Especialistas defendem necessidade de fortalecimento do SUS

Iniciada na manhã desta terça-feira (24), no Centro de Convenções Internacional do Brasil, em Brasília, a 20ª Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, entidades e movimentos sociais e populares, especialistas e estudiosos do tema da saúde  defenderam amplamente o modelo institucional do SUS e afirmaram que o Sistema precisa ser fortalecido.

 

De acordo com Gastão Wagner, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o SUS deve ser defendido pela sociedade que também tem a tarefa de cobrar mais recursos para a saúde pública. “Temos que construir uma estratégia para defendermos o SUS, precisamos de mais recursos, como empregar e como fazer. Devemos propor avanços identificando os problemas do SUS para enfrentarmos”, disse.

O diretor propôs duas estratégias para o fortalecimento do SUS, baseados em dados e análises fornecidos pela Abrasco, a primeira seria criar um plano de 4 anos para que a união, os estados e os municípios ampliassem a atenção básica da saúde para que atingisse 80% da população, a segunda seria a criação da carreira nacional de assistência básica da saúde, por meio da criação de um fundo único nacional de atenção básica.

O professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Alcides Miranda, destacou os valores éticos do SUS fruto da luta da sociedade brasileira e que não deve sofrer a inerente ameça de desmonte, pois o engajamento social não irá permitir que isso aconteça. “A população deve reconhecer que o SUS é indestrutivo. O direito privado tenta mostrar para a sociedade que a saúde pública está falida, isso não é verdade, temos a responsabilidade de revelar que este modelo de saúde privada não é ideal para a sociedade brasileira”, disse.

Para Armando Raggio, diretor-executivo da Fundação de Ensino e Pesquisa de Ciência da Saúde (Fepecs), pesquisas recentes mostram que os brasileiros estão vivendo mais, porém há dados preocupantes que revelam que pessoas saudáveis estão morrendo, além disso, o Raggio destacou a subutilização dos serviços específicos de tratamentos de média e alta complexidade, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). “Temos que fortalecer os serviços de saúde de acordo com o que ele se propõem, temos um excelente Sistema Universal de Saúde que sim, é possivél atender toda a população” disse.

O evento segue até esta quinta-feira (25) e conta com a presença de cerca de 1.000 participantes. As Plenárias foram criadas por deliberação do 1º Congresso Nacional de Conselhos de Saúde, que aconteceu em abril de 1995, em Salvador – BA, tem por objetivo principal promover a relação dos Conselhos de Saúde com a esfera nacional na perspectiva de fortalecer a participação popular no SUS.

Fonte: SUSConecta
Publicado em 25/08/2016

Sinfar-SP fecha CCT 2019/2020 para o varejo

A Convenção Coletiva de Trabalho foi celebrada entre o Sindicato dos Farmacêuticos de São Paulo e o Sincofarma. Entre as cláusulas acordades, o sindicato garantiu reajuste salarial de 3,81% e estabeleceu um novo piso de R$ 3.260,00.

 

 

A CCT abrange farmácias e drogarias de todo o estado, exceto os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Osasco, Itapevi, Barueri, Carapicuíba, Jandira, Taboão da Serra e Embu.

A data base da CCT é 1º de julho de 2019. Além de reajuste e definição do novo piso, a Convenção assinada prevê:

Pagamento das Diferenças Salariais – na folha salarial de outubro/2019 (até o 5º dia útil de novembro/2019)
Auxílio Creche: R$ 238,00 (duzentos e trinta e oito reais) – do retorno do auxílio-maternidade e até os 12 (doze) meses subsequentes
Abono de Faltas – Acompanhamento de Filho ao Médico: 2 dias por mês. Menores de 14 (quatorze) anos ou portadores de necessidades especiais
Abono Aposentadoria – 5 (cinco) salários do farmacêutico
Indenização por Morte – 5 (cinco) salários do farmacêutico
Fornecimento de Leite em Pó e Medicamentos pelo preço de custo
Adicional Noturno – 30%

Da redação com informações do Sinfar-SP

Sinfaerj realiza Assembleia com associados

Farmacêuticos aprovaram convenção anterior e aprovou pontos de reivindicação a serem apresentados para a próxima negociação.

