Curso de capacitação de lideranças do projeto Integra retorna no formato autoinstrucional

O Curso EAD, que promove a integração e o fortalecimento das políticas de saúde, retorna em 2024 com o seu conteúdo totalmente revisado, refletindo o compromisso contínuo do Projeto Integra de buscar moldar o futuro da saúde no Brasil.

O Curso EAD Autoinstrucional do Projeto Integra não é apenas uma oportunidade de aprendizado; é uma jornada de empoderamento, capacitação de lideranças. O material foi revisado para permitir que o participante tenha autonomia na hora de realizar seus estudos com a liberdade de aperfeiçoar seus conhecimentos no momento mais adequado.

O Projeto Integra se propõe a ser um guia, de essencial importância na integração das políticas de saúde, promovendo conhecimentos e capacitando líderes na integração das políticas de Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica e Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.

Junte-se a nós nessa busca pelo conhecimento, pela integração e pelo fortalecimento das políticas de saúde. Seja bem-vindo a uma jornada que vai além do aprendizado convencional.

Projeto Integra: Uma Iniciativa Transformadora

Desde 2021, o Projeto Integra tem sido uma resposta proativa aos desafios enfrentados nas áreas de saúde, ciência, tecnologia e inovação. Uma colaboração entre a Fiocruz, CNS, OPAS, o Instituto ENFar, e com apoio da Fenafar, o projeto visa criar uma rede intersetorial colaborativa, promovendo o desenvolvimento científico, políticas públicas, soberania nacional e controle social da saúde.

Curso EAD Autoinstrucional: Uma Imersão na Integração da Saúde

Este curso é mais do que uma sala de aula virtual. É uma experiência de aprendizado totalmente revisada e atualizada, agora no formato autoinstrucional. Isso significa que os participantes têm a autonomia de organizar seu próprio aprendizado, sem deixar de receber um certificado valioso ao concluir as atividades.

O Que Esperar do Curso:

Exploração de Temas Cruciais: O curso abrange temas vitais, desde o direito à saúde e acesso universal até a produção e acesso às vacinas, oferecendo uma compreensão abrangente das políticas de saúde.

Engajamento com Especialistas: Os participantes têm a oportunidade única de se envolver com os conteúdos criados por especialistas, ampliando suas perspectivas e conhecimentos na área.

Formato Autoinstrucional: A flexibilidade é a chave. Os participantes moldam sua jornada de aprendizado, adaptando-a ao seu ritmo e agenda.

Conexão com a Comunidade: Este curso não é apenas sobre aprendizado individual. É uma chance de se conectar com uma comunidade engajada, compartilhando ideias e perspectivas.

Inscrições Abertas a Partir de 01/02:

A partir de 1 de fevereiro, as inscrições estarão abertas para aqueles que buscam aprimorar suas habilidades e contribuir para o fortalecimento das políticas de saúde. Seja parte dessa iniciativa transformadora! Acesse: efarma.org.br

A Construção do Conhecimento Além do Curso:

Desde 2021, o Projeto Integra tem sido uma fonte constante de conhecimento. Além do curso, o projeto contribui para a disseminação do entendimento sobre Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, Vigilância em Saúde e Assistência Farmacêutica por meio de livros publicados, vídeos e um podcast envolvente. Saiba mais sobre o Projeto Integra

2024: Comemorações de conquistas lideradas pela categoria farmacêutica

O ano de 2024 está recheado de datas que se traduzem no direito de todas as pessoas à assistência farmacêutica, invertendo as responsabilidades: um usuário com prescrição de medicamentos deixou de ter a responsabilidade pelo acesso passando a ser também do Estado.

A partir de muitos debates e atendendo as necessidades da sociedade e do Brasil, em 2003 foi realizada a I Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, que construiu lastro para que no ano de 2004 ocorresse a  aprovação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica e a criação do Programa Farmácia Popular do Brasil que reconfiguraram, na primeira década do século XXI, o lugar do medicamento, da farmácia e do trabalho farmacêutico, nas mais distintas relações com a  sociedade brasileira.

Mas nesta trajetória, dentre os serviços de saúde está a farmácia, historicamente o local em que as pessoas procuram na busca de ter acesso a diferentes tecnologias, mas também criam vínculos retroalimentando a necessidade básica do contato e das trocas de amor e afetos.

