PL do piso salarial dos farmacêuticos será votado na Comissão de Trabalho no dia 07/12

Depois de ser aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) no dia 30 de novembro, o PL 1559/21 que fixa o piso salarial nacional dos farmacêuticos segue para a análise em mais uma comissão na Câmara dos Deputados.

Nesta quarta-feira (07/12) os parlamentares que compõem a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) devem decidir sobre o tema.

“Neste momento o mais importante é a pressão dos colegas farmacêuticos sobre os parlamentares que fazem parte da Comissão de trabalho (CTASP) em cada estado, pedindo pela aprovação do PL 1559/21 que vai definir uma remuneração justa par para os farmacêuticos e farmacêuticas”. destacou o presidente da Fenafar, Fábio Basílio.

O link leva aos membros da Comissão de Trabalho e os respectivos contatos para que os colegas de todas as regiões do país possam encaminhar mensagens pedindo a aprovação do Piso. Membros da CTASP

O projeto do piso nacional dos farmacêuticos, de autoria do deputado André Abdon (PP-AP), fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os profissionais legalmente habilitados e no exercício da profissão.

Nota Pública sobre a gestão dos Hospitais Universitários do Paraná

A diretoria da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), a coordenação do Instituto Escola Nacional dos Farmacêuticos (ENFAR) e a diretoria do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Paraná (Sindifar-PR) manifestam publicamente, sua preocupação com o Projeto de Lei 522 de 2022 encaminhado para tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná pelo Governador Ratinho Junior, que trata da gestão dos Hospitais Universitários Estaduais naquele Estado.

Ao propor a possibilidade de a gestão dos serviços hospitalares serem feitas por Fundações ou Organizações Sociais, o projeto impacta em serviços relevantes prestados pelos Hospitais Universitários, diminuindo sua autonomia, o que pode afetar negativamente as relações, as condições de trabalho e a formação de profissionais de Saúde.

As entidades que subscrevem essa nota pública pedem a suspensão da tramitação do referido projeto e a realização de audiências públicas com a participação de todos os interessados que dependem dos serviços dos Hospitais Universitários.

Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar),
Instituto Escola Nacional dos Farmacêuticos (ENFAR)
Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Paraná (Sindifar-PR)

Fenafar participa da diretoria da CNTU para o mandato 2023-2026

O atual presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), engenheiro Murilo Pinheiro foi reconduzido ao cargo. O Farmacêutico, Ronald Ferreira dos Santos assumiu a vice-presidência.

A expectativa, da nova diretoria é ampliar participação nas discussões sobre o mundo do trabalho e políticas públicas, além da realização de cursos e eventos. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para eleição da Diretoria Efetiva e do Conselho Fiscal da (CNTU), foi realizada no dia 30 de novembro.

Murilo Pinheiro, atual presidente, foi reconduzido ao cargo por escolha unânime dos delegados votantes que representaram as federações nacionais dos Engenheiros (FNE), dos Farmacêuticos (Fenafar) e da interestadual dos Odontologistas (FIO). O Início do mandato será no dia 1º de janeiro de 2023 e vai até o fim do ano de 2026.

Formada por integrantes dessas três categorias, a equipe que assume no ano que vem tem a missão de seguir com o trabalho da entidade de defesa e representação dos profissionais e de contribuição com o fortalecimento da democracia e do desenvolvimento nacional, pautas permanentes da CNTU.

Perspectiva otimista

Na mesma data, de forma híbrida, aconteceu a última reunião da atual diretoria. Otimista com a continuidade do trabalho no próximo ano, Murilo agradeceu o empenho de todos, prevendo maior atuação da entidade a partir de 2023. O presidente reeleito destacou a expectativa de participação nas discussões sobre o mundo do trabalho e o movimento sindical, inclusive com o fortalecimento do Ministério da área.

Ele enfatizou ainda o esforço que será feito pela CNTU para levar propostas de políticas públicas aos governantes. A agenda da confederação, completou, deve incluir a realização de eventos e cursos.

