Sinfarce faz alerta sobre assédio moral contra farmacêuticos

Sinfarce alerta sobre assédio moral. Recentemente, assistimos vídeos publicados na Internet em que Farmacêuticos – por livre iniciativa ou impelidos pelas suas empresas – participam de números de dança e música, como parte de uma estratégia de Marketing das empresas, com intuito de promover e divertir seus clientes.

Sinfarce alerta sobre assédio moral. Recentemente, assistimos vídeos publicados na Internet em que Farmacêuticos – por livre iniciativa ou impelidos pelas suas empresas – participam de números de dança e música, como parte de uma estratégia de Marketing das empresas, com intuito de promover e divertir seus clientes.

No entanto, é importante frisar que os Farmacêuticos, após anos de empenho em seus cursos de graduação e pós-graduação, não podem ser destinados para promoção comercial de empresas. Para esse fim, acreditamos, é que existem atores, músicos e demais profissionais das áreas artísticas.

Ao Farmacêutico cabe, tão somente, o cuidado da saúde e atenção plena às pessoas que buscam terapias.

Alertamos, ainda, que em Súmula 30 do TRT de Pernambuco, foi definida que a IMPOSIÇÃO DE PRÁTICA DE “CHEERS” (como são denominadas essas iniciativas) é caracterizado como dano moral.

É cada dia mais comum o diagnóstico de quadros de assédio moral em empresas privadas e instituições públicas.

O mais difícil, portanto, é tornar essa realidade visível aos olhos do trabalhador, que necessita do salário que recebe para cumprir suas obrigações financeiras e garantir seu sustento. Cabe, então, ao Sinfarce, como entidade de defesa, alertar acerca desses danos.

Ações de marketing e vendas são contextos distoantes da missão do Farmacêutico e representam verdadeiro e irreparável atentado à moral.

Casos em Farmacêuticos estão sendo compelidos a cantar e dançar durante o horário de trabalho como forma de divulgar serviços e conquistar clientela para a empresa devem ser denunciados ao Sindicato, pois além de extrapolar competências, a iniciativa expõe os profissionais ao ridículo e não abre espaço para argumentos, sob as ameaças do desemprego em tempos de crise.

O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Ceará está de olho e dispõe a assessorar e acompanhar a todos em possíveis processos judiciais.

Fonte: Sinfarce

RJ: Sindicato está na luta para ampliar a toda categoria reajuste de mais de 16%

Depois de o Ministério do Trabalho impôr ao Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro uma mudança na forma de negociação com o setor patronal, o Sinfaerj conquistou piso de R$ 3.000,00 junto ao Sincofarma do Município do Rio de Janeiro e reajuste de R$ 9,27% para quem ganhar acima do piso. Agora, a luta é estender essa conquista para toda a categoria.

Depois de o Ministério do Trabalho impôr ao Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro uma mudança na forma de negociação com o setor patronal, o Sinfaerj conquistou piso de R$ 3.000,00 junto ao Sincofarma do Município do Rio de Janeiro e reajuste de R$ 9,27% para quem ganhar acima do piso. Agora, a luta é estender essa conquista para toda a categoria.

Uma história de dificuldades que a luta e a determinação para obter mais conquistas e a valorização do profissional farmacêutico está conseguindo contornar. Até 2014, o Sinfaerj conduzia as negociações com o Sincofarma Rio e com o Sincofarma Nitérói. Num acordo firmado com a Federação do Comércio, as cláusulas definidas na negociação do Sincofarma Rio abrangeriam todos os municípios do Rio de Janeiro. Era uma maneira de garantir que toda a categoria no Estado tivesse as mesmas conquistas.

Mas, no final de 2014, o Ministério do Trabalho informou ao Sindicato que a negociação não poderia mais se dar desta forma, e impôs a negociação com cada sindicato existente. No Rio, ao todo são 43 sindicatos do segmento varejista de medicamentos.