E daí não tem jeito, a farmácia precisa ser um estabelecimento de saúde vinculado ao maior sistema de saúde, o SUS, cumprindo suas responsabilidades sanitárias, sociais e éticas na proteção da vida das pessoas.

Nestas rápidas linhas, de uma história muito robusta e estruturante para a saúde, tem por grande protagonista a categoria farmacêutica, que tem o seu fazer para atender as necessidades das pessoas e a responsabilidade de ser o sujeito político e protagonista na vida de cada cidadã e cidadão brasileiro, atuando na lógica de um trabalho multi e interdisciplinar.

Durante a crise sanitária aguda que vivemos com a pandemia da Covid-19, as farmacêuticas e os farmacêuticos se destacaram, juntamente às demais categorias da saúde, de suas importâncias na saúde, mas para a sociedade. Desde a pesquisa, produção dos medicamentos, o diagnóstico laboratorial, distribuição e dispensação dos medicamentos.

A categoria farmacêutica coloca seu conhecimento para as ações em saúde, todos os dias. Sempre disposta a executar tarefas de sua responsabilidade. Mas isso não pode ser defendido como a única e concreta valorização do trabalho farmacêutico.

Valorizar o trabalho precisa significar que as farmacêuticas e os farmacêuticos usufruam de reais condições dignas de trabalho, que perpassa por salários, pagamento de diferentes adicionais, dentre outros, e não se resuma a recebimentos básicos para quem é a razão do funcionamento, com qualidade, dos serviços.

Neste ano de 2024, em que as farmacêuticas e os farmacêuticos são as pessoas protagonistas de tantas conquistas, após vencer disputas diversas, para a sociedade e do país, reafirmamos nossa perseverança para que sejam garantidos os nossos direitos no mundo do trabalho.

Por isso, nos próximos dias, vamos divulgar um pouco da história dessas conquistas, que se entrelaçam a atuação dos 50 anos da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e do 49 anos do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul (Sindifars).

Convidamos os colegas e a sociedade para que acompanhem as mídias sociais do Sindifars e venham conosco, neste resgate histórico, mas principalmente se junte a nós para somarmos as forças necessárias na superação dos obstáculos e dos desafios para concretizarmos a realidade necessária e de direito a todas as pessoas.

Sindifars, cuidando de quem cuida!

Fonte: Sindifars

Oportunidade para Farmacêuticos no Concurso Nacional Unificado (CNU) 

O governo federal anunciou o edital para o Concurso Nacional Unificado (CNU) nesta quarta-feira (10), abrindo as portas para 6,640 novos servidores em 21 órgãos públicos federais. Dentre as vagas ofertadas, 220 serão destinadas ao Ministério da Saúde, proporcionando uma excelente oportunidade para farmacêuticos em todo o Brasil! 

O CNU é uma inovação no processo de seleção de servidores públicos, promovendo concursos públicos conjuntos para diversos órgãos federais. Com 6.6 mil vagas disponíveis, esse “Enem dos concursos” busca preencher cargos em diferentes setores, visando a equidade na elaboração de políticas públicas de saúde. 

As 220 vagas no Ministério da Saúde abrangem áreas como Vigilância em Saúde e Ambiente, Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde, Atenção Especializada à Saúde e Atenção Primária à Saúde. 

O CNU permite que os candidatos se inscrevam para mais de um cargo, desde que dentro do mesmo bloco temático, ampliando as possibilidades de escolha e respeitando a vocação e perfil profissional de cada candidato. 

Datas Importantes: 

As inscrições estarão abertas de 19 de janeiro a 9 de fevereiro, através da plataforma Gov.br. O valor da taxa de inscrição é de R$60 para nível médio e R$90 para nível superior. Candidatos que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), beneficiários do Fies ou ProUni, assim como aqueles que realizaram transplante de medula óssea, estão isentos da taxa. Mais informações e acesso ao edital completo disponível no link da BIO. 

As provas serão realizadas no dia 5 de maio, em 220 cidades por todo o país. A divulgação dos resultados será no 3 de junho (provas objetivas) e 30 de julho (resultados finais). A Convocação para a posse no dia 5 de agosto. 

Este é um passo fundamental para reforçar as áreas finalísticas do governo e garantir a entrega de serviços públicos de qualidade. Não perca essa oportunidade única de contribuir para a construção de um serviço público com a cara do Brasil! 

