Fenafar repudia atitude antiética de médico e defende a orientação farmacêutica 

Em um flagrante desrespeito aos princípios éticos da saúde, um médico em São Paulo desencorajou pacientes a buscarem orientações com farmacêuticos, incentivando-os a não solicitar o apoio profissional essencial.  

A Federação Nacional dos Farmacêuticos – Fenafar, expressa sua veemente discordância e total repúdio a postura que desconsidera o direito do paciente à orientação farmacêutica. 

É inaceitável e perigoso negar aos pacientes acesso à orientação farmacêutica, um serviço essencial para a segurança e eficácia do tratamento com medicamentos. O farmacêutico, com sua expertise e conhecimento, tem importante papel na avaliação de interações medicamentosas, na identificação de possíveis erros de prescrição e no fornecimento de informações sobre efeitos colaterais dos medicamentos. 

Ao tentar impedir essa interação paciente-farmacêutico, o médico que escreveu em uma receita a frase: “Não autorizo troca desta medicação, em caso de não haver na farmácia, retornar ao médico, nunca se oriente com Farmacêuticos, eles não são médicos”, está desviando sua responsabilidade profissional, expondo os pacientes a riscos sérios, incluindo intoxicações e reações adversas. 

A Fenafar destaca que a orientação farmacêutica é uma aliada crucial na jornada de cuidados de saúde, e que o profissional farmacêutico está capacitado para garantir que os medicamentos sejam utilizados de maneira segura e eficaz. 

A Fenafar permanece firme em sua defesa dos farmacêuticos e farmacêuticas, dos direitos dos pacientes e da ética na prática da saúde. Repudiamos com veemência qualquer atitude que possa comprometer a segurança e o bem-estar dos indivíduos. 

Fenafar 

Ministério da Saúde atualiza lista de doenças relacionadas ao trabalho após 24 anos 

Uma atualização importante foi realizada na lista de doenças relacionadas ao trabalho pelo Ministério da Saúde, após longos 24 anos desde sua última revisão. Esse ajuste reflete um compromisso prioritário da gestão atual em atender às necessidades dos trabalhadores, colocando-os no centro das discussões sobre saúde pública, algo que ficou em segundo plano nos últimos anos. 

Essa atualização, resultando na inclusão de 165 novas patologias que afetam tanto a integridade física quanto mental, é um marco. Doenças como a Covid-19, problemas de saúde mental, distúrbios musculoesqueléticos e diversos tipos de câncer foram acrescentados, ampliando consideravelmente o escopo de diagnósticos. 

Esses novos acréscimos abrangem uma variedade de problemas enfrentados no ambiente de trabalho, desde o Burnout, um distúrbio ligado à exaustão física e emocional provocada por condições estressantes e metas inalcançáveis, até transtornos relacionados ao uso excessivo de álcool, drogas e café.  

Essa atualização reforça a importância de reconhecer e lidar com essas questões de saúde mental que são desencadeadas ou agravadas pelo ambiente de trabalho. É fundamental estar ciente desses problemas para que se tome medidas de prevenção. 

O documento tem duas partes fundamentais: a primeira descreve os riscos associados ao desenvolvimento dessas doenças, enquanto a segunda estabelece as condições para identificação, diagnóstico e tratamento. Isso resulta em um aumento significativo nos códigos de diagnóstico, indo de 182 para 347. 

Estas mudanças têm um propósito claro: estruturar medidas de assistência e vigilância que garantam ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis para todos. E aqui está o ponto crucial: essa nova lista beneficiará toda a população trabalhadora, independentemente do tipo de trabalho ou de sua formalidade no mercado. 

É essencial ressaltar que esses ajustes receberam aprovação dos ministérios do Trabalho e Emprego, bem como da Previdência Social. O texto entrará em vigor 30 dias após a publicação da portaria. 

Mas por que isso importa tanto para vocês, trabalhadores(as)? 

Os números falam por si: o SUS registrou quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais entre 2007 e 2022. Mais da metade dessas notificações, cerca de 52,9%, referem-se a acidentes de trabalho graves. 

Dados alarmantes mostram que 26,8% das notificações surgiram devido à exposição a materiais biológicos, 12,2% por acidentes envolvendo animais peçonhentos e 3,7% por lesões relacionadas a esforços repetitivos ou distúrbios osteomusculares ligados ao trabalho. E, apenas neste ano, já foram notificados mais de 390 mil casos de doenças relacionadas ao trabalho. 

Cuide-se, esteja informado e protegido! 