“A partir desta decisão, o Sinfaerj precisou fazer o processo de negociação com cada sindicato de cada município. Isso fez com que houvesse um grande desgaste para a categoria farmacêutica, porque o sindicato sempre procurou com que as convenções coletivas da categoria tivessem os mesmos valores, os mesmos benefícios para todo o Estado do Rio de Janeiro. Isso demandou um grande desgaste, porque muitos sindicatos patronais não aceitaram, inclusive, firmar a convenção coletiva”, explicou o presidente do Sinfaerj, Francisco Cláudio de Melo.

Piso Regional como alternativa

Percebendo essas mudanças e os problemas delas decorrentes, o Sindicato lutou pela aprovação do projeto de piso regional. “Nós ingressamos com o projeto do piso regional para a categoria. Isso fez com que o valor mínimo a ser pago para todo o farmacêutico no Estado do Rio de Janeiro fosse padronizado”.

De acordo com a Lei 7530/2017, o piso regional para a categoria farmacêutica no Estado do Rio de Janeiro é R$ 2.899,79. “Embora, muitos sindicatos patronais tenham se recusado a pagar esse mínimo, eles estão devendo para os farmacêuticos e, nas ações devidas, eles serão cobrados”, diz Francisco Cláudio.

Ganho real

Uma importante conquista foi objetida pelo Sindicato, na semana passada “Conseguimos fazer com que o Sincofarma Rio aceitasse o valor de R$ 3.000,00 como piso e o reajuste de 9,27% para quem ganha acima do piso. Isso foi uma vitória, porque nós poderíamos ter saído dali sem nada. E a entrada do piso regional, mais estes 100 reais, fez com que tivéssemos um aumento de mais de 16% para quem ganha o piso e 9,27 para quem ganha acima do piso. Eu considero que a aprovação do piso regional foi uma vitória importante e esse valor conquistado na negociação reflete isso”, avalia o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Rio de Janeiro.

Ampliar a conquista para toda a categoria

“Agora, nós vamos renegociar com todo mundo, todos os municípios que pudermos, para que as cláusulas das convenções coletivas de todos esses municípios passem a valer e que o farmacêutico volte a ganhar acima do piso. Esse é um grande desafio, mas vamos enfrentar”, diz Francisco Cláudio.

A categoria decidiu em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no início de abril, submeter a mesma proposta de CCT do Rio de Janeiro para todos os sindicatos, como uma forma de padronizar as convenções coletivas de trabalho do estado.

“Infelizmente, com a mudança na legislação trabalhista, muitos sindicatos de diversos segmentos têm se negado a negociar. Então, fomos obrigados a buscar a mediação junto ao Ministério do Trabalho. Embora eles não tenham comparecido, nós vamos continuar forçando a negociação para que se criem parâmetros regulamentares para os segmentos farmacêuticos”, afirmou Francisco Cláudio.

Da redação

Sindifac entrega proposta de Plano de Cargos para os Farmacêuticos de Rio Branco

O Sindicato dos Farmacêuticos do Acre entregou ao Secretário de Administração e Gestão da Prefeitura de Rio Branco a Proposta de Plano de Cargos e Carreira (PCCR) para os farmacêuticos, bioquímicos e Analista Laboratorial Clínico.

 

O Sindicato dos Farmacêuticos do Acre entregou ao Secretário de Administração e Gestão da Prefeitura de Rio Branco a Proposta de Plano de Cargos e Carreira (PCCR) para os farmacêuticos, bioquímicos e Analista Laboratorial Clínico.

“O objetivo do Sindicato é buscar a valorização dos farmacêuticos e biquimicos! Apos a paralisação de todos os Sindicatos, a Prefeitura nos recebeu e fixou um prazo de 1 mês para que as categorias fizessem seus PCCR. Tentamos promover o reconhecimento e valorização do profissional farmacêutico nas diversas áreas de atuação. Agradecemos a contribuição dos colegas que participaram de Assembleias e ajudaram a produzir o projeto, a Diretoria do SINDIFAC que se engajou”, diz a presidenta do Sindifac e diretora de Assuntos Jurídicos da Fenafar, Isabela Sobrinho.