 

 

Entre os temas em pauta a discussão sobre duas convenções coletivas em atraso que estavam inertes. “Elas tinham sido assinadas de forma ilegítima pelo presidente anterior e que foi colocada em votação na assembleia. O texto foi aprovado porque, qualquer modificação implicaria em atrasos e recomeço de negociações que atrasaria o andamento das negociações futuras para 2019/2020”, explica Cristiano Lins presidente do Sindicato.

Para a convenção 2019 foi aprovado pontos de reivindicação que serão apresentada ao patronal para o sindicato iniciar as negociações. 

Na avaliação de Cristiano, “a assembleia foi muito produtiva com uma participação importante da categoria, com novos profissionais se aproximando do sindicato para fortalecer nossas reivindicações. Uma assembleia muito respeitosa, que contou com ampla adesão e mostrou que a nova gestão está no caminho certo, de buscar amplo diálogo, ouvir a categoria e construir caminhos para a valorização do profissional farmacêutico que atua no Estado”.

Da redação

Sinfarpi lança campanha de sindicalização e debate Assistência Farmacêutica

Nos dias 19 e 20/09, o Sindicato dos Farmacêuticos do Piauí realizou duas importantes atividades com foco no fortalecimento do sindicato e no debate dos direitos dos farmacêuticos. Uma blitz em locais de trabalho da categoria e um Seminário sobre Assistência Farmacêutica.

A presidente do Sindicato, Maria do Socorro Ferreira, destacou que as duas atividades foram muito exitosas e agradeceu o apoio da Fenafar. “Foi muito importante termos recebido a presença da diretora da Fenafar, Débora Melecchi e do assessor de planejamento da Federação, Adelir da Veiga, para essas atividades que abordaram farmacêuticos para se recadastrarem e fortalecerem nossa entidade sindical”, disse.

A blitz do Sinfarpi visitou mais de 20 estabelecimentos públicos e privados de farmácia durante os dias 19 e 20/09. No dia 20, houve a palestra sobre Assistência Farmacêutica na faculdade de farmácia e ainda reuniões com a diretoria do sindicato para discutir a reorganização e convocação das eleições.

“Nos últimos anos, os trabalhadores têm sofrido ataques, perda dos direitos trabalhistas e os sindicatos estão sendo enfraquecidos. Negociações e acordos coletivos já avançados estão sendo suspensos. Temos muitos colegas sendo demitidos. Precisamos nos organizar como instituição e convidar os farmacêuticos do Piauí para se filiarem ao sindicato e refazerem suas inscrições. Com o apoio e participação de todos poderemos enfrentar os desafios das negociações”, avalia secretário-geral do Sinfarpi, Márcio Rocha, que também é diretor da Fenafar.

Para Nilza Fernandes, membro do Conselho Fiscal do Sinfarpi, a blitz teve caráter educativo. “Muitos puderam tirar dúvidas sobre a atividade do sindicato, sobre as formas de pagamento, e pudemos perceber como a maioria está desinformado. Então essas campanhas de sindicalização e conscientização sobre o papel do sindicato é muito importante.

Débora Melecchi avalia que o Sinfarpi “mostrou sua capacidade de reconhecimento pelos farmacêuticos e o interesse coletivo para a reorganização da categoria na busca na garantia dos direitos trabalhistas”. Para ela, o sindicato precisa estar em contato direto com a categoria. “Seja para informar o papel da entidade, o que a organização tem feito, tirar dúvidas, mas essencialmente fazer a escuta dos seus representados”.

Também participou das blitz e das atividades o vice-presidente do Sinfarpi, Zenomar Gomes.

Campanha de sindicalização

Ulisses de Aguiar, tesoureiro do Sinfarpi, concorda que a aproximação com a categoria é essencial. “Pudemos nesses dois dias, levar uma campanha de filiação e recadastramento aos nossos filiados. A recepção foi muito boa e os colegas concordam com a importância do sindicato e da fixação de uma contribuição. Acho que o sindicato vai sair mais fortalecido desse processo e nossas reivindicações ficarão mais fortes e teremos mais conquistas. Nós faremos essas blitz de 2 em 2 meses na capital e no interior do Estado, para manter essa relação com a categoria”, afirmou.

