O Sindicato dos Farmacêuticos de São Paulo chama a categoria para mobilizarção no dia 15 de agosto contra a proposta do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, de terceirização da distribuição de medicamentos nos hospitais municipais, sem a participação do farmacêutico.
Novamente, há uma ameça de que as as farmácias dos hospitais municipais possam ser fechadas. Como aconteceu, em 2017, que o então prefeito João Doria – hoje governador – tentou fechar 570 unidades nos hospitais levando a entrega de medicamento – sem a devida assistência farmacêutica acontecesse – para redes privadas.
Agora, o atual prefeito Bruno Covas, iniciou um processo de terceirização da distribuição dos medicamentos nos hospitais municipais, sem incluir farmacêuticos no processo.
“O profissional farmacêutico faz a checagem da prescrição, de dosagem, assim, é uma garantia aos pacientes e ao seu tratamento. Além disso, cada passo de desmonte dos serviços públicos de saúde é um ataque ao SUS, e cabe a nós profissionais da área defender o Sistema”, observa Renata Gonçalves, secretária geral do Sinfar.
De acordo com informações do Sindisep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo), o secretário de saúde Edson Aparecido, está tornando as farmácias simples dispensários, sem oferecer a assistência adequada aos pacientes.
Dessa forma, os medicamentos controlados – que necessitam de receita – não serão mais encontrados na UBS´s, AMA´s, CAP´s.
O Sinfar-SP, convoca os farmacêuticos a se mobilizarem contra os desmonte das farmácias nos hospitais municiais e estará junto com o Sindisep no dia 15 de Agosto, em defesa da assistência farmacêutica, na Secretaria Municipla de Saúde.
DIA 15 DE AGOSTO – 12H30
Secretaria Municipal de Saúde
RUA GENERAL JARDIM, 36 – PRÓXIMO À PRAÇA DA REPÚBLICAConfira Carta do Sindiesp sobre o Desmonte das Farmácias
CUIDADO: QUEREM ACABAR COM AS FARMÁCIAS MUNICIPAIS
A assistência farmacêutica é muito importante nos cuidados à saúde da população, pois ela quem realiza a orientação para o uso racional dos medicamentos. Não se trata somente de entregar remédios, mas sim garantir a necessária segurança, qualidade e eficácia no uso de medicamentos, que, se tomados de forma errada, podem ser muito perigosos.
Acontece que, na Prefeitura de São Paulo, está em curso uma tentativa de desmonte a esse serviço essencial à população: O prefeito Bruno Covas está terceirizando a distribuição de medicamentos nos hospitais municipais, colocando a responsabilidade de que o remédio chegue aos pacientes sobre as costas de profissionais não habilitados, tirando a responsabilidade dos farmacêuticos: profissionais que asseguram que os medicamentos sejam entregues aos usuários certos, nas doses prescritas e nas quantidades adequadas;
O secretário de saúde, Edson Aparecido está transformando as farmácias municipais em dispensários. O dispensário não possui assistência farmacêutica e, por não ter essa assistência, ele não pode dispensar medicamentos controlados como antidepressivos, antibióticos, remédios contra convulsão, dentre outros. Isso quer dizer que a sua UBS, a sua AMA, o seu CAPS e o seu Posto de Saúde vão ficar sem esses remédios;
Essa é a segunda vez que a prefeitura tenta acabar com as farmácias municipais. No começo de 2017, o então prefeito João Dória tentou fechar cerca de 570 farmácias em unidades públicas de saúde transferindo a responsabilidade de entrega de medicamento (que não é assistência farmacêutica) para as grandes redes de farmácias privadas, o que aumentaria os custos com os remédios a serem distribuídos à população e aumentaria a distância para quem precisasse retirar esses remédios. Tal tentativa foi barrada pela mobilização da população junto aos trabalhadores da saúde.
Mais uma vez, precisamos nos mobilizar para que as farmácias municipais não sejam desmontadas, para que nenhum remédio deixe de ser entregue e para que todos tenham direito a uma orientação segura no uso de medicamentos. Não podemos permitir que a prefeitura negue o direito à população a ter acesso a assistência farmacêutica.
DIA 15 DE AGOSTO, ÀS 12H30, JUNTE-SE NA DEFESA DO ACESSO À ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE (RUA GENERAL JARDIM, 36 – PRÓXIMO À PRAÇA DA REPÚBLICA): VAMOS SENSIBILIZAR O CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE E PRESSIONAR A PREFEITURA
Fonte: Sinfar-SP