O Sindicato dos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul (Sindifars) e o Sindicato Comércio Atacadista do Estado do Rio Grande do Sul e também Sindicato Comércio Atacadista de Produtos Químicos para a Indústria e Lavoura e de Drogas e Medicamentos de Porto Alegre assinaram convenção coletiva de trabalho com vigência de 01º/08/19 a 31/7/2020.
O valor do piso ficou em R$ 3.465,00, a partir de 01º/08/19, a ser praticado já na folha de pagamento de dezembro. O reajuste do piso representa 5% sobre o piso anterior, ou seja, acima do INPC de agosto/2019.
Os colegas que recebem valor acima do piso terão o reajuste do INPC integral de agosto de 2019, ou seja, 3,16%. As diferenças salariais poderão ser pagas em até duas parcelas: nas folhas de pagamento de dez/2019 e de janeiro/2020. Além do reajuste, piso e outras cláusulas econômicas, também há cláusulas sociais, como por exemplo, a participação em cursos.
Observa-se no caso do farmacêutico que está cumprindo aviso prévio, dado pelo empregador, e conseguir outro emprego, será dispensado do cumprimento do aviso, pagando ao empregador somente os dias trabalhados
A íntegra da convenção coletiva de trabalho você acessa, aqui:
– Sindicato do Comércio Atacadista do Estado do Rio Grande do Sul
pelo www.sindifars.com.br, opção convenção coletiva de trabalho.
Existe a previsão do desconto da taxa negocial, no valor correspondente a 3%, a ser realizado na folha de janeiro/2020, ou seja, após o repasse de reajuste e pagamento das diferenças salariais, podendo apresentar carta de oposição de 06 a 16/12/19.
Por decisão de diretoria, os colegas que estiverem em dia com os pagamentos das guias social e/ou sindical 2019, pagas até 20/12/19, serão isentos deste desconto em folha.
A taxa negocial é prevista e aprovada na assembleia dos farmacêuticos para subsidiar todo o processo de negociação.
Destaca-se que tais avanços de direitos conquistados na convenção coletiva só ocorre por ação do Sindifars. Para que possamos seguir atuando em prol dos farmacêuticos se faz fundamental a contribuição financeira para a entidade, que tem como única fonte de arrecadação proveniente dos farmacêuticos.
Contribua. Veja as diferentes possibilidades de contribuições e escolha a que melhor beneficia você.
Fonte: Sindifars
Sindfar/SC: Negociação do segmento das transportadoras
O Sindicato da Empresas de Transpoorte de Cargas e Logística de SC – SETCESC (região do vale do Itajai), não demonstrou interesse em negociar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2019 com o SINDFAR/SC, alegando que conforme decisão do TRF-4 suspendendo contratação de farmacêutico por empresa de transporte rodoviário de carga, não mais se justificaria manter Convenção Coletiva de Trabalho.
Diane da negativa do SETCESC de discutir com o sindicato dos farmacêuticos a categoria do segmento ficou sem reajuste e sem uma Convenção Coletiva de Trabalho no ano de 2019. Diante dessa situação, o SINDFAR/SC protocolara, junto ao Tribunal Regional do Trabalho, um pedido de mediação, logo após o recesso do judiciário.
A presidente do SINDFAR/SC contra argumentou sobre a necessidade de se ter Farmacêutico nas empresas de transporte, principalmente no transporte de medicamentos e apresentou um levantamento feito junto ao CRF/SC do numero de farmacêuticos que trabalham em transportadoras na região do vale de Itajaí e quantas transportam medicamentos.
De acordo com o levantamento existem na região do vale do Itajaí 21 empresas que fazem transporte de medicamentos, onde trabalham 28 profissionais atuando tanto em transportadoras que realizam o transporte de medicamentos quando naquelas que não transportam medicamentos.
Quando tratamos de medicamentos, estamos falando de uma atribuição exclusiva do Farmacêutico conforme decreto presidencial. AQUI
O distribuidor logístico desempenha papel essencial, mas que só será possível com a logística feita por “não amadores”. A cadeia de suprimentos farmacêutica não permite índices de ruptura e erros no transporte, armazenagem, além de cuidados com custos e riscos intrínsecos às operações. É necessário não só que os medicamentos cheguem aos pacientes, mas que cheguem em boas condições.
Fonte: Sindfar/SC
Farmacêuticos e profissionais de saúde fazem greve no Rio
Mobilização das categorias da saúde tem como ponto central de reivindicação o pagamento dos salários atrasados. Algumas categorias estão há 3 meses sem vencimentos. A denúncia da desestruturação dos serviços e reivindicação por melhores condições de trabalho também estão na agenda dos trabalhadores.
O Sindicato dos Farmacêuticos do Rio de Janeiro é uma das organizações que está na liderança do movimento dos profissionais de saúde, que também conta com a mobilização de médicos, enfermeiros, técnicos e outras categorias.
