Farmacêutico Marco Aurélio Pereira recebe premio “Personalidade Profissional 2022” da CNTU

Concluindo o ano de 2022, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados – CNTU realiza a sua 16ª Jornada, com o tema “Democracia: profissionais universitários presentes”.

Durante a atividade acontece a posse dos novos membros do Conselho Consultivo da CNTU e a entrega do prêmio “Personalidade Profissional 2022”. Entre os agraciados está a farmacêutico Marco Aurélio Pereira, mestre em saúde pública pela ENSP/Fiocruz foi coordenador do Programa Farmácia Popular no Brasil do Ministério da Saúde. Atualmente é secretário executivo substituto do Conselho Nacional de Saúde (CNS/MS).

A atividade que coloca em pauta a luta por trabalho decente, justiça social e ambiental, acontece no dia 15 de dezembro, a partir das 14 horas, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), com possibilidade de participação a distância pois haverá também transmissão pelo canal da CNTU no YouTube.

Segundo a organização do evento, “mais do que nunca, os profissionais universitários estão presentes e comprometidos com a defesa e a construção da democracia, dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável”. Por isso mesmo, destacam, tais prioridades entram na pauta da atividade e da atuação do trabalho contínuo da CNTU.

Confira a programação
14h – Sessão de abertura

15h – Posse dos novos membros do Conselho Consultivo da CNTU
(Conselho das 1.000 Cabeças) na sua 19ª Plenária – Aprovação da carta aberta do evento.

17h – Prêmio Personalidade Profissional 2022
Confira todos os agraciados:
– Economia – Nancy Gorgulho Braga
– Engenharia – Eduardo Moreira
– Farmácia – Marco Aurélio Pereira
– Odontologia – Humberto Costa
– Interesse Público – Clemente Ganz Lúcio

Fonte: CNTU

Mobilizados nacional pela aprovação do piso dos farmacêuticos

A Fenafar convida a todos os colegas, a encaminhar mensagens aos deputados da Comissão de Trabalho de Administração e Serviço Público – CTASP pedindo a aprovação do projeto.

Veja o link com todos os contatos dos parlamentares Membros da CTASP

Uma Audiência Pública na CTASP vai ser realizada na próxima segunda-feira (12 /12) para discutir o tema. Até lá pressão será a palavra chave. Participe desta mobilização nacional do Farmacêuticos.

Farmacêuticos mobilizados pela aprovação do piso salarial nacional

Mesmo estando na pauta para ser votado na sessão desta quarta-feira, (07/12) o PL 1559/21 que estipula o piso salarial nacional dos farmacêuticos não foi apreciado pelos deputados da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, (CTASP) da Câmara.

Logo no início da reunião, os deputados Sanderson (PL-RS) e Tiago Mitraud (Novo-MG) alegaram que o “outro lado”, no caso as grandes redes e as empresas do setor, não haviam sido ouvidas sobre a questão.

Diante desse argumento dos deputados da base do governo, o presidente da CTASP, deputado Leônidas Cristino (PDT-CE) marcou uma Audiência Pública que vai ocorrer de forma híbrida – presencialmente e virtualmente – na próxima segunda-feira (12 /12) para discutir o tema. A Audiência já foi convocada.

Para o presidente da Fenafar, Fábio Basílio, a pressão tem que ser a palavra chave dos profissionais farmacêuticos nesses dias, até a Audiência. A Fenafar convida a todos os colegas, que encaminhem mensagens aos deputados da CTASP pedindo a aprovação do projeto. Veja o link com todos os contatos dos parlamentares membros da Comissão. Membros da CTASP

Depois da audiência do dia 12, o projeto deve voltar à pauta da CTASP novamente, já na quarta-feira (14/12) onde poderá ser ou não votado. Até lá, nossa mobilização precisa ser constante. “Essa votação vai depender da nossa mobilização. Precisamos pressionar os deputados federais de cada estado”, explica Basílio!