Fonte: CNTU

A diretoria eleita

Cargo

Nome

Categoria

Presidente Murilo Celso de Campos Pinheiro Engenheiros
Vice-presidente Ronald Ferreira dos Santos Farmacêuticos
Diretor de Relações Sindicais José Luiz Bortoli de Azambuja Engenheiros
Diretor de Articulação Nacional Allen Habert Engenheiros
Diretor Administrativo José Carrijo Brom Odontologistas
Diretor de Finanças Maria Marluza Carlesso Farmacêuticos
Diretor de Finanças Adjunto Flávio Eugênio da Rocha Calife Odontologistas
1º Suplente Ana Selma Rodrigues Pinheiro Odontologistas
2º Suplente Gilda Almeida de Souza Farmacêuticos
3º Suplente José Ailton Ferreira Pacheco Engenheiros
4º Suplente Fábio José Basílio Farmacêuticos
5º Suplente Antônio Clayton Martins Magalhães Odontologistas
6º Suplente Antônio Florentino de Souza Filho Engenheiros
7º Suplente Marcellie Dessimoni Engenheiros
Titular Conselho Fiscal José Arnaldo Pereira Diniz Odontologistas
Titular Conselho Fiscal Rilke Novato Públio Farmacêuticos
Titular Conselho Fiscal Fernando Palmezan Neto Engenheiros
Suplente Conselho Fiscal Anselmo Dantas Odontologistas
Suplente Conselho Fiscal Daniela Santos Oliveira Farmacêuticos
Suplente Conselho Fiscal José Luiz Lins dos Santos Engenheiros

Super LIVE apresenta resultados do Projeto Integra para o governo de transição na saúde

Com a participação de toda a coordenação do Projeto Integra e de integrantes do grupo de trabalho da área da saúde do governo de transição foi realizada nesta quinta-feira (01/12) um super LIVE para discutir o “Futuro da Ciência & Tecnologia, da Vigilância em Saúde e da Assistência Farmacêutica No Brasil”

A Live transmitida simultaneamente pelo Youtube do Instituto Escola Nacional dos Farmacêuticos – Enfar, da Federação Nacional dos Farmacêuticos – Fenafar e do Conselho Nacional de Saúde – CNS apresentou aos membros do governo de transição na saúde os resultados do 9º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica, realizado em setembro de 2022 na Fiocruz, e compartilhou os conhecimentos produzidos até agora, em todas as etapas do Projeto Integra.

Ao apresentar o coordenador do Governo de transição na área da saúde, Arthur Chioro e os demais membros do GT, a coordenadora Geral da Enfar, Silvana Nair Leite destacou a importância das temáticas em debate durante a live que buscam colaborar com a transição, com o novo governo e com a sociedade na preparação da 17ª Conferência Nacional de Saúde.

Silvana destacou alguns dos tópicos a serem priorizados, neste momento de transição do governo como o acesso aos medicamentos no Sistema Único de Saúde – SUS e o Programa Farmácia Popular, a produção de medicamentos e a inovação nessa área, tendo sempre em mente a participação social em saúde como trunfo da capacidade de enfrentamento das adversidades que atingem a gestão do SUS.

O ex-ministro da saúde, Arthur Chioro destacou a importância do debate e se colocou com ouvinte para produzir o diagnóstico que possa auxiliar no processo de transição para o novo governo que assume em janeiro de 2023, especialmente nas contribuições com sugestões de propostas de curto prazo que podem ser imediatamente aplicadas já nos primeiros 120 dias de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva

A representante da OPAS/OMS no Brasil, Socorro Gross, destacou a importância da existência de uma política de Estado com relação ao Complexo Econômico Industrial Nacional de Saúde que consiga dar respostas às necessidades do Brasil e ao mesmo tempo possa oferecer medicamentos a um grande mercado consumidor na América Latina.

Segundo ela, o Programa Farmácia Popular do SUS serve de referência a inúmeros países da região, servindo como modelo de assistência farmacêutica não apenas como dispensação de medicamentos, mas também de assistência humana e de ajuda ao povo.

Vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Aurélio Krieger, manifestou o apoio irrestrito da Fiocruz ao Projeto Integra que segundo ele tem sido um exemplo de resistência frente às dificuldades enfrentadas por todos durante a recente emergência sanitária.

Marco Aurélio, defende que a produção local de medicamentos, insumos, vacinas e equipamentos ganha relevância diante dos problemas de logística enfrentados durante a pandemia. Segundo ele, além dos benefícios tecnológicos e científicos advindos, é uma questão de soberania do território produzir localmente e fortalecer a cadeia local de suprimentos.

O presidente do CNS, Fernando Pigatto, destacou a importância e o protagonismo do controle social brasileiro para a garantia da Política Nacional de Vigilância em Saúde, e que infelizmente foi desconsiderada pelo atual governo gerando dor, adoecimento, tristeza e quase 700 mil vidas perdidas.