Atos aconteceram ao longo desta semana. Desde o dia 10, clínicas da família, ambulatórios e centros de atenção psicossocial iniciaram uma paralisação. A cada dia, novas categorias aderem à greve. A decisão pela greve foi tomada em assembleias realizadas na segunda-feira (9), porque a Prefeitura não apresentou soluções para regularizar os atrasos salariais depois de ter sido impedida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) de usar recursos federais destinados a outras áreas.
Na quarta-feira (11), os profissionais realizaram atos em diversos pontos da cidade, incluindo a região no entorno do Hospital Miguel Couto, no Leblon, e o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, que nos últimos dias chegaram a fechar por conta de falta de materiais.
Audiência realizada no TRT, na tarde de quarta-feira, deu prazo para a prefeitura regularizar o salários dos profissionais de saúde. O vice-presidente do Sinfaerj, Leonardo Légora, a justiça identificou “contas com recursos próprios da Prefeitura no valor de aproximadamente R$ 400 milhões. Com isso, o Desembargador Cesar Marques determinou o bloqueio de R$ 300 milhões, o que, junto com os recursos já parcialmente liberados na semana passada, estimamos que seja suficiente para zerar os débitos com os trabalhadores”, informou.
Leonardo destacou, também, como uma vitória fundamental do movimento realizado pelos trabalhadores, que o desembargador afirmou que “que não haverá nenhuma sanção ou punição ao movimento dos trabalhadores. O Desembargador estimou que os recursos sejam liberados ao longo desta sexta-feira, 13/12/2019, para as Organizações Sociais, os recursos devem ser transferidos para os trabalhadores na segunda-feira. Foi determinado que os trabalhadores retornem ao trabalho quando houver o recebimento”, disse.
Uma nova audiência foi agendada para a próxima terça-feira, 17 de dezembro, às 14:00.
Histórico do movimento
Há dois meses e meio, a maior parte dos trabalhadores da atenção primária e de diversos hospitais – são 22 mil trabalhadores de saúde – estão sem salários, sem vale alimentação e sem vale transporte. Isso ocorre porque a Prefeitura contingenciou o orçamento e não se organizou para no fim do ano ter recursos e honrar os salários das pessoas.
O fechamento do hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste do Rio, deu mais um sinal da política de desmonte da saúde pública que afeta a população e os profissionais da área.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Paulo Garrido, na ponta do processo de desmonte do serviço público está o sofrimento da população. “É um total descaso com a saúde. As condições precárias de trabalho para os profissionais de área e a falta de medicamentos e insumos acaba repercutindo no atendimento à população. Há um projeto de desmonte em curso e o serviço público sofre muito com isso”.
Cenário nacional
Em conjunto com as ações de Crivella, uma proposta do Ministério da Saúde que altera as formas de repasse dos recursos federais destinados à atenção primária em saúde, principalmente nos municípios, é outra preocupação de entidades que defendem o direito à saúde pública. O representante do sindicato da Fiocruz comenta:
“A Asfoc junto com outras entidades e movimentos sociais da saúde enviou uma carta aos parlamentares, prefeitos e secretários municipais de Saúde, demonstrando uma grande preocupação com as políticas neoliberais e de austeridade do governo em relação à Saúde. Essa proposta pode ampliar a desigualdade no acesso para toda a população”, afirmou Paulo Garrido.
Da redação com BdF
Jussara Cony: “A unidade é a bandeira da esperança e a chave da nossa vitória”
Ao agradecer, disse: “Estou muito honrada. A honra é uma coisa importante, mas a recompensa também é. Como farmacêutica, cidadã e servidora aposentada por essa luta que se materializa através de uma confederação que cumpre o objetivo de lutar pelos direitos dos profissionais universitários e pela manutenção e fortalecimento da democracia”. Jussara destacou a importância da campanha Brasil Inteligente da CNTU. “São oito temas que eu considero decisivos para forjar a unidade, a amplitude, a luta e a resistência para que nós possamos retomar o rumo da construção de um projeto de nação, que tenha como elemento fundante a qualidade de vida do povo brasileiro”.
Leia também: CNTU faz homenagem às personalidades profissionais 2019
Com longa trajetória de militância na defesa do SUS e liderança da categoria farmacêutica, Jussara Cony disse falou que a profissão farmacêutica está presente na vida de milhões de brasileiros. “Se formos traçar uma linha do tempo histórico, me permito partir lá da reforma sanitária, como presidente da associação dos farmacêuticos, até a 16ª Conferência de Saúde para afirmar — nesse espaço que é um espaço privilegiado —, do significado das nossas entidades, aglutinadas, unidas, pela busca da construção cotidiana de um projeto de nação, das entidades que a Fenafar congrega na construção cotidiana do Sistema Único de Saúde”.
Ela ressaltou que o SUS e as cláusulas pétreas da Constituição estão sendo atingidas pelas políticas do atual governo.”O SUS é a construção coletiva que aprofunda o amadurecimento da democracia, porque permite o salto da democracia representativa para a participativa, ela é o diálogo cotidiano junto ao território, com a vida onde ela flui”.