Nota Pública: Falta de medicamentos nos hospitais de Teresina/PI

A Diretoria do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Piauí (Sinfarpi) e a diretoria da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), manifestam publicamente seu repúdio ao vereador do município de Teresina/PI, Leonardo Eulálio (PL), por não convocar a participação do Sinfarpi, em audiência pública na Câmara Municipal de Vereadores realizada no dia 05 de dezembro para discutir a interdição do Hospital Municipal do bairro Buenos Aires, por ingerência na gestão da área de medicamentos, o que vem ocasionando a falta de diversos itens e insumos básicos.

Durante a audiência que discutiu um tema de máximo interesse dos farmacêuticos, o representante da categoria não pôde se manifestar. Apenas representantes do Ministério Público, do Conselho de Saúde, da Fundação Municipal de Saúde, do Conselho Regional de Medicina e os vereadores tiveram acesso a tribuna

Além da ingerência administrativa e da falta de medicamentos, o Sinfarpi, tem alertado, por inúmeras vezes, sobre a falta ou insuficiência de profissionais farmacêutico nos hospitais municipais, sobre a ausência de condições de trabalho nas farmácias hospitalares, sobre o exercício ilegal da profissão farmacêutica e sobre a falta de isonomia nos reajustes dados a outros profissionais de saúde.

O Sinfarpi, além de continuar denunciando os fatos, irá solicitar uma reunião com o futuro presidente da Câmara Municipal dos Vereadores e com a nova Comissão de Saúde para tratar e buscar solucionar todas as questões.

SINFARPI – Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Piauí
FENAFAR – Federação Nacional dos Farmacêuticos.

PL do piso salarial dos farmacêuticos será votado na Comissão de Trabalho no dia 07/12

Depois de ser aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) no dia 30 de novembro, o PL 1559/21 que fixa o piso salarial nacional dos farmacêuticos segue para a análise em mais uma comissão na Câmara dos Deputados.

Nesta quarta-feira (07/12) os parlamentares que compõem a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) devem decidir sobre o tema.

“Neste momento o mais importante é a pressão dos colegas farmacêuticos sobre os parlamentares que fazem parte da Comissão de trabalho (CTASP) em cada estado, pedindo pela aprovação do PL 1559/21 que vai definir uma remuneração justa par para os farmacêuticos e farmacêuticas”. destacou o presidente da Fenafar, Fábio Basílio.

O link leva aos membros da Comissão de Trabalho e os respectivos contatos para que os colegas de todas as regiões do país possam encaminhar mensagens pedindo a aprovação do Piso. Membros da CTASP

O projeto do piso nacional dos farmacêuticos, de autoria do deputado André Abdon (PP-AP), fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os profissionais legalmente habilitados e no exercício da profissão.

Nota Pública sobre a gestão dos Hospitais Universitários do Paraná

A diretoria da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), a coordenação do Instituto Escola Nacional dos Farmacêuticos (ENFAR) e a diretoria do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Paraná (Sindifar-PR) manifestam publicamente, sua preocupação com o Projeto de Lei 522 de 2022 encaminhado para tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná pelo Governador Ratinho Junior, que trata da gestão dos Hospitais Universitários Estaduais naquele Estado.

Ao propor a possibilidade de a gestão dos serviços hospitalares serem feitas por Fundações ou Organizações Sociais, o projeto impacta em serviços relevantes prestados pelos Hospitais Universitários, diminuindo sua autonomia, o que pode afetar negativamente as relações, as condições de trabalho e a formação de profissionais de Saúde.

As entidades que subscrevem essa nota pública pedem a suspensão da tramitação do referido projeto e a realização de audiências públicas com a participação de todos os interessados que dependem dos serviços dos Hospitais Universitários.

Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar),
Instituto Escola Nacional dos Farmacêuticos (ENFAR)
Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Paraná (Sindifar-PR)

Fenafar participa da diretoria da CNTU para o mandato 2023-2026

O atual presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), engenheiro Murilo Pinheiro foi reconduzido ao cargo. O Farmacêutico, Ronald Ferreira dos Santos assumiu a vice-presidência.

