Nota da Fenafar: O cuidado à saúde é multidisciplinar

A Fenafar vem a público para lamentar o comentário do Dr. Caio Rosenthal, nesta segunda-feira (17), durante o programa Bem-Estar da Rede Globo de Televisão. Ao falar sobre o tratamento e busca de orientações sobre sífilis e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), o médico sublinhou que as pessoas não deveriam procurar nem o farmacêutico, nem o balcão da farmácia.

A Fenafar vem a público para lamentar o comentário do Dr. Caio Rosenthal, nesta segunda-feira (17), durante o programa Bem-Estar da Rede Globo de Televisão. Ao falar sobre o tratamento e busca de orientações sobre sífilis e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), o médico sublinhou que as pessoas não deveriam procurar nem o farmacêutico, nem o balcão da farmácia.

Infelizmente essa posição ainda revela uma visão da saúde centrada no papel do médico – visão que foi historicamente construída e que, ao longo dos últimos anos, o setor da saúde tem buscado superar.

Temos reiterado que o cuidado à saúde é multidisciplinar. O sistema de saúde deve incorporar de forma integrada e dinâmica as várias especialidades (médicos, farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos e outras categorias). É diferente a responsabilidade do médico e do farmacêutico. Cada profissional possui responsabilidades distintas e complementares.

O Farmacêutico pode e deve dar orientação e participar do processo de atenção e cuidado a pessoas portadoras de DST´s. Inclusive, o papel de orientar, quando assim for necessário, que a pessoa procure um médico.

A sociedade e os colegas que atuam na saúde devem ter total confiança no papel que cada profissional possui na cadeia de atenção, porque este trabalho multiprofissional é fundamental para alcançarmos a resolutividade dos tratamentos.

Além disso, é preciso ressaltar que o agravamento da epidemia de sífilis é justamente em função da descontinuidade, por parte do governo, da implementação da Política de Assistência Farmacêutica, que desabasteceu o país de penicilina e contribuiu para ampliar de forma preocupante os casos de sífilis.

Desta forma, a Fenafar lamenta o ocorrido e reitera sua visão multiprofissional, sua defesa intransigente da importância de uma Política Nacional de Assistência Farmacêutica, de luta em defesa do Sistema Único de Saúde e programas fundamentais para que a população tenha acesso ao atendimento e tratamento.

Fenafar, 17 de julho de 2017

Sindicatos filiados à Fenafar:

Sindicato dos Farmacêuticos/AC

Sindicato dos Farmacêuticos/AL

Sindicato dos Farmacêuticos/AM

Sindicato dos Farmacêuticos/BA

Sindicato dos Farmacêuticos/CE

Sindicato dos Farmacêuticos/DF

Sindicato dos Farmacêuticos/ES

Sindicato dos Farmacêuticos/GO

Sindicato dos Farmacêuticos/MA

Sindicato dos Farmacêuticos/MT

Sindicato dos Farmacêuticos/MG

Sindicato dos Farmacêuticos/PB

Sindicato dos Farmacêuticos/PR

Sindicato dos Farmacêuticos/PE

Sindicato dos Farmacêuticos/PI

Sindicato dos Farmacêuticos/RJ

Sindicato dos Farmacêuticos/RR

Sindicato dos Farmacêuticos/RN

Sindicato dos Farmacêuticos/RS

Sindicato dos Farmacêuticos/SC

Sindicato dos Farmacêuticos/SP

Sindicato dos Farmacêuticos/SE

Não fique Só, fique Sócio, diga sim ao Sindicato! Campanha mobiliza lideranças

A campanha lançada pela Fenafar em maio entra em mais uma fase: presidentes de sindicatos, diretores da Fenafar e outras lideranças da categoria em todo o Brasil gravam vídeos dizendo porque é fundamental ser sócio, participar das atividades, fortalecer o sindicato para garantir conquistas para toda a categoria.

A campanha é um chamamento ao diálogo com farmacêuticos e farmacêuticas de todo o Brasil; é mais um instrumento que a Federação oferece aos sindicatos para que, de Norte a Sul, possamos abordar colegas que atuam nas mais variadas áreas da economia e, mostrar a importância de estarmos unidos neste momento tão difícil para o nosso país.

