Fenafar e Escola participam do 1º Fórum Regional de Estudantes em Belém

Aconteceu de 19 a 21 de junho o 1º Fórum Regional de Estudantes de Farmácia (Foref) em Belém – PA. O principal objetivo do evento foi discutir a atuação do profissional farmacêutico e sua inserção no mercado de trabalho. Representou a Fenafar a diretora Fani Dolabela e a Escola Nacional dos Farmacêuticos Priscila Valtier.

 

 

O evento foi realizado na Universidade Federal do Pará e contou com a participação de estudantes da UFPA e de outras universidades do estado e da região.

A cerimônia de abertura teve a presença de Fâni Dolabela, diretora , Priscila Valtier da Escola Nacional dos Farmacêuticos, Enéas de Andrade Fontes Neves, representando a Faculdade de Farmácia, UFPA, Fernando Araújo da Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia (Enefar), de Amanda Cavalcante, representante do Centro Acadêmico de Farmácia (Calf) e coordenadora do evento e da Dra. Roberta Costa, assessora farmacêutica do CRF/PA.

A diretora da Fenafar destacou na sua intervenção que o “cenário atual mundial é muito favorável para as Práticas Integrativas Complementares (PICs), pois estamos vivendo a crise dos paradigmas de medicina vigente, com seus altos custos e apoio intensivo em tecnologias. Porém, não devemos esquecer as dificuldades relativas ao uso das PICs, entre elas se destaca: relativa insuficiência de dados baseados em pesquisas, as limitações do controle, o treinamento ainda pouco extensivo e a carência de expertise. Também são muito importantes: promoção do uso adequado, maior informação aos consumidores, maior qualificação e fiscalização dos praticantes, divulgação das precauções relativas ao conceito equivocado de que “o que é natural não pode fazer mal”. Logo, discutir as PICs e o que precisamos avançar é muito importante”.

Priscila Valtier, representando a Escola dos Farmacêuticos, parabenizou a realização do evento “principalmente neste momento em que o Brasil está passando, em que o Brasil vive um golpe contra o trabalhador, o estudante e o povo brasileiro”. Priscila destacou que “entre os prejuizos que estamos tendo, um dos maiores é o desmonte do SUS, que foi uma conquista que precisamos defender”. Ela também apresentou os objetivos da Escola, de fazer a formação complementar do farmacêutico no campo das políticas de Saúde e Assistência Farmacêutica e sindical e convidou a conhecer a escola e a Federação Nacional dos Farmacêuticos, espaço fundamental para organizar a luta unitária dos profissionais farmacêuticos em torno de seus direitos.

Em seguida, aconteceu uma mesa redonda para discutir o SUS. Nela os participantes discutiram importância do Sistema Único de Saúde, descreveram como toda a sociedade utiliza o SUS direta ou indiretamente e chamara a atenção para a necessidade de defender esse sistema. Esta mesa ambém discutiu a importância das práticas integrativas e as dificuldades da sua implementação diante dos cortes de recursos para a saúde.

A segunda mesa redonda do evento discutiu sobre a formação dos farmacêuticos e os seus caminhos profissionais. “Me formei, e agora?”. Priscila Valtier participou desta mesa. “Foi feito um histórico da profissão farmacêutica mostrando as fases da profissão, os avanços obtidos, a política nacional de assistência farmacêutica, o porque nós temos problemas para garantir a valorização do trabalho do farmacêutico, principalmente dos que atuam no comércio e abordamos a situação em que hoje a profissão está. Também foi colocada a questão da farmácia clínica como um novo

 momento, mas sem perdermos o foco da importância do profissional em todas as atividades privativas da categoria. Além da necessidade de inserção do farmacêutico no sistema público de saúde e também a demanda social que o farmacêutico tem”, explicou Priscila sobre a discussão da mesa.

Ao final, a diretora da Escola Nacional dos Farmacêuticos ministrou um minicurso


Da redação
 sobre a homeopatia “que é uma das práticas integrativas, onde destaquei a importância dessa ciência como direito da população, dentro da perspectiva de que o processo da concepção de saúde doença não é único”, explicou Priscila.