Pigatto destacou que, diferente do atual, o Brasil do futuro, do qual este governo de transição e as estas atividades do Projeto Integra fazem parte, está sendo construído agora, e passa também pela realização da 17º Conferência Nacional de Saúde. “O que sair da 17ª conferência e das conferências municipais e livres, precisará ser implementado no próximo período”. Para ele, o poder deliberativo da participação popular deve ser efetivamente a democracia radicalizada no país.

O ativista dos Direitos Humanos na luta contra a AIDS, Moysés Toniolo, salientou a importância da atenção básica desde as Unidades Básicas de Saúde buscando controlar as doenças crônicas já no início, a fim de evitar adoecimentos, internações e óbitos. Investir na saúde desde as UBS é investir na saúde da população.

Toniolo cobrou que a ciência e a tecnologia devam atuar em busca de soluções para doenças das populações negligenciadas e excluídas, como tuberculose, malária e hanseníase que já não são tratadas como eram antes.

O Secretário Executivo Substituto do CNS, Marco Aurélio Pereira, sintetizou em rápidos tópicos a Carta do 9º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica.

A Carta apresenta um conjunto de propostas ratificando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a defesa da Constituição Federal e democracia participativa no seu aspecto mais amplo. Ao citar as três políticas norteadoras do Projeto Integra, Marco Aurélio enfatizou que a construção das propostas foi feita a partir da participação efetiva do controle social.

O documento destaca ainda a necessidade da garantia do orçamento para a saúde que dê conta da compreensão da importância e do necessário investimento no Complexo Econômico e Industrial da Saúde e também da recomposição do orçamento do Programa Farmácia Popular, que deve abranger a garantia do acesso ao medicamento, mas, também buscar uma concepção mais ampla da qualidade de vida da população.

Norberto Rech, Professor da Universidade Federal de Santa Catarina apontou para a necessidade de uma revisão do orçamento do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) para os patamares aplicados em 2015, período de maior amplitude de cobertura do programa, o que significa voltar a investir R$ 3,6 bilhões de reais anuais.

Há também, segundo Norberto, a necessidade de revisão do elenco de medicamentos e dos preços de referência aplicados atualmente, assim como a revisão dos estabelecimentos credenciados e dos critérios de credenciamento desses estabelecimentos que participam do PFPB.

Jorge Bermudez, pesquisador da Fiocruz e integrante da equipe do Projeto Integra, chama atenção para o desabastecimento de medicamentos que vem ocorrendo no Brasil e também do alto custo dos medicamentos. Ele defende que deve haver uma diferença entre o custo e o preço do medicamento.

“O Brasil precisa avaliar sua competência para produzir, para negociar preço, para importar, para emitir licenças compulsórias e para produzir medicamentos no país”. garantiu.

Bermudez ressalta que o Brasil precisa ter esse elenco de alternativas para permitir o acesso aos medicamentos dentro da assistência farmacêutica como um direito humano fundamental.

“Nós possuímos um setor produtivo público e privado nacional, temos profissionais de saúde capacitados e não podemos ser dependentes dos altos preços e desses abusos. Nós temos que ter o direito de emitir licença compulsória.” concluiu.

Débora Melechi, Diretora da Fenafar e coordenadora da Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia e Assistência farmacêutica do CNS, apontou para a necessidade, a curto prazo, da retomada do Complexo Econômicos Industrial da Saúde que, segundo ela permite dar materialidade para a articulação das políticas pública a favor das vidas e ainda dar respostas a várias questões, entre ela o desabastecimento de medicamentos.

“A produção pública de medicamentos também merece um olhar e um cuidado imediato no sentido de buscar fomento através de programas dos nossos laboratórios oficiais para produção de medicamentos para doenças raras, mas principalmente de medicamentos essenciais atendendo as necessidades básicas da população.” Apontou.

O diretor da Fenafar e ex-presidente da CNS, Ronald Ferreira dos Santos, comemorou a centralidade com que o medicamento, materializado no Programa Farmácia Popular figura no Programa de Governo do presidente eleito. Para ele, a tarefa principal, a curtíssimo prazo, é atender e cumprir esse contrato que o presidente Lula firmou com o povo brasileiro.

“Não precisamos reinventar o que já está estabelecido na nossa Constituição Federal a respeito do contrato social da saúde, nós não precisamos reinventar o SUS, precisamos dar materialidade a esse compromisso.

De acordo com Ronald, o Projeto Integra tem reunido e atualizado o estado da arte buscando reunir elementos para colocar em prática a frieza da lei. “A assistência farmacêutica, a vigilância em saúde e a ciência e tecnologia são absolutamente estratégicas para inaugurar esse novo momento.” concluiu.