Relançada Frente em Defesa da Assistência Farmacêutica

Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica é relançada com envolvimento expressivo de entidades e parlamentares.

Na manhã desta segunda-feira, 28 de novembro, foi relançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Assistência Farmacêutica, evento que contou com a participação ativa de diversas entidades, representantes sindicais de farmacêuticos de todo o Brasil e uma expressiva presença de parlamentares comprometidos com a causa. 

Um café da manhã reuniu no restaurante do Anexo IV da Câmara dos Deputados os representantes de 17 Sindicatos de Farmacêuticos do Brasil, além de vários Conselheiros Regionais e Federais de Farmácia. O Conselho Federal de Farmácia foi representado pela sua vice-presidente, Lenira da Silva Costa. 

O evento contou também com participação da Secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, que ressaltou o comprometimento do órgão com a qualidade e acessibilidade na assistência farmacêutica.  

Fernanda Magano, representando o Conselho Nacional de Saúde, (CNS) reforçou a importância do controle social na formulação de políticas voltadas para a saúde. A participação de Helena Cristina Frans, representante da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, (SBAC) agregou uma perspectiva técnica valiosa. 

Marco Aurélio Pereira, Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, (DAF/MS) trouxe uma visão estratégica sobre os desafios e avanços na área. Além disso, a presença de Ronald Ferreira dos Santos, da Coordenação de Articulação da Presidência da República, demonstrou o interesse e o apoio governamental na busca por soluções eficazes na área da assistência farmacêutica.  

A diversidade das autoridades presentes enriqueceu o debate e evidenciou o compromisso conjunto na busca por uma assistência farmacêutica mais inclusiva e eficiente para todos os brasileiros. 

A Deputada Alice Portugal, uma das principais articuladoras dessa iniciativa, destacou a importância central da frente ao promover discussões sobre o estabelecimento de um piso salarial digno para os farmacêuticos. Ela é autora do PL que busca essa regulamentação, além de defender a inclusão desses profissionais na equipe de estratégia da saúde da família pelo SUS. Entre os temas abordados, estão também questões como cursos de Farmácia a distância e o acesso a medicamentos. 

“Continuaremos unidos à Fenafar, ao Conselho Federal de Farmácia, aos sindicatos, federações, secretarias e a todos os farmacêuticos na luta e na mobilização pela profissão farmacêutica!”, afirmou a Deputada Alice Portugal, ressaltando a importância da atuação da Frente Parlamentar nesse contexto. 

O presidente da Fenafar, Fábio Basílio, também enfatizou o papel relevante da Frente, especialmente na batalha pela criação e implantação do Piso Nacional dos Farmacêuticos, atualmente em tramitação Na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados.

A Coordenadora do Instituto Escola Nacional dos Farmacêuticos, Silvana Nair Leite destacou que a grande bandeira da Frente é a defesa da assistência farmacêutica com um direito fundamental das pessoas. 

“O relançamento desse instrumento é um marco significativo para assegurar que a saúde seja um direito das pessoas com acesso integral aos medicamentos e aos serviços farmacêuticos, não apenas fornecendo tratamentos, mas também promovendo dignidade e qualidade de vida de forma integral e equitativa.” 

Durante o relançamento da Frente, foi apresentado o Manifesto da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Assistência Farmacêutica, documento que contextualiza a evolução da Assistência Farmacêutica no Brasil e apresenta seus objetivos. 

O Manifesto enfatiza os avanços alcançados a partir da inclusão dos princípios da Reforma Sanitária na Constituição e destaca marcos legislativos como a criação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), um passo crucial para a garantia do acesso e do uso racional de medicamentos como direito fundamental.

O texto também contextualiza a importância da PNAF na capilarização do Sistema Único de Saúde (SUS) e sua interseção com outras políticas públicas de saúde. 

O manifesto destaca os objetivos da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Assistência Farmacêutica, que busca interferir e contribuir na formulação de políticas públicas de saúde, zelando pelo cumprimento das legislações que regem a produção, o comércio, a dispensação e o uso de medicamentos, garantindo à sociedade brasileira o direito à Assistência Farmacêutica como parte inalienável do direito à saúde. 

O relançamento dessa Frente Parlamentar representa um passo essencial na construção e fortalecimento de políticas que assegurem uma Assistência Farmacêutica de qualidade para todos os cidadãos brasileiros. Este evento marca o comprometimento conjunto de entidades, parlamentares e profissionais da saúde na busca por um sistema de saúde mais justo e eficiente para todos. 

 Abaixo o Manifesto da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Assistência Farmacêutica.