E recupera o tema da 16ª Conferência Nacional de Saúde. “Quando a 16ª traz como tema para a nação brasileira que SUS é Democracia e Democracia é SUS, ela nos chama a defender os fundamentos da Constituição cidadã de 1988, entre os quais eu destaco o Estado Democrático de Direito e a Seguridade Social — Saúde, Assistência e Previdência — que estão sendo atacados e aviltados pelas políticas que retiram direitos do povo e aprofundam a barbárie. O SUS é um processo civilizatório que foi construído pelo povo brasileiro”.
Citando a importância da conexão entre as lutas e bandeiras gerais com a vida concreta do povo, Cony citou o escritor León Tolstoi: Conhece tua aldeia e será universal. “É no território que se dão as relações econômicas, culturais e cotidianas. Quando um usuário e um trabalhador do SUS se encontram as vezes é um gesto, um olhar, mas aquele cidadão usuário chega e diz, eu preciso de cuidado”, e esse contato é integrador e construtor das relações humanas, explicou Jussara.
Ela também resgatou lutas fundamentais travadas pela Federação Nacional dos Farmacêutico ao longo dos anos que resultaram em importantes vitórias para a categoria e para a luta pelo direito à saúde. “Conquistamos a farmácia como estabelecimento de saúde, porque antes ela era um estabelecimento de mercado apenas. Conquistamos a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, que coloca a questão do acesso ao medicamento”.
Jussara falou do grave momento político que o Brasil, a América Latina e outros países do mundo estão passando, que gera desesperança, e adoecimento. “Neste momento de adoecimento da população brasileira, não vamos encontrar a cura com medicamento, é com emprego, dignidade, alimento”, e lamenta: “Vivemos numa sociedade que não reconhece o papel dos trabalhadores”.
Maria Maruza Carlesso, Jussara Cony, Ronald Ferreira dos Santos, Gilda Almeida e Célia Chaves
O Seminário, a campanha e a atuação da CNTU e das Federações e Sindicatos filiados têm um significado ímpar na luta em defesa da democracia, na avaliação de Jussara Cony. ” Essa homenagem é um momento rico para análise, reflexão e articulação, para construirmos uma proposta que ajude a refazer a esperança do nosso país. Temos que defender a bandeira da democracia como contraponto a etapa de retrocessos de um estado ultra-neoliberal na economia, fascista na política, retrógrado nos costumes e entreguista da nossa soberania nacional. E esta confederação está nos dando uma lição de unidade e luta, e unidade é a bandeira da esperança e a chave da nossa vitória”, afirmou.
A farmacêutica pediu o apoio da CNTU e das demais entidades e categorias para a PEC que inscreve o acesso a medicamentos como direito humano fundamental, apresentada pela deputada federal Alice Portugal (PCdoB/BA), que também é farmacêutica. “Assistência Farmacêutica não é distribuir medicamento, é o medicamento adequado na quantidade adequada”, disse.
Além de Jussara, receberam a homenagem seguintes destaques como Personalidade Profissional 2019 da CNTU em suas áreas de atuação: Carlos Roberto de Castro (Economia), Vahan Agoyan (Engenharia), José Ferreira Campos Sobrinho (Odontologia), Dimas Rodrigues de Oliveira (Nutrição) e Luiz Carlos Bresser-Pereira (Interesse público).
Da redação
CNTU faz homenagem às personalidades profissionais 2019
Ao encerramento do 5º Encontro Nacional da CNTU, na última sexta-feira (6/12), na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), na Capital, foi entregue o prêmio Personalidade Profissional aos seguintes destaques do ano em suas áreas de atuação: Carlos Roberto de Castro (Economia), Vahan Agoyan (Engenharia), Jussara Cony (Farmácia), José Ferreira Campos Sobrinho (Odontologia), Dimas Rodrigues de Oliveira (Nutrição) e Luiz Carlos Bresser-Pereira (Interesse público). Nas palavras da vice-presidente da confederação, Gilda Almeida, a homenagem, em sua nona edição, é destinada “àqueles que contribuem para construir um Brasil melhor em prol do interesse da sociedade”.
Primeiro a receber o prêmio, em Economia, Carlos Roberto de Castro revelou sua emoção e surpresa com o reconhecimento por serviços prestados à categoria. Ele relatou brevemente sua trajetória, que incluiu conquistas como mudança no currículo dos cursos de economia. E concluiu lembrando o papel dos profissionais da área, que, além de “um bom domínio da teoria econômica, devem ter capacitação para intervir no processo social, colocando esse conjunto de conhecimentos a serviço da sociedade”.
Na mesma linha, Vahan Agopyan agradeceu a distinção em Engenharia e aproveitou o ensejo para apresentar “dois itens preocupantes”: o excesso de especialização na área, o que ao longo do tempo fez com que profissionais deixassem de ocupar posições e atuar junto à sociedade, e a escassez de engenheiros em nível nacional. “Não formamos nem ¼ do total na China, Alemanha, Itália, França. Para competir, temos que garantir desenvolvimento tecnológico e conhecimento no nosso país. Se o Brasil resolver de fato se desenvolver, o número de escolas de engenharia precisa duplicar.”