“O relançamento da campanha de sindicalização é fundamental neste momento. Já que o sindicato é instrumento de luta da categoria, mas a categoria é o sindicato;  é a razão de ser do sindicato. Muito importante os colegas acessarem o site do Sinfarpi, se cadastrarem e pagarem a mensalidade de R$10,00”, destaca a diretora de organização sindical da Fenafar, Débora Melecchi.

Seminário reafirma papel do SUS e da Assistência Farmacêutica

O debate realizado sobre as propostas relacionadas à Assistência Farmacêutica aprovadas na 16ª Conferência Nacional de Saúde também foi muito importante. 

Foi uma oportunidade de fazer duma evolutiva da carta do Rio de Janeiro, resultado do 8° simpósio de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica e da própria 16ª CNS. Mostrar que a discussão dos direitos trabalhistas e a luta em defesa do SUS estão interligadas. E ainda, pudemos — a partir dos dados da RAIS — analisar o perfil e a realidade da categoria farmacêutica no país e informar as ações do sindicato no Piauí. Com vontade e unidade os farmacêuticos que atuam no Piauí juntamente com o Sinfarpi seguem na construção da valorização do trabalho e na defesa de condições dignas para todas e todos”, concluiu Débora Melecchi.

Da redação

 

O SUS na grande mídia: Indústria da doença, lucro vertiginoso, por Leandro Farias*

Farmacêutico da Fiocruz fala sobre o ataque orquestrado pela grande mídia ao sistema público de saúde, dando ênfase apenas às falhas, tratadas como corriqueiras; problemas do setor privado não são exibidos.

 

Passados trinta anos de um marco na história do Brasil, a 8ª Conferência Nacional de Saúde, ainda estamos diante de paradigmas que contribuem para a visão mercantil do setor. Durante a Conferência, foi discutido a fundo o modelo de saúde presente na época e, em relatório final produzido por políticos, gestores, profissionais e usuários do sistema, apontou-se a necessidade de mudanças neste. Tal relatório contribuiu para que, durante a Constituinte, fosse debatido capítulo referente ao direito à saúde, presente em nossa Constituição Federal de 1988. Assim nasceu o Sistema Único de Saúde (SUS). Posteriormente, surgiram as leis n. 8.080 e n. 8.142, que tratam da regulamentação, financiamento e participação social no SUS.

Persiste, porém, o desafio da quebra do modelo médico hegemônico, hospitalocêntrico ou complexo médico-industrial, que traz uma visão avessa ao modelo preventivista elaborado durante o processo histórico que antecedeu a criação do SUS, a chamada Reforma Sanitária. O primeiro modelo alimenta a visão mercantil da saúde e segue as leis do mercado, reforçando a indústria da doença formada por laboratórios, empresas, planos de saúde, entre outros. Essa indústria promove a prática de assédio aos profissionais da saúde desde sua entrada nas universidades, com o custeio de viagens, cursos, congressos e até porcentagem na venda de seus produtos. Sem falar na má remuneração destinada aos seus profissionais, que assim optam pela quantidade em detrimento da qualidade nos serviços disponibilizados.

Por deter recursos e poder, o setor privado financia a grande mídia, que aceita o jogo imoral por ele praticado. Ao assistirmos aos principais telejornais, observamos o ataque orquestrado ao sistema público de saúde, dando ênfase apenas às falhas, tratadas como corriqueiras. Já os problemas do setor privado não são exibidos. Não obstante, visualizamos figuras públicas em propagandas que nitidamente visam ludibriar a população. Assim, o imaginário de saúde como bem de consumo adentra a sociedade, sobrepondo-se à ideia de saúde como um direito fundamental.

