A farmacêutica e diretora de relações internacionais da Fenafar, Gilda Almeida, assumiu interinamente a presidência da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários – CNTU. O presidente da entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro se licençou do cargo por seis meses.
Durante a 11ª Jornada Brasil Inteligente, conversamos com Gilda Almeida para saber o que representa para a Fenafar assumir por este período o comando da confederação.
O que representa para a Fenafar estar à frente da CNTU neste período e quais os principais desafios até o final deste ano?
Gilda: É uma oportunidade de os farmacêuticos teram maior protagonismo neste debate sobre a questão do desenvolvimento e do emprego. É um processo que a Federação precisa acumular. Essa responsabilidade de estar à frente da CNTU é extremamente positiva para a Fenafar. E acho que a gente pode fazer com que a CNTU possa debater temas que são necessários hoje para a sociedade, em especial essa questão da unidade dos trabalhadores. Como nós vamos fazer com a reforma trabalhista, temos que exigir a sua revogação. São temas da soberania e desenvolvimento do Brasil que a Fenafar pode fazer a diferença neste debate. Isso vai ser muito bom para a Fenafar e para a CNTU, porque você diversificar a Confederação e isso é importante também.As farmacêuticas eram as únicas mulheres na mesa de abertura. Como o fato de ter uma mulher na presidência pode incidir positivamente na CNTU?
Gilda: Essa é uma questão que a gente vem debatendo e toda a vez que a CNTU faz um evento, pelo menos a gente da Fenafar ressalta que é preciso ter a representação da mulher, é importante para a CNTU. As categorias de nutricionistas e odontólogos também é majoritariamente feminina, só que sua representação são homens. Nos engenheiros e economistas a maioria é de homem mesmo. Mas eu acho que fica desequilibrado a participação da mulher. E eu acho que neste processo nós também podemos fazer a diferença, porque se não fosse eu que estivesse ali, como presidente na mesa de abertura, acho que provavelmente a gente só teria uma mulher na mesa, a representação da Fenafar. A gente ainda tem um movimento sindical muito machista, então acho que temos que discutir e mostrar que é preciso que as mulheres ocupem posições e espaços políticos de comando, porque temos um papel importante na sociedade, inclusive neste processo político que o país está vivendo, as mulheres são as que primeiro saíram as ruas para defender os direitos e denunciar o golpe e, tamém, são as mais prejudicadas por estas reformas e retrocessos.Você acredita que sob a sua direção, o tema da Saúde pode ter mais centralidade na agenda da CNTU?
Gilda: Ontem na reunião da CNTU nós debatemos que vamos fazer um site do 2022 e o primeiro projeto que vai ser colocado é o da Saúde, a agenda da defesa do SUS. E quem vai coordenar isso é o presidente da Fenafar. Então nós devemos valorizar isso, porque muitas vezes a questão da saúde é relegado por não compreendermos que a saúde faz parte do desenvolvimento. Se você não tem saúde, se você não tem equipamentos sociais para defender isso, o país não tem desenvolvimento, o mesmo com a educação. Então, isso é fundamental para que a gente possa fazer o debate e acho que com 3 categorias da área da saúde na CNTU nós podemos ter um grande protagonismo a fazer essa defesa.Por Renata Mielli
Diretora da Fenafar defende um novo projeto de desenvolvimento nacional na 11ª Jornada Brasil Inteligente da CNTU
Elaine Cristina Pereira, primeira secretária da Fenafar, discursou em defesa do fortalecimento da soberania e de um novo projeto de desenvolvimento nacional, e criticou o desmonte do SUS e a recente Reforma Trabalhista, durante o encerramento da 11ª Jornada Brasil Inteligente da CNTU, na sexta-feira (18), em São Paulo.
A jornada é a primeira atividade coordenada pela farmacêutica e diretora da Fenafar, Gilda Almeida, presidente em exercício da CNTU. Também estavam presentes no evento os representantes da Federação Nacional dos Engenheiros, Federação Interestadual dos Odontologistas, Federação Nacional dos Farmacêuticos, Federação Interestadual dos Nutricionistas e Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo.
Confira o discurso na íntegra abaixo:
Queria saudar a todos e todas presentes nesta 11ª Jornada Brasil Inteligente que, num momento delicado da conjuntura política nacional se coloca o desafio de discutir os caminhos para gerar “emprego e desenvolvimento rumo ao Brasil 2022”.
