Sindifars participa de discussão sobre resíduos sólidos

No último dia 16 de junho, a vice-presidente do Sindifars, Debora Melecchi, participou do 7º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos, em Porto Alegre. A farmacêutica foi convidada a participar do painel, intitulado “Gestão de resíduos de medicamentos e suas embalagens sob a ótica do Acordo Setorial”, juntamente com o diretor da Abrafarma, Serafim Branco Neto, e com o consultor em reciclagem no Rio de Janeiro, Marcos Morucci.

 

O painel abordou os avanços e as dificuldades do acordo setorial para a implantação da logística reversa resíduos de medicamentos e suas embalagens, cujas sugestões estão sendo analisadas pelo corpo técnico do governo federal, por representantes da indústria farmacêutica, do comércio e dos distribuidores de laboratórios. Também foi debatido como a cadeia produtiva farmacêutica está se organizando para isso, bem como os hospitais e clínicas, que constituem outro elo importante na oferta de medicamentos para população. Para finalizar, foi apresentado modelo de gerenciamento desses resíduos já aplicado em algumas regiões do Brasil.

“A política nacional de resíduos sólidos, publicada em 2010, foi um grande avanço após mais de 20 anos de discussão, que proporcionou conceitos estratégicos como a responsabilidade compartilhada, ou seja, ficou definido que, desde o usuário até o produtor do medicamento, todos são responsáveis pela retirada dos medicamentos vencidos de circulação até uma destinação ambientalmente correta. Além disso, a política nacional trouxe a questão do acordo setorial, assim, ao invés de ter sido expedida legislação de cima pra baixo, a cadeia produtiva teve a oportunidade de discutir como poderia ser essa logística reversa através de estudos de viabilidade e técnica que trouxeram dados. É importante retomar o debate da aprovação de projeto de lei no Congresso Nacional do fracionamento de medicamentos que vem na lógica tanto de redução de resíduos químicos, quanto na lógica do uso racional de medicamentos proporcionando que o paciente utilize o número de cápsulas, comprimidos, ou líquidos, na quantidade necessária para tratar o seu problema de saúde”, defendeu Debora na ocasião.

Fonte: Sindifars