Marcha de Abertura do FSM mostra força da luta por Um Outro Mundo Possível

A luta por “Um Outro Mundo Possível”, lema inaugural do FSM e que continua atualíssimo, reuniu milhares de ativistas de várias partes do mundo na cidade de Salvador, nesta terça-feira (13), na marcha de abertura do Fórum Social Mundial.

Mais de 60 mil pessoas caminharam do Campo Grande até a Praça Castro Alves, portando bandeiras, entoando palavras de ordem, cantando e cerrando o punho contra o avanço do neoliberalismo e para denunciar o golpe em curso no Brasil. A Fenafar, Sindicato dos Farmacêuticos da Bahia também marcaram presença na marcha do FSM.

Ronald Ferreira dos Santos, presidente da Fenafar, disse que a Marcha e as atividades do FSM são demonstrações de que há com a união dos vários movimentos sociais é possível apresentar alternativas e superar a crise política e econômica do País.

E é exatamente esta a marcado do FSM, ser um espaço de encontros, convergências, diálogos, reflexões e questionamentos para construir ideias de superação das desigualdades e de todas as formas de opressão.

O presidente nacional, Adilson Araújo, defendeu a importância do encontro dos povos, principalmente, pela marca da diversidade – de gente, de lutas e

 de experiências. Para ele, o FSM acontece em um momento delicado, “em que o mundo reclama as repercussões da grave crise econômica mundial”, e servirá para denunciar uma agenda ultraliberal que quer se firmar.

Para Adilson Araújo, é preciso estar sempre atento para impedir o avanço da agenda ultraliberal, que, segundo ele, significa retroagir em relação às conquistas históricas de direitos fundamentais. “Ganhar as ruas é também fortalecer o processo de mobilização contra todo e qualquer retrocesso”, afirmou.

O FSM 2018 está atento aos problemas mundiais e às dificuldades por qual passa a luta progressista, atualmente, mas trouxe, já na marcha de abertura, uma mensagem otimista, traduzida no lema ‘Resistir é criar. Resistir é transformar!’. Aproximadamente, 1.500 coletivos, organizações e entidades estão cadastrados para participar do evento, tendo inscritas 1.300 atividades autogestionadas, distribuídas ao longo de cinco dias de intensos debates, encerrados no sábado (17/03).

Fenafar no FSM debate Resistência Bacteriana: Ameaça ao Mundo!

A Federação Nacional dos Farmacêuticos e o Sindicato dos Farmacêuticos no Estado da Bahia convidam para as atividades que serão realizadas durante Fórum Social Mundial da Saúde e da Seguridade Social, que acontece de 10 a 12 de março de 2018, em Salvador/BA.

O debate sobre Resistência Bacteriana se faz necessário, pois a resistência a antibióticos é uma ameaça mundial à saúde pública, que pode afetar pessoas de qualquer idade. A cada ano, morrem cerca de 700 mil pessoas em todo o mundo por infecções causadas por bactérias resistentes. Segundo um estudo encomendado pelo governo britânico, a partir de 2050, esse número poderá chegar a dez milhões por ano. Chegaremos rapidamente a um cenário em que as infecções comuns e ferimentos simples, que são tratáveis há décadas, podem voltar a matar novamente.

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No Brasil, está em plena vigência a obrigatoriedade da compra de antimicrobianos com prescrição médica, e também do registro de todos os dados da dispensação, com o envio semanal para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de maneira ter uma série histórica que embase a atuação da agência regulamentadora.

Nessa caminhada, de garantir qualidade de vida às pessoas, um trabalhador de saúde, como o farmacêutico, se faz presente por toda essa trajetória, da pesquisa a orientação, atuando em conjunto aos demais trabalhadores.

Os farmacêuticos atuam direta ou indiretamente com a qualidade de vida das pessoas (desde a indústria de medicamentos e alimentos, cosméticos, análises clínicas, vigilância em saúde à farmácia), o que nos caracteriza como trabalhadores de saúde tendo por principal produto e ferramenta do trabalho o medicamento voltado para cuidar bem das pessoas.

Mas no combate a resistência bacteriana, destacamos que se faz necessário, além da prescrição e do uso racional de medicamentos, que os Governos incentivem o desenvolvimento de novos antibióticos de baixo custo, que não dependam de patentes, bem como formas mais ágeis de diagnósticos, sendo assim é fundamental o debate com a sociedade, profissionais de saúde, gestores e usuários do sistema de saúde.

