Sinfarmig entra com ação coletiva em defesa das farmacêuticas e dos farmacêuticos da Rede FTB

A Rede de farmácias FTB (Farmácia do Trabalhador do Brasil) chegou a ter cerca de 1.300 lojas próprias em todo o Brasil, sendo a grande maioria de suas lojas instaladas nos estados do nordeste, mas também com diversas lojas na região sudeste e com número próximo a 7.000 funcionários.

 

 

A empresa, que estava no mercado varejista de medicamentos há mais de 20 anos, não conseguiu manter-se e no ano de 2019 encontrava-se  em situação pré-falimentar.

A partir desta data, vem causando flagrante desrespeito à legislação trabalhista junto a uma grande parte dos seus funcionários que  foram demitidos  de forma arbitrária, sem pagamento dos devidos direitos trabalhistas e para os funcionários que continuam trabalhando, pois ainda não vislumbram outra oportunidade , a empresa vem atrasando os salários, décimos terceiros, remuneração de férias, supressão de comissões e não tem depositado o FGTS.

Em junho de 2019 a FTB ingressou e obteve pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Cível de Garanhuns (PE), sede da empresa.A estratégia de recuperação judicial veio em substituição ao antigo pedido de concordata, possibilitando que a empresa possa renegociar suas dívidas com mediação do Poder Judiciário.

A empresa FTB apresentou um Plano de Recuperação judicial que privilegia pagamento dos credores e fornecedores em detrimento das pendências trabalhistas, pois após a oficialização da Recuperação Jurídica as ações de desrespeito às convenções coletivas de trabalho e à legislação trabalhista nos diversos estados, incluindo Minas Gerais e os devidos contratos com as farmacêuticas/os e demais trabalhadores só vem aumentando.

Neste intervalo de tempo, o espólio da empresa FTB foi adquirido pela Holding Anastácio Rodrigues, com sede em São Paulo, especializada em comprar e reestruturar empresas em regime pré-falimentar.

Ao Sinfarmig não restou alternativa diante de tamanho desrespeito. A entidade entrou com pedido de Ação Coletiva em favor de todas farmacêuticas e farmacêuticos que mantém ou mantiveram vínculo empregatício com a referida empresa, cobrando todos os seus devidos direitos trabalhistas..

A audiência do processo ajuizado pelo Sinfarmig está agendada para o dia 16 de março. Acompanhe os desdobramentos através das redes so Sinfarmig:
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Fonte: Sinfarmig