O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Roraima lançou nota informando que vai mobilizar a categoria para impedir a aprovação de projeto que tramita na Assembleia Legislativa visando ampliar a jornada de trabalho dos servidores do Estado para 40 horas semanais. Leia nota:
Diante do Projeto de Emenda Constitucional 005/2016 que tramita na ALERR (Assembleia Legislativa do Estado de Roraima), informamos que o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Roraima está articulando com outras categorias profissionais visando derrotar mais essa investida contra o direito dos trabalhadores do Estado de Roraima.
O Projeto pretende aumentar a Jornada de trabalho dos Servidores estaduais para 40h semanais.
Temos ciência do impacto desastroso dessa medida na vida profissional dos Farmacêuticos e Bioquímicos, caso prospere esse malfadado projeto. Por esse motivo não pouparemos esforços para derrubar essa proposta. Não aceitaremos retrocesso!
Repudiamos qualquer intento contra as conquistas sociais e trabalhistas, quer seja em nível nacional ou local. Para tanto, estamos vigilantes, acompanhando a tramitação da proposta.
Não estamos sozinhos. Com a mobilização das categorias é perfeitamente possível vencermos mais essa batalha.
O momento requer nossa atenção. Portanto, mantenha-se informado, APOIE SEU SINDICATO, FILIE-SE.
Ajude-nos a mobilizar nossa categoria, COMPARTILHE!
Boa Vista/RR, 17 de junho de 2016.
Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Roraima – SINDFARR
“Juntos, somos mais fortes!”
Sindicato dos Farmacêuticos de SP quer fórum em defesa da produção da fosfoetanolamina
O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar-SP) vai encaminhar proposta de criação de um fórum composto por usuários, familiares, representantes da sociedade civil, sindicatos, médicos e cientistas para pressionar a produção e comercialização da fosfoetanolamina, mais conhecida como “pílula do câncer”. O anúncio foi feito no final do seminário Fosfoetanolamina em Debate, realizado em 11 de junho, na capital paulista.
“Entendemos que medicamento é uma questão estratégica, de soberania nacional, uma questão humana. A partir desse debate aberto hoje, com a comunidade científica e usuários, nós vamos chegar a um documento de encaminhamento para esse fórum”, disse o presidente do Sinfar-SP, Glicério Diniz Maia. “Vamos buscar ainda outras lideranças para fazer esse enfrentamento a quem quer que seja no cenário político ou nessa imprensa, essa mídia que infelizmente é contra os interesses do Brasil e do povo brasileiro”, disse, referindo-se sobretudo às pressões da indústria farmacêutica para obter para si as patentes – e os lucros – dos medicamentos.
Dirigente do Sinfar-SP e ex-presidenta da Federação Nacional dos Farmacêuticos, Gilda Almeida entende que é preciso muita organização para pressionar autoridades e a Justiça. “Trata-se de um tema que não interessa ao poder econômico e às multinacionais. Portanto, acho que devemos nos organizar para fazer uma grande pressão para que essa medicação comece a ser comercializada”, disse.”Todos nós sabemos que não é fácil lutar contra o poder econômico; não interessa às transnacionais que o medicamento funcione, que chegue às mãos de quem tanto precisa. Temos de organizar a sociedade civil, os usuários, movimento sindical, academia.”
No último dia 19 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou liminar da Associação Médica Brasileira (AMB) e cassou a lei 13.269, sancionada em 13 de abril pela presidenta afastada Dilma Rousseff, que autoriza o uso e a produção da substância para doentes de câncer mesmo sem o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os ministros derrubaram ainda a obrigatoriedade do governo de fornecer os medicamentos.
Em abril, a direção da Anvisa chegou a afirmar à imprensa que recomendaria a Dilma o veto à fabricação, distribuição e o uso da substância. Isso porque, segundo a agência, é perigoso distribuir para a população uma substância que não passou pelos testes que comprovem sua segurança.
Novas pesquisas
Além de usuários da substância em várias regiões do pais e seus familiares, o evento promovido pelo Sinfar-SP reuniu pesquisadores, farmacêuticos e advogados. O professor Gilberto Orivaldo Chierice, do Instituto de Química da USP em São Carlos, líder dos estudos que levaram à sintetização da substância em laboratório, e seu colega Salvador Claro Neto, criticaram a abordagem do tema pela grande mídia. “Esses veículos distorcem tudo o que a gente diz – e ainda por cima chamam de pílula quando o correto é cápsula. Mas podem chamar do que quiser porque o caminho é sem volta”, destacou Chierice.
