PE: Mais de 70% dos farmacêuticos da Big Ben aceitam proposta Da Rede!

Termos de adesão à extinção do contrato de trabalho já estão disponíveis no Sinfarpe e precisam ser assinados o mais rápido possível pelos profissionais.

 

 

Por ampla maioria, os farmacêuticos da Big Ben, demitidos após o fechamento das 64 lojas no Estado, decidiram aceitar o acordo de rescisão trabalhista proposto pela empresa, com deságio de 30% sobre os cálculos rescisórios e também sobre o valor dos 40% da multa do FGTS. A proposta foi colocada em votação pelo Sinfarpe em Assembleia Geral Extraordinária, realizada nessa terça-feira, 20, no auditório do Sindsprev. Dos presentes, 74,8% concordaram com os termos e o acordo será homologado pela Justiça.

O sindicato prestará assistência especial aos farmacêuticos na área jurídica e no setor de homologações, uma vez que ficou acertado que os acordos serão assinados na entidade sindical. Terão direito ao atendimento, tanto os que aceitaram a proposta, quanto os mais de 20% que decidiram judicializar a Big Ben para receber os valores integrais. A única exigência é que sejam filiados e estejam em dia com o pagamento da anuidade. Para a assinatura dos acordos, que já se encontram disponíveis no Sinfarpe, os profissionais precisam entregar a documentação necessária (cópia da Carteira de Trabalho, atualizada ou não; cópias do RG, CPF, extrato analítico do FGTS, Termo de Rescisão assinado e o aviso prévio).

Os que aceitaram, devem estar cientes de todos os pormenores da proposta apresentada pela Brasil Pharma, detentora da rede de farmácias Big Ben. Na primeira assembleia, realizada no dia 05 de fevereiro, a categoria rejeitou por unanimidade o fechamento do acordo e pediu tempo para analisar os cálculos rescisórios apresentados pela empresa, antes de tomarem uma decisão. Após 15 dias avaliando os números, a maioria aceitou a proposta.

O Sinfarpe pretende agilizar a assinatura dos termos de rescisão para que a homologação coletiva seja assinada pela Justiça o mais rápido possível e o pagamento das verbas rescisórias liberado logo. Os advogados do sindicato vão acordar um tempo para o depósito dos valores rescisórios, o qual deverá obedecer aos prazos legais. Com a homologação judicial, o FGTS será liberado imediatamente e os trabalhadores sem outro vínculo formal, poderão dar entrada no seguro desemprego. Em relação aos meses em atraso, do Fundo de Garantia e salários, estes serão pagos após a Recuperação Judicial da empresa, como consta no acordo.

Para os que decidiram partir para a Justiça, o Jurídico do Sinfarpe vai entrar com uma ação coletiva, com pedido de liminar, para a liberação do FGTS e seguro desemprego. Outros valores entrarão nos processos que serão movidos individualmente, sem prazo para execução. Vale reforçar que o deságio será sobre o montante constante no termo rescisório.

Fonte: Sinfarpe