Nota da Fenafar: EM DEFESA DA MINISTRA NÍSIA TRINDADE, EM DEFESA DO SUS, EM DEFESA DA VIDA 

A ministra Nísia Trindade, primeira mulher a assumir a pasta da Saúde foi escolhida pelo Presidente Lula por suas notórias qualidades como gestora competente e comprometida com a ciência, com a técnica, com a vida. 

 Seu histórico bem-sucedido à frente da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ-RJ), sempre fortalecendo o SUS, a qualificou para ser o nome escolhido, defendido pela comunidade acadêmica e pelos diversos atores do campo da saúde deste País. 

Após assumir o Ministério da Saúde, Nísia compôs sua equipe com nomes historicamente comprometidos com a defesa do SUS e com políticas de inclusão e participação social na saúde pública.  

Observa-se que mesmo  antes de assumirem os postos de trabalho, a Ministra e sua equipe já tinham identificados profundos retrocessos nas políticas de saúde no País, a exemplo do desfinanciamento do orçamento da saúde, sobretudo na Atenção Primária, iniciado com a PEC da Morte do desgoverno Temer e aprofundado pelo também desgoverno Bolsonaro, fragilização do Plano Nacional de Imunização, sendo que no ano de 2022 foi marcado como  trágico face a baixíssima cobertura  em quase todas as vacinas do calendário vacinal, a redução drástica do fornecimento de medicamentos previstos pelo Programa Farmácia Popular com claro propósito de extingui-lo. O SUS caminhava a passos largo para uma condição de plano de saúde pobre para os mais fragilizados socialmente neste País. 

Os desafios da retomada do SUS 

Sob a firme orientação do Governo Lula, de imediato, a Ministra Nísia Trindade, com poucos dias à frente da Pasta, já atuava sobre a crise sanitária enfrentada pelos povos indígenas Yanomami, retomou o Programa Mais Médicos, criou o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas, garantiu a existência fortalecendo e retomando o  Programa Farmácia Popular e já em fevereiro de 2023, promoveu o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, objetivando retomar as altas coberturas vacinais, voltando a recuperar o Programa Nacional de Vacinação, que sempre foi orgulho do País e referenciado no mundo inteiro, mas que se encontrava extremamente desestruturado pelo desgoverno Bolsonaro. 

Outra decisão política importante conduzida pelo Ministério da Saúde é a criação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, que pretende suprir 70% das necessidades do SUS nos próximos 10 anos e deve colocar o país em outro patamar de produção, geração de empregos e acesso da população, diminuindo a dependência estrangeira neste importante setor. 

A crise crônica dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro 

Há décadas temos assistido matérias jornalísticas sobre os seis hospitais federias localizados no Rio de Janeiro. São denúncias de graves crimes contra a administração pública como: Superfaturamento, equipamentos lacrados abandonados ao relento, 

Interferência política e presença de quadrilhas associadas a milícias e tráfico no interior dos Hospitais e até compondo a sua administração. Foram realizadas diversas auditorias pelo  Denasus, com ajustes de conduta do Ministério Público da União, com sérias recomendações e até o momento, nada resolvido. 

São todos hospitais de grande porte e ofertando serviços de alta complexidade e custo que são essenciais para atender a população fluminense e até da região Sudeste. É necessário que estes Hospitais voltem a ocupar o lugar que já ocuparam antes na saúde sendo referência em vários serviços (transplantes, cirurgias cardíacas, exames complexos entre outros). Esta rede hospitalar também é importante para formação de novos profissionais e para a pesquisa em saúde. 

A Ministra Nísia Trindade está justamente tomando medidas neste sentido. Com proposições de fortalecimento da força de trabalho, reestruturação administrativa financeira e gerencial, reformas dos prédios e atualização dos equipamentos com garantia de insumos. São hospitais importantes que precisam de medidas saneadoras, ao mesmo tempo que precisam de investimentos em recuperação predial, equipamentos e sobretudo reposição de pessoal por meio de concurso público. 

Como medida urgente, a Ministra Nísia Trindade nomeou um interventor para atuar nestes seis hospitais federais e centralizou as compras no Departamento de Gestão Hospitalar, buscando racionalizar/otimizar o processo de aquisição de equipamentos e insumos, medicamentos incluídos.   Anunciou também a contratação de 500 profissionais como forma de reverter a deterioração desses hospitais. 

Estas medidas obviamente ferem interesses não republicanos de grupos  instalados em torno destes hospitais e que ao serem contrariados buscam a todo momento reaver o comando dessas instituições para continuarem locupletando de alguma forma e contam ainda com apoio de parcela da grande mídia na tentativa de responsabilizarem a atual gestão do Ministério da Saúde e do Presidente Lula pelo caos crônico produzido por eles mesmos ao longo de décadas, trazendo sofrimento, agravos da saúde e com mortes evitáveis por conta do lucro ganancioso e poder desenfreado. 

Defender o SUS é defender a vida e se faz urgente! 

É preciso enfrentar de vez essa situação calamitosa na saúde no RJ que vem sendo agravada pela inoperância dos hospitais federais ali instalados há tantos anos. A população não pode continuar sendo vítima de tamanha crueldade.  

Chega de incompetência, corrupção e desmandos nesta importante e necessária rede hospitalar. Precisamos fortalecer e defender as medidas acertadas implementadas pelo Ministério da Saúde, sob o comando da Ministra Nísia Trindade para minimização desta crise hospitalar. A população já não pode mais  

A Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e todos os seus sindicatos filiados vem manifestar firme apoio à Ministra Nísia Trindade à frente do Ministério da Saúde pois trata-se de defender o SUS, de defender a vida!!