Atualmente, estamos diante de surtos de diversas doenças como dengue, zika, chikungunya, influenza A (H1N1), microcefalia, síndrome de Guillain-Barré. E temos observado a alta procura por vacinas e medicamentos. Isso é reflexo de diversas políticas de governos que se sucederam à formação do SUS, que por sua vez parecem encarar a saúde como “ausência de doença”, o que na prática se torna um “prato cheio” para os que veem no setor uma oportunidade de faturamento monetário. Tal visão política vai na contramão do conceito ampliado de saúde, elaborado durante a 8ª Conferência, que traz uma relação direta entre saúde e determinantes sociais, tais como condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde.

Um retrato dessa realidade é a questão do saneamento básico no país, traduzida em esgoto a céu aberto, lixo nas ruas e armazenamento incorreto da água. Segundo levantamento feito em 2015 pelo Instituto Trata Brasil, apenas 48% dos domicílios brasileiros têm coleta de esgoto. Segundo o Ministério da Saúde (MS/Datasus), em 2013 foram notificadas mais de 340 mil internações por infecções gastrointestinais no país. E o custo de uma internação por essa patologia no SUS foi de cerca de R$ 355,71 por paciente na média nacional. Estudos apontam a existência de uma ligação direta entre a falta de saneamento básico e o aparecimento de doenças. O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo MS em novembro de 2015, nos trouxe a seguinte questão: no Nordeste, 76,5% dos focos do mosquito estão em armazenamento de água para consumo – por exemplo, caixa-d’água. A região concentra a maioria dos municípios com índices de risco de epidemia de dengue.

Doenças como chikungunya, microcefalia e síndrome de Guillain-Barré, que são provocadas pelo Aedes aegypti, demandam recursos e mão de obra especializada, uma vez que os respectivos tratamentos são de médio e longo prazo. Tais patologias, que culminam em maior demanda por serviços e medicamentos, poderiam ser evitadas com ações de prevenção e promoção da saúde. Falta foco nas condições socioambientais da população, sem falar que o sistema público de saúde sofre de um subfinanciamento crônico. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada R$ 1 investido em saneamento gera uma economia de R$ 4 em saúde. Lembrando que saneamento básico é um direito presente em nossa Carta Magna.

Ao analisarmos os números da economia, observamos que o setor privado da saúde ignora a crise econômica que aflige o país, não se deixando abater pela recessão. Ao contrário, o lucro do setor aumentou mesmo diante da elevação das taxas de juros e da diminuição da renda dos consumidores. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o único setor que não sofreu queda nas vendas em 2015 foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que cresceu 3%. Os números da administradora de planos de saúde Qualicorp são claros: a empresa obteve lucro de R$ 61,4 milhões só no último trimestre de 2015, apresentando um avanço de 224% em relação ao mesmo período de 2014.

Sabemos que saúde se faz por meio de recursos. Porém, uma sociedade acometida por diversas patologias promove um efeito expressivo na economia, pois, além de exigir maior aplicação de recursos no orçamento da saúde, uma vez que o acesso aos seus serviços é algo oneroso, uma quantidade significativa de trabalhadores deixará de produzir por conta de sua doença. Ao pensarmos que diversos agravos podem ser evitados, caso sejam respeitados os direitos e as garantias fundamentais presentes em nossa Constituição, e que a existência de relações promíscuas envolvendo membros do Executivo, Legislativo, Judiciário e empresários impede o avanço de nossa sociedade por conta de interesses minoritários, é válido fazermos a seguinte reflexão: quem lucra com a crise no sistema de saúde?

*Leandro Farias é farmacêutico sanitarista da Fiocruz e coordenador do Movimento Chega de Descaso.

Fonte: Agência Fiocruz. Artigo publicado originalmente no Le Monde Diplomatique
Publicado em 17/08/2016

SP: Farmacêuticos da Raia Drogasil S.A terão direito a PLR

Na amanhã desta segunda-feira,23.09, uma comissão formada entre farmacêuticos e a Rede Raia Drogasil S.A e o SINFAR-SP assinou um acordo coletivo garantindo a participação nos lucros e resultados aos farmacêuticos em 2019.

 

 

Com a assinatura, a garantia é firmada e não pode ser suprimida enquanto o acordo estiver vigente – até 2020 ( com possibilidade de nova negociação).

Conforme metas da empresa, o percentual de participação pode chegar a até o valor de um salário para o farmacêutico, como um 14º salário.