Jussara Cony, agraciada em Farmácia, também indicou a importância da valorização profissional, “rumo à construção de um projeto de nação que tenha como elemento fundante a qualidade de vida da população”. Nessa direção, a homenageada revelou conquistas das quais participou ativamente, como a garantia da farmácia como estabelecimento de saúde, a política nacional de assistência farmacêutica, a farmácia popular e a universalização do Sistema Único de Saúde (SUS). “É uma lição de unidade e luta. Neste momento de adoecimento da população brasileira, chamamos todos a apoiarem PEC [Proposta de Emenda à Constituição] do acesso aos medicamentos como direito fundamental”, conclamou. (Leia aqui matéria completa sobre a homenagem a Jussara Cony)
Muito emocionado, Dimas Rodrigues de Oliveira revelou, ao ser premiado em Nutrição, duas paixões: as áreas de alimentação e tecnologia, nas quais atua.
Em Odontologia, José Ferreira Campos Sobrinho trouxe a percepção de ter sido “remetido de maneira mágica à análise de minha trajetória de vida profissional de quase meio século. Tenho orgulho de ter sobrevivido atuando no saber acadêmico e observando que ainda somos capazes de nos preocupar com o sofrimento humano. Tenho um imenso sentido de dever cumprido.” Um dos desafios a que fez frente, como descreveu, foi trazer mais qualidade científica à prática odontológica. Fundador da Federação Interestadual de Odontologistas (FIO), filiada à CNTU, ele enfatizou a defesa unitária da política nacional de saúde bucal e sua inserção integral ao SUS. “Que nossas vidas, marcadas pela ética, competência profissional e dedicação aos nossos pacientes, bem como o trabalho incansável pela coisa pública sirvam de exemplo às gerações futuras”, finalizou.
Em Interesse público, Bresser-Pereira recebeu o prêmio ao final da plenária da CNTU. “Muito honrado”, resumiu o sentimento predominante entre os homenageados.
Encerraram a atividade os representantes das entidades filiadas à CNTU, Ronald Ferreira dos Santos (Federação Nacional dos Farmacêuticos), Ernane Silveira Rosas (Federação Interestadual dos Nutricionistas), Fernando Palmezan Neto (Federação Nacional dos Engenheiros), Pedro Afonso Gomes (Sindicato dos Economistas de São Paulo) e José Carrijo Brom (FIO). “A cada evento desses saímos fortalecidos e unidos neste processo coletivo para fazermos a diferença. Bom 2020, com muita luta para conquistarmos a paz”, concluiu Gilda Almeida.
Os homenageados
Economia
Carlos Roberto de CastroGraduado em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), na qual também concluiu seus créditos de Mestrado em Economia. Foi presidente dos conselhos Regional e Federal de Economia (Corecon-SP e Cofecon), docente e chefe de Departamento de Economia da Universidade de Mogi das Cruzes. Foi também professor titular das cadeiras de Economia Brasileira e Desenvolvimento Socioeconômico da Faculdade de Economia São Luís/SP. Iniciou sua carreira profissional em 1971, como economista do Departamento Econômico da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção/Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem (Abit/Sinditêxtil). Assessor da Diretoria de Relações Institucionais das Empresas Têxteis Santista de junho de 1992 a outubro de 1979, foi ainda diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas (Abrafas), na qual trabalhou durante 22 anos, tendo ingressado em novembro de 1979 como secretário executivo. Membro do Grupo Temático Fundamentos Estratégicos para o Desenvolvimento, dentro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Secretaria Especial da Presidência da República (2003-2004), bem como do Conselho Superior da Ordem dos Economistas do Estado de São Paulo. É ainda diretor regional Sudeste da Federação Nacional dos Economistas (Fenecon) e professor Honoris Causa, título outorgado pela Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo (Facesp – Fecap). Negociador oficial do setor de fibras químicas nos acordos comerciais no âmbito da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e do Mercado Comum do Sul (Mercosul). Conferencista em diversos congressos do setor têxtil e petroquímico, além de palestrante em universidades, escolas de nível médio e outras instituições, sobre temas econômicos.
Engenharia
Vahan AgopyanEngenheiro civil graduado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) em 1974, mestre em Engenharia Urbana e de Construções Civis pela mesma instituição quatro anos depois e doutor em Engenharia Civil pela University of London King´s College em 1982. É professor titular de Materiais e Componentes de Construção Civil da Poli e membro do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável. Reitor da USP para o período de 2018 a 2022, foi vice-reitor, pró-reitor de Pós-graduação, diretor da Poli, diretor-presidente e conselheiro do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vice-presidente e conselheiro do International Council for Research and Innovation in Building and Construction. Representante de área na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e, como tal, membro do Conselho Superior da Agência, coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria do Desenvolvimento do Estado de São Paulo, presidente do Conselho Superior do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e membro do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Tem experiência na área de construção civil, com ênfase em materiais e componentes. Mais recentemente, dedica-se aos estudos da qualidade e sustentabilidade da construção civil.
É comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, Eminente Engenheiro do Ano, Personalidade da Tecnologia, Cidadão Paulistano, membro da Academia Panamericana de Engenharia e da Academia Nacional de Engenharia.
Farmácia
Jussara Rosa ConyFarmacêutica bioquímica e industrial formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é pós-graduada e mestre na área pela mesma instituição, em que exerceu atividades como servidora de carreira a partir de 1962, nas faculdades de Medicina e de Farmácia, sendo atualmente funcionária emérita. Foi membro do Conselho Fiscal da antiga Associação Beneficente dos Servidores da UFRGS, hoje Sindicato dos Técnicos-Administrativos (Absurgs). Iniciou sua militância ainda como estudante, sendo a primeira mulher a presidir a Associação dos Farmacêuticos-Químicos do Rio Grande do Sul em 1979, reeleita para a gestão seguinte (1981-1983). Teve participação ativa da Associação dos Farmacêuticos Químicos do Rio Grande do Sul (AFQRGS), no Movimento da Reforma Sanitária. Foi delegada desde a oitava até a 16ª Conferência Nacional de Saúde. Como vereadora foi, em 1983, a proponente da criação da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Porto Alegre, tendo sido eleita e reconduzida de 1983 a 1988, cadeira que ocupou novamente de 2012 a 2016. Exerceu ainda a função de secretária-geral da União dos Vereadores do Brasil, designada a elaborar a proposta da entidade para a saúde, visando a participação dos vereadores no processo da Assembleia Nacional Constituinte. Deputada estadual por quatro mandatos (de 1990 a 2006), teve ação destacada na área de saúde e em outros segmentos essenciais. De 2007 a 2010, foi diretora-superintendente do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) 100% SUS e de 2011 a 2012, secretária de Estado do Meio Ambiente. Atuou ainda em defesa da saúde da mulher em entidades e conferências, bem como no incentivo à cultura como instrumento de acolhimento e humanização dos serviços de saúde, além de ter poesias publicadas.
Nutrição
Dimas Rodrigues de OliveiraGraduado em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia de Sorocaba em 1985, especialista em Administração de Empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado em 1988 e pós-graduado em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas em 2007. Responsável técnico da Nucleora, é diretor da empresa desde maio de 1991, na qual reúne 28 anos de experiência na elaboração de projetos para implantação de sistema de alimentação, desde o café mais simples, passando por projetos de restauração coletiva em ambientes corporativos até os caterings (fornecimento e serviço de refeições coletivas) mais complexos. Entre os cargos que ocupou, ainda, foi gerente de projetos de cozinhas da Sodexho de fevereiro de 1990 a maio de 1991, dedicando-se à elaboração de projetos, execução de obras de restauração coletiva e apoio aos nutricionistas e profissionais da área comercial; gerente técnico comercial da Brasinox de outubro de 1988 a janeiro de 1990, responsável pelas instalações das cozinhas da empresa no Sudeste e apoio técnico aos profissionais da área comercial; e gerente industrial da Crown de fevereiro de 1987 a setembro de 1988, responsável pela fabricação, expedição e instalação das cozinhas da companhia. Também atuou na Shelter Construções, como engenheiro residente do Instituto Adolf Lutz de Registro entre 1986 e 1987 e residente de obras.
Odontologia
José Ferreira Campos SobrinhoCirurgião-dentista graduado pelo Departamento de Odontologia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em 1974, em que iniciou sua carreira acadêmica dois anos depois, tendo ocupado a partir de então vários cargos, entre eles os de coordenador e vice do curso de Mestrado em Odontologia social, membro da Comissão de Pós-Graduação do Centro de Ciências da Saúde e presidente do Centro de Estudos dos Docentes do Departamento de Odontologia. Mestre pela Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (USP) em 1979, na área de Reabilitação Oral, opção Periodontia, tem ainda especialização em Radiologia Oral pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-RN). Em 1992, credenciou-se para implantes osseointegrados pelo sistema Branemark. Participou de bancas examinadoras para seleção de professores de várias instituições públicas, foi membro avaliador externo do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco, representante e membro da Comissão de Redação junto ao projeto cooperativo UFRN/Fundação Kellog e presidente da Comissão de Avaliação desse. Orientou vários trabalhos de pesquisa e dissertação de mestrado e projetos de iniciação científica do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). Ministrou cursos e conferências em instituições acadêmicas brasileiras, tendo participação em eventos universitários. Além disso, entre inúmeras atividades, foi delegado da Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno), membro da diretoria da ABO-RN e professor e diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional, presidente do V Congresso de Odontologia do Rio Grande do Norte, bem como fundador da Uniodonto-RN. Presidente do Sindicato dos Odontologistas do Rio Grande do Norte por dois mandatos e seu representante junto à Conferência Nacional de Saúde Bucal, diretor da Academia Norte-Rio-Grandense de Odontologia. Entre os inúmeros cargos junto aos Conselhos Federal e Regional de Odontologia (CFO/CRO-RN), esteve à frente da Comissão de Ética desse último, representando o Rio Grande do Norte junto à Sociedade Brasileira de Periodontologia. É assessor da Presidência do CRO-RN, diretor da Associação dos Docentes da UFRN e atual primeiro tesoureiro. Fundador da Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO), ocupou vários cargos na federação, entre os quais o de presidente. Também exerceu a função de diretor administrativo da CNTU. Recebeu diversas homenagens, tem uma série de trabalhos científicos publicados e hoje exerce suas atividades profissionais no Centro Médico-Odontológico de Natal, nas áreas de periodontia e implante dentário.