Os avanços no campo da saúde somente foram possíveis a partir da inclusão dos princípios defendidos pelo Movimento da Reforma Sanitária na atual Constituição Brasileira, os quais estão traduzidos nas definições da Lei Orgânica da Saúde de 1.990 e garantem como direito de todos e dever do Estado o acesso universal igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde, inclusive no que diz respeito à Assistência Farmacêutica.  

Todavia, a realidade brasileira da mesma década de 1990 também foi marcada pela disputa de projetos antagônicos de desenvolvimento nacional. Enquanto na metade da década de 1990 o Congresso Nacional da época aprovava antinacional Lei de Patentes (Lei no 9.279/1996), que passou a regular os direitos de propriedade industrial e cujos impactos nefastos estão presentes no atual atraso tecnológico do setor farmacêutico brasileiro, a realidade nacional impulsionou as forças políticas integrantes da Câmara dos Deputados a concluir aquela década com a instalação da CPI dos Medicamentos, destinada a investigar os aumentos constantes e excessivos de preços de medicamentos, os acordos realizados por laboratórios para impor preços e a falsificação de medicamentos e seus impactos no agravamento das doenças e na morte de muitas pessoas usuárias de tais medicamentos no Brasil. As investigações dessa CPI produziram material robusto sobre os problemas identificados e indicaram a necessidade da assistência farmacêutica aos usuários de medicamentos. 

Ao mesmo tempo, os movimentos sociais atuaram decisivamente para a ampliação do financiamento do SUS e para a garantia de acesso e resolubilidade das ações de atenção à saúde, incluindo acesso a medicamentos e à assistência farmacêutica, o que se traduziu na aprovação da Emenda Constitucional no 29/2000, a qual assegurou os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.  

Com a redefinição dos caminhos políticos do Brasil em 2003, o direito à saúde foi destacado na agenda institucional e na construção de políticas públicas nesse campo. Exemplo original desse processo foi a realização da 1ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica (1ª CNMAF/2003), a qual resultou na formulação e aprovação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Nascia a PNAF. É importante ressaltar que tais conquistas somente foram possíveis pela mobilização social e pelo suporte institucional da recém criada Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e do seu Departamento de Assistência Farmacêutica no Ministério da Saúde. Esse desenho institucional foi essencial para a formulação e internalização da PNAF como parte estratégica da Política Nacional de Saúde.  

Passamos do patamar do dever do usuário em buscar as tecnologias necessárias para sua vida para o patamar da assistência e o medicamento como direito não apenas constitucional mas como direito humano.  

Ao conceber a PNAF, o controle social do SUS também apontou a necessidade de sua capilarização no SUS, com destaque para essencialidade do trabalho farmacêutico, para a identificação da farmácia como espaço da produção de serviços de saúde, para o medicamento como insumo de saúde e para a assistência farmacêutica como parte indissociável da atenção à saúde das pessoas. 

Com identificado caráter intersetorial, os princípios da PNAF as ações voltadas à “promoção, à proteção e à recuperação da saúde, sustentadas nos princípios da universalidade, integralidade e equidade”1 . Tais ações mantêm inegável vinculação com a garantia dos direitos de acesso e uso racional de medicamentos como parte dos direitos fundamentais da pessoa humana, tendo permeado as decisões emanadas do Congresso Nacional em 2014 e que estão expressas na Lei no 13.021, de 8 de agosto de 2014, com particular destaque ao disposto nos seus artigos 3º e 4º, a saber:  

  • “Art. 3º. Farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos.”
  • “Art. 4º. É responsabilidade do poder público assegurar a assistência farmacêutica, segundo os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, de universalidade, equidade e integralidade.”

A intersetorialidade da PNAF também deve estar expressa na sua capacidade orientativa para outras políticas públicas com impactos no campo da saúde, com destaque para as “políticas de medicamentos, de ciência e tecnologia, de desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos, dentre outras, garantindo a intersetorialidade inerente ao sistema de saúde do país (SUS) e cuja implantação envolve tanto o setor público como privado de atenção à saúde1 ”.  

Na atual quadra da retomada da construção da Democracia em nosso país, a garantia da Assistência Farmacêutica como direito da cidadania exige a luta permanente pelo estabelecimento de um projeto nacional de desenvolvimento sustentável e socialmente justo. Nesse sentido, é importante destacar a iniciativa do governo federal ao instituir, por meio do Decreto no 11.715/2023, a “Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde” (CEIS), cuja finalidade é “orientar os investimentos, públicos e privados, nos segmentos produtivos da saúde e em inovação, na busca de soluções produtivas e tecnológicas para enfrentar os desafios em saúde, com vistas à redução da vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde – SUS e à ampliação do acesso à saúde”. 