Em sua palestra sobre os mecanismos de ação da substância sobre as células tumorais, Salvador Neto explicou a recomposição de estruturas celulares por meio da reposição de ácidos graxos presentes nas cápsulas. “É uma resposta do próprio organismo, em que ele dará conta de combater as células malignas.”
Pesquisador do Serviço de Bioquímica do Instituto Butantan, Durvanei Augusto Maria apresentou resultados promissores de suas pesquisas sobre tumor de pele e um tipo de leucemia em ratos. No primeiro caso, houve redução no tamanho da massa do tumor logo nos primeiros dias na maior parte das amostras. E quando não houve alteração no volume, cessou seu crescimento. No segundo caso, os resultados preliminares apontam para indução da morte programada das células, a chamada apoptose.
“Por enquanto, os resultados sugerem que em doses únicas, a substância não é tóxica e que também não houve efeitos colaterais”, disse Durvanei, que está iniciando testes em tumores de mama provocados nessas cobaias.
Entre seus orientandos, Arthur Cassio de Lima Luna estuda os efeitos da substância em câncer hepático, também em ratos, e Larissa Kim Higashi Carvalho, câncer de boca, com resultados preliminares igualmente promissores em relação a eficácia e segurança da ação da substância.
Lei
O advogado Daniel de Macedo Alves Pereira, titular do 2º Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria Pública Federal no Rio de Janeiro, apresentou cópias de declarações de médicos sobre a recuperação de seus pacientes após o uso da “pílula”, além de documentos que comprovam reuniões dos pesquisadores de São Carlos com diretores da Anvisa, de hospitais como o Sírio Libanês e até a Fiocruz.
“Isso tudo, mais os estudos aqui mostrados, demonstram não se tratar de ‘garrafadas’ ou charlatanismo. É ciência e o Estado não pode ser omisso. Meu conselho é que vocês continuem acionando a Justiça mesmo que tenhamos que esgotar todas as vias jurídicas.”
Fonte: Rede Brasil Atual
São Luis: Conselho Municipal de Saúde tem nova mesa diretora.
Nesta quinta-feira, 16, aconteceu a assembleia geral extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de São Luís do Maranhão. A assembleia elegeu uma nova mesa diretora para o CMS para substituir conselheiros que precisaram se afastar em observância à lei eleitoral, que prevê prazo para desincompatilização de pré candidatos a eleições municipais ou outros impedimentos legais.
O diretor do Sinfarma Marcelo Rosa precisou sair da vice presidência do CMS por agora estar ocupando cargo de gestão no governo do Maranhão. Desta forma, a atual mesa diretora será presidida pelo padre Jean Marrie e, substituindo o diretor Marcelo Rosa, ocupará a vaga de conselheiro pelo Sindicato dos Farmacêuticos do Maranhão os diretores Luciano Mamede (titular) e Malu Moreira (suplente).
O Sindicato parabenizou o diretor Marcelo Rosa pelo brilhante trabalho desenvolvido na coordenação do CMS, tendo como algumas ações a aquisição de nova sede, criação da Lei Municipal do CMS, realização da Conferência Municipal de Saúde, dentre outras conquistas.
Luciano Mamede também é diretor de Formação Sindical da Fenafar. A Fenafar e a diretoria do Sinfarma desejam a Luciano Mamede e Malu Moreira, sucesso e perseverança na tarefa de lutar pela saúde pública de São Luís-MA, pela assistência farmacêutica no SUS e por um sistema de saúde de mais qualidade.
Da redação com Sinfarma
Sinfar e servidores de Goiânia pressionam aprovação da data-base
Os diretores do Sinfar, Julio Godinho e Livio Motta Araújo, junto com outros representantes do movimento “Reaja Servidor”, foram nesta terça-feira, 14, até a Câmara Municipal de Goiânia na tentativa de pressionar a aprovação do Projeto de Lei sobre a data-base de 9,08%.
Os servidores querem urgência na aprovação do projeto. O objetivo da mobilização era conseguir incluir o PL 155/2016 na pauta do plenário, o que ainda não aconteceu. A sessão foi, inclusive, suspensa.