Interesse público
Luiz Carlos Bresser-PereiraGraduado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) em 1957, mestre em Administração de Empresas pela Michigan State University no ano de 1961, doutor em Economia pela Faculdade de Economia e Administração (FEA-USP) em 1972, é livre-docente nessa área pela mesma instituição. É professor emérito da Fundação Getulio Vargas, onde leciona desde 1959, e editor da Revista de Economia Política desde 1981. No Estado de São Paulo, foi secretário do governo na gestão Franco Montoro (1985-1986). Ministro da Fazenda do governo José Sarney em 1987, não conseguiu controlar a inflação com o “Plano Bresser “ e propôs uma solução geral para a crise da dívida dos anos 1980 que o secretário do Tesouro dos EUA rejeitou, mas 18 meses mais tarde se transformou no Plano Brady, posto em prática de forma bem-sucedida. No governo Fernando Henrique Cardoso, foi ministro da Administração Federal e Reforma do Estado (1995-1998), formulou e iniciou a Reforma Gerencial do Estado e, em 1999, ministro da Ciência e Tecnologia. Desde julho de 1999, dedica-se exclusivamente à vida acadêmica, tendo grandes contribuições tanto no âmbito da teoria política e social quanto em economia. Em 2010, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Buenos Aires; em 2012, o James Street Scholar 2012 da Association for Evolutionary Economics; e em 2015, o prêmio Juca Pato da União Brasileira de Escritores. Alguns de seus livros em português são Desenvolvimento e crise no Brasil (1968/2003), A sociedade esta tal e a tecnoburocracia (1981), Inflação e recessão, em coautoria com Yoshiaki Nakano (1984), Lucro, acumulação e crise (1986), Construindo o Estado republicano (1994), Globalização e competição (2009), A Construção política do Brasil (2014), Macroeconomia desenvolvimentista, com José Luis Oreiro e Nelson Marconi (2016), e Em busca do desenvolvimento perdido (2018).
Fonte: CNTU
CNTU: Abertura do 5º Encontro Nacional enfatiza soberania
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) realizou na sexta-feira (6/12), o 5º Encontro Nacional com tema sobre “Soberania e emprego”. Durante a abertura, os presidentes das entidades que compõem a Confederação e convidados à mesa manifestaram o momento oportuno da realização do evento. Murilo Pinheiro, presidente da CNTU, também presente na abertura, enfatizou a união dos trabalhadores.
“A CNTU vem mostrando que juntos é possível resistir e enfrentar as dificuldades. Estamos juntos no caminho da luta, trabalho e perseverança e de propostas que serão, ao final deste encontro, apresentadas a todos com o objetivo de leva-las para discussão com todos os setores como parlamentares e executivo”, pontuou Murilo.
José Carrijo Brom, presidente da Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO), lembrou dos ataques aos trabalhadores, das reformas e medidas que estão dificultando as atividades sindicais brasileiras, destacou que o movimento sindical, historicamente, sempre viveu momento de dificuldade e que nem por isso esmoreceram.
“Estamos de pé, de cabeça erguida, na luta. Sempre a classe trabalhadora deu a volta por cima, defendendo a democracia e soberania da maioria da população, que vem sofrendo com a retirada de direitos. Por isso, continuamos acreditando que lutar vale a pena para a construção de um mundo mais fraterno, justo, democrático e soberano”, disse.
O presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Ronald Ferreira dos Santos, atribuiu à CNTU a inspiração das entidades em colocar questões centrais, particularmente os farmacêuticos, na defesa da soberania: “A CNTU tem sido decisiva para a Federação Nacional dos Farmacêuticos ter colocado a defesa da nação brasileira, da soberania, da nossa ciência, capacidade, de autodeterminação e de que o povo brasileiro reúne inteligência, força e capaz de construir uma grande nação”.
Ernane Silveira Rosas, presidente do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo (SindiNutri), observou que as mudanças na política e economia brasileira que atingem negativamente os trabalhadores, estão ocorrendo de forma rápida e avassaladora. “Os trabalhadores não estão tempo de acordar e perceber o que está acontecendo”.