O entendimento da saúde como vetor de desenvolvimento exige a compreensão de que o CEIS, enquanto ação pública, não constitui finalidade em si próprio, mas assume o papel de “instrumento” estratégico para o atendimento das prioridades identificadas como vulnerabilidades reais ou potenciais do SUS, a partir da análise e da tomada de decisões institucionais participativas, transparentes e democráticas.  

Portanto, o estímulo ao CEIS exige a ampliação da visibilidade e do protagonismo das políticas setoriais responsáveis por identificar as prioridades no campo da saúde, entre as quais destaca-se a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PANF). Tal protagonismo está expresso nas recomendações da 17ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em julho de 2023 e que contou com 5.816 participantes de todos os 26 estados brasileiros e Distrito Federal:  

  • Fortalecer a Política Nacional de Assistência Farmacêutica como uma política pública oriunda do Controle Social do SUS e norteadora de políticas setoriais a favor das vidas (EIXO 2, DIRETRIZ 47).
  • Assegurar o financiamento público para a implementação da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, com respeito às condições de trabalho digna e a concretização da saúde como direito constitucional (EIXO 3, DIRETRIZ 34).
  • Fortalecer a Política Nacional de Assistência Farmacêutica e a Política Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde, para garantir o direito da população ao acesso a medicamentos, vacinas, equipamentos e produtos para a saúde, desenvolvendo políticas públicas voltadas à pesquisa, ao desenvolvimento e à produção atendendo as necessidades do SUS, estabelecendo a cooperação técnica com universidades e centros de pesquisa, ampliando os laboratórios oficiais, promovendo educação continuada, pesquisa, produção e divulgação científica, desenvolvendo a competência tecnológica nacional (EIXO 4, DIRETRIZ 14 e PROPOSTA 105).

Assim, por compreender a importância da Assistência Farmacêutica para a saúde do cidadão e por entende-la como imprescindível em todos os programas de saúde pública em execução no Brasil é que os parlamentares signatários desse manifesto criam, no âmbito do Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Assistência Farmacêutica com a missão de interferir e contribuir na formulação de políticas públicas de saúde, de zelar pelo cumprimento das legislações que regulam a produção, o comércio, a dispensação e o uso de medicamentos, bem como assegurar à sociedade brasileira seu direito à Assistência Farmacêutica enquanto parte do direito à saúde.  

Brasília, 28 de novembro de 2023 

 

Conselho de Representantes da Fenafar discute desafios e perspectivas para a categoria 

A FENAFAR convocou uma reunião do Conselho de Representantes para os dias 28 e 29 de novembro de 2023, em Brasília, para discutir diversas questões importantes para a categoria farmacêutica. 

A reunião composta por membros dos sindicatos filiados à FENAFAR, acontece para debater temas relacionados ao contexto atual da saúde e do trabalho farmacêutico, considerando a situação econômica, política e social no Brasil. 

Essa convocação demonstra a importância da união e do debate de questões centrais, demonstrando a preocupação da FENAFAR em promover melhorias e avanços nas condições de trabalho dos colegas farmacêuticos. 

Ente os pontos da pauta estão, análise do cenário conjuntura atual, finanças e previsão orçamentária, desafios e perspectivas com temas com a pejotização, terceirização, contratos autônomos e outros assuntos ligados ao trabalho farmacêutico. 

Além disso, serão divulgados e discutidos os resultados e encaminhamentos dos Grupos de Trabalho em áreas como negociação, organização, comunicação, questões das mulheres, educação, entre outros.  

Haverá também, um momento para que as representações sindicais de cada estado compartilhem demandas específicas das regiões e para a organização dos 50 Anos da FENAFAR que serão comemorados em 2024.  

A reunião é um espaço fundamental para o compartilhamento de ideias, propostas e encaminhamentos que buscam o fortalecimento da categoria em todos os Brasil. 