“Ressaltamos que as demais melhorias voltadas para a categoria estará presente no PCCR Geral da Saúde, feito pela ASSEMURB, que tem sido parceira dos Sindicatos na confecçao dos PCCRs”, esclarece Isabela.

Da redação

Fenafar participa da 69ª Reunião da SBPC 2017

Aconteceu entre os dias 16 e 22 de julho, em Belo Horizonte, a 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. O evento reúne cientistas de todo o país, que discutem os desafios e as dificuldades para a superação dos problemas envolvendo as políticas de Ciência & Tecnologia no país. Também são realizados dezenas de debates temáticos, workshops, painéis e conferências.

 

Aconteceu entre os dias 16 e 22 de julho, em Belo Horizonte, a 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. O evento reúne cientistas de todo o país, que discutem os desafios e as dificuldades para a superação dos problemas envolvendo as políticas de Ciência & Tecnologia no país. Também são realizados dezenas de debates temáticos, workshops, painéis e conferências.

Entre as discussão desta SBPC, foi realizada a Mesa Redonda: Medicalização e judicalização da vida: contribuições da Psicologia e da Farmácia para o debate.

A tesoureira da Fenafar, Célia Chaves, participou ao lado das psicólogas Silvia Maria Cintra da Silva (UFU) e Déborah Rosária Barbosa (UFMG). Elas abordaram sobre distintas perspectivas os problemas decorrentes do uso, cada vez maior, de medicamentos sem a correta orientação, as situações de dependência e os problemas de saúde que esse consumo provoca.

O elevado número de ações judiciais para conseguir que o Estado oferte medicamentos que não estão nas listas do SUS, o que representa acrescimos milionários para o orçamento da Saúde.

A apresentação da diretora da Fenafar focou no papel do farmacêutico na promoção do Uso Racional de Medicamentos como instrumento indispensável para a orientação do usuário, buscando a resolutividade das ações de saúde e, principalmente, evitar usos indevidos.

Da redação

MPF cobra regulamentação da assistência farmacêutica no SUS

Objetivo é criar mecanismos que agilizem e tornem mais transparente o trâmite de avaliação da incorporação de novas tecnologias ao Sistema Único de Saúde.

 

 

O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul e com apoio do Grupo de Trabalho Saúde da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF), ajuizou no dia 12 de julho uma Ação Civil Pública (ACP) contra a União.

O objetivo é cobrar do poder público o aperfeiçoamento do processo de incorporação tecnológica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) de modo a garantir o pleno exercício do direito fundamental social à saúde.

A ação pretende cobrar do poder público a regulamentação da assistência farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) visando a regulamentação de formas excepcionais de acesso a medicamentos e produtos (não previstos, previstos em quantidade inferior ou para uso diverso) em relações oficiais ou protocolos clínicos e de diretrizes terapêuticas; a criação de mecanismos que agilizem e tornem mais transparentes a avaliação da incorporação de novas tecnologias ao SUS; e o monitoramento e a avaliação constantes sobre as novas necessidades coletivas a partir de demandas administrativas e judiciais repetitivas por tecnologias não previstas ou previstas de forma insuficiente ou diversa no SUS. O objetivo é promover a eficiência e a democratização dos processos de incorporação e acesso a novas tecnologias no sistema público de saúde.

De acordo com a ação, tem ocorrido nos últimos anos o aumento dos casos de judicialização em matéria de concessão de medicamentos, produtos e tratamentos de saúde, sendo que a maior parte destas ações tem por finalidade a concessão de medicamentos ou produtos não previstos em protocolo ou relação oficial do SUS. Nesse sentido, o alto índice de julgamentos de procedência das ações gera um significativo impacto sobre o orçamento das secretarias estaduais de saúde.