Num cenário de ataques aos direitos dos trabalhadores, com o avanço no Congresso Nacional das Reformas da Previdência e Trabalhista, o fortalecimento dos sindicatos é indispensável para organizar a luta de resistência para impedir o desmonte em curso e, também, para enfrentar um momento de dificuldades nas negociações com o setor patronal.

A valorização da categoria farmacêutica – que se traduz na busca por condições dignas de trabalho, com jornada e salários compatíveis ao exercício profissional, com conquistas de benefícios adicionais e manutenção de direitos como o 13º Salário, Férias remuneradas, licenças maternidade e paternidade – só será possível se houver um sindicato forte para não ceder aos interesses do setor patronal.

Acesse a conta do Youtube da Fenafar e assista aos vídeos da Campanha. 

Da redação

Fenafar e Sinfarr pedem início de negociação com patronal vajerista

A Federação Nacional dos Farmacêuticos, em nome do Sindicato dos Farmacêuticos de Roraima protocolou ofício junto ao sindicato patronal do setor do comércio varejista (farmácias e drogarias) para solicitar formalmente o início da negociação coletiva de trabalho dos profissionais farmacêuticos.

A pauta de reivindicações da categoria foi construída ao longo de três assembleias realizadas nos dias 30 de junho, 01 e 2 de julho.

As principais reivindicações aprovadas para a negociação do período 2017/2018 é um reajuste correspondente ao valor do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor mais 9,5% do valor do piso salarial, a partir de 1º de fevereiro de 2018.

O sindicato e a Fenafar está aguardando o retorno do patronal para dar início às negociações.

Da redação

PB: Sindicato discute presença de farmacêuticos em clínicas de João Pessoa

O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Paraíba, representado pelo vice-presidente Sérgio Luís, se reuniu no dia 29 de junho, na sede da Vigilância Sanitária Municipal de João Pessoa, para discutir a obrigatoriedade de farmacêutico em clínicas de endoscopia, de imagem e oftalmológicas na Capital.

 

 

Estiveram presentes, o Diretor de Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa, Silvio Ribeiro Pereira; a Presidente do Conselho Regional de Farmácia, Cila Estrela, bem como a Chefe de Fiscalização da Gerência de Vigilância Sanitária de João Pessoa, Eliane Navarro; bem como outros servidores do órgão.

A reunião atendeu uma solicitação feita através de ofício do Sifep, com o objetivo de se inteirar acerca das fiscalizações que a GVS/JP tem realizado em clínicas de imagens, oftalmologia e endoscopia, uma vez que as mesmas trabalham com medicamentos, dentre os quais alguns que são controlados pela Portaria 344/98/MS, e não possuem farmacêutico responsável pela dispensação.

Na ocasião, a Sra. Eliane Navarro informou que a Gerência de Vigilância Sanitária vem cumprindo à risca o que determina a Portaria 344/98/MS e Nota Técnica 68/14, expedida pela ANVISA, uma vez que estes instrumentos normativos preconizam a necessidade da presença de farmacêutico responsável técnico em estabelecimentos que se utilizam dos medicamentos controlados e que não estão compatíveis com o uso da maleta de emergência, tendo ainda, sido informado pelos Fiscais Sanitários que a Licença Sanitária só é emitida mediante comprovação do estabelecimento da contratação do farmacêutico responsável técnico.

O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Paraíba, alcançou o objetivo da solicitação, uma vez que o Órgão Sanitário deu início a um trabalho para que fossem cumpridas as legislações sanitárias vigentes o que gerou, em alguns casos, demanda de trabalho para os profissionais de farmácia para um mercado que ainda não tinha sido efetivamente atingido.

A Presidente do CRF/PB, Cila Estrela, ressaltou que as clínicas de endoscopia, oftalmológicas e de imagem que possuem farmacêuticos devem estar registradas no Conselho Regional de Farmácia, devendo pagar a taxa única de registro, porém sem a obrigatoriedade de pagar anuidade.

