Oficinas da PNAF foram tema de estudo acadêmico apresentado na Inglaterra

A presidente da Escola Nacional dos Farmacêuticos, Silvana Nair Leite, apresentou um poster durante a Conferência sobre Educação Farmacêutica realizada na Universidade de Manchester. No trabalho, foram apresentados os resultados das Oficinas PNAF para o eixo de Educação Farmacêutica.

 

A Conferência na Universidade de Manchester é realizada todos os anos. “Abrange todo o Reino Unido e conta com a participação das principais escolas

 de Farmácia. O foco do evento são os professores”, explica Silvana Nair Leite.

A presidente da Escola Nacional dos Farmacêuticos, que se encontra em Nottingham (Inglaterra) para fazer seu pós-doutorado. O painel apresentado por Silvana teve como foco os aspectos investigandos durante as Oficinas de Avaliação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica realizadas em 2014 pela Escola Nacional dos Farmacêuticos em parceria com a Fenafar. Naquele ano, a PNAF completava 10 anos de implementação. Um dos eixos de investigação das oficinas foi a Educação Farmacêutica.

“Para este evento, selecionei os resultados e fiz uma avaliação, em colaboraçãoo com colegas da Escola e da Fenafar, das questões relativas à educação farmacêutica que foram discutidas como um dos eixos da PNAF”.

O trabalho destacou alguns dados como o número de escolas de Farmácia no país: “12 anos após a PNAF o Brasil tem 444 Escolas de Farmácia, 77,7% são privadas”, mostra o painel.

Na introdução de sua apresentação, Silvana destaca brevemente a criação do Sistema Único de Saúde, em 1988, e seu papel na prestação de serviços de Saúde.

Neste contexto, explica o painel, “foi criada a Política Nacional de Assistência Farmacêutica em 2004, que foi responsável por orientar as políticas públicas para a formulação de atividades setoriais nas áreas de produção de medicamentos, ciência e tecnologia, desenvolvimento industrial e formação de profissionais e treinamento”.

Da redação