Dados apresentados na Ação Civil Pública mostram que o Ministério da Saúde gastou cerca de R$ 1,2 bilhão em 2015 para atender a comandos judiciais para aquisição de medicamentos. O gasto projetado para 2016 chegou a R$ 1,6 bilhão.

A situação denunciada na ACP é amparada por estudos que têm demonstrado um custo superior das aquisições pela via judicial em face das aquisições governamentais. A razão é que comprando os produtos solicitados no varejo para atender a casos individuais, o governo perde seu poder de negociação, o que ocorre com mais força quando é a própria parte autora designada para a compra do produto, quando então sequer incidirão os descontos próprios das aquisições administrativas, em especial o Coeficiente de Adequação de Preços (CAP). Estes recursos, alega o Ministério Público, poderiam ser revertidos para o custeio e ampliação das diversas políticas públicas de saúde.

Outro problema apontado na Ação Civil Pública é que essa situação prejudica a própria manutenção, ampliação e revisão dos programas governamentais existentes. Ou seja, enquanto houver demandas crescentes para sanar problemas individuais, os recursos que deveriam ser aplicados em ações para beneficiar as coletividades serão cada vez mais escassos e, por consequência, isso afetará no alcance das políticas públicas de saúde.

Nesse sentido, a ação também cobra a criação de mecanismos de monitoramento e avaliação sob o enfoque coletivo de demandas administrativas e judiciais repetitivas por tecnologias não previstas ou previstas de forma insuficiente ou diversa no Sistema Único de Saúde. Isso permitiria que a avaliação da incorporação de novas tecnologias no SUS ocorresse em consonância com as atuais necessidades da população.

Para acessar a íntegra da Ação Civil Pública e obter mais informações, clique aqui.

Fonte: PFDC/MPF

Sinfarpe e Sindhospe vão rediscutir pontos da CCT por orientação da PRT

Por orientação da procuradora Jailda Eulídia da Silva Pinto, da Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região, o Sinfarpe e o Sindhospe vão rediscutir pontos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT 2017/2018), antes de outra mediação.

 

 

O acerto foi fechado na audiência mediadora realizada nesta quarta-feira, 19, entre as duas partes, na PRT, situada na Rua 48, bairro do Espinheiro. A reunião entre os sindicatos está marcada para o dia 08 de agosto, às 14h, na sede da entidade patronal.

Na nova rodada do dia 08 de agosto, as partes precisam chegar a um consenso na negociação e apresentar o resultado à procuradora, na próxima audiência de mediação, no dia 17 de agosto, às 9h, na PRT. Para a presidente do Sinfarpe, Veridiana Ribeiro, esse primeiro encontro com a procuradora foi positivo para o sindicato dos trabalhadores, apesar de não ter havido encaminhamentos definitivos sobre a CCT. Um dos pontos favoráveis, foi o posicionamento da representante do Ministério Público do Trabalho em relação aos direitos da classe trabalhadora, os quais foram defendidos por ela.

A advogada do Sindhospe, Solange Bezerra, alegou que a CCT destas duas categorias é a mais favorecida pelos patrões e por isso há dificuldades em atender aos pontos colocados na pauta deste ano. Veridiana Ribeiro adiantou que vai sentar com o sindicato patronal para rediscutir os pontos, mas que o Sinfarpe não vai aceitar passar para a carga horária de 40 horas. Também não aceitará um reajuste abaixo do INPC, pois já houve perda de mais de 1% no aumento concedido no ano passado, e isso não irá se repetir este ano. “Vamos sentar e conversar, mas não aceitaremos mais prejuízos para a categoria”, disparou a presidente.

Participaram da audiência, representando o Sinfarpe, os diretores: Veridiana Ribeiro, Rodrigo Sales, Leonardo de Barros e Risoleta Soares, além do advogado José Leniro. Pelo Sinbio-PE, Letícia Lima e Carlos Laranjeiras. Pelo Sindhospe, a advogada Solange Bezerra.

