Fenafar e Escola Nacional dos Farmacêuticos repudiam demissões de professores e icentivo à EaD

A Federação Nacional dos Farmacêuticos e a Escola Nacional dos Farmacêuticos vêm a público manifestar seu repúdio com relação à demissão em massa de professores que vem sendo realizada por instituições de ensino superior privadas em todo o país.

 

 

Utilizando como pretexto a crise sanitária provocada pela pandemia do Covid-19, que levou à suspensão de aulas presenciais em todo o país, e amparados por portaria 2.117 editada pelo MEC em dezembro de 2019, que estimula a substituição do ensino a distância, essas instituições promovem um verdadeiro desmonte da estrutura pedagógica: reduzem o número de salas de aula, fundindo turmas, precarizando as condições de ensino-aprendizagem e demitindo professores e outros profissionais de ensino.

Além da demissão em massa — muitas vezes sendo implementada de forma desrespeitosa, sem qualquer contato individual com o docente — as Instituições de Ensino Superior estão reduzindo benefícios e direitos de professores e profissionais.

A Fenafar e a Escola Nacional dos Farmacêuticos têm se posicionando sobre a implementação da modalidade em EaD para os cursos da área da Saúde. Somos contra a simples migração das atividades presenciais para remotas, sem a necessária infraestrutura, capacitação, garantia de equidade de acesso, e condições dignas de trabalho e de aprendizagem. Defendemos que a qualidade da educação precisa ser prezada. A pandemia não pode ser o trampolim para a instituição da educação a distancia na área da saúde, sem atividades práticas e estágios presenciais.

Fenafar e Escola Nacional dos Farmacêuticos, 21/07/2020