O presidente da Fenafar, Fábio Basílio, entende que o novo governo deverá, neste primeiro momento, priorizar a recomposição do orçamento do Programa Farmácia Popular, rever os métodos de cadastro das empresas que participam do programa, pois o formato atual tem causado muitos prejuízos para a União.

Ele identificou como uma necessidade importante o retorno dos Núcleos de Apoio à Saúde das Família – NASF, com a inclusão do farmacêutico nas equipes, a valorização dos profissionais de Saúde que atuam no SUS.

“Foram esses profissionais que estiveram na linha de frente em todas as áreas durante a pandemia e eles precisam ser reconhecidos e valorizados.” disse.

Silvana finaliza a LIVE reforçando a Política Nacional de Assistência Farmacêutica ser compreendida novamente como uma política estratégica do SUS e não só em uma centralidade logística no processo de compra e distribuição de medicamentos e insumos. E destaca também a importância dos farmacêuticos no processo de cuidado aos pacientes, para a garantia de que os medicamentos sejam adequadamente utilizados e promovam qualidade de vida.

Em breve será lançado um livro com os resultados das discussões realizadas no 9º Simpósio para apoio das etapas preparatórias da 17ª Conferência Nacional de Saúde.

Para acompanhar as novidades do projeto Integra acesse Integra – Escola dos Farmacêuticos

A LIVE está disponível no canal do Youtube da Escola. (4) O futuro da Ciência e Tecnologia, da Vigilância em Saúde e da Assistência Farmacêutica no Brasil – YouTube

Josemar Sehnem – Redação Enfar

Em nova votação, Comissão de Seguridade aprova projeto de piso salarial de farmacêuticos

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os farmacêuticos legalmente habilitados e no exercício da profissão, além de um adicional de 10% do piso para o farmacêutico designado responsável técnico (RT) do estabelecimento.

“A força da nossa categoria já garantiu muitas vitórias e hoje não foi diferente, o trabalho conjunto das entidades farmacêuticas e a nossa união garantiu a aprovação do piso mais uma vez.” apontou o presidente da Fenafar, Fábio Basílio

Essa é a segunda vez que o projeto é colocado em votação na mesma comissão. A primeira, ocorrida em julho, foi cancelada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a pedido do deputado Tiago Mitraud (Novo-MG).

Mitraud argumentou que a comissão não respeitou o intervalo de duas sessões do Plenário entre o pedido de vista, feito no dia 6 de julho, e a votação do projeto, ocorrida no dia 12 do mesmo mês. O empasse foi resolvido com a votação e aprovação de hoje.

O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), ao PL 1559/21, do deputado André Abdon (PP-AP), e aos apensados (PLs 2028/21, 3502/21 e 799/22).

Correção do valor
Conforme o substitutivo aprovado, o valor do piso salarial dos farmacêuticos será corrigido logo após a transformação do projeto em lei pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado desde junho de 2022. A partir daí os reajustes serão anuais, pela variação acumulada do INPC em 12 meses.

O texto também determina que o piso salarial entrará em vigor imediatamente, assegurada a manutenção das remunerações vigentes superiores a ele.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Projeto do piso nacional dos farmacêuticos será analisado na Câmara

O Projeto (PL 1559/21) que fixa o piso salarial nacional dos farmacêuticos volta a ser analisado pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, (30/11). Aprovado em julho na comissão, o projeto retorna para ser reanalisado na CSSF devido a uma falha regimental.

Acompanhe a tramitação da matéria e pressione os deputados pela aprovação. 
Portal da Câmara dos Deputados (camara.leg.br)

O motivo para a anulação da votação é de que não houve o intervalo de duas sessões do Plenário entre o pedido de vista na comissão, feito no dia 6 de julho, e a votação do projeto ocorrida no dia 12 do mesmo mês. Uma das sessões do intervalo de tempo ocorreu na quinta-feira (7 de julho), mas a segunda sessão (terça-feira, dia 12 de julho) foi suspensa e encerrada somente ao fim da manhã do dia seguinte (às 11h26 do dia 13), enquanto a votação na comissão ocorreu às 10h34 do mesmo dia, portanto antes do fim da sessão do Plenário.

A categoria, no entanto, permanece unida em torno dessa proposta que institui uma remuneração digna a todos os profissionais. “Nós estivemos unidos e vamos continuar unidos para aprovar o piso novamente. A força da nossa categoria já garantiu muitas vitórias e o trabalho conjunto das entidades farmacêuticas vai garantir novamente a aprovação do piso.” apontou o presidente da Fenafar, Fábio Basílio.

