Sinfarce discute com a categoria pauta em defesa da valorização profissional

Na última semana, o Sinfarce realizou assembleia com farmacêuticos da rede Extrafarma, que negaram proposta de acordo coletivo apresentado pela empresa. Também houve reunião com representantes das Farmácias Lopes e Freitas e Farmácia do Povo Brasileiro para apurar denúncias recebidas pelo sindicato.

 

A Assembleia com os profissionais da Extrafarma ocorreu no dia 22 de agosto. Por unanimidade, os profissionais decidiram rejeitar a proposta da Extrafarma de reformulação dos plantões de domingo sem a garantia da manutenção dos postos de trabalho. As negociações já se arrastam por 2 anos.

O Sinfarce agora deverá deliberar com sua Assessoria Jurídica a possibilidade de entrar na Justiça do Trabalho com ação coletiva contra a Extrafarma para garantir os direitos dos Farmacêuticos que trabalharam em regime de plantão e que estavam, dessa forma, exercendo atividade de maneira irregular.

Os dirigentes do Sindicato explicaram o histórico de negociação, mostrando aos Farmacêuticos que o Sinfarce estava disposto a pactuar acordo coletivo que normatizasse os plantões aos domingos, no entanto, garantindo que os profissionais continuassem em seus postos de trabalho.

A Extrafarma rejeitou a proposta. A Diretoria do Sinfarce foi taxativa ao dizer ontem que não fechará acordo que traga prejuízo aos trabalhadores.

Apurando denúncias

No dia 23 de agosto, em sua sede, aconteceu mais uma reunião com representantes das Farmácias Lopes e Freitas e Farmácia do Povo Brasileiro. Após denúncias recebidas pelo Sindicato, uma série de encontros têm sido marcados para apurar os casos, identificar problemas e buscar soluções.

A reunião teve como objetivo dialogar e negociar com relação ao descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT. Além dessa pauta, também foram discutidas queixas relativas ao parcelamento do pagamento retroativo de 2015, bem como o não recolhimento de contribuições sindicais e assistenciais.

Durante a ocasião, estiveram presentes Márcio Batista, Presidente do Sinfarce e a Vice-Presidente, Lavínia Magalhaes, juntamente com a advogada da entidade, Dra. Lidianne Uchôa, e, representando as empresas, a Supervisora Farmacêutica, Luciana Irineu.

Segundo a empresa, os pagamentos salariais retroativos já começaram a ser pagos. Alguns farmacêuticos preferiram receber seus proventos em espécie, e outros profissionais, em sua maioria, receberam depósito em conta corrente, como consta na redação da CCT. Essa forma de recebimento é mais segura para o trabalhador, pois garante comprovação jurídica e trabalhista, além de segurança da integridade física do profissional. O Sinfarce continua na luta para a valorização do farmacêutico, apurando denúncias e negociando o fim de práticas ilícitas ou abusivas.

Da redação com Sinfarce