Ao finalizar a reunião, o vice-presidente do Sifep, Sérgio Luís, se mostrou satisfeito com os resultados do encontro: “Muito importante uma agenda como está. Não nos recordamos que já tenha existido outra na história do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Paraíba. Não tratamos apenas da pauta central, também nos colocamos a disposição para estarmos sempre colaborando e fortalecendo as ações do órgão sanitário. Entendendo que a lei sanitária tem o papel de proteger o usuário. E o trabalho do farmacêutico é fundamental neste processo. Convidamos o CRF/PB para relatar os avanços, e as dificuldades para que algumas empresas tenham este entendimento. Avaliamos que foi muito positiva e vamos ter bons resultados deste momento”, disse.

Fonte: Sifep

Acordo propõe nova escala de trabalho a Farmacêuticos da RaiaDrogasil

O Sindifar-PR (Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Paraná) realizou, no dia 7 de julho, uma assembleia com os Farmacêuticos da empresa RaiaDrogasil, que atuam em Curitiba e Região Metropolitana, para debater a implementação de uma nova escala de trabalho proposta pela empresa.

 

 

No início da reunião, representantes da empresa explicaram as mudanças na escala e esclareceram as dúvidas dos Farmacêuticos presentes. Na sequência, os profissionais discutiram sobre o assunto e votaram pela rejeição do que foi proposto pela RaiaDrogasil.

A contraproposta, definida na assembleia, comunicada à empresa, será encaminhada, formalmente, à RaiaDrogasil para análise. O Sindifar-PR realizará reuniões com os Farmacêuticos da RaiaDrogasil de outras regiões do Estado.

Fonte: Sindifar-PR

Sindifars realiza curso sobre trajetória do trabalho farmacêutico na contemporaneidade

No último sábado (8/7), o Sindifars, juntamente com a Escola Nacional de Farmacêuticos, realizou o curso “Trajetória do Trabalho Farmacêutico no Brasil: da industrialização ao cuidado ao paciente”, ministrado pela professora e farmacêutica, Marselle Nobre de Carvalho. Seu objetivo é proporcionar o conhecimento e a reflexão sobre os fatos históricos que marcaram o trabalho farmacêutico na contemporaneidade.

Ao longo do dia, a professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina apresentou conceitos, características e tipologias do trabalho, em especial do trabalho farmacêutico, e propôs um debate sobre a evolução histórica do trabalho farmacêutico no Brasil.

“Participaram do curso colegas farmacêuticos da área hospitalar e logistica e tivemos a honra de poder debater com protagonistas de momentos muito importantes da profissão no pais, como Célia Chaves, Jussara Cony e Sara Kanter. Vários momentos históricos para o ensino e trabalho farmacêutico foram relembrados, como a criação da Faculdade de Farmácia da UFRGS, em 1890, a transformação da botica em farmácia, a chegada das industrias farmacêuticas estrangeiras, a reforma do ensino de 1962 – que refletiu (e talvez tenha sido determinante!) o processo de afastamento do farmacêutico do contato com as pessoas e acabou por resultar na ‘adjetivação’ do farmacêutico em farmacêutico-bioquimico, farmacêutico industrial etc, a transformação da farmácia em drogaria e depois ‘loja de conveniencia’, o famigerado projeto Marluce Pinto, entre outros. Ao tratarmos os periodos históricos mais recentes, de 2003 em diante, percebemos o quanto avançamos no setor público, na assistência farmacêutica e nas políticas de abastecimento e acesso aos medicamentos. Também discutimos a retomada do contato do farmacêutico com as pessoas e o quanto ainda temos a avançar para a efetivação do seu reconhecimento como trabalhador e profissional de saúde, por ele, pelos outros profissionais e pela sociedade”, avalia Marselle.

A farmacêutica Sara Kanter elogiou o curso. “Marselle com simpatia e competência, ministrou um curso que nos fez reviver e conhecer a trajetória profissional farmacêutica através de uma linha do tempo de décadas. Na plateia, desde alunos no curso de Farmácia, aos profissionais e as antigas farmacêuticas – por ordem de antiguidade- Sara, Jussara e Célia. Foi um dia rico em experiências com uma ministrante de excelente nível”, disse.