O projeto do piso nacional dos farmacêuticos, de autoria do deputado André Abdon (PP-AP), fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os profissionais legalmente habilitados e no exercício da profissão. Pelo texto da comissão, um substitutivo do deputado Ricardo Silva (PSD-SP), haverá um adicional de 10% do piso para o farmacêutico designado responsável técnico (RT) do estabelecimento.

Redação da Fenafar com Agência Câmara de Notícias

O futuro da Ciência & Tecnologia, da Vigilância em Saúde e da Assistência Farmacêutica No Brasil

No próximo dia 01 de dezembro, com início às 17h, uma Live vai apresentar os resultados do 9º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica e compartilhar os conhecimentos produzidos em todas as etapas do Projeto Integra até o momento.

O objetivo, segundo a coordenadora Geral do Instituto ENFAR, Silvana Nair Leite, é “colaborar com o debate nas etapas municipais da Conferência Nacional de Saúde que já estão acontecendo em todo o país, subsidiando as lideranças, os conselheiros e a sociedade na construção das propostas a serem apresentadas na 17ª CNS” que será realizada em Brasília, de 2 a 5 de julho de 2023.

A Live com o tema: O Futuro da Ciência & Tecnologia, da Vigilância em Saúde e da Assistência Farmacêutica No Brasil será transmitida pelos canais de Youtube do Instituto Enfar, da Federação Nacional dos Farmacêuticos – Fenafar e do Conselho Nacional de Saúde – CNS.
Youtube.com/@enfar e youtube.com/comunicacns

Durante o debate, será apresentado o documento resultante do 9º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica realizado em setembro na Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, no Rio de Janeiro. A “Carta do Rio de Janeiro” apresenta um rol de propostas e uma agenda para a integração das políticas de Assistência Farmacêutica, de Vigilância em Saúde e de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde para um projeto nacional de desenvolvimento na próxima década.

A live representa um marco, ao propor subsídios para nortear o debate do futuro da ciência e Tecnologia, da vigilância em saúde e da assistência farmacêutica no Brasil. Foram convidados representantes de diversos setores ligados ao tema em discussão, entre os quais: Marco Aurélio Krieger, Vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Socorro Gross, representante da OPAS/OMS no Brasil, Arthur Chioro, integrante do GT de Saúde no Governo de Transição, Fernando Pigatto, Presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Marco Aurélio Pereira, Secretário Executivo Substituto do CNS e Moysés Toniolo, ativista dos Direitos Humanos na luta contra a AIDS. A condução do debate será da Coordenadora geral do Instituto Enfar, Silvana Naira Leite.

Redação Enfar

LIVE de lançamento do Observatório Farmacêutico Gaúcho

O Observatório Farmacêutico Gaúcho tem o objetivo de reunir informação e dados atualizados sobre atividade farmacêutica, desde os aspetos relacionados com a ciência, força de trabalho, prática profissional ou a formação dos farmacêuticos, realizar diagnóstico registrado da realidade, permitindo a construção de agendas unitárias de valorização da profissão farmacêutica e contra-ataques aos farmacêuticos, a assistência farmacêutica e a saúde.

Uma LIVE que será transmitida pelo Youtube da Fenafar será a oportunidade de apresentação do resultado parcial da Pesquisa sobre o Perfil dos Farmacêuticos e Farmacêuticas que atuam no Rio Grande do Sul.

Transmissão ao vivo

Assista a LIVE que será realizada no dia 01 de dezembro às 19h, para entender conhecer os dados preliminares e, se você for profissional atuando no Rio Grande do Sul e ainda não respondeu, entre no link e responda! (https://forms.gle/EVFvyZbz3kPsub6v5)

A pesquisa iniciada em setembro de 2022, pelo Sindicato dos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul (Sindifars), juntamente com a Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), desenvolvida pelo Departamento Intersindical Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat), ao qual o Sindifars está filiado desde janeiro de 2021, conta com o apoio do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRFRS).

Os resultados desta pesquisa servirão para ações do Sindifars, Fenafar, CRF/RS, além do Fórum Estadual de Valorização da Profissão Farmacêutica, bem como, subsidiar futuras parcerias com entidades, órgãos, universidades, dentre outros.

Para o colega responder ao questionário primeiro terá que aceitar o previsto no termo de consentimento que se faz obrigatório pelo nosso compromisso pela não identificação das pessoas e das respostas não serem individualizadas; ou seja, não será violado o sigilo.