Confira o edital:

DITAL DE CONVOCAÇÃO DO CONSELHO DE REPRESENTANTES DA FENAFAR.
A Federação Nacional dos Farmacêuticos – FENAFAR, entidade de representação sindical de 2º grau da categoria profissional dos farmacêuticos, com fundamento no artigo 21, inciso VI e artigo 17 do Estatuto Social, CONVOCA os representantes das entidades sindicais filiadas para participarem da reunião do Conselho de Representantes a realizar-se nos dias 28 e 29 de novembro de 2023, a partir das 14h horas em primeira convocação ou às 14 horas e 30 minutos em segunda e última convocação, no Brasília Imperial Hotel, SHS Quadra 03, bloco H, Brasília, DF. CEP 70.313-000, para análise e deliberação da seguinte pauta: a) Atualização da Conjuntura; b) Discussão e deliberação da Suplementação de verbas de 2023 e previsão orçamentária de 2024; c) Discussão e Deliberação sobre o financiamento dos sindicatos e anuidade à Fenafar; d) Informes e encaminhamentos dos grupos de trabalho da Fenafar; e) Outros assuntos.

São Paulo, 21 de novembro de 2023.

Fábio José Basílio
Presidente da Fenafar

 

“Farmácia: estabelecimento de saúde ou comércio? A conveniência dos patrões é que decide

A recente portaria do Ministério do Trabalho estabelecendo que os trabalhadores do comércio só poderão trabalhar em feriados e domingos com autorização da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) negociada com os sindicatos gerou enorme gritaria dos patrões. A decisão afeta também trabalhadores/as farmacêuticos/as e as grandes redes de farmácias são as que mais estão reclamando.

A medida do Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que reinstaurou a necessidade de negociação coletiva para estabelecer as condições de trabalho nos domingos e feriados, buscou proteger os direitos dos trabalhadores e garantir relações de trabalho mais equilibradas.

A Fenafar se posiciona firmemente em defesa dos direitos dos trabalhadores farmacêuticos. O presidente da Fenafar, Fábio Basílio, enfatizou que a portaria não proíbe o funcionamento dos estabelecimentos nos feriados, e sim, estipula que o trabalho aos finais de semana deve ser acordado com os sindicatos das categorias tendo como base os ACTs ou as CCTs.

De acordo com Basílio, “A decisão é uma vitória para todos que defendem a proteção dos direitos dos trabalhadores, evitando abusos por parte dos empregadores e destaca a importância da negociação coletiva para regular as condições de trabalho nos feriados, promovendo uma condição mais justa nas relações de trabalho”.

A portaria, gerou reações variadas entre os empregadores. O que se observa, é que as empresas patronais estão usando, um entendimento flexível sobre o que são as farmácias, alternando entre considerá-las como estabelecimentos de saúde ou simples comércios, conforme suas conveniências.

“Os patrões estão usando um jogo de interpretação sobre as farmácias. Quando se trata de pagar insalubridade e outros direitos dos trabalhadores, a farmácia é só um comércio simples, mas quando querem abrir nos feriados, aí milagrosamente, as lojas viram ‘estabelecimentos de saúde’”, comentou Basílio.

Enquanto alguns patrões resistem em cumprir as leis e negociar com os sindicatos, a Fenafar enfatiza que essa postura patronal se revela uma tentativa de contornar as leis e manter altos lucros, negligenciando os direitos fundamentais dos trabalhadores.

“Apoiamos a medida que coloca um ponto final na prática de compensar o trabalho em domingos e feriados com folgas durante a semana, protegendo os trabalhadores de situações vulneráveis. Trabalhar aos domingos deve significar receber remuneração dobrada. É hora de fortalecer os direitos trabalhistas e garantir um ambiente de trabalho mais justo para todos!”, destacou Basílio.

Sair da inércia, lutar pela paz e pelo fim do conflito

O povo palestino tem enfrentado uma série de atrocidades praticadas pelo Governo de Israel, que está promovendo uma estratégia genocida contra a população na Faixa de Gaza. O bombardeio incessante a hospitais, escolas e civis inocentes resultou em um terrível número de vítimas, mais de 60% delas, crianças e mulheres inocentes. Este cenário clama pela urgência na luta em defesa da paz mundial e do Estado Palestino.

É fundamental também condenar as ações do Hamas, organização que, por meio de seus ataques indiscriminados e uso de táticas terroristas, tem contribuído para a escalada do conflito na região.

A diplomacia brasileira, no período em que presidiu o Conselho das Nações Unidas (ONU), buscou soluções humanitárias, mas foi sabotada pelos interesses dos EUA. Uma proposta do Brasil para uma pausa humanitária foi vetada, deixando o órgão inoperante. Mais recentemente uma decisão buscou solucionar a crise humanitária, mas não obteve o apoio de países como EUA, Reino Unido e Rússia.

As investidas contra os palestinos são diárias, bombardeando infraestruturas vitais e assassinando indiscriminadamente. As ações violentas não podem ser equiparadas à luta do povo palestino pela resistência na Faixa de Gaza. O genocídio em curso é evidente, com hospitais sendo alvos dos ataques, ações estas, condenadas por diversos países.