Esta atividade acontecerá durante o Fórum Social Mundial da Saúde e da Seguridade Social, que acontece de 10 a 12 de março de 2018, em Salvador. O Fórum tem o propósito de dialogar com a sociedade civil mundial comprometida com a luta pelo direito humano à saúde e à seguridade social, consideradas como um bem público, opondo-se ao discurso e prática neoliberal que a situam no campo dos serviços, transformando-a numa mercadoria geradora do lucro.

Dia 12/03/2018

VII Fórum Social Mundial da Saúde e Seguridade Social

Local: Escola de Enfermagem da UFBA – Campus Canela
Das 15h às 18h

Mesa Redonda – Resistência Bacteriana: Ameaça ao Mundo!

Aspectos a abordar:

Aspectos epidemiológicos, Ambiente Hospitalar, Produção e abastecimento, Analises Clinicas e Laboratórios de Saúde Publica, Assistência Farmacêutica publica e privada e Uso Racional de medicamentos

Informações:

Federação Nacional dos Farmacêuticos – 11-3259-1191
Sindicato dos Farmacêuticos da Bahia – 71-3266-0464
Inscrições Gratuitas: www.fenafar.org.br
Apoio: CNS – CRF/BA – Escola Nacional dos Farmacêuticos

CNS realizará ações em defesa do SUS e da democracia no FSM 2018

Defender as políticas públicas de saúde em um contexto de retrocessos se torna cada vez mais fundamental. É com essa missão que o Conselho Nacional de Saúde (CNS) vai realizar uma série de ações durante o Fórum Social Mundial 2018, que acontece de 13 a 17 de março, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador (BA).

 

 

Debates, rodas de conversas, seminários e oficinas vão promover para o mundo as ameaças ao Sistema Único de Saúde (SUS) – maior política de inclusão social brasileira.

Com o tema “Resistir para Transformar”, diversas entidades, pesquisadores e representantes dos movimentos sociais e do poder público de 160 países estarão reunidos em na capital baiana para debater uma agenda global de desenvolvimento.  O evento estima reunir 50 mil pessoas que terão contato com a principal pauta do CNS nos últimos tempos: a defesa do SUS, enfatizando a importância do controle social para a democracia e para o desenvolvimento das políticas públicas.

Para difundir essa luta, o CNS vai participar junto a outras entidades das “Atividades de Convergência”. No dia 14, às 9h, acontecerá o debate “Democracia e Saúde como Direito”, com participação da deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), de Boaventura de Sousa Santos, professor da Universidade de Coimbra, além representantes de outras entidades.

No dia 15, às 9h, o debate continua. Dessa vez sobre o corte de investimentos nas políticas sociais. Com o tema “Austeridade Fiscal e o Desmonte do Estado Nacional”, Déborah Duprat, procuradora federal dos direitos do cidadão, e Carlos Octávio Ocké Reis, representante da Associação Brasileira de Economia da Saúde (Abres), são alguns dos convidados que vão nortear a discussão.

Tenda do CNS em defesa do SUS

Além das atividades de convergência, realizada em parceria com o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), o CNS também terá uma tenda para defender a participação social como estratégia fundamental para manutenção da democracia e para colher assinaturas contra a Emenda Constitucional 95/2016, que congela investimentos em saúde por duas décadas e já está em vigor.

No dia 14, às 14h30, acontece o seminário “A Educação Permanente para o Controle Social no SUS e a radicalização da democracia.” Às 17h, acontece o debate “As mudanças no mundo do trabalho e os desafios da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora mediante os impactos”. No dia 15, às 14h30, acontece a roda de conversa “Os conflitos e os impactos na alocação de recursos públicos na saúde do Brasil”. No dia 16, às 14h30, a roda de conversa será sobre “Acesso a medicamentos no mundo: vivemos uma crise de desabastecimento?”.

Durante o evento internacional, será inaugurada a 16ª Conferência Nacional de Saúde, agendada para 2019. O objetivo é projetar para as várias nações um dos maiores eventos de participação social do Brasil.  O Fórum Social Mundial 2018 é aberto ao público. As inscrições acontecem em www.wsf2018.org

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO CNS NO FSM 2018

ASSINE CONTRA A EC 95/2016

Mais informações

O quê: CNS no Fórum Social Mundial 2018
Quando: 14 a 17 de março
Onde: Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador.
Contato: (61) 3315-3576 / 3135

Fonte: SUSConecta

CTB inaugura novo Plano Nacional de Formação e lança Sala de Aula Virtual

A Secretaria Nacional de Formação e Cultura, através da Escola Nacional da CTB, inaugura novo Plano Nacional de Formação e lança “Sala de Aula Virtual da CTB”. A primeira edição do curso será sobre “Reforma da Previdência” e será ministrado pelo especializado em Direito Previdenciário e Infortunístico, Sérgio Pardal Freudenthal.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO AQUI 

Freudenthal atua em diversos Sindicatos de Trabalhadores na Baixada Santista. Graduado pela Faculdade do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, USP, em 1985, é mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, em sua especialidade, e leciona Previdência Social atualmente na Faculdade de Direito da Universidade Santa Cecília, UNISANTA, e em diversos cursos de pós-graduação em todo o país.