O projeto chegou à Casa no último dia 10 e ainda está na Diretoria Legislativa. O motivo da pressa é para que os servidores consigam receber a primeira parcela no mês que vem. Um outro agravante é que os vereadores entram em recesso já no próximo mês, o que pode prolongar a aprovação.
De acordo com o documento, o valor da reposição salarial será parcelado em três vezes. Na folha de junho, será pago 1,5% mais o juro retroativo a maio; em setembro será pago mais 1,5% e o restante de 6,08% em dezembro deste ano.
Fonte: Sinfargo
HCPA: trabalhadores aprovam estado de greve no Estado
Nesta terça-feira (14/6), aconteceu ato unitário dos sindicatos que representam diversas categorias de trabalhadores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), entre elas, farmacêuticos, assistentes sociais, engenheiros, enfermeiros, médicos, biólogos, fonoaudiólogos, radiologistas, psicólogos, secretárias e odontologistas. O principal objetivo da manifestação era denunciar à sociedade que transitava pelo saguão do hospital o descaso com que a gestão do Clínicas trata seus funcionários ao não repor de maneira justa o vale-alimentação.
A data-base para o reajuste do benefício era abril, mas até agora o HCPA não apresentou nenhuma proposta justa. Os sindicatos dos trabalhadores querem a reposição do vale-alimentação com ganho real, em percentual o pedido é de 9,91% (inflação de 2015) + 5% de ganho real.
Durante toda a parte da manhã, dirigentes sindicais e trabalhadores escreveram cartazes com suas principais reivindicações, que foram penduradas num varal, colocado no saguão do hospital. Nos recados, ficava evidente o anseio de todos para que o benefício seja atualizado de maneira justa a fim de manter o poder de compra dos funcionários.
Às 14h, teve início a assembleia geral extraordinária convocada pelos sindicatos dos trabalhadores também na entrada do hospital, tendo por pautas gerais a campanha salarial 2016 e ações de mobilização. O debate teve ampla participação das categorias. Ao final, foi aprovado por unanimidade, estado de greve, em todo o território estadual. Ficou estabelecido também que no próximo dia 28/6 (terça-feira), acontecerá em todo o Estado, um dia de paralisação na saúde, com manifestações e caminhadas das 12h às 17h. Além disso, os sindicatos tiveram aprovado a campanha salarial unificada, que reivindica 15% de reajuste e se comprometeram com os trabalhadores a seguirem investindo em mídias sociais e divulgação do processo de negociação à sociedade. Assim, ações como a publicação do “a pedido”, impresso na edição do jornal Correio do Povo desta segunda-feira (13/6), deverão ocorrer com mais frequência, possivelmente utilizando outras formas de comunicação como outdoors e busdoors (cartazes nas traseiras de ônibus).
Os sindicatos assinaram ofício que será entregue ao Sindihospa, Sindiberf e Fehosul, reafirmando a campanha unificada e a reivindicação de reposição do INPC da data base mais 5% de aumento real.
Para o Sindifars, segundo a vice-presidente Debora Melecchi, o dia foi bastante importante para a mobilização, que seguirá firme durante todo o processo de negociação. “As vitórias e conquistas ocorrem com luta, com presença efetiva dos farmacêuticos e de todos os trabalhadores, e com união e vontade. Todos os farmacêuticos que atuam nos hospitais privados de Porto Alegre, nos hospitais privados do interior e nos hospitais filantrópicos precisam estar juntos no atendimento destas agendas aprovadas na assembleia”.
O ato foi organizado pelos seguintes sindicatos: Sindifars, Sasers, Sengers, Sergs, Simers, Sindaergs, Sindicato dos Biólogos, Sindfono, Sindisaúde, Sinditest, Sinttargs, Sinurgs, Sipergs, Sisergs e Soergs.
Fonte: Sindifars
Fenafar destaca defesa da democracia na 2º Reunião Nacional Fórum de Valorização Profissional
Teve início nesta terça-feira (14), em Brasília, a 2ª Reunião Nacional do Fórum Nacional de Luta pela Valorização da Profissão Farmacêutica. Cerca de 150 lideranças dos conselhos federal e regionais de Farmácia, das federações, sociedades e associações ligadas à profissão e da Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia (Enefar) participam do encontro. Presidente da Fenafar destaca que luta em defesa dos direitos trabalhistas, do SUS e contra o retrocessos são parte de uma luta maior, a defesa do Estado Democrático de Direito.
