A LIVE da Fenafar sobre Violência e Assédio no Ambiente de Trabalho, foi um grande sucesso. Com a participação de especialistas no assunto, como as procuradoras do MPT Danielle Olivares Correa e Fernanda Barreto Naves, além do técnico da OIT, José Ribeiro, o evento proporcionou um debate profundo e esclarecedor sobre um tema extremamente relevante para as trabalhadoras e trabalhadores farmacêuticos em todo o Brasil.
Assista pelo YouTube da Fenafar.
Um dos principais destaques apresentados foi a mudança significativa no conceito de violência e assédio moral com a adoção da Convenção 190 da OIT. Diferente do conceito clássico, que exigia a repetição e sistematização dos atos para configurar o assédio, a nova abordagem reconhece que basta a ameaça ou a possibilidade de causar dano para que uma situação seja considerada assédio. É um divisor de águas na luta contra a violência no trabalho, com foco na prevenção e na proteção dos trabalhadores.
Durante a transmissão, foram apresentados dados alarmantes sobre violência e assédio no trabalho. Uma pesquisa internacional da OIT revelou que 743 milhões de pessoas empregadas/ocupadas já sofreram algum tipo de violência e assédio no trabalho. Isso significa que uma em cada quatro pessoas já foi vítima de violência física, psicológica ou sexual em seu ambiente de trabalho.
A vice-presidenta da Fenafar, Débora Melecchi, saudou a iniciativa das diretorias da Mulher e de Direitos Humanos da Fenafar, destacando a importância de se avançar no debate e de cada vez mais pautar o tema buscando minimizar as situações enfrentadas pelas profissionais.
A mediação dessa importante discussão, que deve orientar a atuação de todos os sindicatos pelo país, foi conduzida pelas diretoras da Fenafar Soraya de Amorim, do Sindfarma da Bahia, e Renata Gonçalves, presidente do Sinfar-SP.
As farmacêuticas Gizelli Santos, representando o Sinfarma do Maranhão, e Isabela de Oliveira Sobrinho, representando o Sindifac do Acre, também contribuíram com a LIVE, que reforçou a urgência de se promover ambientes de trabalho mais seguros e acolhedores, respeitando os direitos das trabalhadoras e prevenindo casos de violência e assédio.