“Os farmacêuticos da Comissão de Negociação procuraram o SINFAR-SP para avaliação e homologação do acordo e essa é uma bandeira que levamos todos os anos à Pauta de Reivindicações para o setor do comércio. Que outras grandes redes do comércio varejista reconheçam a importância dos farmacêuticos e aprovem esse direito nas Convenções Coletivas”, observa Renata Gonçalves, secretária-geral do SINFAR-SP.

Fonte: Sinfar-SP

Sinfarpi realiza campanha de sindicalização e debate sobre AF

O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Piauí, com apoio da Fenafar e da Escola Nacional dos Farmacêuticos, realizará ações junto aos farmacêuticos para fortalecer o sindicato. No dia 19 de setembro, acontecerão visitas às farmácias e outros estabelecimentos de saúde que tenham profissionais atuando. Além da presença de diretores do sindicato, as visitas contarão com a presença da Diretora de Organização Sindical da Fenafar, Débora Melecchi.

“Essas visitas à categoria no seu local de trabalho são fundamentais. Elas têm o objetivo de dialogar com os farmacêuticos e farmacêuticas e mostrar que sem o sindicato teremos ainda mais dificuldade em defender nossos atuais direitos e conseguir ampliar cláusulas protetivas e de valorização profissional nas futuras negociações com o setor patronal. O Brasil vive um momento de ataque aos direitos trabalhistas, já sofremos prejuízos com a aprovação da Reforma Trabalhista, que precariza o trabalho, abre possibilidades para terceirização da atividade fim, instituiu o trabalho intermitente e outros pontos que fragilizaram ainda mais o nosso trabalho. Ainda temos tempo de impedir derrotas maiores. Temos que lutar para reduzir os danos que a atual reforma da Previdência vai trazer para os trabalhadores e também outras medidas. Sem sindicato forte para defender a categoria ficamos expostos”, disse a diretora da Fenafar, Débora Melecchi.

Acesse aqui a cartilha da campanha de sindicalização.

Após as visitas para a campanha de sindicalização do Sindicato dos Farmacêuticos do Piauí, acontecerá no dia 20 de setembro a palestra: Impacto da

 Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica sobre os desdobramentos da 16ª Conferência Nacional de Saúde e valorização do trabalho farmacêutico.

A presidente do Sinfarpi, Dra. Socorro Cordeiro, chama a atenção para a importância de aprofundar o debate sobre a Assistência Farmacêutica junto à categoria e à sociedade. “O acesso ao medicamento e ao seu uso racional, visando a resolutividade das ações de saúde, com a presença de farmacêuticos nas equipes multiprofissionais de saúde é um direito do povo brasileiro. É neste contexto que se insere a discussão da Assistência Farmacêutica. Ressaltar isso num momento em que as políticas de saúde e o SUS passam por um desmonte, em função de uma visão privatista e mercantilista que orienta o atual governo, é essencial. O sindicato também tem papel decisivo nesta discussão. Chamar os colegas para este debate faz parte das iniciativas de valorização da categoria e de fortalecimento do sindicato”, disse. 

Além dessas duas atividades, outras ações presenciais e uma intensa mobilização nos canais de comunicação do sindicato terão como objetivo divulgar a campanha de sindicalização para fortalecer a categoria no Piauí.

Da redação

Sindifars participa de evento sobre Reforma Sanitária e defende o SUS

No último dia 30 de agosto, a diretora do Sindifars, Célia Chaves, participou do seminário “A Reforma Sanitária, 30 anos: como anda a saúde da nossa democracia?”.

Célia relatou um pouco de sua vivência durante os anos 70 e 80 e sua participação no movimento da reforma sanitária, que segundo ela, iniciou ainda no movimento estudantil contestando a formação dos profissionais de saúde para atender os interesses do mercado e não as necessidades  de saúde da população. Passando pela participação em eventos como a Semana de Estudos sobre Saúde Comunitária (Sesac) e em entidades como o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), nos anos 70. Bem como, na organização do Seminário Nacional que, reunindo diversas lideranças de saúde do Brasil, formulou propostas para o programa de governo de Tancredo Neves em 1984, culminando com a participação como delegada na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986.