Nós da Federação Nacional dos Farmacêuticos temos reafirmado em nossos últimos congressos que o Brasil precisa de um novo projeto nacional de desenvolvimento que esteja fortemente centrado no fortalecimento da indústria nacional, na soberania no estabelecimento das relações internacionais para preservar os interesses do país, na integração da América Latina e dos países Sul-Sul. Esse projeto de desenvolvimento deve ser estruturado visando reduzir as desigualdades econômicas e sociais. Para isso, é indispensável gerar empregos de qualidade, promovendo distribuição de renda.
O Estado tem papel central neste projeto. A garantia da oferta de serviços básicos para a sociedade é condição para reduzir desigualdades e trazer dignidade para a vida das pessoas, o que é fundamental para o acesso ao mercado de trabalho.
Para isso, consideramos que a tarefa imediata de todos e todas é combater este golpe que tem retalhado a nossa Constituição, e acabado com direitos sociais e trabalhistas fundamentais. Os setores que tomaram o Brasil desde 2016 impuseram ao país um imoral congelamento de investimentos públicos por 25 anos. O Sistema Único de Saúde, uma das principais políticas públicas do nosso país, está seriamente ameaçado por este congelamento e por outras iniciativas que, como ressaltou no início do dia Ciro Gomes, apostam na falsa ideia de que o mercado resolver todas as demandas da sociedade. Mas nós sabemos bem o que é relegar ao setor privado o atendimento médico, a atenção básica – que está passando por uma perigosa revisão neste momento que devemos estar bem atentos –, o acesso ao medicamento.
Para a Fenafar, a saúde não está a venda e o medicamento não é uma mercadoria, pelo contrário, são direitos básicos e essenciais, porque sem uma vida saudável, digna e de qualidade não podemos enfrentar os desafios para construir uma nação.
Não poderia deixar de mencionar, nossa indignação, como sindicalistas, à aprovação desta Reforma Trabalhista que levou as relações de trabalho do país de volta à década de 30, ou seja, antes da aprovação da CLT. Essa elite predatória e reacionária que desmontou os direitos dos trabalhadores também atacou a organização sindical, porque eles sabem essa política indecente só pode vingar se os sindicatos estiverem enfraquecidos e desestruturados, aliás, atacaram até a Justiça do Trabalho, para tentar impedir que os trabalhadores e trabalhadoras tentem resistir a esta precarização.
Mas eles estão enganados se acham que vão nos calar, nos demobilizar. Os trabalhadores vão se insurjir e mobilizar para lutar pelos seus direitos. Não somos um povo submisso.
Nossa responsabilidade, como lideranças é muito grande. Temos o compromisso de defender os direitos dos trabalhadores de hoje, e o dever de impedir que as novos gerações se deparem com um país sem oportunidades.
Neste momento nossa principal bandeira é reestabelecer a democracia no país, combater essa agenda neoliberal de desmontes e construir uma ampla unidade no país em torno de uma agenda de desenvolvimento para o país.
As Jornadas da CNTU têm sido um espaço fundamental de reflexão para que sigamos cada vez mais fortes neste caminho rumo a um Brasil inteligente.
Da redação
Sinfar-AM: Formação e ação para fortalecer a luta da categoria
Blitz nas farmacêuticas e formação sindical para qualificar a luta da categoria. Tudo isso aconteceu em Manuas nos dias 11 e 12 de agosto, quando o Sindicato dos Farmacêuticos do Amazonas realizou, em parceria com a Fenafar, o curso de formação sindical. Ministrado pelo Centro de Estudos Sindicais, o curso contou com a aula sobre a Origem, história do movimento sindical brasileiro, Concepções Sindicais, aula de oratória e comunicação sindical.
Antes do início do curso, a diretoria do sindicato fez uma blitz nas farmácias para dialogar com os farmacêuticos diretamente nos seus locais de trabalho, levar informações sobre a luta do sindicato e os desafios atuais.