A situação requer uma resposta internacional urgente. A resistência dos povos deve ser reconhecida, assim como a legitimidade da luta por um Estado independente e soberano. É essencial que se busque, uma nova ordem internacional que supere o conflito e promova a justiça e a paz.

É imperativo denunciar a falta de ação dos organismos internacionais diante do sofrimento do povo da região. A Fenafar se posiciona ao lado daqueles que lutam por um mundo mais justo e pacífico e condena veementemente os atos desumanos praticados contra o povo Palestino.

Juntos, devemos denunciar a inação diante da situação na Faixa de Gaza. É hora de sair da inércia e buscar ativamente propostas para a paz, priorizando o fim do conflito. A busca pela paz deve envolver o repúdio a qualquer forma de terrorismo e a promoção de diálogos para garantir a segurança e estabilidade para todos na região.

Nova portaria do MT restringe trabalho aos feriados e reforça direito dos trabalhadores

Na véspera do feriado da Proclamação da República, o Ministro do Trabalho (MT), Luiz Marinho, tomou uma medida muito importante para os direitos dos trabalhadores brasileiros. Ele revogou uma portaria, editada em 2021 durante o governo Bolsonaro que facilitava o trabalho nos feriados para os trabalhadores do comércio.

A nova portaria estabelece que os funcionários do setor só poderão trabalhar em dias de feriado com autorização da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) negociada com os sindicatos. A autorização para o comércio nos feriados não é mais permanente, tornando-se dependente da negociação coletiva.

Antes da alteração, diversos setores, como farmácias, supermercados, atacados, distribuidores de produtos alimentícios, e feiras livres, tinham permissão para operar nos feriados sem a necessidade de CCT. Bastava o empregador comunicar aos funcionários sobre o funcionamento normal do estabelecimento, respeitando os direitos de folga.

Com a nova portaria, o trabalho nos feriados só será permitido se houver previsão em CCT discutida com o sindicato da categoria. A mudança implica que, agora, os setores mencionados passarão a depender de norma coletiva que autorize o funcionamento das lojas, unidades e filiais.

A medida busca proteger os direitos dos trabalhadores e garantir relações laborais equilibradas e justas. Anteriormente, a permissão para o trabalho nos feriados era uma decisão unilateral do empregador. Agora, a abertura do comércio nesses dias será regulada de forma mais criteriosa, levando em consideração o impacto sobre os trabalhadores e a necessidade de preservar o direito ao descanso e lazer.

De acordo com o presidente da Fenafar, Fábio Basílio, “A decisão do Ministério do Trabalho é uma vitória para todos que defendem a proteção dos direitos dos trabalhadores, evitando abusos por parte dos empregadores e destaca a importância da negociação coletiva para regular as condições de trabalho nos feriados, promovendo uma condição mais justa nas relações de trabalho”.

A decisão também reforça a necessidade de leis municipais que considerem o bem-estar dos trabalhadores, equilibrando as demandas comerciais com o direito ao lazer e descanso.

Fenafar e Sinfar-SP discutem insalubridade com diretores do Ministério do Trabalho

Nesta segunda-feira, 13, representantes da Fenafar e do Sinfar-SP participaram de uma importante audiência com diretores do Ministério do Trabalho (MT) para debater o direito dos farmacêuticos à insalubridade 

No Ministério do Trabalho, os dirigentes foram recebidos por Henrique Mandagara de Souza, Diretor do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador, e Rogério Silva Araújo, Coordenador-Geral de Normatização e Registros. 

O presidente da Federação Nacional dos farmacêuticos, Fábio Basílio, destacou que as responsabilidades dos farmacêuticos, incluindo serviços clínicos, têm aumentado consideravelmente nos últimos tempos, sem uma contrapartida adequada por parte das empresas. Ele ressaltou a resistência dos empregadores em reconhecer a insalubridade nas Convenções Coletivas de Trabalho (CCT). 

A presidenta do Sindicato dos Farmacêuticos de São Paulo, Renata Gonçalves Pereira, enfatizou que a pauta é uma demanda antiga da categoria, negligenciada pelos patrões. A categoria, segundo ela, permanecerá vigilante na busca pela consolidação desse direito. 

A audiência, que contou com a presença do Diretor da Fenafar, Ronald Ferreira dos Santos, reforçou a necessidade de garantir esse direito aos farmacêuticos, com o compromisso da Fenafar de lutar pela inclusão da Insalubridade nas futuras convenções coletivas de trabalho. 

