Fenafar se une às entidades sindicais na Marcha de abertura do FST

A marcha de abertura do Fórum Social Mundial reuniu cerca de 10 mil pessoas em Porto Alegre, na terça-feira, 19/01. A Fenafar participou ativamente da caminhada em defesa da democracia. Estavam no evento o presidente da Fenafar, Ronald Ferreira dos Santos, as diretoras gaúchas Célia Chaves (Tesoureira), Debora Melecchi (Organização Sindical), Cecília Leite Motta (diretora regional Norte), Lavínia Magalhaes (diretora regional Nordeste) e  Eliane Araújo Simões (Diretora de saúde e segurança do trabalho). Presentes também membros do Sindifars, SinfarSC e da CTB, entre outras organizações representativas dos movimentos sociais.

Presidente da Fenafar, Ronald Ferreira dos Santos, e membros do Sindifars e SinfarSC

O coração da capital, o Largo Glênio Peres, foi o local de concentração da Marcha, onde milhares de pessoas estavam unidas em busca de soluções para um mundo melhor.  Durante o trajeto os participantes carregaram faixas e cartazes, que em sua maioria pediam mais educação, saúde, respeito pelas diferenças, fim das privatizações, igualdade e justiça, além de entoar palavras de ordem que foram desde o “não vai ter golpe”, “Fora Cunha” até o já tradicional “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.  

A marcha culminou com um ato político no Largo Zumbi dos Palmares. O ministro do Trabalho e da Previdência, Miguel Rossetto, representou a Presidência da República durante o ato. “O Brasil é uma experiência concreta de que mudanças são possíveis. Ao longo dos últimos anos, avançamos na democracia, 40 milhões de brasileiros saíram de uma condição de pobreza e de miséria; conseguimos fazer crescimento econômico com inclusão social, mais de 20 milhões de empregos foram criados e avançamos na igualdade de negros, mulheres, juventude”, disse.

Para Rossetto, neste momento, as tarefas são claras: “resistir, preservar as nossas conquistas e avançar em direção a mais democracia, liberdade e justiça, avançar naquilo que foi um chamamento corajoso naquele momento, em 2001, quando o Fórum foi criado, e que renovamos aqui: outro mundo é possível e este mundo é de mais justiça, igualdade e liberdade”.  

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson Araújo, participou da Marcha e destacou em sua fala que a juventude tem o poder para consolidar mudanças. “Construir um mundo melhor é possível, se formos capazes de promover uma ruptura com o sistema capitalista. Não há convivência harmônica com o capitalismo, e a nossa juventude tem o poder para promover as mudanças tão necessárias para um mundo mais justo”, disse o presidente da CTB Nacional.

Para o presidente da Fecosul e CTB RS, Guiomar Vidor, o FSM  tem papel fundamental na troca de ideias para enfrentar as dificuldades do atual momento político. “A ofensiva do neoliberalismo e as opções que temos para enfrentar esse momento político. Temos como centralidade trocar ideias e solidificarmos opiniões para que possamos enfrentar esse 2016 que prevê grandes batalhas. A CTB e a Fecosul tem um papel fundamental para que possamos de fato construir vitórias para a classe trabalhadora e sociedade brasileira. Desejo um Fórum com bons debates para que possamos avançar nas conquistas dos trabalhadores brasileiros que são quem realmente produzem a riqueza do nosso país. A Fecosul acredita que outro mundo é possível”, defendeu Vidor.

Marcha da CTB

Antes da Marcha, a Fecosul e Sindicatos, juntamente com a CTB, realizaram uma caminhada, que saiu da sede da Fetag até o Largo Glênio Peres para dar início a concentração da Marcha do FSM.

 

Da redação, com informações do Sindifars e CTB.