O presidente do Sindifars, Masurquede Coimbra, participou do curso e avaliou a atividade como positiva por permitir visualizar como é importante a força de trabalho do profissional farmacêutico, ao longo dos últimos 80 anos, na construção do Brasil.

“Um debate enriquecedor com colegas farmacêuticos das áreas de drogaria, farmácia hospitalar, distribuidora, controle social, farmácia pública, docência acadêmica e estudantes de farmácia permitiu verificar e relembrar que o trabalho do farmacêutico teve um grande avanço e importância para sociedade brasileira até os anos de 1950 pela farmácia magistral. Mas, o grande processo de industrialização, após a Segunda Guerra Mundial, levou o trabalho do farmacêutico para dentro da indústria produtora de medicamentos no Brasil e para os laboratórios de analises clínicas, afastando um pouco o trabalhador farmacêutico da população, da sociedade e do medicamento nos anos de 1960 a 1990”, relatou Masurquede.

Os principais assuntos debatidos no curso foram: o constante ataque contra a profissão farmacêutica, o desinteresse do trabalhador farmacêutico pela sua função primordial de orientação à população, o uso irracional de medicamentos, os interesses absurdos do comércio em vender medicamentos de forma descontrolada à sociedade brasileira e os casos de falsificação de medicamentos por todo o país.

“O curso ministrado mostrou uma oportunidade real de realce ao trabalho da categoria farmacêutica voltado para a população brasileira no atendimento de suas necessidades. Muito bom. A Escola não deve medir esforços para levá-lo a todos os estados e universidades brasileiras. Muito obrigado à Escola Nacional de Farmacêuticos por estar preocupada em construir oportunidades de formação aos trabalhadores farmacêuticos do Brasil”, afirmou o presidente do Sindifars.

Da redação com Sindifars

Fenafar realiza reunião de GT de Negociação e do Planejamento Estratégico

Nesta terça-feira, 11 de julho, aconteceu em São Paulo, na sede da Fenafar a reunião do GT de Negociação e da coordenação do Planejamento Estratégico. Ambas foram euniões importantes para organizar a atuação da Federação e seus sindicatos no processo de negociações em andamento nos estados e fortalecimento da atuação dos sindicatos.

A diretora de Assuntos Jurídicos da Fenafar, Isabela Sobrinho, explica que o Grupo de Trabalho “foi formado para debater as pautas mais pertinentes e urgentes dos sindicatos filiados. Entre elas, a jornada de trabalho das grandes Redes de Farmacia que estão se instalando nos Estados e utilizando escalas que impedem que o profissional tenha uma convivência em família, façam capacitações, cursos, mestrados. Outro ponto de pauta foi o pagamento de insalubridade, já que estão sendo implantados consultórios farmacêuticos, através dos Serviços Farmacêuticos e, dentre esses serviços, vai se incluir a aplicação de vacinas e demais responsabilidades.

Débora Melecchi, diretora de Organização Sindical, destacou que o GT de Negociação discutiu que entre as ações prioritárias da Fenafar está sua atuação estratégica na luta por melhores condições de trabalho, na busca de garantir qualidade e dignidade ao fazer farmacêutico”. Ela diz que a Federação vai “focar a discussão das escalas das jornadas de trabalho, que estão sendo um dos principais adoecimentos dos farmacêuticos, que não têm tido condições de descanso, lazer ou mesmo para o estudo”.

Rilke Novato, Diretor Relações Institucionais, disse que o debate sobre negociação é fundamental para contribuir com o fortalecimento dos sindicatos e ajudar à categoria na obtenção de conquistas efetivas, no sentido do trabalho decente. 

Também participaram da reunião do GT de Negociação as Diretoras regionais Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, Cecilia Motta, Larissa Sebba, Lavínia Magalhães e Lia Almeida, respectivamente, além dos advogados da equipe de assessoria jurídica Leocir e Leandro e o assessor da Federação, Adelir da Veiga.

A reunião de acompanhamento do Planejamento Estratégico teve, segundo Débora, o objetivo de dar cumprimento à responsabilidade definida no seminário de planejamento estratégico situacional, realizado no início da gestão. Ela ocorre a cada dois meses, com reuniões presenciais dos três coordenadores gerais do PES: o vice-presidente da Fenafar, Fabio Basilio, Lavinia Magalhães, diretora regional Nordeste e a coordenadora do PES, Débora Melecchi.