Papel da formação

Ao comentar a nova proposta, o secretário nacional de Formação e Cultura, Ronaldo Leite, destacou que “o Brasil vive um período difícil. De um lado, um golpe de Estado que se impõe, também, como um atentado aos direitos dos trabalhadores. De outro, ascendem posições fascistas e de intolerância, que ganham força na narrativa da mídia hegemônica”.

Ele explicou que “é justamente nos períodos mais difíceis que se deve reforçar a educação política e sindical de nossos militantes. A elevação da consciência de classe dos trabalhadores é fundamental para a superação do período adverso que se abate em nossa conjuntura, com a retirada de direitos históricos”.

Leite lembrou que em julho de 2017, foi lançada a pedra fundamental da Escola Nacional de Formação da CTB, com a aula inaugural de seu primeiro curso, realizado em SP e transmitido ao vivo para todo o país via Facebook.

“Para as tarefas futuras, a escola deverá constituir seu currículo, projeto político-pedagógico, rede de professores e público-alvo. As TICs (tecnologias de informação e comunicação) deverão ser amplamente utilizadas, combinando-se a formação à distância com a formação presencial, de modo a maximizar o acesso à formação sindical para a militância”, emendou o dirigente.

Como funcionará?

A “Sala de Aula Virtual da CTB” será realizada no dia 12 de abril, às 14 horas, e contará com turmas interativas e simultâneas em São Paulo e Minas Gerais.

Leite informou que o curso será transmitido ao vivo. E para os militantes que tiverem interesse em acompanhar o curso, basta realizar sua INSCRIÇÃO AQUI, preenchendo o formulário até o final. A Central informa que não há limite de inscrições.

Fonte: CTB

CNS participará de Fórum Social Mundial da Saúde e Seguridade Social em Salvador

De 10 a 12 de março, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) vai participar do Fórum Social Mundial da Saúde e Seguridade Social, em Salvador (BA).  Debates que analisam a atual conjuntura das políticas de saúde no Brasil fazem parte da programação. O evento é aberto ao público e acontecerá na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O Fórum Social Mundial da Saúde e Seguridade Social é um espaço integrado ao Fórum Social Mundial, que acontecerá em seguida, de 13 a 17 de março, também em Salvador.  O objetivo de pensar um fórum específico para a temática da Saúde e Seguridade Social é abrir espaço para o diálogo com a sociedade civil em todo o mundo que esteja comprometida com a luta pelo direito humano à saúde e contra a mercantilização das políticas públicas da área.

No dia 10 às 11h, o CNS vai participar de debate sobre o “Desenvolvimento como Justiça Social e Ambiental e como Radicalidade Democrática para Comunidades Territoriais e Disputa entre Sociedade, Política e Estado”. Também participam da discussão representantes de instituições como Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Congresso Internacional de Serviços Públicos de Genebra.

No dia 11 às 11h, o debate abordará questões ligadas a financiamento em saúde com o tema “Desafios para um financiamento das Políticas de Saúde e das Proteções Sociais”. Além da Comissão de Orçamento e Finanças do CNS, representantes da própria UFBA vão participar das discussões.

Dia 12 às 9h, o presidente do CNS, Ronald dos Santos, apresentará “Formais atuais de luta: a experiência do CNS e a construção do Controle Social no Brasil”. Às tarde (horário a confirmar), CNS estará presente em um debate importante para o controle social. “A Participação Social em Saúde: avanços, potenciais e falências na experiência brasileira”. Representantes de entidades da Argentina, Bolívia e Colômbia vão participar da roda de conversa.

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR

10/03 – 11h

Painel – Desenvolvimento como Justiça Social e Ambiental e como Radicalidade Democrática para Comunidades Territoriais e Disputa entre Sociedade, Política e Estado

• Felix Rosemberg – Palacio Itaborai FIOCRUZ
• Fernando Pigatto – CNS
• Baba Aye – ISP Genebra
• Representante das centrais sindicais brasileiras
• Action Aid

11/03 – 11h

Painel – Desafios para um financiamento das Políticas de Saúde e das Proteções Sociais

• Wanderley Gomes da Silva – CNS
• Luis Eugenio – UFBA
• Representante da Argentina

12/03

9h

Painel – Formas atuais de luta e perspectivas de futuro: a  experiência do CNS e a construção do Controle Social no Brasil

A experiencia do CNS e a construcao do controle social em saude no Brasil

• Ronald Ferreira dos Santos – CNS

Tarde (horário a confirmar)

Painel – A participacao social em saúde: avanços, potenciais e falências na experiência brasileira.