A expectativa, da nova diretoria é ampliar participação nas discussões sobre o mundo do trabalho e políticas públicas, além da realização de cursos e eventos. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para eleição da Diretoria Efetiva e do Conselho Fiscal da (CNTU), foi realizada no dia 30 de novembro.

Murilo Pinheiro, atual presidente, foi reconduzido ao cargo por escolha unânime dos delegados votantes que representaram as federações nacionais dos Engenheiros (FNE), dos Farmacêuticos (Fenafar) e da interestadual dos Odontologistas (FIO). O Início do mandato será no dia 1º de janeiro de 2023 e vai até o fim do ano de 2026.

Formada por integrantes dessas três categorias, a equipe que assume no ano que vem tem a missão de seguir com o trabalho da entidade de defesa e representação dos profissionais e de contribuição com o fortalecimento da democracia e do desenvolvimento nacional, pautas permanentes da CNTU.

Perspectiva otimista

Na mesma data, de forma híbrida, aconteceu a última reunião da atual diretoria. Otimista com a continuidade do trabalho no próximo ano, Murilo agradeceu o empenho de todos, prevendo maior atuação da entidade a partir de 2023. O presidente reeleito destacou a expectativa de participação nas discussões sobre o mundo do trabalho e o movimento sindical, inclusive com o fortalecimento do Ministério da área.

Ele enfatizou ainda o esforço que será feito pela CNTU para levar propostas de políticas públicas aos governantes. A agenda da confederação, completou, deve incluir a realização de eventos e cursos.

Fonte: CNTU

A diretoria eleita

Cargo

Nome

Categoria

PresidenteMurilo Celso de Campos PinheiroEngenheiros
Vice-presidenteRonald Ferreira dos SantosFarmacêuticos
Diretor de Relações SindicaisJosé Luiz Bortoli de AzambujaEngenheiros
Diretor de Articulação NacionalAllen HabertEngenheiros
Diretor AdministrativoJosé Carrijo BromOdontologistas
Diretor de FinançasMaria Marluza CarlessoFarmacêuticos
Diretor de Finanças AdjuntoFlávio Eugênio da Rocha CalifeOdontologistas
1º SuplenteAna Selma Rodrigues PinheiroOdontologistas
2º SuplenteGilda Almeida de SouzaFarmacêuticos
3º SuplenteJosé Ailton Ferreira PachecoEngenheiros
4º SuplenteFábio José BasílioFarmacêuticos
5º SuplenteAntônio Clayton Martins MagalhãesOdontologistas
6º SuplenteAntônio Florentino de Souza FilhoEngenheiros
7º SuplenteMarcellie DessimoniEngenheiros
Titular Conselho FiscalJosé Arnaldo Pereira DinizOdontologistas
Titular Conselho FiscalRilke Novato PúblioFarmacêuticos
Titular Conselho FiscalFernando Palmezan NetoEngenheiros
Suplente Conselho FiscalAnselmo DantasOdontologistas
Suplente Conselho FiscalDaniela Santos OliveiraFarmacêuticos
Suplente Conselho FiscalJosé Luiz Lins dos SantosEngenheiros

Super LIVE apresenta resultados do Projeto Integra para o governo de transição na saúde

Com a participação de toda a coordenação do Projeto Integra e de integrantes do grupo de trabalho da área da saúde do governo de transição foi realizada nesta quinta-feira (01/12) um super LIVE para discutir o “Futuro da Ciência & Tecnologia, da Vigilância em Saúde e da Assistência Farmacêutica No Brasil”

A Live transmitida simultaneamente pelo Youtube do Instituto Escola Nacional dos Farmacêuticos – Enfar, da Federação Nacional dos Farmacêuticos – Fenafar e do Conselho Nacional de Saúde – CNS apresentou aos membros do governo de transição na saúde os resultados do 9º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica, realizado em setembro de 2022 na Fiocruz, e compartilhou os conhecimentos produzidos até agora, em todas as etapas do Projeto Integra.