“Esse momento tem total importância para reavaliação no andamento das ações, considerando-se a conjuntura do momento, para deliberação de novas execuções. A reunião, ocorrida no dia 10/7, foi mais uma vez muito produtiva, em que grande parte dos projetos estão em plena execução ou mesmo já realizados. E as demais ações sendo impulsionadas, como estreitamento com o movimento estudantil, continuidade na realização dos cursos de formação sindical e o impulsionamento a campanha de sindicalização. Ações que se somam pela valorização do trabalho do farmacêutico e o enfrentamento aos retrocessos vivenciados neste momento no país”, avalia Débora.

Da redação

MA: Farmacêuticos reivindicam 12% de reajuste salarial

Na Assembleia realizada na última segunda-feira, 10 de julho de 2017, os farmacêuticos presentes na discussão da CCT 2017-2018 para farmácias e drogarias deliberaram por unanimidade o aumento de 12% no salário base da categoria.

Aprovaram, também, a inclusão de adicional de responsabilidade técnica de 10%, adicional para especialistas, mestres e doutores e melhores condições de trabalho. A proposta será levada para negociação com o SINCOFARMA. “É importante apoiar o SINFARMA, participar das assembleias e se filiar! A luta é de todos!”, destacou o Vice-presidente Luciano Mamede. 

Farmacêuticos terceirizados da MGS se reúnem com Sinfarmig para solicitar ajuste na jornada de trabalho

O Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig está tentando intermediar uma reunião dos farmacêuticos que atuam em órgãos públicos do governo de Minas, terceirizados pela MGS Serviços e a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais – SES/MG a fim de encontrar uma solução para o problema criado entre a jornada de trabalho estabelecida e os salários pagos pela empresa contratante.

Os profissionais estiveram na sede do Sinfarmig solicitando mediação e assessoria jurídica para uma saída mais breve. Os farmacêuticos explicaram a situação específica de cada setor, pedindo ao sindicato que retome as negociações com a MGS de modo que haja um acordo para a questão salarial e da jornada de trabalho.

A categoria já esteve em reunião mediada pelo Ministério Público do Trabalho, mas os farmacêuticos afirmam que a empresa terceirizada ainda não estabeleceu um regime de trabalho compatível com o que havia acertado anteriormente com os profissionais. A diretoria do Sinfarmig se comprometeu a acertar uma agenda com a SES/MG na tentativa de mediar uma saída para o impasse.

Fonte: Sinfarmig

PE: Perícia afirma que todos farmacêuticos têm direito à insalubridade na Rede D’OR

O Sinfarpe informa à categoria farmacêutica que em razão de ter ajuizado ação trabalhista contra a Rede D’OR, visando o pagamento do adicional de insalubridade, foi realizada perícia judicial, a cargo do perito Aires Pires de Carvalho, nomeado pelo Juiz responsável pelo processo.

Na ocasião, o Sinfarpe se fez representar pela Dra. Margarida MariaMartins Vieira, Engenheira de Segurança do Trabalho e Marcus Vinicius Botelho Melo, seu assistente, ambos contratados para dar assistência técnica ao Sindicato no aludido Processo.

Após a inspeção nos quatro hospitais da Rede D’OR, o perito do Juízo elaborou laudo que já foi entregue ao magistrado, tendo concluído que os Farmacêuticos Clínicos, Gerentes, Coordenadores e Supervisores fazem jus ao recebimento do adicional de insalubridade de 30%, conforme previsto na Convenção Coletiva da categoria, por trabalharem em contato permanente com pacientes ou material infecto-contagiante.

Após o término dessa fase de produção de prova técnica, caberá ao juiz(a) prolatar a sentença no processo.

Por fim ressaltamos que, embora ainda não tenhamos uma decisão definitiva nesse processo, o fato da perícia haver sido favorável aos interesses dos farmacêuticos é um claro sinal que seremos vitoriosos em mais esta demanda judicial.

Fonte: Sinfarpe