A reunião ocorre apesar da ofensiva da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFARMA), que tentou, por meio de ação cautelar com pedido de antecipação de tutela, impedir a sua realização. A ABCFARMA argumentou que a pauta essencialmente sindical fere os interesses econômicos dos empregadores, seus associados e também contribuintes dos conselhos de Farmácia. E ainda, que a mesma estaria em desacordo com a finalidade do CFF. O argumento da entidade foi rechaçado pela juíza Cristiane Pederzolli Rentzsch, da 21ª Vara Federal do Distrito Federal.
Em sua decisão, a juíza afirmou que, por lei, cabe ao CFF zelar, propor modificações necessárias à regulamentação do exercício profissional e ainda, deliberar sobre questões oriundas do exercício profissional dos farmacêuticos. “Não vejo nenhuma ilegalidade do conselho em promover atos que reúnam categorias profissionais e sindicatos para debaterem acerca de direitos inerentes a empregados farmacêuticos quando esta classe se insere entre seus filiados e também contribuintes”, escreveu a juíza.
Em seu discurso, o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, fez um retrospecto da história do fórum, criado em 2013. Ele lembrou que alguns dos objetivos traçados na primeira reunião foram atingidos, como a aprovação da Lei 13.021/14. Outros ainda estão sendo buscados, caso da obrigatoriedade do farmacêutico no SUS. Este projeto de lei, especificamente, foi aprovado em todas as instâncias em que já tramitou. Porém outros caminham a passos mais lentos. “É preciso saber a hora de avançar e recuar e o nosso objetivo aqui é consensuar estratégias para viabilizarmos as conquistas necessárias à profissão”, disse.
Retrocessos e o direito à vida
O presidente da Fenafar, Ronald Ferreira dos Santos, destacou em seu discurso na abertura da reunião que os 22 sindicatos de farmacêuticos filiados ou não à Fenafar que estiveram presentes na última reunião do Conselho de Representantes da Federação aprofundaram o debate em torno dos impactos da atual conjuntura política sobre a profissão farmacêutico e as conquistas da categoria. “Chegamos a conclusão de que existe a necessidade de se fazer, hoje, um enfrentamento maior. Porque o que está acontecendo no Brasil vai esbarrar nas conquistas que tivemos para a categoria farmacêutica, no processo de negociação das convenções coletivas de trabalho, onde nossos sindicatos estão lutando para conseguir reajustes que reponham no mínimo a inflação e muitos”.
Ronald elogiou a nota de desagravo que o Conselho Federal de Farmácia publicou sobre as acusações de que este teria autorizado que a categoria execesse de forma ilegal a medicina. “Esta manifestação do Rio de Janeiro não vem à toa. O PL 350, da Senadora Lucia Vânia, vai voltar a tramitar, o Ato Médico vai voltar a tramitar. Porque essa mudança no cenário político nacional vem para colocar uma outra agenda para o Brasil, inclusive uma outra Constituição – querem rasgar todos os contratos que a sociedade brasileira fez na Constituição de 1988 e estabelecer novos contratos”, denunciou o presidente da Fenafar. “Por isso, temos que nos somar às outras forças políticas da sociedade para impedir retrocessos. E retrocesso na nossa pauta significa vida. Significa pessoas que vão viver ou morrer. É disse que se trata. A mensagem que a Fenafar traz aqui é de que o debate que vamos realizar precisa levar em conta estes elementos, a atual correlação de forças”.
Também presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Ferreira dos Santos fez um chamado aos farmacêuticos e às entidades presentes no Fórum para se somarem às lutas que o CNS vem desenvolvendo em defesa dos profissionais de saúde e em defesa do Sistema Único de Saúde. “O CNS tem buscado construir um bloco político e social que possa fazer um enfrentamento a partir da agenda da Saúde e é necessário que a categoria farmacêutica abrace essa agenda. Esta semana o Congresso está votando a Desvinculação das Receitas da União para a Saúde e o Henrique Meirelles deve encaminhar uma PEC para definir um teto para gastos com Saúde e Educação”.
