MA: Farmacêuticos rejeitam proposta salarial para laboratórios e hospitais

Nesta segunda-feira, 03/07, aconteceu a Assembleia Geral Extraordinária para discussão da Convenção Coletiva de trabalho de Hospitais e Laboratórios de São Luís. Os profissionais rejeitaram a proposta do patronal.

 

 

Um número bastante expressivo de farmacêuticos se fez presente, com o intuito de buscar melhores salários e mais benefícios para a categoria. “Estamos observando que a confiança no trabalho desenvolvido pelo Sindicato está aumentando. Uma prova disso, é a maior participação dos farmacêuticos nas Assembleias e o aumento no número de filiações, destacou o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Maranhão – Sinfarma, Carlos Toledo.

Após diversas reuniões entre membros do Sinfarma e representantes do Sindhosp/SL para tratar da elaboração da primeira Convenção Coletiva de Laboratórios e Hospital da capital, o Sindicato patronal ofereceu a contra proposta para piso da categoria no valor de 2.080,00. Outras cláusulas geraram enorme descontentamento por parte dos profissionais, como tolerância de apenas 5 minutos em caso de atraso na jornada de trabalho, 1 dia por ano para acompanhar filho(a) menor de 6 anos em consulta médica, somente 5% de adicional por responsabilidade técnica, entre outras. Um total de oito cláusulas foram rejeitadas em assembleia, o que desqualificou a aceitação da minuta em questão apresentada.

De acordo com os farmacêuticos presentes, a proposta vai de encontro a todas as conquistas já alcançadas pelo Sindicato ao longo dos anos, inclusive lutas por salários mais dignos e que correspondem as atribuições do profissional. “No comércio varejista e drogarias temos um piso de 2.529,19, fora o adicional por responsabilidade técnica. Essa minuta é um desrespeito à classe trabalhadora, que desempenha um relevante papel de assistência farmacêutica aos mais diversos pacientes da capital, concluiu a Diretora de Imprensa e Divulgação, Aline Moraes. O Sinfarma levará ao patronal a recusa da proposta e convocará os trabalhadores para uma mobilização em prol de uma proposta mais decente para os laboratórios, clínicas e hospitais.

Fonte: Sinfarma