A presidente do Sinfarm, Cecília Mota, destacou a importância desta relação direta entre sindicato e categoria. “Nós tivemos uma recepção muito boa, maravilhosa, foi surpresa para alguns colegas nossos, que não tinham praticamente contato com o sindicato. Encontramos inclusive ex-alunos meus da faculdade. Teve um que até chorou quando me viu como presidente do sindicato Mostramos a nova diretoria, tivemos o apoio da Fenafar para fazer os panfletos e pudemos apresentar nossa proposta de trabalho e as ações dos sindicatos”, disse.
O vice-presidente do Sinfar-AM, Marcos Roberto Rodrigues dos Santos também destacou que a recepção dos farmacêuticos durante a blitz foi muito positiva. Tivemos as visitações nas drogarias, junto aos farmacêuticos que nos receberam muito bem. Levamos a importância da filiação, o compromisso de levar a bandeira de luta principalmente diante dos desafios. Nós convidamos os colegas a virem lutar conosco, se filiando e fomos muito bem recebidos”, destacou.
Lutas em curso
A presidente do Sinfar-AM listou algumas das principais lutas em curso atualmente no Estado do Amazonas em prol da valorização da profissão farmacêutica. “Estamos aguardando a decisão sobre o dissídio para as farmácias e drogarias. Nós fomos ao dissídio porque os farmacêuticos não aguentavam mais ser terceirizados e receberem salários tão pequenos. Solicitamos que o piso fosse igualado pelo maior salário terceirizado e acabar com essa história de salários diferentes para os colegas que atuam em farmácias de pequeno porte e farmácias de rede, porque todo trabalho é igual. Quanto aos farmacêuticos de laboratório e hospitais, também estamos no aguardo de decisão judicial do Ministério do Trabalho. Nós entramos com ação pedindo a base sindical, porque outro sindicato invadiu a nossa base e fechou CCT em nome dos farmacêuticos e essa decisão deve sair até o final do mês de setembro”, explicou Cecília.
Formação para fortalecer a luta
![]()
Depois da blitz teve início o curso de Formação Sindical, promovido em parceria com a Fenafar e Centro de Estudos Sindicais – CES. Os professores Adelmo, Marco Aurélio e Fernando Damasceno ministraram as aulas para um público de 20 pessoas.
Cecília lembra que o curso de capacitação foi elaborado em uma reunião da Fenafar, “onde decidimos fazer esse curso para todos os sindicalistas”. Há uma grande demanda por mais informação sobre o sindicato, a história do movimento e como encaminhar as lutas da categoria, principalmente num cenário de forte ataque da mídia aos movimentos sociais – em particular o movimento sindical.
Ela ressalta as dificuldades que isso traz. “A maior parte dos colegas farmacêuticos não querem atuar na área sindical, muitos preferem o Conselho, e como são terceirizados às vezes preferem nem se envolver com medo de perder o emprego”. Por isso, ela considera tão importante a formação.
Durante o processo de mobilização para o curso 40 profissionais se inscreveram. “Infelizmente nem todos compareceram”, lamentou. Mas a participação de todos os diretores do sindicato foi um aspecto muito importante e rassaltado por Cecília e Marcos Roberto.
Além de farmacêuticos, o curso contou com a preseça de representantes do sindicato dos peritos criminais – que mandou dois farmacêuticos, alunos da Ufam e também dirigentes da CTB. “Essa mistura foi boa, porque cada um ajudou a construir alguma coisa na hora da discussão. Os conteúdos foram exatamente o que pleiteamos, conhecer a história do movimento sindical, a discussão da comunciação sindical, as políticas assistênciais, a equipe de assessoramento do sindicato”.
O Sinfar-AM avaliou positivamente o curso. “Nós queriamos agradecer, porque todos os professores foram maravilhosos, os professores do CES. O ideal era ter cursos como estes todos os anos para animar os jovens e trazê-los para atuar no movimento sindical, para oxigenar o movimento sindical, e fortalecer a nossa luta, diante de tantas incertezas para a luta, diante dos desafios da Reforma Trabalhista que desmonta os sindicatos”, disse Cecília.
![]()
Para Marcos Roberto, vice-presidente do Sinfar-AM, “as palestras foram maravilhosas,
Da redaçãoe todos sairam engrandecidos com as informações dadas por professores altamente qualificados. E mais uma vez só temos a agradecer essa parceria entre a Fenafar e o Sinfar-AM. Juntos somos mais fortes. Saímos maiores e mais capacitados para lutar e continuar sempre buscando qualidade de vida e a valorização profissional com a capacitação do trabalho e direitos trabalhistas”, avaliou.