Contamos com a participação dos colegas, respondendo o 1º questionário sobre o perfil das farmacêuticas e dos farmacêuticos que atuam no Rio Grande do Sul, que pode ser acessado no site do Sindifars.
Fonte: Sindifars

Presidente da Câmara decide anular aprovação do piso dos farmacêuticos

O Projeto que fixa o piso salarial dos Farmacêuticos (PL 1559/21) havia sido aprovado em julho pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e agora por decisão do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) a votação na Comissão foi anulada. A decisão causou surpresa e decepção na categoria.

“Os farmacêuticos brasileiros que estiveram unidos pelo piso da categoria, receberam a notícia, agora, quatro meses após a votação e aprovação na CSSF, com surpresa e decepção”. disse o presidente da Fenafar, Fábio Basílio.

A categoria, no entanto, permanece unida em torno dessa proposta que institui uma remuneração digna a todos os profissionais. “Nós estivemos unidos e vamos continuar unidos para aprovar o piso novamente. A força da nossa categoria já garantiu muitas vitórias e o trabalho conjunto das entidades farmacêuticas vai garantir novamente a aprovação do piso.” apontou 

A decisão foi tomada no plenário, em resposta a uma questão de ordem do deputado Tiago Mitraud (Novo-MG). O argumento exposto por Mitraud e referendado por Lira é de que não houve o intervalo de duas sessões do Plenário entre o pedido de vista na comissão, feito no dia 6 de julho, e a votação do projeto ocorrida no dia 12 do mesmo mês.

Uma das sessões do intervalo de tempo ocorreu na quinta-feira (7 de julho), mas a segunda sessão (terça-feira, dia 12 de julho) foi suspensa e encerrada somente ao fim da manhã do dia seguinte (às 11h26 do dia 13), enquanto a votação na comissão ocorreu às 10h34 do mesmo dia, portanto antes do fim da sessão do Plenário.

Aprovado no dia 12 de julho, o projeto do piso nacional, de autoria do deputado André Abdon (PP-AP), fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os farmacêuticos legalmente habilitados e no exercício da profissão. Pelo texto da comissão, um substitutivo do deputado Ricardo Silva (PSD-SP), haverá um adicional de 10% do piso para o farmacêutico designado responsável técnico (RT) do estabelecimento.

Redação da Fenafar com Agência Câmara de Notícias

Homenagem aos 120 anos da OPAS e aos 85 anos do CNS

Uma homenagem aos 120 da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e aos 85 anos do Conselho Nacional de Saúde (CNS), marcou a 336º Reunião Ordinária do colegiado do CNS que aconteceu em Brasília nos dias 9 e 10 de novembro.

A representante dos farmacêuticos no CNS, diretora da Fenafar, Débora Raymundo Melecchi, saudou a representante da OPAS, Socorro Grosso pelo seu apoio contínuo ao Conselho Nacional de Saúde, ao Brasil, à saúde do povo brasileiro e dos povos das Américas.

“Nosso muito obrigado a OPAS, que se mantém sempre incansável, e desempenhando um papel destacado no enfrentamento a covid19. Entre as diferentes ações, a OPAS destaca-se por ser mediadora no processo de compra de medicamentos, como do kit intubação, que salvou muitas vidas durante a pandemia. Nossos agradecimentos especiais a Dra. Socorro Grosso por ter participado integralmente do 9° Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica realizado em setembro na Fiocruz no Rio de Janeiro.”

Débora também exaltou a atuação do Conselho Nacional de Saúde, especialmente pelo seu firme cumprimento e protagonismo na defesa do SUS e das vidas dos brasileiros.

“Ao presidente do CNS, Fernando Pigatto, pelo seu protagonismo em fazer valer a voz do controle social. Vivenciamos a concretização em ações de palavras: da solidariedade com a democracia participativa em estreita articulação em defesa da democracia, da justiça social e soberania dos povos.”

A diretora da Fenafar concluiu sua homenagem reforçando a importância da parceria histórica entre OPAS e CNS nesse momento da vida do nosso país.

“Nessa retomada da democracia aqui no Brasil, certamente a parceria entre a Opas e a CNS irá se estreitar ainda mais, sempre com o compromisso político pela reconstrução do Brasil, mas também pela soma de forças em busca do fortalecimento dos países das Américas.”

Viva o SUS!
Viva o CNS!
Viva a OPAS!
Vida longa à OPAS e ao CNS!