Tendo participado das demais edições das conferências, inclusive a última a 16ª, também chamada de 8ª+8, por suas semelhanças com a 8ª CNS, Célia

 comentou que a diferença entre as duas é que a 8ª tinha sido a conferência dos ganhos, das conquistas, dos avanços enquanto a 16ª precisou  ser a conferência da resistência para não haver perdas, para garantir as conquistas e não permitir retrocessos.

Respondendo à pergunta do  título do evento, “como anda a saúde de nossa democracia?” a diretora do Sindifars disse que como farmacêutica não faria um diagnóstico da saúde da democracia mas que, caso necessário, tinha o remédio, que poderia ser um medicamento ou outra terapia, e que este remédio se chama Unidade. “Unidade daqueles que defendem o Sistema Único de Saúde, que defendem a democracia, que defendem os interesses da população brasileira”, afirmou a diretora.

Fonte: Sindifars

Sinfarma dialoga com governo do Estado para alinhar negociações

O Diretor do Sindicato dos Farmacêuticos do Maranhão (Sinfarma) Raiflan Matias e demais representantes dos trabalhadores das unidades do Estado, se reuniram nesta quarta-feira (11), na Secretaria de Estado da Saúde (SES), com o Governo do Estado e a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), para alinhamento de pautas em favor da classe Farmacêutica.

No último encontro com o secretário estadual de saúde, Carlos Lula, no dia (02/09), o secretário já havia prometido formar uma comissão para dar início as negociações. 

Após alinhamento das pautas, os membros da EMSERH e do Governo se comprometeram a dar encaminhamento às questões apresentadas. 

Entre os assuntos apresentados pelo Sinfarma, estão pautas importantes como: Padronização dos medicamentos e insumos hospitalares; Implantação de repouso para descanso; Corbertura do auxiliar de farmácia em todos os plantões; Pagamento de 40% de insalubridade; Jornada de trabalho de 30h semanais; Exigência de certificação para Farmacêuticos que manipulam quimioterápicos; Aquisição e manutenção das capelas de fluxo laminar visando a segurança do trabalhador e aquisição de específicos para atividade de manipulação de quimioterápicos.

Fonte: Sinfarma

AP: Sinfar deixa propostas na mesa e vai definir valores de piso e carga-horária com a categoria

O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Amapá (Sinfar) voltou a se reunir na mesa de negociações com a patronal em busca da primeira convenção coletiva de trabalho para garantir salários e jornada de trabalho dignos à categoria. O encontro ocorreu nesta quinta-feira (29), em Macapá.

 

 

Apesar de ainda não ter atingido um consenso, a mesa de negociações continua aberta e as discussões continuarão com elaboração de novas propostas.

As pautas principais novamente foram o piso salarial e carga-horária dos farmacêuticos no Amapá. Segundo o presidente do Sinfar, Otávio Eutiquio, apesar de ainda não ter atingido um consenso, a mesa de negociações com o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Amapá (Sindfarma) continua aberta e as discussões continuarão com elaboração de novas propostas.

“Ainda não chegamos a nenhum acordo nos itens mais importantes nesta convenção coletiva. Nós não aceitamos em nenhuma hipótese redução de salário. Mas a tratativas continuam e seguimos defendendo os direitos do profissionais até chegar a um consenso. Nós deixamos uma proposta na mesa deveremos ter retorno na próxima reunião”, informou o presidente do Sinfar.

De acordo com ele, o sindicato quer discutir com a patronal os valores de piso salarial e carga-horária separadamente entre as redes de farmácias e estabelecimento de menor porte.

“Teremos uma última rodada de negociações antes da nossa Assembleia Geral com a categoria, justamente para definir uma proposta já com valores, que vamos discutir junto com a categoria. Com a proposta em mãos vamos para mesa para buscar a mediação e, se for o caso, o dissídio”, explicou o presidente Otávio.

Ele ressaltou que já está estabelecido que o salário já praticado atualmente nas redes de Farmácias não será reduzido. Apenas avanços e acréscimos de salários serão debatidos daqui para frente.

Fonte: Sinfar-AP