• CNS, UFBA, Argentina , Bolivia e Colombia
• Representante CNS

Mais informações

O quê: Participação do CNS no Fórum Social Mundial da Saúde e Seguridade Social
Quando: 10 a 12 de março.
Onde: Campus Canela Universidade Federal da Bahia

Informações: www.fsms.org.br

Fonte: SUSConecta

Somente com sindicatos fortes os seus direitos serão respeitados

A reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) pôs de ponta cabeça a legislação trabalhista brasileira. Tanto que já existem 14 Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) no Supremo Tribunal Federal (STF) contestando a lei aprovada para satisfazer o mercado.

 

 

Oito dessas ADIs questionam o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical. Várias entidades sindicais, no entanto, já têm impetrado ações judiciais contra essa alteração da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Pelo número de ações de inconstitucionalidade no STF se observa a importância de se manter o financiamento das entidades sindicais. “Somente com sindicatos fortes e atuantes é que os direitos da classe trabalhadora serão respeitados”, afirma Ivânia Pereira, vice-presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Além dessas ações no STF, várias entidades sindicais têm obtido decisões favoráveis da Justiça do Trabalho sobre a inconstitucionalidade da reforma trabalhista que deixa facultativa a contribuição sindical.

Por isso, a CTB orienta “os sindicatos filiados a realizarem assembleias para a categoria decidir sobre o desconto compulsório da contribuição em seus holerites”, define Carlos Henrique de Carvalho (Kique), coordenador do departamento jurídico do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro. Também é importante que os sindicatos movam ações judiciais pela inconstitucionalidade do artigo que deixa facultativa essa cobrança.

Ações na Justiça

Até o momento do fechamento desta matéria, oito entidades sindicais filiadas à CTB já haviam realizado assembleia deliberando favoravelmente ao desconto compulsório da contribuição sindical.

Os sindicatos dos metalúrgicos de Camaçari (Bahia), Carlos Barbosa (RS) e Caxias do Sul (RS), Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público de Campinas (STMC), Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e Mobiliário de São Miguel do Guamá e Irituia (Satemrj), Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Mobiliário do Pará e Amapá (Fetracompra) e o Sindicato dos Trabalhadores Químicos de Barcarena, do Pará.

Já o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Pará encaminha a questão da contribuição sindical na sua Campanha Salarial e o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Rio de Janeiro (Satemrj) conseguiu uma decisão favorável da Justiça do Trabalho, determinando a cobrança compulsória.

Magnus Farkatt, assessor jurídico da CTB, explica que há o entendimento de que o artigo da reforma trabalhista referente à contribuição sindical só poderia ser alterado “por uma lei complementar e a reforma trabalhista é uma lei ordinária”, portanto, essa alteração é inconstitucional.

Essa foi a argumentação utilizada pela juíza Patrícia Pereira de Santanna, da 1ª Vara do Trabalho de Lages (SC), para acatar o pedido do Sindicato dos Auxiliares em Administração Escolar da Região Serrana. Para ela, a reforma trabalhista infringe o artigo 3º do Código Tributário Nacional, que estabelece que o tributo “é toda prestação pecuniária compulsória”.

Assembleia é soberana

Valdete Severo, juíza do trabalho no Rio Grande do Sul, afirma não haver ainda uma definição pela Justiça sobre a questão da contribuição sindical. Mas ela acredita que a realização de assembleias é um bom caminho.

“Em qualquer entidade as decisões são tomadas com as deliberações de assembleias são soberanas,entãoo, se for autorizado o desconto compulsório da contribuição sindical, as empresas não podem se negar a respeitar essa decisão”.

Para Kique, neste momento, é muito importante que “as organizações sindicais encaminhem suas assembleias o mais rápido possível, aprovando a contribuição sindical, protocolando o documento nas empresas para exigir o cumprimento desse pagamento determinado em assembleia”.

Fonte: CTB

FSM: UFBA e Secretaria de Saúde/BA garantem apoio ao CNS durante evento

Uma agenda de resistência em defesa das políticas de saúde e do controle social vem sendo construída pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), que vai participar do Fórum Social Mundial, marcado para ocorrer de 13 a 17 de março na capital baiana.