Fonte: Sinfarpe

SC: Comissão avalia proposta salarial para o setor hospitalar

A comissão que representa os farmacêuticos hospitalares do Estado na campanha salarial e a presidente do SindFar, Fernanda Mazzini (Nanda) reuniram-se com representantes da Federação dos Hospitais de Santa Catarina na terça, 18 de julho, para tratar da negociação do piso dos profissionais.

 

 

O encontro aconteceu dois meses após a criação, pela própria comissão, de um abaixo-assinado para mobilizar os profissionais empregados nas instituições hospitalares na luta pela equiparação ao piso dos profissionais das farmácias e drogarias da maior parte do Estado.

Os patronais alegam que os hospital de pequeno porte não tem condições financeiras de equiparar o piso do farmacêutico ao pago pelo comércio. A proposta final foi o reajuste de 5% (pouco acima do INPC, que ficou em 4.69%), com possibilidade de elevação do percentual para quem trabalha em hospitais que ofereçam serviços de maior complexidade, como centro cirúrgico e UTI, por exemplo, que demandam atenção extra dos profissionais.

A comissão está fazendo estudos e deve encaminhar uma proposta de escalonamento do reajuste até esta sexta, 21 de julho, para os representantes dos patronais. Também participaram da reunião os farmacêuticos Joabe de Lima, Karoulyne Barrozo Barrabarra e Amanda.

Por um salário que leve em conta a relevância do farmacêutico nos hospitais

Nos últimos anos, o farmacêutico hospitalar vem ganhando projeção em função das múltiplas e estratégicas tarefas que executa dentro das instituições. “Se há sete anos a gente apenas dispensava medicamentos na farmácia do hospital, hoje fazemos controle de estoque, estratégia financeira, auditoria, e participamos de inúmeras comissões, como as de segurança do paciente, controle de infecção, controle de custos e padronização de insumos. Muitas vezes, os médicos consultam o farmacêutico sobre o tratamento medicamentoso para os quadros clínicos que tratam e sobre a disponibilidade do medicamento”, exemplifica a farmacêutica Naiara Larissa Hurmus, que participa do processo de negociação desde a primeira reunião com o patronal. “Justo seria se o salário acompanhasse este crescimento administrativo, técnico e qualitativo”, argumenta.

Durante o encontro, a comissão explicou a dificuldade que os colegas tem para custear a atualização que a área hospitalar exige em função dos baixos salários. “Há sempre muita novidade de medicamento e tecnologia de diagnóstico sendo lançada o tempo todo no mercado. Os cursos da área da saúde, em geral, são caros. Fica muito difícil conciliar a atualização profissional e o custo de vida”, afirma a Naiara. Segundo ela, o reunião foi mais uma oportunidade para discutir com o representante patronal a dificuldade que existe em reter o profissional capacitado para o nível de exigência do setor hospitalar devido ao baixo salário. “A área hospitalar exige uma grande carga de responsabilidade e demanda de trabalho. Ao mesmo tempo, os hospitais investem tempo e recursos na capacitação de um profissional que logo acaba saindo, pois o salário desmotiva, não é compensador”, acredita a integrante da comissão.

Para Nanda, presidente do SindFar, a experiência da participação dos colegas nas negociações terá impacto no futuro das negociações, especialmente quando a Reforma Trabalhista dá peso de lei aos acordos coletivos. “A negociaçao atual conquistou um pequeno ganho real, mas acima de tudo os profissionais conseguiram mostrar aos representantes da FEHOESC a importância do papel do Farmacêutico dentro dos hospitais, tanto no cuidado ao paciente como em diminuir os gastos. Mobilizada, a categoria da área hospitalar se prepara melhor para encaminhar negociações futuras”, avalia a farmacêutica.