Os representantes do Ministério do Trabalho compreendem a situação enfrentada pelos farmacêuticos e consideram justa a reivindicação. Afirmaram que o assunto será incluído na pauta da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP).  

É o fórum oficial do governo federal responsável por discutir temas relacionados à segurança e saúde no trabalho, especialmente as Normas Regulamentadoras (NRs). A CTPP tem como principal missão promover o diálogo social para aprimorar as condições e o ambiente de trabalho.  

Nesse contexto, é importante destacar que os farmacêuticos têm o direito à insalubridade, conforme reforçado por recente decisão obtida pelo SINFARPI contra a Pague Menos que foi condenada a pagar o adicional de insalubridade aos farmacêuticos representados pelo Sindicato. 

É fundamental que os colegas estejam cientes dos seus direitos. Caso se deparem com situações em que a insalubridade não seja reconhecida é recomendável que os profissionais busquem orientação junto ao sindicato para assegurar seus direitos.  

O diálogo e a mobilização da categoria são fundamentais para fortalecer ainda mais as conquistas obtidas e avançar na garantia de condições de trabalho justas e seguras para os farmacêuticos em todo o país. 

Número de novos cursos a distância sobe 189% entre 2018 e 2022  

O Censo do Ensino Superior divulgado em outubro de 2023 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), nos apresentou o crescimento explosivo da Educação a Distância (EaD) no Brasil. O relatório revelou que o número de ingressos em cursos EaD aumentou substancialmente nos últimos anos, ultrapassando a marca histórica de 3 milhões de novos estudantes em 2022.  

Por outro lado, há uma diminuição do número de ingressantes em cursos presenciais, que vem ocorrendo desde 2014. Em 2021, foi registrado o menor número dos últimos 10 anos, com menos de 1,5 milhão de alunos. Em 2022, houve uma retomada, com 1,6 milhão de novos alunos presenciais, mas mesmo assim, o número de ingressos na modalidade EaD é superior ao número de ingressantes presenciais. 

Outro dado significativo apresentado pelo estudo do INEP diz respeito ao número total de alunos matriculados na educação superior de graduação em 2022. São quase 10 milhões de alunos matriculados tanto na modalidade presencialmente quanto na modalidade EaD, o que representa um aumento de 5,1%, em relação a 2015. 

Os números, no entanto, apresentam uma tendencia preocupante. Enquanto o número de matriculados na modalidade presencial vêm diminuindo ano após ano, uma queda de 6,6 milhões em 2015 para 5,1 milhões em 2022, as matrículas na modalidade EaD aumentaram de cerca de 1,4 milhões para 4,3 milhões no mesmo período. Se essa tendência for mantida, o número de estudantes em cursos à distância deve superar o número de estudantes em cursos presenciais já em 2023. 

Com elação ao número de vagas oferecidas nos cursos de graduação, enquanto no presencial a queda foi de 11% de 6,3 milhões para 5,6 milhões de 2018 a 2022, na modalidade EaD o aumento foi de 139% um acréscimo de 10 milhões de novas vagas ofertadas em apenas 4 anos totalizando 17,1 milhões de vagas em 2022. 

No caso específico do curso de farmácia, em Instituições privadas, no ano de 2022 foram ofertadas 279.655 vagas na modalidade EaD e 130.093 na modalidade presencial. Uma diferença de 149.562 vagas a mais na modalidade a distância. 

A expansão da EaD não se limita apenas ao número de alunos e vagas, mas também ao aumento significativo no número de cursos oferecidos. Em apenas quatro anos, de 2018 a 2022, o número de novos cursos EaD criados no Brasil saltou de 3.177 para 9.186, representando um aumento de 189%. 

O progressivo aumento no número de estudantes e de novos cursos EaD tem gerado questionamentos sobre a qualidade da formação e a capacidade do sistema educacional de garantir uma experiência de aprendizado rica e eficaz na modalidade EaD, especialmente nas áreas da saúde. 

Entidades preocupadas 

Essa tendência ascendente preocupa entidades das categorias da área da saúde, entre as quais a Federação Nacional dos Farmacêuticos – FENAFAR e o Instituto Escola Nacional dos Farmacêuticos – ENFar. Uma das alegações é que a formação de profissionais de saúde requer um componente prático substancial, e a EaD, não contempla o contato presencial na formação desses profissionais. 

De acordo com essas entidades o contato presencial é fundamental para a formação de profissionais de saúde qualificados, como é o caso dos farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros. Essas profissões precisam de treinamento prático e vivencial entre profissionais e pacientes. 