Boa sorte a todos os farmacêuticos que buscam essa oportunidade!  

Celebrando meio século de compromisso com a profissão! 

Em 2024, a Fenafar completa 50 anos de dedicação à saúde e ao fortalecimento da profissão farmacêutica. Estamos emocionados por atingir esse marco significativo e queremos compartilhar essa jornada especial com todos vocês! 

Estamos preparamos uma extensa programação repleta de eventos, atividades e celebrações para marcar essa data tão importante. Juntos, ao longo de todo este ano vamos refletir sobre os 50 anos de história, conquistas e avanços, construindo um futuro ainda mais forte.  

É com grande alegria, que apresentamos a marca comemorativa dos 50 anos da nossa entidade! Esta marca pretende simbolizar a trajetória de compromisso, de saúde, de lutas e de transformação que nos trouxe até aqui. 

Agradecemos a todos que fazem parte dessa história e convidamos todas as pessoas a celebrarem conosco! 

O mercado farmacêutico cresce, as vagas aumentam, mas a qualidade do emprego só piora 

Enquanto uma reportagem recente, celebra o crescimento das vagas de trabalho no setor farmacêutico, a realidade dos profissionais da categoria é bem diferente, marcada por condições de trabalho precárias e uma luta constante por direitos básicos.  

Diferente do apresentado na TV, Fenafar e os sindicatos filiados mostram uma realidade muito mais dura. A qualidade dos empregos nas farmácias e drogarias, país afora, está longe do ideal.  

A Fenafar aponta que, embora as vagas estejam aumentando, a precarização, os baixos salários e as más condições de trabalho têm sido uma constante. A insalubridade e as jornadas exaustivas impactam na saúde e no bem-estar dos trabalhadores. 

Relatos nas redes sociais escancaram a dura realidade, nos mostram condições de trabalho desumanas e uma sobrecarga extenuante. Termos como “escravidão”, “exploração” e “trabalho escravo” são usados para descrever a situação dentro das farmácias e drogarias.  

A escala de trabalho de 6×1, onde o trabalhador tem apenas um dia de folga por semana é exaustiva, não permitindo uma vida equilibrada nem fora, nem dentro do ambiente de trabalho. A isso se juntam as angústias em relação às longas jornadas, que se estendem até altas horas da noite, sem direito a um descanso adequado. 

O ambiente comercial das farmácias é descrito como um lugar onde as demandas são altas, o salário é baixo e as exigências extremas. A falta de condições humanas é um fator que leva os profissionais ao esgotamento físico e emocional, com casos de síndrome de burnout cada vez mais comuns. 

Dentro dessas empresas, os farmacêuticos/as se veem desempenhando múltiplas funções – operando caixas, atendendo clientes, gerenciando equipes – enquanto são submetidos a pressões constantes por metas de vendas e desempenho.  

Enquanto a matéria destaca casos isolados de progressão na carreira, há uma legião de profissionais enfrentando desafios diários para garantir um salário digno, respeito e condições justa de trabalho. 

Os sindicatos têm sido voz ativa nesse embate, enfrentando duras negociações com os sindicatos patronais, buscando ampliar os direitos e condições cada vez mais favoráveis aos trabalhadores.  

A precarização das condições de trabalho, a sobrecarga e a falta de respeito aos direitos básicos dos trabalhadores são questões urgentes que estão na pauta da Fenafar e seus sindicatos, buscando garantir um ambiente de trabalho digno e saudável para todos. 

Democracia Sempre: Para que o 8 de janeiro nunca mais se repita

Um ano se passou desde os tristes eventos de 8 de janeiro de 2023. Um dia que ficará marcado na memória brasileira como uma tentativa sombria de desestabilizar a democracia e nossas instituições democráticas.

A FENAFAR o Instituto Enfar e os Sindicatos filiados relembram com seriedade os atos de vandalismo e tentativas de golpe aos Três Poderes em Brasília. Como defensores da liberdade e do Estado Democrático de Direito, é crucial manter viva a memória desses eventos que desafiaram os pilares da nossa democracia.

Os ataques, as invasões e as destruições perpetradas por extremistas buscaram minar os alicerces da nossa nação. Reconhecemos a importância de não esquecer o que ocorreu, pois é através da memória que aprendemos, nos fortalecemos e asseguramos que tais atos não voltem a acontecer.