Ao apresentar o coordenador do Governo de transição na área da saúde, Arthur Chioro e os demais membros do GT, a coordenadora Geral da Enfar, Silvana Nair Leite destacou a importância das temáticas em debate durante a live que buscam colaborar com a transição, com o novo governo e com a sociedade na preparação da 17ª Conferência Nacional de Saúde.

Silvana destacou alguns dos tópicos a serem priorizados, neste momento de transição do governo como o acesso aos medicamentos no Sistema Único de Saúde – SUS e o Programa Farmácia Popular, a produção de medicamentos e a inovação nessa área, tendo sempre em mente a participação social em saúde como trunfo da capacidade de enfrentamento das adversidades que atingem a gestão do SUS.

O ex-ministro da saúde, Arthur Chioro destacou a importância do debate e se colocou com ouvinte para produzir o diagnóstico que possa auxiliar no processo de transição para o novo governo que assume em janeiro de 2023, especialmente nas contribuições com sugestões de propostas de curto prazo que podem ser imediatamente aplicadas já nos primeiros 120 dias de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva

A representante da OPAS/OMS no Brasil, Socorro Gross, destacou a importância da existência de uma política de Estado com relação ao Complexo Econômico Industrial Nacional de Saúde que consiga dar respostas às necessidades do Brasil e ao mesmo tempo possa oferecer medicamentos a um grande mercado consumidor na América Latina.

Segundo ela, o Programa Farmácia Popular do SUS serve de referência a inúmeros países da região, servindo como modelo de assistência farmacêutica não apenas como dispensação de medicamentos, mas também de assistência humana e de ajuda ao povo.

Vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Aurélio Krieger, manifestou o apoio irrestrito da Fiocruz ao Projeto Integra que segundo ele tem sido um exemplo de resistência frente às dificuldades enfrentadas por todos durante a recente emergência sanitária.

Marco Aurélio, defende que a produção local de medicamentos, insumos, vacinas e equipamentos ganha relevância diante dos problemas de logística enfrentados durante a pandemia. Segundo ele, além dos benefícios tecnológicos e científicos advindos, é uma questão de soberania do território produzir localmente e fortalecer a cadeia local de suprimentos.

O presidente do CNS, Fernando Pigatto, destacou a importância e o protagonismo do controle social brasileiro para a garantia da Política Nacional de Vigilância em Saúde, e que infelizmente foi desconsiderada pelo atual governo gerando dor, adoecimento, tristeza e quase 700 mil vidas perdidas.

Pigatto destacou que, diferente do atual, o Brasil do futuro, do qual este governo de transição e as estas atividades do Projeto Integra fazem parte, está sendo construído agora, e passa também pela realização da 17º Conferência Nacional de Saúde. “O que sair da 17ª conferência e das conferências municipais e livres, precisará ser implementado no próximo período”. Para ele, o poder deliberativo da participação popular deve ser efetivamente a democracia radicalizada no país.

O ativista dos Direitos Humanos na luta contra a AIDS, Moysés Toniolo, salientou a importância da atenção básica desde as Unidades Básicas de Saúde buscando controlar as doenças crônicas já no início, a fim de evitar adoecimentos, internações e óbitos. Investir na saúde desde as UBS é investir na saúde da população.

Toniolo cobrou que a ciência e a tecnologia devam atuar em busca de soluções para doenças das populações negligenciadas e excluídas, como tuberculose, malária e hanseníase que já não são tratadas como eram antes.

O Secretário Executivo Substituto do CNS, Marco Aurélio Pereira, sintetizou em rápidos tópicos a Carta do 9º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica.

A Carta apresenta um conjunto de propostas ratificando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a defesa da Constituição Federal e democracia participativa no seu aspecto mais amplo. Ao citar as três políticas norteadoras do Projeto Integra, Marco Aurélio enfatizou que a construção das propostas foi feita a partir da participação efetiva do controle social.

O documento destaca ainda a necessidade da garantia do orçamento para a saúde que dê conta da compreensão da importância e do necessário investimento no Complexo Econômico e Industrial da Saúde e também da recomposição do orçamento do Programa Farmácia Popular, que deve abranger a garantia do acesso ao medicamento, mas, também buscar uma concepção mais ampla da qualidade de vida da população.