O vereador Eduardo Suplicy (PT), que também integrou a mesa de abertura, recordou que o presidente Jair Bolsonaro jurou cumprir a Constituição. Após leitura do artigo 3º da Constituição, sobre os objetivos fundamentais da Republica Federativa do Brasil de “construir uma sociedade livre justa e solidária, garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza, reduzir as desigualdades sociais e regionais”, entre outros objetivos, sugeriu que o presidente brasileiro adote seu programa Renda Básica Cidadão para cumprir com o prometido.
“O atual presidente da República foi um dos deputados federais que aprovaram a lei da Renda Básica de Cidadania. Então, se ele quiser efetivamente realizar o que diz, pode aproveitá-la”, declarou.O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) falou sobre a importância do tema do encontro, que tem preocupado a bancada do PT na Câmara dos Deputados, citando os 13 milhões de desempregados e 17 milhões de subempregados, que trabalham por conta própria, fazendo bico, sem perspectiva de emprego.
Sobre soberania, lembrou que ela vai além da questão territorial. “Trata-se da soberania econômica, energética, nacional do ponto de vista da preservação do povo. E isso não está ocorrendo”, declarou, citando a proposta do governo de abertura do controle total da Base de Alcântara para os Estados Unidos. “O desenvolvimento aeroespacial brasileiro que já sofreu com a venda da Embraer, agora sofre um novo golpe, exatamente numa área que o Brasil tem tecnologia própria e condições de desenvolvimento”.Fonte: CNTU
Sinfarpe ingressa com ação contra a Pague Menos
O Sinfarpe ajuizou a ação contra a Pague Menos, na tentativa de fazer com que a empresa cumpra a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, referente ao período de 2018/2020, e entenda os meandros da discussão.
O Sindicato inovou e firmou sua Convenção de forma bienal. Ocorre que a empresa alegou que o reajuste de 5,07% (cinco vírgula zero sete por cento) não alcançaria os benefícios de vale-alimentação e plantão, contrariando a CCT e o próprio entendimento de seu sindicato.
O Sinfarpe, como sempre, tentou dialogar exaustivamente com a empresa, contudo, para sua surpresa não logrou êxito nas tentativas de negociação, não restando outra alternativa senão tentar resolver o impasse pela via judicial. O Processo corre na 18ª Vara do Trabalho da Capital e está com audiência agendada para o dia 28/01/2020.
A entidade informa que permanece intransigente na defesa dos direitos da categoria.
Fonte: Sinfarpe
Sinfargo: Fechada CCT 2019/2020 de farmácias e drogarias
A Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2020 dos Farmacêuticos que trabalham em Farmácias e Drogarias em Goiás foi fechada no último dia 20/11. A data base é 1º de Outubro, em novembro deve vir o reajuste e a diferença salarial de outubro.
As empresas ficam autorizadas a descontar dos farmacêuticos a Taxa Negocial da CCT, que corresponde a 5% do valor do piso salarial em duas parcelas. Parcela 1 – descontar 3% do piso salarial e repassar ao sindicato até 15/12/2019. Parcela 2 – descontar 2% do piso salarial e repassar ao sindicato até 15/01/2020. A Diretoria do Sinfargo decidiu restringir os serviços que a entidade dispõe apenas aos farmacêuticos filiados.
Devido a Reforma Trabalhista, o SINFAR-GO, assim como a maioria das entidades sindicais, sofreu uma drástica perda de arrecadação, forçando-o a demitir funcionários, reduzir custos e adotar medidas de contenção de despesas. A prestação de serviço antes feita a toda categoria profissional indistintamente e ao público em geral também foi comprometida. O nosso atendimento está limitado aos farmacêuticos associados. Os demais interessados serão atendidos mediante disponibilidade de agendamento e pagamento antecipado de taxas de serviços, conforme a prestação de serviço solicitada. A CCT está disponível para associados em dia com a entidade sindical. Para receber a CCT envie um e-mail para [email protected] informando o nome da empresa, CNPJ e o nome do(a) farmacêutico(a).
Mais informações no telefone 62 3225-1270 e 62 98484-8775 SINFARGO
Fonte: Sinfargo
Sinfaerj e Fenafar em defesa dos farmacêuticos do Rio de Janeiro
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, ocorreu a assembleia unificada dos trabalhadores de saúde do município do Rio de Janeiro. Esse ato é um marco histórico que registra a luta das categorias contra o desmonte na saúde pública, que tem sido travada desde o ano de 2017, dado os abusos cometidos pela gestão Crivella. O Sindicato dos Farmacêuticos e a Fenafar participou do ato.
O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro aderiu à greve em favor dos farmacêuticos de todas as Organizações Sociais que possuem contrato com a prefeitura do município do Rio. Durante o ato, o SINFAERJ ouviu as reinvindicações dos profissionais. Veja abaixo a intensa mobilização realizada na cidade do Rio de Janeiro.