Diante dos dados apresentados pelo Censo do Ensino Superior de 2023, fica evidente o panorama desafiador que o sistema educacional brasileiro enfrenta, marcado pelo crescimento da Educação a Distância (EaD). Essa tendência ascendente suscita apreensões por parte de entidades representativas sobre como evitar o avanço da modalidade, garantindo qualidade na formação, especialmente em cursos das áreas da saúde. 

STF publica acórdão confirmando constitucionalidade da cobrança da contribuição assistencial dos não sócios

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou nesta segunda-feira (30) acórdão confirmando a constitucionalidade da cobrança da contribuição assistencial a todos os trabalhadores e trabalhadoras que pertencem à base dos sindicatos, independentes de serem ou não sócios. O Tribunal manteve o direito individual de oposição de quem não é associado e se recusa a contribuir.

A decisão veio ao encontro do entendimento e da demanda do movimento sindical. “É justa, vai contribuir para a luta em defesa dos direitos sociais e do desenvolvimento nacional, e representa um alívio para as finanças dos sindicatos”, comentou o presidente da CTB, Adilson Araújo.

Financiamento das lutas

“Foi e ainda é o movimento sindical quem conquistou e segue conquistando, com muita mobilização e luta, os direitos e benefícios gozados pela classe trabalhadora e não apenas para os que são sócios, mas também para os não sócios. É não só justo que estes também contribuam como esta contribuição é essencial para financiar as lutas, de forma a preservar os direitos e ampliar as conquistas. Os trabalhadores não vão perder com isto, pelo contrário o fortalecimento dos sindicatos vai resultar na ampliação dos benefícios e direitos conquistados”, argumentou.

A decisão final foi adotada pela Corte em abril desta ano, reformando entendimento anterior que restringia a cobrança da contribuição assistencial aos sócios. No relatório sobre a sentença, o ministro Gilmar Mendes justifica a mudança de opinião à malfadada reforma sindical aprovada durante o governo Temer, que não só subtraiu e flexibilizou direitos previstos na CLT como acabou com a obrigatoriedade da Contribuição Sindical, também chamada de Imposto Sindical por sua natureza tributária.

“O ordenamento jurídico brasileiro, até o advento da Lei 13.467/2017, baseava seu sistema sindical na conjugação da unidade sindical (princípio segundo o qual é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa da categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial – Constituição, art. 8º, II), e da contribuição sindical obrigatória”, salientou o decano do STF.

Fake News na mídia burguesa

Lembrou, ainda, que “com o fim da natureza tributária da exação, os sindicatos perderam sua principal fonte de receita”, o que resultou no esvaziamento dos sindicatos, “pois a representação sindical, ausentes os recursos financeiros necessários à sua manutenção, tornou-se apenas nominal (sem relevância prática). Os trabalhadores, por consequência, perderam acesso a essa essencial instância de deliberação e negociação coletiva frente a seus empregadores”.

A nova compreensão do Supremo provocou reações histéricas na extrema direita e em setores da mídia burguesa hostis aos movimentos e às lutas sociais, que tentaram manipular a opinião pública e os trabalhadores sustentando que a decisão representava uma volta do Imposto Sindical. Uma Fake News.

Gilmar Mendes refutou esta interpretação, explicando que o novo entendimento “não significa o retorno
do “imposto sindical”, conforme noticiado em alguns meios de comunicação. Trata-se, ao invés, de mera recomposição do sistema de financiamento dos sindicatos, em face da nova realidade normativa
inaugurada pela Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017)”.

Deixou claro, ainda, que a contribuição assistencial “só poderá ser cobrada dos empregados da categoria não sindicalizados (i) se pactuada em acordou ou convenção coletiva; e (ii) caso os referidos empregados não sindicalizados deixem de exercer seu direito à oposição. Não haveria, portanto, qualquer espécie de violação à liberdade sindical do empregado. Pelo contrário. A posição reafirma a relevância e a legitimidade das negociações coletivas. Nesses termos, a constitucionalidade das chamadas contribuições
assistenciais, respeitado o direito de oposição, faculta a trabalhadores e sindicatos instrumento capaz de, ao mesmo tempo, recompor a autonomia financeira do sistema sindical e concretizar o direito à
representação sindical sem ferir a liberdade de associação dos trabalhadores.”

A decisão foi resumida nos seguintes termos. “É constitucional a instituição, por acordo ou convenção coletivos, de contribuições assistenciais a serem impostas a todos os empregados da categoria, ainda que não sindicalizados, desde que assegurado o direito de oposição”.

Fonte: CTB