Farmacêuticos se somam aos milhares de trabalhadores em defesa da aposentadoria

Na última sexta-feira, 22 de março, milhares de trabalhadores de norte a sul do país, sob sol e chuva, ocuparam as ruas das principais cidade do Brasil para dizer que não aceitam a proposta do governo de Reforma da Previdência, denunciando seu caráter autoritário e perverso.

O Dia Nacional de Luta contra a reforma da Previdência, convocada pelas Centrais Sindicais, superou as expectativas. Em todas as capitais aconteceram atos que reuniram dezenas de categorias e sindicatos. Em algumas, houve paralisação de transportes públicos, também algumas empresas tiveram períodos de paralisação. Em São Paulo, foi encerrado no início da noite com um ato político que reuniu mais de 60 mil pessoas na Avenida Paulista. Manifestações de protestos, incluindo paralisações, foram promovidas em todas as capitais do país e em cerca de 130 cidades.

Os presidentes das centrais reiteraram a decisão de dar continuidade à luta em defesa da Previdência Pública e das aposentadorias, ameaçadas pelo projeto encaminhado por Bolsonaro ao Congresso, cujo maior objetivo é a privatização do sistema previdenciário, uma ambição dos banqueiros.

“Vamos continuar mobilizando e vamos construir as condições para deflagração de uma greve geral”, declarou Adilson Araújo, presidente da CTB. “Estou convencido de que podemos e vamos sair vitoriosos desta grande batalha. Derrotamos o propósito de Michel Temer neste sentido e agora repetiremos a dose com a proposta do Bolsonaro e Paulo Guedes, que é ainda mais perniciosa para a classe trabalhadora”.

Farmacêuticos se somaram à luta em várias cidades, como Porto Alegre, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa. Veja, abaixo, algumas das imagens da mobilização dos farmacêtuicos.