Na tarde desta quinta-feira (3), sindicalistas de diversas categorias se reuniram na sede do Sindicato dos Marceneiros em São Paulo para dar encaminhamento à jornada de luta da classe trabalhadora contra a perda de direitos.
Após análise de conjuntura política feita pelo vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, definiu-se uma agenda de mobilização para a próxima semana.
Na mesma linha, o presidente nacional da Central, Adilson Araújo, destacou a necessidade da resistência do movimento sindical diante da ameaça que a Reforma trabalhista proposta pelo governo golpista traz para a população. “Há em curso um projeto de desconstrução do Estado Nacional”, disse Araújo.
Segundo ele a tomada de posição, por parte do Supremo Tribunal Federal “fatia por completo a Reforma trabalhista”, alertou o sindicalista.
O presidente da CTB, exemplificou a complexidade deste momento para os trabalhadores e trabalhadoras com a medida que estabelece o fim do direito à greve do servidor público (linkar matéria).
Mobilização total
O presidente Central dos trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no estado de São Paulo (CTB-SP), Onofre Gonçalves, convocou todos os presidentes e dirigentes das federações do setor de transporte a participarem. “Todos às ruas cem defesa dos direitos”, frisou.
“Metroviários, ferroviários, motoristas, entre outras, são fundamentais para o sucesso da mobilização, só assim podemos parar o País contra esses ataques aos direitos trabalhistas”, afirmou Onofre Gonçalves, presidente da CTB São Paulo”, destacou o dirigente que também é metroviário.
Confira a agenda:
Dia 8/11, às 10h na Quadra dos Bancários – Plenária Nacional do Transporte;
Dia 9/11 – Virgília na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, em Brasília, contra a terceirização e precarização do mundo do trabalho;
Dia 11/11, concentração às 15h, na frente do Masp, na Avenida Paulista – Dia Nacional de Paralisações contra a PEC 241 (agora no Senado como PEC 55) e contra as reformas da Previdência e Trabalhista – A organização informa que a mobilização, em conjunto com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, saíra em passeata até a Praça da Sé
Fonte: CTB