Presidente da Fenafar fala sobre o Dia do Farmacêutico

Ronald Ferreira dos Santos, presidente da Fenafar e do Conselho Nacional de Saúde, celebra a categoria farmacêutica e deixa uma mensagem em um podcast especial.

 

Confira abaixo a transcrição do podcast:

“20 de janeiro é o Dia do Farmacêutico. Gostaria de cumprimentar e abraçar a todas as farmacêuticas e os farmacêuticos brasileiros e transmitir uma singela mensagem de esperança e otimismo.
Esperança não no sentido de esperar e sim de acreditar em um mundo melhor e lutar por ele. Otimismo não como uma opção, e sim como uma necessidade em tempos difíceis.
E falando em tempo, nós farmacêuticos atravessamos séculos manejando elementos materiais e imateriais da natureza, combinamos substâncias e substantivos, remédio, veneno, alimento, solidariedade, fraternidade, sentimentos, sensações, ácidos, vitaminas, células, indivíduos e coletivos. A combinação desses e muitos outros elementos, a ciência e arte que manejamos tem contribuindo para que no processo civilizatório as pessoas vivam mais e melhor. E em todos os tempos o impacto e o reconhecimento de nossa contribuição esteve associado a quem e a quantos ajudamos a viver mais e melhor.
O nosso trabalho esteve, está e sempre estará associado a como as pessoas vivem. Nós vivemos no Brasil, Brasil que nos últimos anos através da Constituição de 88 elevou o bem estar, o viver mais e melhor a condição de direito. Nesse período consagramos conquistas que permitiram colocar a arte e a ciência do trabalho farmacêutico em um patamar superior do contrato social brasileiro. Medicamentos e exames não mais como uma mercadoria qualquer, e sim como insumos garantidores de direito. Farmácia como estabelecimento de saúde, atividade econômica com responsabilidade social diferenciada. Farmacêutico como profissional da saúde e da ciência e tecnologia. Ampliamos o impacto e o reconhecimento do nosso trabalho. Encontramos os elementos pra fazer nossa profissão o viver mais e melhor.
No entanto, todas as conquistas da Constituição de 88 estão sob ataque, a nação brasileira está sob ataque. A democracia, os direitos sociais, o desenvolvimento e a soberania nacional estão sendo rebaixados a condição de letra morta. E um surto cujo tratamento é a mais ampla unidade de todas as forças progressistas, políticas e sociais, que como os farmacêuticos, encontraram os elementos que combinados podem fazer com que todos possam viver mais e melhor. O trabalho, a solidariedade e a justiça social.
Um bom ano a todos os farmacêuticos.”

 

Fonte: Da redação