Norberto Rech, Professor da Universidade Federal de Santa Catarina apontou para a necessidade de uma revisão do orçamento do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) para os patamares aplicados em 2015, período de maior amplitude de cobertura do programa, o que significa voltar a investir R$ 3,6 bilhões de reais anuais.

Há também, segundo Norberto, a necessidade de revisão do elenco de medicamentos e dos preços de referência aplicados atualmente, assim como a revisão dos estabelecimentos credenciados e dos critérios de credenciamento desses estabelecimentos que participam do PFPB.

Jorge Bermudez, pesquisador da Fiocruz e integrante da equipe do Projeto Integra, chama atenção para o desabastecimento de medicamentos que vem ocorrendo no Brasil e também do alto custo dos medicamentos. Ele defende que deve haver uma diferença entre o custo e o preço do medicamento.

“O Brasil precisa avaliar sua competência para produzir, para negociar preço, para importar, para emitir licenças compulsórias e para produzir medicamentos no país”. garantiu.

Bermudez ressalta que o Brasil precisa ter esse elenco de alternativas para permitir o acesso aos medicamentos dentro da assistência farmacêutica como um direito humano fundamental.

“Nós possuímos um setor produtivo público e privado nacional, temos profissionais de saúde capacitados e não podemos ser dependentes dos altos preços e desses abusos. Nós temos que ter o direito de emitir licença compulsória.” concluiu.

Débora Melechi, Diretora da Fenafar e coordenadora da Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia e Assistência farmacêutica do CNS, apontou para a necessidade, a curto prazo, da retomada do Complexo Econômicos Industrial da Saúde que, segundo ela permite dar materialidade para a articulação das políticas pública a favor das vidas e ainda dar respostas a várias questões, entre ela o desabastecimento de medicamentos.

“A produção pública de medicamentos também merece um olhar e um cuidado imediato no sentido de buscar fomento através de programas dos nossos laboratórios oficiais para produção de medicamentos para doenças raras, mas principalmente de medicamentos essenciais atendendo as necessidades básicas da população.” Apontou.

O diretor da Fenafar e ex-presidente da CNS, Ronald Ferreira dos Santos, comemorou a centralidade com que o medicamento, materializado no Programa Farmácia Popular figura no Programa de Governo do presidente eleito. Para ele, a tarefa principal, a curtíssimo prazo, é atender e cumprir esse contrato que o presidente Lula firmou com o povo brasileiro.

“Não precisamos reinventar o que já está estabelecido na nossa Constituição Federal a respeito do contrato social da saúde, nós não precisamos reinventar o SUS, precisamos dar materialidade a esse compromisso.

De acordo com Ronald, o Projeto Integra tem reunido e atualizado o estado da arte buscando reunir elementos para colocar em prática a frieza da lei. “A assistência farmacêutica, a vigilância em saúde e a ciência e tecnologia são absolutamente estratégicas para inaugurar esse novo momento.” concluiu.

O presidente da Fenafar, Fábio Basílio, entende que o novo governo deverá, neste primeiro momento, priorizar a recomposição do orçamento do Programa Farmácia Popular, rever os métodos de cadastro das empresas que participam do programa, pois o formato atual tem causado muitos prejuízos para a União.

Ele identificou como uma necessidade importante o retorno dos Núcleos de Apoio à Saúde das Família – NASF, com a inclusão do farmacêutico nas equipes, a valorização dos profissionais de Saúde que atuam no SUS.

“Foram esses profissionais que estiveram na linha de frente em todas as áreas durante a pandemia e eles precisam ser reconhecidos e valorizados.” disse.

Silvana finaliza a LIVE reforçando a Política Nacional de Assistência Farmacêutica ser compreendida novamente como uma política estratégica do SUS e não só em uma centralidade logística no processo de compra e distribuição de medicamentos e insumos. E destaca também a importância dos farmacêuticos no processo de cuidado aos pacientes, para a garantia de que os medicamentos sejam adequadamente utilizados e promovam qualidade de vida.