 

 

Para planejar essas ações, o CNS esteve reunido na última quinta (18/01) ao lado de representantes do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Salvador, do Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES), da Secretaria Estadual da Saúde da Bahia (Sesab) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O Fórum Social Mundial é um evento internacional organizado por diversas entidades sociais com o objetivo de traçar estratégias para o desenvolvimento global. Diante dos recentes retrocessos que o Sistema Único de Saúde (SUS), a participação social e a democracia vêm sofrendo, desenvolver atividades de formação e promoção das pautas do CNS se tornou fundamental para os direitos da população. O presidente do CNS, Ronald dos Santos, evidenciou as ações de 2018 para enfrentar os retrocessos.

Entre elas a Semana da Saúde 2018 (2 a 8/04), o Congresso Internacional Rede Unida (30/05 a 2/06), o Congresso de Saúde Coletiva – Abrasco (26 a 29/07) e as eleições presidenciais de 2018. “Precisamos dos gestores como parceiros dessas agendas, dialogando com as diferentes forças que vão disputar as eleições, defendendo uma política de estado e não partidária”, frisou.

Ricardo Dias Mendonça, presidente do CES, solicitou que a Sesab fomente a participação social e se comprometa com o financiamento do SUS, distribuindo o investimento para as áreas de forma coerente, ainda que o Ministério da Saúde tenha mudado a regra recentemente, flexibilizando a gestão dos recursos do SUS. Cherry Almeida, presidenta do CMS solicitou ao secretário apoio para formação no controle social para os municípios.

O secretário estadual de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, frisou a grandiosidade do SUS em relação a outros países, disponibilizando-se a prestar total apoio ao fórum. Sobre os repasses do SUS, ele garantiu que o dinheiro será investido por áreas e com responsabilidade. “Nosso SUS é jovem, mas é o mais amplo do mundo. Sou um entusiasta do controle social na saúde. É a forma mais correta de oferecer o serviço à população”, disse.

UFBA em defesa da Saúde

Nesta edição do evento, as atividades vão acontecer em vários espaços da UFBA. Por isso, o CNS também se reuniu com o vice-reitor da universidade,

 Paulo César Miguez de Oliveira, que evidenciou os benefícios para a instituição em realizar o evento. “Estamos acolhendo o Fórum Social Mundial também porque a presença do evento ajuda muito no desenvolvimento de nossas pesquisas”, frisou. Segundo ele, a UFBA já vem desenvolvendo um projeto de extensão sobre o fórum.

A conselheira nacional de saúde, Nelcy Ferreira, felicita que a UFBA esteja engajada na agenda de desenvolvimento. “É empolgante ver a universidade abraçando a causa. Nosso fórum precisa ter desdobramentos”. Geordeci Menezes, também conselheiro nacional, explica que o fórum será um espaço com atividades que vão apontar para a construção da 16ª Conferência Nacional de Saúde, agendada para o próximo ano. “Vamos chegar em 2019 com um amplo debate construído e enfrentar os ataques ao SUS e à democracia”.

“O que vivemos hoje no Brasil não está isolado do que acontece no restante mundo. É importante um evento internacional para mostrar para o mundo a nossa situação”, disse Luis Eugênio de Souza, coordenador da Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFBA. Até a data do evento, o CNS divulgará uma programação com palestras, formações e rodas de conversa sobre o tema. O Fórum Social Mundial 2018 é aberto ao público. As inscrições acontecem em www.wsf2018.org

Fonte: SUSConecta

Fórum das centrais indica agenda de luta e reafirma: “Se colocar para votar, o Brasil vai parar!”

“A reunião teve como objetivo afinar nossas agendas para orientar nossas bases para a ameaça de votação da proposta que reforma a Previdência Social e acaba com a nosso direito à aposentadoria”, externou o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, ao final da reunião do Fórum das Centrais Sindicais.

 

 

A reunião aconteceu nesta segunda-feira (15), na sede da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). Além da luta em defesa do direito à aposentadoria digna, o Fórum também debateu a resistência contra a onda conservadora que ataca severamente a democracia. “Os sindicalistas se somam aos movimentos sociais nesta luta. A defesa da democracia e das instituições são fundamentais para a edificação de uma sociedade avançada e inclusiva”, avaliou Fórum ao falar da importância da campanha que defende o direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser candidato em 2018.