Comunicado da diretoria do Sindifars diante do que é debatido no Congresso
O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul (Sindifars) emitiu uma nota para comunicar à categoria que está acompanhando os debates em curso no Congresso Nacional e que impactam diretamente na vida de todos e nas condições de trabalho dos profissionais farmacêuticos. Leia abaixo na íntegra:
Colegas farmacêuticas e farmacêuticos,
o Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul (Sindifars) emite essa nota para informar que acompanhamos de perto os debates no Congresso Nacional e Governo Federal em torno das reformas, nas quais algumas já aprovadas e em vigência (ex, ajuste fiscal, fim da ultratividade), outras para serem implementadas (ex, reforma trabalhista) ou outras ainda para serem debatidas e votadas (ex, reforma da previdência).
E durante todo esse tempo o Sindifars, inclusive, compartilhou preocupações através de matérias escritas ou gravadas e nas assembleias e reuniões da categoria. Desde nossa participação na defesa do Estado Democrático de Direito como as propostas discutidas nacionalmente.
Em relação a reforma trabalhista. Foram mais de 100 artigos alterados pela reforma, e que ainda estão tendo discussões através de possíveis alterações por medida provisória.
Já temos e compartilhamos em anexo estudo da CLT, comparando o que estava em vigência e o que foi modificado pela reforma.
Não são poucas as alterações atuais e futuras, o que nos exige análise constante e mais concreta de ações que venham proteger o trabalho das farmacêuticas e farmacêuticos.
Assim,a diretoria do Sindifars através do acúmulo de diálogos com a assessoria jurídica do Sindifars, sindicatos de trabalhadores parceiros, e nossas entidades as quais somos filiados, estaremos propondo atitudes que possam buscar responder as diferentes inquietutes dos colegas, sempre tendo por horizonte a defesa incondicional dos direitos.
Dúvidas podem ser agendadas para o atendimento jurídico, por telefone ou presencial, ligando 5133334584.
E mantenha seu email cadastrado em dia, clicando aqui, e curta a fan page do Sindifars no facebook, para se manter atualizada (o) das informações.
#juntos somos mais fortes que nossos desafios!
Diretoria Sindifars
Fonte: Sindifars
Diretores do SINFARMA discutem Assistência Farmacêutica com representantes do Governo
Na tarde desta terça-feira, 08 de agosto de 2017, a Diretoria do Sindicato dos Farmacêuticos do Maranhão esteve reunida com representantes do Governo Estadual para reivindicar a valorização da categoria farmacêutica nas unidades de saúde do Estado.
Na pauta da reunião, além da valorização do profissional farmacêutico no âmbito das unidades estaduais de saúde, estava a discussão da parceria para a realização da Oficina sobre a implantação da portaria estadual 256/17 que trata da estruturação dos Departamentos de Assistência Farmacêutica dos Municípios do Maranhão, que será realizada dia 29 de agosto no convento das Mercês.
O objetivo desta discussão é ampliar as ações de assistência farmacêutica em prol da população e possibilitar a abertura de mais postos de trabalho para os farmacêuticos. Estiveram presentes na reunião o Dr. Luis Marcelo Rosa, Secretário Adjunto de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, Dr. Sandro Monteiro, Coordenador da Assistência Farmacêutica do Estado, e os Diretores do SINFARMA, Presidente Carlos Toledo, Vice-presidente Luciano Mamede e o Diretor de Negociação Adriano Costa.
“A aproximação com os gestores públicos é fundamental para que o trabalho dos Farmacêuticos seja cada vez mais reconhecido”, destacou o Presidente do SINFARMA, Carlos Toledo.
Fonte: Sinfarma
SindFar-SC publia nota de repúdio sobre o material de divulgação Agemed
Em nota pública dirigida aos farmacêuticos, a Agemed alegou que houve “falha na produção de peça de divulgação” e assegurou o recolhimento do material. Mas na opinião do SindFar, o comunicado é superficial e não oferece as devidas explicações para uma ocorrência de tal gravidade simbólica.