Na mobilização dos trabalhadores de saúde, foi designada uma comissão de negociação para reunir com a Secretaria Municipal de Saúde. O presidente do Sinfaej, na qual foram prestados os seguintes esclarecimentos.
O presidente do Sindicato, Cristiano Lins, enfatizou, na reunião, que não pode haver diferença salarial nos locais onde já existe contrato novo, uma disparidade salarial nos ordenamentos regionais, pois todos são iguais e desempenham papel fundamental. Para ele, é imoral a prefeitura conceder reduções drásticas neste tocante.
A diretora de Relações Institucionais da Fenafar, Catarine Cavalcanti, também participou da mobilização e da reunião. Ela relata que, outro ponto destacado por eles na reunião foi que a categoria farmacêutica não aceitará imposições nas garantias trabalhistas, nos direitos já garantidos por lei, como vale transportes oferecido no valor estipulado de R$ 8,10.
Os representantes da Fenafar e do Sinfaej informaram, também, que os profissionais pedem que seus salários e beneficios como vale alimentação e/ou refeição sejam regularizados.
Foi sugerido que a prefeitura realizasse auditorias para constatar acúmulos de funções e precarização nos setores, como desvios de funções, onde o profissional farmacêutico tem que executar também as atividades do auxiliar de farmácia e fica sobrecarregado, pois na grande maioria acaba ficando sozinho para realizar todos os procedimentos na operação nestes dispensarios. Sobre as denúncias de assédio moral, Cristiano Lins diz que as
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notificações dos casos devem ser formalizadas junto ao Sinfaerj, para que de forma sigilosa o sindicato possa fazer a denuncia e acompanhar os casos.
De acordo com os representantes da prefeitura, não há previsão para a regularização dos salários e benefícios. Sobre os atuais contratos, a secretaria de saúde afirmou que eles serão cumpridos até o final de dezembro, e apesar da desordem, a IPCEP e a CEP28 poderão participar da licitação.
Houve uma sinalização de que é possível haver novos contratos na modalidade de pessoas jurídicas, que passou a ser permitida pela nova lei trabalhista. No entanto, a secretaria assegura que esse modelo não contemplaria todas as categorias (excluindo por exemplo, ACS’s e técnicos), focando apenas nas categorias médicas.
Também ficou dito que, diante da paralisação, a Secretaria Municipal de Saúde fará a recomendação para que seja respeitado o direito de greve do trabalhador, assegurado pela constituição. E portanto, deverão ser abonadas as faltas dos trabalhadores que aderiram ao movimento paredista, em todas as unidades em que foi respeitado o percentual de 30%.
Da redação
Sinfarpe recebe representantes da Permanente e trata de várias denúncias contra a rede
Uma reunião entre representantes das Farmácias Permanente e a diretoria do Sinfarpe, na última segunda-feira, 04, tratou de várias denúncias realizadas por farmacêuticos da rede ao sindicato.
A conversa foi solicitada pela própria empresa, representada pela Gerente de Recursos Humanos, Danielle Cerqueira, e a analista de Recursos Humanos, Érica Domingos. A reunião aconteceu no Sinfarpe com a presença da presidente Veridiana Ribeiro, o advogado da entidade, Josenildo Araújo, e a coordenadora do sindicato, Andréa Alcântara.
As reclamações tratadas foram: a questão dos 15 minutos do intervalo intrajornada (dos farmacêuticos com carga horária de 30 horas/semanais), a carta de advertência entregue aos profissionais devido aos medicamentos e cosméticos vencidos, demissões em série, o pagamento atrasado do vale-alimentação, o descumprimento da Lei 13.021/2014 (lojas sem a presença de farmacêuticos na abertura e fechamento), descaracterização do intervalo intrajornada do farmacêutico substituto (sendo este usufruído no início da jornada) e necessidade de contratação de mais profissionais para suprir o atendimento à população.
Após ouvir todas as queixas apresentadas pela presidente do Sinfarpe, as representantes da rede esclareceram a questão dos 15 minutos do intervalo intrajornada e a entrega da carta de advertência. Em relação à falta de profissionais na abertura e fechamento dos estabelecimentos, do intervalo intrajornada em horário impróprio e o vale-alimentação, a empresa comprometeu-se em resolver os problemas o mais rápido possível e dar um retorno breve ao sindicato. Sobre as demissões, elas explicaram se tratar de reestruturação da empresa, com renovação do quadro efetivo.
Na reunião, as representantes da Permanente apresentaram ao sindicato uma Declaração de Atividade Profissional (DAP), um meio de contratar profissionais feristas de forma autônoma, que a empresa adota, mas a ideia foi repudiada pela presidente do sindicato, a qual considerou o sistema de contratação, embora assegurado pela reforma trabalhista, uma grande desvalorização do profissional.
No geral, a reunião foi esclarecedora e aconteceu tranquilamente, na avaliação de Veridiana que espera ser comunicada o mais breve possível do fim de todos os problemas elencados.
Fonte: Sinfarpe