Sindicalistas e movimentos lançam campanha ‘Cadê a prova?’ para mostrar ‘inconsistências’ contra Lula

De forma unificada, as centrais (CTB, CSB, CUT, Força Sindical e Nova Central) indicaram a elaboração de uma campanha para agitar as bases e denuncia o caráter mentiroso da campanha do governo. “E vergonhosa a forma como o governo tenta manipular a população em torno da viabilidade desta reforma”, afirmam as centrais.

Pela CTB, além do presidente Adilson Araújo, participaram da reunião o vice-presidente, Divanilton Pereira; o secretário-geral, Wagner Gomes; o secretário de Relações Internacionais, Nivaldo Santana; o secretário de Formação, Ronaldo Leite; a secretária da Juventude Trabalhadora, Luíza Bezerra.

Resistir a todo custo

“Renovamos nossa orientação para as nossas bases. Resistir a todo custo deve ser o tom das lutas em 2018. Toda a nossa base deve organizar e mobilizar os sindicatos contra a Reforma da Previdência. Conclamamos todos setores organizados da sociedade para marchar junto com o movimento sindical contra mais esse golpe que pode acabar com nosso direito à aposentadoria. Resistir e intensificar a pressão nas ruas, nas redes e no Congresso Nacional neste início de 2018 é fundamental”, ressaltou Adilson.

Baixe nossa cartilha e entenda o desmonte da Previdência Social Pública

Na mesma linha, o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, destacou a centralidade da unidade na etapa atual da luta. “Não podemos nos deixar levar pelo discurso da do governo propalado pela mídia. A unidade das centrais será fundamental para enterrarmos mais uma vez essa reforma”.

O secretário-geral da Força Sindical, Carlos Gonçalves, o Juruna, alertou que “a proposta enviada ao Congresso Nacional não tem o objetivo de combater privilégios, como sugere a propaganda oficial. Vai retirar direitos, dificultar o acesso e achatar o valor das aposentadorias e pensões dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil”.

“Essa reforma abre caminho para a privatização do sistema previdenciário, o que contempla interesses alheios aos do nosso povo e atende sobretudo aos interesses dos sistema financeiro”, complementou o secretário-geral da CSB, Alvaro Egea.

Orientação para as bases

O Fórum das Centrais indicou ampla agenda já nos primeiros dias de fevereiro.

No dia 01 de fevereiro as Centrais se somarão grande ato público nacional contra a reforma da Previdência (PEC 287/16) e pela valorização e independência da Magistratura e do Ministério Público, que foi convocado pela Anamatra e das demais entidades que compõem a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas). O ato em Brasília está marcado para às 14h.

Com o objetivo de reforçar a pressão junto aos parlamentares, as Centrais indicaram agenda de ação a partir do dia 02 de fevereiro, data em que serão retomados os trabalhos do Congresso Nacional. As centrais vão se reunir com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Também está previsto nos primeiros dias de fevereiro reunião os líderes das duas Casas legislativas.

Reafirmando o estado de mobilização permanente, as centrais indicaram que irão construir em suas bases agendas para movimentar o país e preparar a classe trabalhadora para uma eventual votação dia 19 de fevereiro.

“Como em dezembro, seguiremos firmes com a nossa mobilização contra essa reforma. Não é apenas a defesa de um direito, trata-se também da defesa de sobrevivência de mais de 90 milhões brasileiros. A classe trabalhadora já mandou o seu recado – Se colocar para votar, o Brasil vai parar! – e como em abril de 2017 vamos trabalhar para construir a greve contra mais esse golpe”, avisou o presidente da CTB.

Fonte: CTB

Centrais sindicais aprovam estado de greve permanente contra reforma da Previdência

“Estamos em estado de greve permanente e iremos construir uma agenda de luta em todo o Brasil contra a votação da Reforma da Previdência” avisam as centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical) após reunião nesta sexta-feira (8).

 

 

Em nota conjunta, as centrais renovam denúncia sobre a perversidade contida na reforma previdenciária. “A centrais reafirmam a posição unitária da classe trabalhadora e de todo movimento sindical contra a proposta do governo e convocam os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la”.

CTB convoca sua base

“Mobilização, resistência e luta serão fundamentais. Bem como ocupar o Congresso Nacional e pressionar as bases dos parlamentares será estratégico nesta etapa”, avisou o presidente da CTB, Adilson Araújo, durante a reunião.

Na mesma linha, o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, destacou que “a reforma da previdência é algo que afeta toda a sociedade e precisamos aproveitar isso para mobilizar as pessoas. A próxima semana será crucial para organizarmos e repetir o feito no dia 28 de abril”.

Adilson completou que “a orientação para toda a base da CTB é organizar manifestações, panfletagens, atos, pressão nas bases dos parlamentares como estratégia de ação para aquecer o estado permanente de greve. Lutar é a nossa palavra de ordem”.