Onda conservadora
O presidente da Fenafar falou que o momento é o da supremacia do mercado, do desmonte de direitos e das conquistas sociais e civis. “Há em tramitação inúmeros Projetos de Lei que significam oficializar a terceirização. Os patrões estão bastante assanhado. Inclusive tentaram impedir que a nossa reunião acontecesse. Há aqueles que defendem o fim da própria Justiça do Trabalho, porque o mercado vai resolver tudo. Se ilude quem acha que essa presença do Estado para regular as relações de trabalho vai continuar existindo. A lógica que está prevalecendo é a da primazia do mercado. Com 367 votos na Câmara dos Deptuados e mais de 50 votos no Senado. Este cenário impõe, neste momento, às organizações sindicais e de diferentes campos da atuação profissional que deixem de lado as diferenças. Vivemos num quadro onde a onda conservadora é avassaladora: Estatuto da Família, Estatuto Nasciturno, criminalização da Aids, da redução da maioridade penal. Então, queria trazer essa reflexão para o nosso debate e não tenho dúvida que além da agenda da saúde, uma agenda importante e que é fundamental para todos nós é a defesa da democracia, do princípio da soberania do voto popular. Essa agenda nos unifica também. Um Fórum como esse não poderia deixar de registrar que estamos vivendo um rompimento do Estado Democrático de Direito, não é à toa que a ABCFARMA tenta impedir a realização deste debate, porque não há mais regras, ganha quem tiver lobby mais forte na Justiça”, avalia Ronald que destacou, por fim, a importância do Fórum e da unidade da categoria. “Nós já provamos para a sociedade brasileira a capacidade e o potencial que a categoria farmacêutica tem para fazer as lutas”.
Estão presentes na 2ª Reunião Nacional do Fórum os sindicatos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Acre e Roraima.
O representante da Diretoria da Abef, Geraldo Alécio, lembrou que as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia (DCNs) em vigência a partir de 2002 uniram a categoria ao instituir a formação do farmacêutico generalista. “Mas é preciso que nós, enquanto lideranças, nos preocupemos com a informação dos mais de 120 mil estudantes das mais de 400 instituições de ensino farmacêutico existentes no país. É preciso que nos empenhemos para que eles saiam da graduação conscientes da importância de sua participação nas lutas pela valorização da profissional.”
O Fórum Nacional de Luta pela Valorização da Profissão Farmacêutica é composto, além do CFF, pela Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Federação Interestadual de Farmacêuticos (Feifar), Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (Abef) e Enefar. Criado em 2013, a partir de uma proposta do CFF, o fórum teve – conforme citado pelo presidente do conselho em seu discurso –, uma atuação fundamental na aprovação da Lei nº 13.021/14, que reviu o modelo de farmácia no Brasil e reiterou a obrigatoriedade da presença do farmacêutico durante todo o tempo de funcionamento das farmácias.
Fonte: Da redação com CFF
Farmacêuticos discutem nova proposta salarial para CCT 2016
Na manhã deste sábado, 11 de maio de 2016, o SINFARMA realizou Assembleia Geral com os farmacêuticos para discutir a proposta de Convenção Coletiva de Trabalho para Farmácias e Drogarias.
Na oportunidade foram discutidas as cláusulas sociais e econômicas que serão apresentadas ao Sindicato do Comércio Varejista. Foram discutidos aspectos sobre reajuste salarial, jornadas de trabalho, folgas, condições de trabalho, auxílios e adicionais salariais. Os diretores do Sinfarma Carlos Toledo, Luciano Mamede e Malu Moreira ressaltaram a importância dos farmacêuticos que se fizeram presentes e levaram suas importantes e relevantes demandas para a proposta de Convenção.
Todos os farmacêuticos que participaram têm direito ao abono da falta no trabalho pelo comparecimento na assembleia, conforme previsto na CCT.
O próximo passo é apresentar a proposta ao Sindicato Patronal (SINCOFARMA) e abrir a mesa de negociação, lembrando que a data-base para a vigência da nova CCT é 01 de outubro.
Fonte: Sinfarma
MG: Fórum Estadual de Luta pela Valorização da Profissão Farmacêutica repudia desmonte do SUS
O Fórum Estadual Permanente da Luta pela Valorização da Profissão Farmacêutica decidiu nessa quinta 09/06, durante reunião no Conselho Regional de Farmácia (CRF/MG), iniciar um movimento de repúdio contra o processo de desmonte do SUS que está sendo promovido pelo governo interino do vice-presidente, Michel Temer. Este foi um dos principais pontos acordados entre as entidades que irão publicar uma notademonstrando a indignação e a preocupação com o sucateamento do Sistema de Saúde.
