Depois de mais de um ano de negociação Sinfar-AP fecha acordo com a rede de Drogasil 

Depois da realização de uma manifestação histórica dos farmacêuticos e farmacêuticas da Rede Drogasil do Amapá, a empresa concluiu a negociação do acordo coletivo com o Sindicato dos Farmacêuticos do estado (Sinfar-AP). A negociação que se arrastava há mais de um ano foi selada nesta quinta-feira 23 de fevereiro. 

Pelo acordo fechado, os farmacêuticos da rede passam a receber um salário base de R$ 3.850,00 mensais, o que significa um reajuste de 11,5% em relação ao salário praticado anteriormente.  

De acordo com o presidente do Sinfar-AP, Otávio Eutiquio Vasconcelos Pinheiro da Silva, o acordo é resultado da coragem e da luta dos farmacêuticos e farmacêuticas que resolveram agir para conquistar os seus direitos.  

Não conformados com o salário que vinha sendo pago pela Rede Drogasil, os profissionais procuraram o sindicato que organizou uma manifestação em frente a uma das lojas da Rede Drogasil no dia 13 de fevereiro. 

Com apitos, balões e faixas, os colegas exigiram respeito, valorização profissional e a conclusão da negociação do acordo coletivo. 

“Foi a manifestação dos colegas em frente a farmácia que destravou a negociação encerrada hoje. O debate foi tenso, mas resultou num ganho para a categoria que esperava pelo acordo há mais de um ano “, apontou Otávio. 

O presidente destaca ainda, a importância da sindicalização de todos os farmacêuticos e farmacêuticas em seus sindicatos. “Com sindicatos fortalecidos teremos uma categoria fortalecida e os nossos direitos respeitados. Não fique só, fique sócio”, concluiu. 

Além do reajuste no salário, ficou acordado também um adicional pelo exercício da Responsabilidade Técnica no percentual de 10% sobre o salário base e o pagamento de um vale alimentação no valor de R$ 100,00 reais. 

Os farmacêuticos passam a ter direito ainda a plano de saúde e plano odontológico, educação continuada gratuita, um dia de folga no mês do aniversário e Gympass, além de outras vantagens oferecidas pela rede de farmácia.

Josemar Sehnem – Redação da Fenafar