CNS mobiliza juventude em defesa do SUS

Defender o SUS é defender a democracia. Defender a democracia é defender o SUS. Isso se traduz em ações e posicionamentos políticos, práticos e concretos”. Com essas palavras, o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald dos Santos, convocou a juventude brasileira a lutar pelo Sistema Único de Saúde (SUS), durante 1º Encontro Nacional de Jovens em Defesa do SUS, que acontece até amanhã (21/07), em Belo Horizonte (MG).

 

 

O encontro, realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tem como objetivo formar uma frente da juventude em defesa do SUS. É um momento de diálogo com os jovens do Brasil diante da Emenda Constitucional 95, que congela os gastos públicos por 20 anos, afetando a área da saúde, devido aos cortes, que podem superar R$ 400 bilhões até o final do período.

O presidente destacou a necessidade de unificar diferentes atores sociais para fortalecer a luta. “Precisamos, em prol da democracia, da defesa dos direitos, da defesa da soberania popular, da soberania do nosso país, unir o mais amplo conjunto de forças políticas e sociais para resgatar e colocar nosso país novamente no rumo”, frisa Ronald dos Santos.

O evento é uma realização do CNS, em parceria com a Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem), Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Sociedade Brasileira pra o progresso da Ciência (SBPC).

Abaixo-assinado

Ronald informou que o Conselho deve entregar, no Dia Mundial da Saúde, 7 de abril de 2018, um abaixo-assinado em defesa do SUS ao Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa é que os movimentos sociais, sindicais e estudantis, os amigos da causa do SUS, possam recolher mais de 3 milhões de assinaturas contra a inconstitucionalidade da EC 95.

“Hoje, uma das principais tarefas de todo brasileiro, de todo cidadão avançado e progressista, é defender o Estado Democrático e de Direito. É defender o que nós contratamos na Constituição de 1988, que está, sistematicamente, sendo rasgada”, concluiu o presidente.

Fonte: SUSConecta
Publicado em 24/07/2017