Unidade marca 9º Congresso da Fenafar, que elegeu nova diretoria para triênio 2018-2021

A nova diretoria da Fenafar para o triênio 2018 – 2021 foi eleita por unanimidade dos votos ao final do 9º Congresso da Fenafar, realizado entre 02 e 04 de agosto em Aracruz, Espírito Santo. O farmacêutico catarinense, Ronald Ferreira dos Santos foi reeleito para ocupar a presidência da entidade. Dos 126 delegados aptos a votar, 121 votaram na chapa única apresentada ao congresso.

Para Ronald, essa construção unitária é o reflexo da prática cotidiana de todos e todas que atuam nos sindicatos e que compreendem que a nossa força política é fruto dessa unidade.

A nova diretoria executiva é composta por 22 diretores, 54% são mulheres, há sete novos integrantes e quatro novos estados. Para Ronald, é preciso combinar a experiência com a incorporação de novas lideranças. Somos uma categoria feminina e jovem e isso tem que estar refletido na composição da nossa diretoria”.

Em seu discurso aos delegados, Ronald Ferreira dos Santos, emocionado, disse “o que me move é a emoção, é o sentimento, é essa coisa maluca que é compartilhar sonhos e ver as coisas acontecendo, e ver isso (referindo-se à diretoria eleita) não tem como não se emocionar e alimentar a nossa alma, de ter a convicção de que nós escolhemos fazer o mesmo trabalho e compartilhar nossos sonhos e construir tudo isso com cada um e cada uma que está aqui e que se dispôs a construir essa luta”, disse. (Assista ao vídeo na íntegra).

Ronald também disse que “saímos daqui com muitas tarefas para construir juntos”, entre elas ele destacou a 16ª Conferência Nacional de Saúde. “O compromisso da categoria farmacêutica é com a vida. Vamos ajudar a construir uma plataforma em defesa do Brasil. Poucas organizações da sociedade brasileira têm propostas para enfrentar a frente trabalhista, democrática e social, em defesa da qualidade de vida das pessoas, nós temos rumos e caminhos para construir isso tudo. Nós temos que compreender que a unidade é a bandeira da esperança, a unidade é a única bandeira capaz de fazer frente aos emissários da morte. Temos que fazer do nosso trabalho, da nossa ação técnica, do nosso convívio político e social a luta pela transformação social. Nossa diretoria, iluminada pela construção coletiva que produzimos aqui, vai contribuir para a valorização e o crescimento da nossa profissão e para o avanço da sociedade brasileira”, concluiu.

A secretária geral da Fenafar e anfitriã do evento, Maria Maruza Carlesso ressaltou a vitória que foi realizar este 9º Congresso. “Com todas as dificuldades que os sindicatos estão passando, conseguimos realizar mais um congresso, discutindo pontos importantes para municiar a categoria na sua luta para o próximo período. Uma luta que está expressa no mote do nosso 9º Congresso, que é por +Democracia, +salário digno, +saúde e +qualidade de vida. Afinal, é isso que todos nós buscamos na nossa vida”, disse.

Fábio Basílio, vice-presidente da federação, ressaltou que “neste momento de desmonte de tudo que a gente acredita, da democracia, da unidade da classe trabalhadora, com a asfixia financeira dos sindicatos, termos conseguido reunir mais de 150 pessoas com 26 estados representados neste 9º Congresso é uma grande vitória e mostra a força da Fenafar e a nossa capacidade de luta para continuar nos próximos anos buscando a valorização da profissão farmacêutica e o reestabelecimento da democracia no nosso país”.

A segunda vice-presidente da Fenafar, Veridiana Ribeiro, disse que “os congressos da Fenafar sempre representam um marco importante para a luta da nossa categoria. E esse Congresso não é diferente. Como os outros, ele entra para a história e mostra o nosso compromisso com a luta. Num momento tão adverso, a categoria se superou. Os sindicatos filiados se superaram para garantir a presença aqui. E o mais importante é que conseguimos aprovar uma estratégia de luta para os próximos três anos, mantendo a unidade e com o compromisso de politizar a nossa base e levar para a categoria o que está colocado no mote no Congresso: a luta por +democracia, +salário digno, +saúde e + qualidade de vida”.

Por Renata Mielli, do Espírito Santo
Publicado em 04/08/2018