Em nota pública dirigida aos farmacêuticos, a Agemed alegou que houve “falha na produção de peça de divulgação” e assegurou o recolhimento do material. Mas na opinião do SindFar, o comunicado é superficial e não oferece as devidas explicações para uma ocorrência de tal gravidade simbólica.
Mais do que apenas um equívoco gráfico, o conteúdo do panfleto divulgado pela Agemed representa um profundo desrespeito à atenção multiprofissional que a saúde integral requere e ao papel do profissional farmacêutico, que é autoridade central do tratamento medicamentoso. Representa, ainda, um desserviço à população que tantas vezes encontra nas farmácias o primeiro amparo profissional diante de um contexto social de acesso fragilizado aos serviços de saúde. Ao renegar a relevância do profissional farmacêutico nas terapias medicamentosas que integram a grande maioria dos processos de recuperação da saúde, e contrariando a própria intenção expressa no material, o panfleto reforça a automedicação e os consequentes prejuízos à saúde humana.
A fim de ampliar as opções de acesso à saúde e a pedido de colegas, o SindFar mantém convênio com a prestadora para oferecer planos aos profissionais sindicalizados desde maio de 2016. As parcerias firmadas pelo sindicato passam por criteriosa análise procurando assegurar a confiabilidade dos serviços oferecidos. Como parceiro, o SindFar foi informado pela Agemed sobre a intenção da empresa em criar o serviço de atendimento virtual oferecido aos pacientes, divulgado como “Guia Médico Mobile”. Na oportunidade, o sindicato frisou a necessidade de considerar o farmacêutico enquanto referência profissional no tocante a tratamentos medicamentosos e teve assegurada pela Agemed a observância desta premissa.
O SindFar repudia a divulgação descuidada, desinformada e desrepeitosa do material impresso e distribuído pela Agemed e está avaliando as providências para que sejam reparados os prejuízos ao reconhecimento do profissional farmacêutico perante a sociedade catarinense. Anuncia, desta forma, que novas adesões aos planos por intermédio da parceria permanecerão suspensas até que se definam as medidas administrativas e jurídicas a serem adotadas.
Diretoria do SindFar/SC
PE: Farmacêuticos Do Lafepe Aprovam, Por Unanimidade, ACT 2017/2018
Por unanimidade, os farmacêuticos do Lafepe decidiram em assembleia, realizada no final da tarde desta quinta-feira, 03, no auditório do Conselho Regional de Farmácia (CRF), reiterar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente e acrescentar os seguintes pontos na pauta de 2017/2018: unificação da jornada, incorporação da gratificação, inserção da ultratividade, insalubridade e o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos profissionais que atuam na instituição.
Por unanimidade, os farmacêuticos do Lafepe decidiram em assembleia, realizada no final da tarde desta quinta-feira, 03, no auditório do Conselho Regional de Farmácia (CRF), reiterar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente e acrescentar os seguintes pontos na pauta de 2017/2018: unificação da jornada, incorporação da gratificação, inserção da ultratividade, insalubridade e o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos profissionais que atuam na instituição.
O documento será encaminhado pela Assessoria Jurídica do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Pernambuco (Sinfarpe) até o dia 11 de agosto, e será solicitado um prazo de 30 dias após o protocolamento no Lafepe, para que a diretoria da empresa encaminhe uma contraproposta. A assembleia para decidir os encaminhamentos da pauta contou com vários farmacêuticos da instituição, com muita discussão sobre os pontos a serem mantidos e/ou acrescentados.
Além de tratarem do ACT, os diretores do Sinfarpe, Veridiana Ribeiro, Rodrigo Vasconcelos, Luciano Barros, e o advogado da entidade sindical, José Leniro, abordaram outras questões relacionadas às reformas trabalhistas e a perda dos direitos que a classe trabalhadora sofrerá quando elas entrarem em vigor, a partir do próximo mês de novembro. Salientaram para a necessidade da categoria se unir ainda mais ao sindicato para evitar mais perdas.
“Agora, mais do que nunca, é indispensável a união dos trabalhadores com as entidades sindicais para o fortalecimento da luta, uma vez que o governo vem tentando excluir direitos trabalhistas e intimidar os sindicatos para o enfrentamento em defesa de suas categorias”, destacou Veridiana.
