Deputada Rosa Neide se reúne com representantes do Sindicato dos Farmacêuticos de MT

A deputada federal Professora Rosa Neide (PT) se reuniu nesta quinta-feira (07), em ambiente virtual, com o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Mato Grosso (Sinfar-MT), Wille Calazans e com o tesoureiro do Sindicato, Lucas Evangelista. Em pauta, a Medida Provisória (MP) 936/2020, encaminhada pelo governo federal à Câmara, que autoriza a redução de salários dos trabalhadores com redução de jornada.

 

 

Os sindicalistas pediram apoio da deputada pela exclusão dos farmacêuticos da MP, por entre outras razões tratar-se de uma categoria essencial no combate à pandemia da Covid-19.

O presidente destacou que a legislação brasileira reconhece as farmácias como estabelecimentos de saúde e que só podem funcionar com a presença de profissionais farmacêuticos. Por isso “é temerário reduzir a jornada e os salários. Sem os farmacêuticos as farmácias não podem funcionar”, destacou Calazans.

Por sua vez, Lucas Evangelista citou que recentemente o Ministério da Saúde autorizou que as farmácias realizem testes rápidos, para a detecção do novo coronavírus. “Quem deverá fazer os testes são os profissionais farmacêuticos, portanto incluí-los entre as categorias que terão jornada reduzida vai contra a própria medida do Ministério, de enfretamento à pandemia”, disse.

Professora Rosa Neide concordou com os sindicalistas e destacou que a categoria deverá ser excluída do texto da MP. “A Medida Provisória 936 tem como relator o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) e já há um entendimento de que os trabalhadores da saúde serão excluídos dessa proposta, de redução de jornada e de salários. Com certeza os farmacêuticos e farmacêuticas não serão atingidos por essa medida, porque além de tudo, esses profissionais estão na linha de frente no combate à Covid-19”, disse a parlamentar.

Rosa Neide destacou ainda que é contra a redução de salários de qualquer categoria profissional. E citou que trabalhará na Câmara para reduzir o máximo possível, os danos aos trabalhadores e trabalhadoras contidos na MP. “É um absurdo neste momento de crise sanitária mundial propor redução de salários. O governo deveria repor a renda dos trabalhadores e não trabalhar para reduzi-la ainda mais”, finalizou.

Fonte: Assessoria Rosa Neide