Leia íntegra:

Centrais Sindicais: Se colocar para votar, o Brasil vai parar

As centrais sindicais repudiam e denunciam como mentirosa e contrária aos interesses do povo brasileiro a campanha que o governo Michel Temer vem promovendo para aprovar a contrarreforma da Previdência.

A Proposta enviada pelo Palácio do Planalto ao Congresso Nacional não tem o objetivo de combater privilégios, como sugere a propaganda oficial. Vai retirar direitos, dificultar o acesso e achatar o valor das aposentadorias e pensões dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil, bem como abrir caminho para a privatização do sistema previdenciário, o que contempla interesses alheios aos do nosso povo e atende sobretudo aos banqueiros.

Quem de fato goza de privilégios neste País são os banqueiros e os grandes capitalistas, que devem mais de 1 trilhão de reais ao INSS, não pagam e, pior, não são punidos.

Os atuais ocupantes do Palácio do Planalto servem a essas classes dominantes. Tanto isto é verdade que o governo já havia desistido de aprovar a sua contrarreforma neste ano. Voltou atrás por pressão do chamado “mercado”, ou seja, do empresariado e seus porta-vozes na mídia.

A fixação da idade mínima para aposentadoria aos 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, assim como outras alterações nas regras da Previdência pública, vai prejudicar milhões de trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade.

A contrarreforma do governo é inaceitável para a classe trabalhadora e as centrais sindicais e tem custado caro aos cofres públicos. Por isto é rejeitada pela maioria dos brasileiros e brasileiras.

É falsa a ideia de que existe déficit da Previdência. Para melhorar as contas públicas é preciso cobrar mais impostos dos ricos, fazer com que os empresários paguem o que devem à Previdência, taxar as grandes fortunas, os dividendos e as remessas de lucros ao exterior.

A centrais reafirmam a posição unitária da classe trabalhadora e de todo movimento sindical contra a proposta do governo e convocam os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la.

Calendário de Luta e Mobilização

JORNADA DE LUTAS CONTRA O DESMONTE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E EM DEFESA DOS DIREITOS

● Plenária do setor dos transportes segunda feira 11/12 às 15h na sede do sindicato dos condutores de São Paulo para organizar a paralisação quando/se for votada a reforma;

● Pressão sobre os deputados em atividades públicas, aeroportos e no congresso nacional;

● Realização de plenárias, assembléia e reuniões com sindicatos para construir o calendário de luta;

● Dia Nacional de Luta 13/12 contra a reforma da previdência;

● Próxima reunião das centrais dia 14/12;

● Elaborar panfleto e organizar panfletagem esclarecer sobre os riscos da reforma da previdência e disputar a narrativa com a grande imprensa;

● Fazer campanha nas redes sociais contra a reforma da previdência;

Adilson Araujo, presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil

Antonio Neto, presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical

José Calixto Ramos, presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Ricardo Patah, presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

Vagner Freitas, presidente da CUT – Central Única dos Trabalhares

Carlos Prates, CSP Conlutas – Central Sindical e Popular

Edson Carneiro Indio, Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

Ubiraci Dantas de Oliveira, presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

SE COLOCAR PRA VOTAR, O BRASIL VAI PARAR!

Fonte: CTB

Reforma da Previdência: Se votar o Brasil vai parar!

No dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência trabalhadores pararam em todo o Brasil para mostrar que não aceitam perda de direitos. Os farmacêuticos se somaram à mobilização em todo o Brasil.

 

 

Em São Paulo, um grande ato na Avenida Paulista mobilizou milhares de trabalhadores. O presidente da CTB, Adilson Araújo destacou a importância e a responsabilidade que tem o movimento sindical com o futuro do país. “O nosso povo tão sofrido vai começar a mostrar para aquele povo que ocupou a av. Paulista de verde e amarelo como é que bate panela”, disse o dirigente, em referência aos movimentos que foram às ruas pedindo o impeachment de Dilma Rousseff.

Ele enfatizou que o governo que aí está não está preocupado com a juventude, com o futuro, com nada que não seja o capital e o sistema financeiro nacional e internacional. “Este governo quer excluir e marginalizar – é o que fazem a reforma trabalhista e da previdência.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, visou “Se colocar para votar no dia 13, o Brasil vai parar”. Ele lembroma greve geral de 28 de abril que parou o Brasil. “Já colocamos 45 milhões de pessoas em greve no dia 28 de abril e temos condições de fazer uma greve maior, prova disso são os atos realizados em todo o país hoje”..

