Manifestação contra corte da produtividade reúne farmacêuticos

Centenas de servidores da saúde estadual participaram, hoje, do protesto contra a decisão do governo de Goiás de cortar 25% da produtividade dos trabalhadores. Eles também pedem o reajuste da data-base, atrasado há dois anos.

 

Em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, a farmacêutica Carmencita Betones, fez questão de ressaltar a importância da união da categoria.”Só temos perdas, não temos nenhum ganho. Precisamos nos unir contra esses abusos”.

Para a presidente do SINFAR, Lorena Baía, a retirada da produtividade vai gerar um grande impacto na vida dos trabalhadores e diz que a categoria precisa se unir. “Os farmacêuticos tem a produtividade como parte da renda para despesas fixas. O corte ainda ainda não foi feito porque a Assembleia está de recesso e há necessidade de uma alteração na lei. Se não nos mobilizarmos agora, a qualquer momento este corte vai atingir os trabalhadores”, alerta ela.

O farmacêutico Ricardo Manzi acredita que os trabalhadores não podem “pagar o pato” pela má administração do Estado. “Além do corte, o Governo não repõe a data base há dois anos. Os servidores não podem ser omissos. A luta é de todos os trabalhadores que precisam se mobilizar”.

Corte

Em Assembleia, realizada na semana passada, entre as entidades defensoras dos trabalhadores e representantes da SES, eles foram irredutíveis na decisão de diminuir o adicional. “Os servidores não aceitam perder esse benefício que já faz parte do salário, que por sinal não teve reajuste da data-base. Então, precisamos chegar num acordo, senão não teremos outra opção senão a greve”, afirma Flavia Alves, presidente do SindiSaúde.

Fonte: Sinfargo