O diretor do Sinfarmig Rilke Novato alertou que o Ministro Interino da Saúde, Ricardo Barros, fez declarações que ameaçam um direito constitucional, o acesso universal à saúde. Ele explicou que o plano do Governo Federal Interino é rever o gasto obrigatório com a Saúde, o que revela intenção clara de sucatear o sistema a fim de justificar uma participação maior da rede privada. “Entendemos essas afirmações como um ataque público a um direito conquistado com muita luta e que hoje é um marco do Brasil. Entendemos, também, que há interesses privatistas e corruptos por trás dos ataques ao SUS. Não podemos deixar que conquistas tão fundamentais como essas sejam retiradas”, explicou.
Os Projetos de Lei sobre (Piso Nacional, 30 Horas e Farmacêutico no SUS) que serão debatidos no Fórum Nacional em Brasília nos próximos dias 14 e 15/06 também estiveram na pauta da reunião. O Fórum levantou outras propostas em prol da categoria e irá estudar a viabilidade para executá-las. A Coordenadora do Fórum e diretora do Sinfarmig, Júnia Lelis, informou que os trabalhos serão realizados dentro de um cronograma. Ficou estabelecido um calendário mensal de reuniões, toda segunda quinta de cada mês. A próxima está agendada para o dia 14/06, às 18h, na sede do Sinfarmig.
Fonte:Sinfarmig
GO: Servidores aprovam data-base em Assembleia Unificada
Milhares de servidores públicos se reuniram em frente ao Paço Municipal de Goiânia para reivindicarem seus direitos.Ao todo, treze entidades que representam cerca de 50 mil servidores da capital participaram da mobilização. Entre as principais exigências estava o reajuste da data base em 9, 28%.
O prefeito Paulo Garcia deveria ter enviado a data-base para ser aprovada na Câmara dos Vereadores no final do mês de maio, o que não foi feito. Na tarde de quarta-feira, Paulo Garcia ofereceu uma proposta de parcelar a da data-base em três vezes pagando 1,5% em julho, 1,5% em setembro e 6,28% em dezembro de 2016. Depois de votada a proposta foi aprovada pela maioria dos servidores.
Para a presidente do Sinfar, Lorena Baia, a proposta não é correta, mas dentro das condições foi aceita pelos servidores. ” A data-base ela é a correção de perdas inflacionárias, então a gente não está tendo ganho real de salário. Nós estamos recebendo o atraso. Mas, de qualquer forma, é uma conquista. Hoje nós não tivemos nada melhor”, disse a presidente.
Os servidores afirmam que a luta continua. Ainda são exigidos a aplicação do plano de carreira, a revogação do Decretão do Arrocho, que impede o cumprimento do plano de carreira, progressões, titulações, adicionais, o gozo de licença prêmio, entre outros direitos. Eles também exigem o funcionamento integral do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores (Imas), pagamento em dia ao Instituto da Previdência (IPSM) e o atendimento de qualidade a população. ” A condição de trabalho, de assistência é um desafio enorme que a gente exige da prefeitura. O respeito a relações de trabalho e os direitos conquistados por essas categorias que tanto trabalham e são pouco valorizadas”, falou a representante do Sindsaúde, Flaviane Alves.
O projeto da data-base precisa, agora, ser aprovado pela Câmara Municipal de Goiânia até o fim do mês. Uma nova assembleia unificada já foi marcada para o dia 28 para discutir as outras reivindicações. “A gente sabe que a união fortalece a luta. As conquistas vem pelas negociações conjuntas”, afirma Mirtes Bezerra, diretora do Sinfar.
Fonte: Sinfargo
Sindifarma/BA realiza 1º Encontro de Saúde do Trabalhador Farmacêutico
O Sindicato dos Farmacêuticos da Bahia realizará entre os dias 17 e 18 de junho, na cidade de Salvador, o 1º Encontro de Saúde do Trabalhador Farmacêutico. O público alvo do evento são estudantes e profissionais que atuam na área farmacêutica. A inscrição é gratuita. Para se inscrever clique aqui.
Veja, abaixo, a programação completa do encontro.