Reafirmamos nosso apoio às demais entidades que também lutam incansavelmente pela democracia. É fundamental unir esforços para preservar a estabilidade e a integridade das nossas instituições.

Ao recordar esse dia, renovamos nosso compromisso em estar ao lado daqueles que defendem um Brasil democrático. A democracia sempre será vitoriosa quando nos mantemos vigilantes e unidos em sua defesa.

Conselho de Representantes, discute questões da categoria e prepara os 50 anos da Fenafar

A Federação Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR) reuniu os representantes dos sindicatos filiados nos dias 28 e 29 de novembro em Brasília. A reunião do Conselho de Representantes abordou temas importantes para a categoria farmacêutica, debatendo questões fundamentais no contexto atual da saúde e do trabalho farmacêutico no Brasil.

Este encontro, que reuniu diretores dos sindicatos filiados à FENAFAR, foi marcado pela análise do cenário conjuntural, considerando os desafios econômicos, políticos e sociais do país. Questões como pejotização, terceirização, contratos autônomos e outros temas ligados ao trabalho farmacêutico foram destaque.

Além desses temas, a reunião abordou os resultados e encaminhamentos dos Grupos de Trabalho, que discute áreas específicas como negociação, organização, comunicação, mulheres, educação, entre outros. Um momento importante foi reservado para que cada sindicato compartilhasse demandas específicas das diferentes regiões do país.

50 anos da Fenafar

Houve também, um momento em que foram discutidos os preparativos para a comemoração dos 50 anos da Fenafar em outubro de 2024. Emprenhada em celebrar essa data histórica, a diretoria está dedicando esforços significativos na organização de uma série de eventos especiais ao longo de 2023. 

Foi apresentados uma proposta de cronograma detalhado para o aniversário da entidade no dia 25 de outubro do ano que vem. estão em preparação, uma identidade visual, eventos presenciais nos estados, uma pagina com a história e as conquistas da categoria, exposições, depoimentos e homenagens.

O cronograma das comemorações promete um ano repleto de e atividades celebrações e reflexões. As etapas iniciais, que incluem a definição de um Comitê Organizador e a criação de uma identidade visual já estão em andamento.  

A marca comemorativa será apresentada na próxima semana. 

Está previsto o lançamento de uma “landing page” específica para a Campanha dos 50 Anos, além de uma programação contemplando divulgação nas redes sociais, webinars, lives com temas relevantes para a categoria farmacêutica e vídeos com depoimentos dos farmacêuticos(as) e de membros históricos da Fenafar. 

Também estão programados eventos presenciais nos estados, juntamente com a participação em eventos farmacêuticos regionais e nacionais. O ponto alto das celebrações será em outubro de 2024, com um evento central de comemoração na Câmara dos Deputados, acompanhado por exposições, depoimentos e homenagens. 

A estratégia de comunicação abrange a presença nas redes sociais e a criação de um blog com atualizações periódicas sobre a história da Fenafar, suas lutas e conquistas além das atividades em desenvolvimento.  

Vamos informar os meios de comunicação e procurar estabelecer parcerias estratégicas com personalidades e instituições para reforçar o alcance e a relevância da campanha. 

“Estamos nos preparando para celebrar cinco décadas de lutas, avanços e representação da classe farmacêutica, queremos que seja um marco memorável e inspirador para todos os farmacêuticos e todas as farmacêuticas que fazem parte da brilhante trajetória da Fenafar, resumiu o presidente da Fenafar, Fábio Basílio. 

Este encontro dos representantes da categoria, demonstra a importância da união e do debate das questões centrais e reflete o comprometimento da FENAFAR em promover melhorias e avanços nas condições de trabalho dos farmacêuticos(as), evidenciando sua busca constante por aprimoramento e defesa dos interesses da classe.

Sindicato dos Farmacêuticos do Maranhão fecha Convenção Coletiva após quatro anos

Após meses de intensas negociações e esforços conjuntos da diretoria, o Sindicato dos Farmacêuticos do Maranhão (Sinfarma) assinou nesta terça (5) uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), trazendo avanços significativos para a categoria.

As discussões com o patronal tiveram início em agosto e foram concluídas somente agora em novembro, após várias reuniões tanto na sede do sindicato quanto mediadas pelo Ministério Público do Trabalho.