O vice-presidente Nivaldo Santana disse que “a bola da vez deste governo mambembe e golpista é a previdência social e a aposentadoria. Pelas regras que eles tramam no Congresso, poucos trabalhadores e trabalhadoras terão acesso à aposentadoria tamanha são as restrições e exigências para se atender àquilo que o governo propõe”.

Pelo Brasil

Em Brasília, cerca de 300 manifestantes se concentraram em frente ao Museu da República, num protesto com discursos, buzinaço, faixa e cartazes pedindo o fim da Reforma e a saída de Michel Temer do poder. “Se votar não volta!”, foi o recado dado pelos presentes aos parlamentares favoráveis a PEC da Previdência.

Para o Secretário do Serviço Público e dos Trabalhadores Públicos da CTB, João Paulo Ribeiro (JP), “estamos protestando contra esse governo golpista que gastou R$ 99 milhões em propaganda falsa para dizer que nós trabalhadores do serviço público somos privilegiados. Não saíremos das ruas até impedir essa reforma nociva, não somente aos servidores, como a toda classe trabalhadora do Brasil”.

No ato em Goiânia, o presidente da CTB, Railton Souza, disse que “as reformas de Temer, apresentadas como modernização, na verdade, são um retrocesso, uma vez que vão forçar o trabalhador a contribuir durante 40 anos para conseguir se aposentar. Não é uma reforma que moderniza e tira privilegios – é uma reforma que tira dos pobres e transfere para os ricos, banqueiros, a previdência privada e desmonta o maior programa social do Brasil, que é a Previdencia”, criticou.

No Rio Grande do Sul, a CUT e demais centrais sindicais não esperaram nem o dia clarear. O aeroporto Salgado Filho foi escolhido para mandar o recado aos parlamentares que viajaram rumo a Brasília logo pela manhã. Os sindicalistas denunciaram a farsa do déficit e o combate aos privilégios, referindo-se aos servidores públicos, como explicamos na matéria Temer ataca servidores e coloca em risco serviço público no País.

No final da manhã, após manifestações e assembleias em diversas fábricas, na Estação Rodoviária e trancaço no Pórtico de Rio Grande, o movimento seguiu para a frente do prédio do INSS, no centro de Porto Alegre, onde promoveram um abraço solidário.

No Rio de Janeiro, a defesa da aposentadoria começou cedo. Os petroleiros fizeram uma grande mobilização em Macaé, Angra e outros municípios. Os trabalhadores do Estaleiro Brasfels atrasaram a entrada no trabalho em uma hora e teve panfletagem na Transpetro.

“Se a Reforma da Previdência é boa, por que os políticos, militares e o judiciário estão fora”, questionavam os dizeres de uma faixa em frente ao Banco Santander, fechado pelos bancários, no centro do Rio de Janeiro, onde aconteceu um ato público. Outros bancos na capital carioca também foram fechados. Radialistas e jornalistas se manifestram em frente à EBC e professores foram às ruas denunciar o desmonte na Previdência.

Na capital de Santa Catarina, além de alguns trabalhadores e trabalhadoras terem aderido à greve no aeroporto Hercílio Luz, houve mobilização, panfletagem e diálogo com a população sobre os riscos que a aprovação da Reforma da Previdência representa para toda a sociedade. Também teve greve dos trabalhadores e das trabalhadoras químicas de Criciúma e região. O dia de luta terminou com ato em frente ao Ticen, em Florianópolis.

Em Fortaleza, a manifestação da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo reuniu cinco mil pessoas contra a Reforma da Previdência, no cruzamento das avenidas 13 de Maio x Universidade, no bairro Benfica. “Quem vota contra o trabalhador, não volta pro Congresso. O povo tá de olho”, dizia uma das faixas erguida pela população.

Em Minas Gerais, a luta contra a reforma da Previdência começou de madrugada, com fechamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Além de panfletagem nas estações, assembleias nos locais de trabalho, ato dos servidores em frente à Prefeitura, os trabalhadores e trabalhadoras se concentraram na Praça Afonso Arinos, no Centro de Belo Horizonte para mandar o recado aos parlamentares: “a aposentadoria fica”. As diversas categorias que participaram dos movimentos estão mobilizadas para paralisar as atividades, caso entre na pauta da Câmara dos Deputados a votação da Reforma Previdenciária.

No Piauí, a luta unificada fortaleceu a unidade no ato público com caminhada pelas principais ruas do centro da capital, encerrando a manifestação em uma das principais avenidas, a Frei Serafim.

Da redação com CTB e CUT