Fonte: Sinfarpe
Patrões só oferecem INPC com condição de exclusão de direitos
Em reunião de negociação realizada na última quinta-feira (03), os representantes do Sincamesp e Sincofarma apresentaram contraproposta que contempla o reajuste salarial pelo INPC, condicionado à exclusão das cláusulas que garantem o abono aposentadoria e também da obrigatoriedade de rescisões de contratos com mais de um ano no sindicato.
Em reunião de negociação realizada na última quinta-feira (03), os representantes do Sincamesp e Sincofarma apresentaram contraproposta que contempla o reajuste salarial pelo INPC, condicionado à exclusão das cláusulas que garantem o abono aposentadoria e também da obrigatoriedade de rescisões de contratos com mais de um ano no sindicato.
Tal contraproposta é uma afronta aos trabalhadores, uma vez que mostra que os patrões estão chantageando a categoria – e não negociando.
O Sinfar-SP reafirma o seu compromisso pela manutenção dos direitos adquiridos em convenções anteriores. Não aceitamos reajuste salarial condicionado à perda de direitos. A Comissão de Negociação também rechaçou a contraproposta, porém, a decisão final sobre ela é da categoria, em Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada em três datas, na sede do Sinfar-SP (Rua Barão de Itapetininga, 255 – cj. 1009/1010 – República, São Paulo – SP):
Quinta-feira, 10 de agosto – 1ª chamada: 17h30 | 2ª chamada: 18h
Sexta-feira, 11 de agosto – 1ª chamada: 14h | 2ª chamada: 14h30
Sábado, 12 de agosto – 1ª chamada: 09h | 2ª chamada: 09h30
Faça sua parte, compareça à Assembleia Geral Extraordinária do Comércio Varejista e Atacadista. Sua participação ao lado do seu sindicato é fundamental para evitar retrocessos e planejar os próximos passos para que a categoria seja valorizada.
Fonte: Sinfar-SP
Reforma aumenta desemprego e beneficia patrão, aponta pesquisa
Nova rodada da pesquisa do Vox Populi, encomendada pela CUT e divulgada nesta segunda-feira (7), aponta rejeição à “reforma” trabalhista do governo Temer, materializada pela Lei 13.467, sancionada em julho. Maioria rejeita negociação individual e presença de gestantes ou lactantes em locais insalubres.
Para 57% dos entrevistados, a mudança é boa apenas para os patrões, enquanto 15% acreditam que não beneficia ninguém. Apenas 12% afirmaram que a reforma é boa para ambos e só 3% disseram que ajuda os empregados. Outros 14% não souberam ou não responderam.
A rejeição aumenta para 63% na região Nordeste e vai a 57% no Sudeste. Fica na média no Centro-Oeste/Norte e cai para 48% na região Sul. É um pouco maior entre homens (58%) do que mulheres (56%), e entre adultos (59%) do que jovens (57%) e maduros (49%). Também sobe, para 59%, entre pessoas de nível superior e com renda equivalente a até dois salários mínimos.
Sobre possíveis efeitos, 72% afirmam que o desemprego, atualmente em nível recorde, deverá aumentar. E 14% avaliam que continuará como está.
Os pesquisadores perguntaram sobre dois itens da nova lei. Para 60%, negociar sozinho, sem a presença do sindicato, é ruim ou péssimo e para 13%, ótimo ou bom. Outros 17% consideram regular e 11% não quiseram ou não souberam responder.
A maioria também foi contrária ao dispositivo que permite à mulher gestante ou lactante trabalhar em locais insalubres, mediante um atestado médico. Pouco mais da metade dos entrevistados (51%) disseram que isso é bom só para os patrões e 18%, para ninguém. Nas demais respostas, 11% acreditam que é bom para ambos e 6%, para os empregados, enquanto 14% não responderam ou não souberam responder.
Foram entrevistadas 1.999 pessoas nos dias 29 e 31 do mês passado, em 118 municípios de áreas urbanas e rurais. A margem de erro é estimada em 2,2 pontos, com intervalo de confiança de 95%.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a reprovação só não superou os 90% porque os trabalhadores ainda não têm pleno conhecimento das novas regras. Segundo ele, Temer institucionalizou o chamado “bico” no mercado de trabalho.