A presidente do Sinfarma, Vânia Almeida, expressou sua felicidade com a conquista alcançada, destacando que a última convenção assinada, ficou em vigor até o ano de 2019. Com a CCT assinada agora, (2023/2025) o piso passa de R$ 2.768,46 para R$ 3.566,07, o que representa um aumento de 28,45% em relação a 2019.

“Essa vitória demonstra o poder da união. Estamos em negociação com outros patronais do estado e esperamos em breve trazer mais boas notícias para os farmacêuticos do Maranhão”, afirmou Vânia Almeida, ressaltando o empenho e a contribuição de todos para o sucesso da negociação.

Gizelli Santos Lourenço, Delegada da Fenafar, expressou sua satisfação com o progresso alcançado pelo Sinfarma, reconhecendo o esforço para regularizar o sindicato, reabrir a sede e quitar dívidas, culminando na assinatura da CCT.

“Agradecemos especialmente à FENAFAR pelo apoio dado ao nosso sindicato em nome do presidente, Fábio Basílio”, acrescentou.

Por sua vez, o presidente da Fenafar, Fábio Basílio, parabenizou os diretores do Sindicato do Maranhão, destacando a importância da CCT assinada após um longo período sem esse documento que garante reajustes para a categoria.

Essa conquista representa não apenas um marco para os farmacêuticos do estado, mas também evidencia a determinação e a luta contínua em prol de melhores condições de trabalho e valorização da categoria em todo o país.

Lutar contra as práticas anti-sindicais! Denunciar para avançar nas conquistas!

O movimento sindical no Brasil tem uma história marcada por lutas em busca dos direitos trabalhistas e conquistas significativas. No entanto, apesar das garantias constitucionais, práticas anti-sindicais persistem e apresentam desafios à atuação efetiva dos sindicatos. A realidade revela um cenário desafiador, permeado por ações que visam minar a atuação sindical e limitar a liberdade dos trabalhadores.

Entre os desafios enfrentados pelos trabalhadores e líderes sindicais, estão casos de intimidação, ameaças e até mesmo agressões físicas como retaliação por suas atividades sindicais. Essas ações, muitas vezes, visam desencorajar a mobilização dos trabalhadores.

Também há relatos de demissões de funcionários que se envolvem em atividades sindicais com o objetivo de enfraquecer ou dissolver a organização sindical. Há ainda, algumas leis ou interpretações jurídicas que são vistas como obstáculos à atuação sindical. Restrições à liberdade de associação e à capacidade de negociação coletiva podem dificultar a atuação eficaz dos sindicatos.

As práticas anti-sindicais são ilegais, pois violam o direito fundamental à liberdade sindical. A legislação trabalhista brasileira prevê penalidades que podem incluir multas e outras sanções, dependendo da gravidade das ações.

As penalidades específicas são determinadas pelo juiz do trabalho, que tem o poder de qualificar a conduta como prática anti-sindical e impor multas de acordo com o Código do Trabalho (CLT) e os Tratados Internacionais e Convenções da OIT.

Práticas Anti-Sindicais

Os exemplos de práticas anti-sindicais no Brasil são diversos e revelam uma gama de estratégias adotadas pelos patrões seus prepostos e organizações para inibir a atuação dos trabalhadores, sindicalistas e seus sindicatos:

Restrição à liberdade sindical: Empregadores que impedem ou limitam a participação dos funcionários em atividades sindicais, assembleias e reuniões, ou seu direito à livre associação.

Discriminação na contratação e manutenção do emprego: Impor condições para admissão ou permanência no emprego, vinculadas à não filiação a sindicatos ou ao desligamento de entidades sindicais.

Retaliação e demissões: Dispensa de trabalhadores devido à sua afiliação sindical, participação em greves ou envolvimento em atividades sindicais.

Tratamento discriminatório: Concessão de benefícios econômicos de maneira discriminatória com base na filiação ou atividade sindical.

Intervenção nas organizações sindicais: Tentativas de influenciar ou controlar o funcionamento interno dos sindicatos, afetando sua autonomia.

Pressão e constrangimento: Situações em que empregadores pressionam os trabalhadores a se desligarem de processos liderados por sindicatos ou comparecerem ao trabalho para impedir o exercício do direito de greve.

Contratação de mão de obra externa durante greves: Contratação de novos funcionários para substituir os trabalhadores em greve, indo contra as restrições legais estabelecidas nesses casos.

