“Eu sai renovada dessa conferência. Lutar pela vida e saúde dessas mulheres vai ficar na minha história”, afirma Soraya Amorim, diretora de mulheres da Fenafar e membro da comissão organizadora, sobre a 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres (CNSMu), que terminou nesse domingo (20) em Brasília.
Soraya avalia que a participação das farmacêuticas na CNSMu ainda é relativamente pequena. “Nós precisamos estimular o debate com as farmacêuticas para que elas se vejam nesse contexto de desigualdades e possam participar mais no controle social”.
Para barrar a retirada de direitos, Soraya defende a importância do engajamento das farmacêuticas nos sindicatos e como integrantes dos conselhos municipais, estaduais e nacionais de saúde. “Unidas somos mais fortes”.
“As farmacêuticas e os farmacêuticos podem contribuir muito na ampliação da implementação de políticas relacionadas ao acesso a saúde e na defesa do SUS. Nossa luta é para que a categoria consiga enxergar que esse desmonte afeta a democracia e todos os nossos direitos duramente conquistados”, declara Soraya.
A conferência aconteceu após três décadas da realização da 1ª edição e conseguiu reunir um grupo muito diverso de mulheres. As propostas apresentadas na CNSMu foram amplamente discutidas por 70 mil participantes nas etapas municipais, macrorregionais, estaduais e livres, e vão compor o Relatório Nacional, que contribuirá para a revisão da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres.
Confira o álbum de fotos da 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres aqui.
Da Redação
21/08/2017