As atividades contra a reforma da previdência proposta pelo presidente Michel Temer estão mobilizando de milhares de pessoas em todo o Brasil. O tema foi o eixo principal das mobilizações do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e é o mote do dia de mobilização e paralisações que acontecerá no próximo dia 15 de março em todas as capitais e diversas cidades.
É o primeiro ato do ano realizado em conjunto pela Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e o fórum das centrais sindicais. Diversos sindicatos também realizarão assembleias e atos nas categorias, sendo que a maior mobilização prevista será a dos professores e trabalhadores da educação que, segundo a CNTE, deve contar com a participação de milhões de trabalhadores em todo o Brasil.
Não é reforma. É o fim da aposentadoria
A proposta de reforma da previdência foi enviada pelo presidente Michel Temer em dezembro do ano passado, no apagar das luzes do período legislativo. O governo alega que há um rombo na previdência fiscal, o que já foi desmentido pelo DIEESE e também e especialistas em auditoria, como a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil
Enquanto o governo justifica a reforma com o déficit, aplica desonerações fiscais às empresas, não combate efetivamente sonegação fiscal e perdoa a dívida de centenas de empresas que devem três vezes o valor do déficit ao INSS.
Se essa reforma for aprovada, na prática, significará o fim da aposentadoria, que muda a idade mínima para 65 anos tanto para homens quanto para as mulheres e aumento o tempo de contribuição de 15 para 25 anos. Isso porque a expectativa de vida nas periferias e em muitas cidades é de 58 anos. Temer quer que o brasileiro morra trabalhando e diga adeus à mínima dignidade que foi conquistada e é garantida aos mais velhos na Declaração de Direitos Humanos.
As manifestações também serão pelo Fora, temer! Nenhum Direito a menos e Diretas,Já!
Confira a Agenda
Acre
Rio Branco
Alagoas
Maceio
10h – Praça dos Martírios
Arapiraca
9h – Praça Luiz Pereira Lima
Amazonas
Manaus
16h – Praça do Congresso
Amapá
Paralizações descentralizadas
Bahia
Salvador
15h – Campo Grande
Ceará
Fortaleza
8h – Praça da Bandeira
Distrito Federal
Brasília
8h – Catedral
Espírito Santo
Vitória
7h – Pracinha das goiabeiras
Goiás
Goiânia
9h – Centro da Cidade
Maranhão
São Luis
Mato Grosso
Cuiabá
16h – Praça do Ipiranga
Mato Grosso do Sul
Paralisações descentralizadas
Minas Gerais
Belo Horizonte
10h – Praça da Estaçäo
Uberlandia
16h – Praça Ismene Mendes ( antiga Tubal Vilela)
Governador Valadares
16h – Praça dos Pioneiros
Teofilo Otoni
9h – Câmara Municipal
Pará
Belém
9h – Praça da República
Paraíba
João Pessoa
14h – Ministério da Previdência, próximo a Lagoa
Paraná
Curitiba
10h – praça Tiradentes
Pernambuco
Recife
9h – Praça Oswaldo Cruz
Piaúi
Paralisações descentralizadas
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
16h – Candelária
Rio Grande do Norte
Natal
14h – Praça Gentil Ferreira
Rio Grande do Sul
Porto Alegre
18h – Esquina Democrática
Rondônia
Porto Velho
9h – Praça Estrada de ferro madeira Mamoré
Roraima
Boa Vista
8h – Assembleia Legislativa
Santa Catarina
Florianópolis
16h – Praça Miramar
São Paulo
São Paulo
16h – MASP
Piracicaba
9h – Poupatempo
São José do Rio Preto
15h – Terminal Central
Ribeirão Preto
17h – Terminal Dom Pedro II
Sorocaba
7h – Praça Coronel Fernando Prestes
Americana
16h – Praça Comendador Muller
Sergipe
Aracaju
14h – Praça General Valadäo
Tocantins
Palmas
8h30 – Colégio Säo Francisco
Fonte: Vermelho