“O governo e o Congresso Nacional esconderam dos trabalhadores que a reforma acaba com garantias incluídas na CLT”, diz Vagner. “Disseram apenas que geraria empregos, o que não é verdade. Não disseram, por exemplo, que os empregos decentes serão substituídos por empregos precários, com salários mais baixos e sem benefícios, entre tantas outras desgraças previstas na nova lei trabalhista.”
Fonte: RBA
Sindifac participa de manifestação por mais segurança nos hospitais de Rio Branco
O Sindifac participou na última quinta-feira (3) de manifestação no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB) juntamente com o SINTESAC, SINDIMED e SINODONTO reivindicando segurança nas unidades de saúde do Estado do Acre.
O Sindifac participou na última quinta-feira (3) de manifestação no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB) juntamente com o SINTESAC, SINDIMED e SINODONTO reivindicando segurança nas unidades de saúde do Estado do Acre.
Vários trabalhadores estão sofrendo com a violência, pois estamos a mercê de bandidos e o Estado não nos garante a segurança!!!!! É omisso! Alem dessa manifestação o Sindicato dos medicos tambem manifestou repúdio aos comentários do Ministro da Saúde, Ricardo Barros que!!!
Os servidores da saúde realizaram um ato por segurança e melhorias de trabalho, e criticaram a declaração do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que de acordo com a presidente do Sindifac, Isabela Sobrinho, “vem demonstrando ao longo de sua gestão total desrespeito com os profissionais de saúde”.
Em junho deste ano, dois vigilantes foram baleados em uma semana dentro de unidades de saúde. No mesmo mês, o segurança José Francisco Constantino da Costa, de 36 anos, foi morto com três tiros dentro da Maternidade de Cruzeiro do Sul, interior do Acre. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac) chegou a divulgar que, entre outubro de 2017 e julho deste ano, 12 profissionais de Saúde entraram com pedidos de afastamento e de transferência por causa da falta de segurança nas unidades.
“Em dois meses, tivemos uma morte em Cruzeiro do Sul dentro da maternidade, tivemos um vigilante baleado aqui nessa unidade de referência do estado, outro baleado na Cidade do Povo. Então, as autoridades não estão sabendo disso? Não tomam providências? É um movimento que estamos fazendo para sensibilizar as pessoas. Outros poderão ser abatidos dentro dos hospitais”, reclamou o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Ribamar Costa.
Os profissionais aproveitaram a ocasião para criticar uma declaração do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, em julho deste ano, Barros chegou a dizer que apoiava o governo a pagar salários mais altos como incentivo para os profissionais trabalharem na saúde pública. “Vamos parar de fingir que pagamos médicos e os médicos vão parar de fingir que trabalham”, declarou.
Manifestantes entraram nos leitos para convidar pacientes e outros servidores para ato. “Isso é uma tremenda mentira. Os médicos trabalham sim e em locais insalubres, poucas condições, dificuldades de leitos, não existe a individualidade do paciente, isso aqui é um grande coletivo. Isso se contrapõe às declarações do ministro, que está lá e até agora não fez nada para a saúde pública Brasil”, complementou.
Durante o ato, os servidores usaram faixas nos braços com a palavra luto e convidaram os pacientes e outros profissionais para participarem de um ato organizado para o dia 9. O diretor do Huerb, Fabrício Lemos, acompanhou o grupo e falou que a Saúde tem conversado com a Segurança Pública para debater medidas de prevenções.
“Precisamos de segurança, todo mundo precisa. Temos tomado as medidas dentro das unidades. Estamos nos reunindo constantemente com a Segurança e acredito que agora, com esse movimento, vamos sentar e colocar em mesa a segurança das unidades. Esse movimento é para todas unidades de saúde, não apenas para o Huerb. Antes de ser diretor, sou médico e anseio, como qualquer cidadão, a segurança tanto dentro como fora. Mas, acredito que polícia tem que estar na rua procurando bandido, hospital é lugar de doente”, concluiu.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que foram liberados R$ 2 bilhões para a ampliação do atendimento da atenção básica em todo o país, com credenciamento de 6,4 mil equipes e 12,2 mil agentes comunitários de saúde. “Também foram atendidos todos os serviços hospitalares que estavam com documentação pronta aguardando habilitação: um total de 6 mil novos serviços credenciados. Além disso, estão em andamento 7,1 mil obras de saúde no país”.
Da redação com G1