Fonte: SindFar-SC

Presidente do Sinfargo participa de reunião com secretário de Saúde de Senador Canedo

A presidente do Sinfargo e vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de Goiás, Lorena Baía, juntamente com o gerente de Fiscalização do CRF-GO, Edmar Viggiano, se reuniu, no dia 17 de julho, com o secretário de Saúde de Senador Canedo, Julio Pina.

A reunião, que contou com a presença de diversos farmacêuticos do município, teve como pauta central o fortalecimento das ações da assistência farmacêutica e o pagamento do adicional de insalubridade aos farmacêuticos da SMS de Senador Canedo. “Daqui 30 dias nos reuniremos novamente com secretário que fará um levantamento do impacto financeiro sobre o pagamento da insalubridade”, explica Lorena, que elogiou a administração. “A atual gestão tem se empenhado na regularização da assistência farmacêutica. Nesses seis primeiros meses, já fizeram duas convocações de farmacêuticos aprovados no último concurso público”.

Fonte: Sinfargo

Sinfar/SP realiza curso de formação sindical em parceria com a Fenafar

Nos dias 15 e 16 de julho o Sindicato dos Farmacêuticos de São Paulo, em parceria com a Federação Nacional dos Farmacêuticos e com o Centro de Estudos Sindicais (CES) realizou o curso básico de formação sindical para diretores do sindicato e lideranças da categoria no Estado.

 

 

Para a representante do sindicato junto à Fenafar, Renata Tereza Gonçalves Pereira, a concretização desta parceria entre a Federação, o CES e o Sindicato de São Paulo foi muito importante. Na sua avaliação o fato de o curso ter acontecido logo após a aprovação da reforma Trabalhista foi “muito propício, porque é natural que a gente fique um pouco desanimado, mas é num momento destes que a gente busca forças”, e para ela o curso contribui para dar essa injeção de ânimo. “Esse resgate da história que a gente fazemos no curso, o contato com pessoas que fazem parte do sindicalismo há muito tempo e, ao mesmo tempo, ver novas pessoas na luta, nos leva a refletir e ver que temos forças para resistir a estes golpes”.

Outro aspecto fundamental do curso é o “resgate de discussões que no dia a dia não conseguimos fazer”. Ela destaque que é uma oportunidade para a gente formar a categoria e mostrar que é preciso ajudar a fortalecer o sindicato. Somos tão criminalizados pela mídia, que cria essa visão deturparda do sindicato, do sindicalismo e do sindicalista e são nestes momentos que nós conseguimos discutir e desconstruir essa visão. Foi muito rico de informações”, avalia Renata.

O presidente do Sinfar-SP, Glicério Maia, também considera que “o curso foi de muita importância neste momento em que estamos vivendo, para tentar conscientizar os trabalhadores de todo esse retrocesso que está vindo com as reformas. E, também, para eles entenderem como funcionam as políticas de negociação salarial, o papel dos meios de comunicação. Então nosso papel é fomentar a comunicação e superar os paradigmas de como a mídia golpista coloca o debate sobre o movimento sindical”.

A diretora de formação sindical do Sinfar-SP e diretora de relações internacionais da Fenafar, Gilda Almeida, considera que os debates do curso de formação básica que abordou a história do movimento sindical, as concepções sindicais, a negociação coletiva, a questão da comunicação foi excelente. “Ele suscitou uma discussão a respeito do que estamos vivendo hoje, inclusive com a questão da Reforma Trabalhista. Então a comunicação e a formação são dois elementos fundamentais no processo de enfrentamento que a gente tem que fazer e dos desafios que temos pela frente”.

O sucesso do curso também pode ser medido pelo seu desdobramento: “Já estamos pensando em fazer um projeto para realizarmos cursos de dois e dois meses. Foi um acerto a Fenafar aprovar no planejamento a prioridade de realizar nos estados os cursos de formação sindical”, concluiu Gilda.