Em breve será lançado um livro com os resultados das discussões realizadas no 9º Simpósio para apoio das etapas preparatórias da 17ª Conferência Nacional de Saúde.

Para acompanhar as novidades do projeto Integra acesse Integra – Escola dos Farmacêuticos

A LIVE está disponível no canal do Youtube da Escola. (4) O futuro da Ciência e Tecnologia, da Vigilância em Saúde e da Assistência Farmacêutica no Brasil – YouTube

Josemar Sehnem – Redação Enfar

Em nova votação, Comissão de Seguridade aprova projeto de piso salarial de farmacêuticos

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os farmacêuticos legalmente habilitados e no exercício da profissão, além de um adicional de 10% do piso para o farmacêutico designado responsável técnico (RT) do estabelecimento.

“A força da nossa categoria já garantiu muitas vitórias e hoje não foi diferente, o trabalho conjunto das entidades farmacêuticas e a nossa união garantiu a aprovação do piso mais uma vez.” apontou o presidente da Fenafar, Fábio Basílio

Essa é a segunda vez que o projeto é colocado em votação na mesma comissão. A primeira, ocorrida em julho, foi cancelada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a pedido do deputado Tiago Mitraud (Novo-MG).

Mitraud argumentou que a comissão não respeitou o intervalo de duas sessões do Plenário entre o pedido de vista, feito no dia 6 de julho, e a votação do projeto, ocorrida no dia 12 do mesmo mês. O empasse foi resolvido com a votação e aprovação de hoje.

O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), ao PL 1559/21, do deputado André Abdon (PP-AP), e aos apensados (PLs 2028/21, 3502/21 e 799/22).

Correção do valor
Conforme o substitutivo aprovado, o valor do piso salarial dos farmacêuticos será corrigido logo após a transformação do projeto em lei pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado desde junho de 2022. A partir daí os reajustes serão anuais, pela variação acumulada do INPC em 12 meses.

O texto também determina que o piso salarial entrará em vigor imediatamente, assegurada a manutenção das remunerações vigentes superiores a ele.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Projeto do piso nacional dos farmacêuticos será analisado na Câmara

O Projeto (PL 1559/21) que fixa o piso salarial nacional dos farmacêuticos volta a ser analisado pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, (30/11). Aprovado em julho na comissão, o projeto retorna para ser reanalisado na CSSF devido a uma falha regimental.

Acompanhe a tramitação da matéria e pressione os deputados pela aprovação. 
Portal da Câmara dos Deputados (camara.leg.br)

O motivo para a anulação da votação é de que não houve o intervalo de duas sessões do Plenário entre o pedido de vista na comissão, feito no dia 6 de julho, e a votação do projeto ocorrida no dia 12 do mesmo mês. Uma das sessões do intervalo de tempo ocorreu na quinta-feira (7 de julho), mas a segunda sessão (terça-feira, dia 12 de julho) foi suspensa e encerrada somente ao fim da manhã do dia seguinte (às 11h26 do dia 13), enquanto a votação na comissão ocorreu às 10h34 do mesmo dia, portanto antes do fim da sessão do Plenário.

A categoria, no entanto, permanece unida em torno dessa proposta que institui uma remuneração digna a todos os profissionais. “Nós estivemos unidos e vamos continuar unidos para aprovar o piso novamente. A força da nossa categoria já garantiu muitas vitórias e o trabalho conjunto das entidades farmacêuticas vai garantir novamente a aprovação do piso.” apontou o presidente da Fenafar, Fábio Basílio.

O projeto do piso nacional dos farmacêuticos, de autoria do deputado André Abdon (PP-AP), fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os profissionais legalmente habilitados e no exercício da profissão. Pelo texto da comissão, um substitutivo do deputado Ricardo Silva (PSD-SP), haverá um adicional de 10% do piso para o farmacêutico designado responsável técnico (RT) do estabelecimento.

Redação da Fenafar com Agência Câmara de Notícias