Essas práticas impactam profundamente as relações de trabalho, enfraquecendo a capacidade de negociação coletiva e criando um ambiente de insegurança para os trabalhadores. A intimidação, discriminação e retaliação tornam-se estratégias dos patrões para enfraquecer a representação sindical, contribuindo para condições de trabalho precárias e desigualdades entre os trabalhadores.

Combate às práticas anti-sindicais

Diante de situações é muito importante que os profissionais farmacêuticos, se sintam encorajados a agirem diante de práticas anti-sindicais. Caso vivenciem ou identifiquem situações que violem seus direitos sindicais, é fundamental que busquem apoio junto ao sindicato dos farmacêuticos nos seus estados.

É importante ressaltar que a identidade da pessoa não será exposta, mas essa ação permitirá ao sindicato buscar as devidas providências. Ao tomar essa atitude, o farmacêutico contribui não apenas para sua própria proteção, mas também fortalece o sindicato, beneficiando toda a categoria. Juntos, o profissional e o seu sindicato trabalham para assegurar um ambiente de trabalho mais justo e equitativo para todos os farmacêuticos, promovendo o respeito aos direitos trabalhistas e sindicais.

Enfrentar esses desafios requer não apenas mudanças legais, mas também uma mudança cultural e de mentalidade. A proteção dos direitos sindicais e a garantia da liberdade dos trabalhadores devem ser objetivos prioritários. Isso envolve o fortalecimento da legislação, educação sobre direitos trabalhistas e sindicais, além de pressão por mudanças e denuncia de violações.

A luta contra as práticas anti-sindicais é fundamental para estabelecer um ambiente de trabalho justo e digno, onde os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e protegidos.

MEC suspende autorizações para novos cursos EaD em 17 Áreas 

O Ministério da Educação (MEC) anunciou a suspensão de processos para autorização de novos cursos a distância em 17 áreas distintas, incluindo diversas graduações na área da saúde, entre as quais, Farmácia.  

A medida, divulgada por meio de portaria, visa aprimorar a regulamentação da oferta de cursos de graduação na modalidade EaD. Após uma consulta pública realizada este mês, a decisão foi publicada na última quarta-feira, 29, e não afeta as graduações já em funcionamento. 

Esta suspensão abrange uma gama de áreas sensíveis, como Farmácia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Medicina, licenciaturas e outras. Além disso, o MEC também interrompeu os pedidos de credenciamento de instituições que buscam oferecer cursos a distância sem obterem um conceito mínimo de 4 na avaliação governamental. 

O texto da portaria estabelece um prazo de 90 dias para a conclusão da elaboração de propostas regulatórias para a oferta de cursos de graduação a distância. Essa medida busca uma revisão estruturada e aprimoramento das diretrizes que regulam essa modalidade de ensino. 

O crescimento do ensino superior não presencial no Brasil, foi acelerado a partir de 2018, após uma flexibilização para abertura de polos de educação a distância, impulsionada por um decreto do presidente Michel Temer. Desde então, houve um aumento de 189,1% na oferta de cursos nessa modalidade. 

Durante a divulgação do último Censo da Educação Superior, o ministro da Educação, Camilo Santana, expressou preocupações com essa expansão acelerada. Ele ressaltou a importância de preservar a qualidade dos cursos oferecidos, buscando um equilíbrio entre a praticidade oferecida pelo ensino a distância e a formação sólida dos profissionais. 

“Nossa preocupação principal é a qualidade desses cursos. O ensino a distância é uma ferramenta valiosa para facilitar a vida dos estudantes, mas precisamos garantir que ofereçam uma formação robusta e de alta qualidade”, destacou o ministro. 

Essa tendência ascendente preocupa entidades das categorias da área da saúde, entre as quais a Fenafar e o Instituto ENFar. Uma das alegações é que a formação de profissionais de saúde requer um componente prático substancial, e a EaD, não contempla o contato presencial na formação desses profissionais.  

De acordo com essas entidades o contato presencial é fundamental para a formação de profissionais de saúde qualificados, como é o caso dos farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros. Essas profissões precisam de treinamento prático e vivencial entre profissionais e pacientes.  

A suspensão temporária destaca o esforço do governo em assegurar a excelência educacional em cursos EaD, especialmente em áreas cruciais como a saúde, reconhecendo a necessidade de aprimoramento contínuo e uma regulamentação mais criteriosa.