A diretora de Organização Sindical da Fenafar, Débora Melecchi, participou do curso e ressaltou como “foi importante o sindicato de São Paulo ter aderido a esta ação estratégica da Fenafar, de desenvolver os cursos de formação sindical em parceria com o CES. É importante para buscar a valorização do trabalho farmacêutico e também como contraponto aos retrocessos que estamos vivendo no país. Essa parceria é fundamental para que os sindicatos possam estar mais preparados para enfrentar o seus dia a dia e contribuírem para cumprir seu papel na defesa da categoria e dos direitos dos trabalhadores”, disse.

Da redação

RS: Passando dos limites aceitáveis: Sindberf apresenta proposta em mediação e depois volta atrás

A negociação do Sindicato dos Farmacêuticos do RS com o Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul – Sindberf continua sem definição. Passado um ano sem conseguir negociar com o sindicato patronal, os sindicatos que representam os trabalhadores da área da saúde de forma unitária buscaram a intermediação do Tribunal Regional do Trabalho.

“Após diversas rodadas de negociação com mediação do desembargador do TRT, continuamos sem uma proposta de consenso que possa evoluir para a convenção coletiva relativa a 2016, o que impede de avançarmos também na negociação deste ano. A cada rodada as propostas apresentadas pelo mediador após a avaliação de ambas as partes, sindicatos dos trabalhadores e sindicato patronal, pareciam chegar ao consenso, mas sempre que o patronal pedia tempo para avaliar voltava com contraproposta mais rebaixada ou mesmo totalmente refutada”, relatou a diretora do Sindifars, Célia Chaves, que acompanha todo o processo.

Até o momento, os sindicatos de trabalhadores conseguiram acordar apenas a reposição de 5% referente ao ano de 2016 a ser pago em novembro de 2016, na primeira folha de pagamento após a assinatura da convenção e ainda a reposição de 100% do INPC referente ao ano de 2017 a ser pago em duas vezes sendo 50% na data-base e 50% 30 dias depois. Ainda ficou acertado que serão mantidas as cláusulas sociais específicas de cada categoria e garantido o mesmo índice de reajuste para todas as cláusulas com repercussão econômica.

O grande impasse para o fechamento das convenções é com relação ao resíduo do INPC de 2016, diferente para cada categoria profissional, em função das datas-bases diferentes. “O patronal não queria nem discutir esta questão, depois de muita insistência do mediador, que apresentou a proposta de que fosse paga ainda este ano, o Sindiberf contrapôs com o pagamento de apenas 50% do devido e ainda dividido em duas parcelas, uma a ser paga em janeiro de 2018 e outra um mês antes da data-base de cada categoria, no caso dos farmacêuticos julho de 2018”, contou Célia.

Assim, o mediador apresentou uma proposta de que o pagamento fosse feito integralmente, ou seja, 100% do resíduo e não 50% como proposto pelo patronal, de uma única vez, embora apenas um mês antes da data-base, em 2018. Contudo, o patronal alegou que esta proposta teria um impacto muito grande na folha e os hospitais não teriam condições de cumprir, fez uma contraproposta de dar 100% do resíduo de 2016 para categorias como os farmacêuticos, nutricionistas e assistentes sociais, que tem salários médios e são em menor número nos hospitais. Para os demais profissionais os 100% só atingiriam os trabalhadores de salário até R$ 2.200.

Apesar de apresentada pelo Patronal, foi solicitado tempo para confirmar a proposta antes que os sindicatos submetam o assunto em assembleia das categorias. “Para nossa surpresa, dois dias depois o Sindberf retornou com a informação de que não teria como manter a proposta, pois fazendo os cálculos não teriam como cumprir. Consideramos um grande desrespeito para com os trabalhadores e, inclusive, com o desembargador que está procedendo a mediação. Estamos avaliando quais os próximos passos e medidas que vamos adotar, pois este processo já está passando dos limites aceitáveis. Caso venhamos a chamar assembleia das categorias para tomar uma posição seria de fundamental importância a participação dos farmacêuticos demostrando sua inconformidade com esta situação”, afirmou Célia.

Fonte: Sindfars