Em assembleia nacional, centrais se unem em defesa dos direitos, do emprego e do Fora Temer!

O movimento sindical deu um importante sinal de sua força e unidade nesta terça-feira (26), ao reafirmar durante assembleia nacional em São Paulo que não irá aceitar redução ou cortes de direitos e garantias trabalhistas por parte do presidente em exercício Michel Temer. A mobilização é também uma resposta à sinalização do ministro do trabalho interino com uma reforma trabalhista que vai flexibilizar direitos e ampliar jornada de trabalho.

 

Com a palavra de ordem Fora Temer!, cerca de 600 dirigentes sindicais de todo o país, representando as seis principais centrais sindicais brasileiras, deixaram de lado as divergências e lançaram um documento unitário com críticas à gestão interina, contra a flexibilização da CLT, a reforma da previdência, o desmonte das políticas de inclusão social e em defesa do emprego e das garantias dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

A CTB foi representada pelo presidente interino Nivaldo Santana, que destacou a maturidade das centrais em superar divergências e se unir neste cenário de crise e ameaças. “A classe trabalhadora está perplexa e assustada com a agenda retrógrada que está sendo apresentada aos brasileiros. É uma piada de mau gosto abrir este saco de maldades e dizer que isto é para o bem do país”, disse Santana.

O dirigente enumerou algumas “maldades”, entre elas o novo marco regulatório do petróleo (que entrega o pré-sal às grandes petrolíferas estrangeiras), a desvinculação de recursos da união, que reduz verbas das áreas sociais, a retomada da política de privatizações e o ataque à agenda trabalhista, que promove uma desregulamentação geral do trabalho e pode acabar com a CLT, o conjunto de leis que há 73 anos garante direitos básicos e essenciais à classe trabalhadora.

Santana também menciona o projeto da terceirização, ainda em tramitação no Congresso, que precariza ainda mais as condições de trabalho. “Desde a fundação, a CTB defende um projeto de desenvolvimento com valorização do trabalho”, diz ele. “Consideramos que a retomada da unidade das centrais, que já agendou para 16 de agosto o seu Dia Nacional de Luta, irá enfrentar e derrotar esta agenda conservadora”.

Entre as principais críticas e reivindicações do documento das centrais estão: a urgência na redução da taxa de juros; a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem diminuição de salários; a retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, ampliando os instrumentos para financiá-la; retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial a Petrobrás e o Pré-Sal. Leia a íntegra do documento aqui.

Mobilização geral

As centrais sindicais definiram o dia 16 de agosto como o Dia Nacional de Luta, data de mobilizações em todo o país “para enfrentar e derrotar a agenda conservadora”. Participaram da assembleia de hoje, lideranças da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

Fonte: CTB

Frente Brasil Popular intensifica calendário de ações pelo Fora Temer

A Frente Brasil Popular, organização composta por mais de 60 entidades dos movimentos sociais, lideranças políticas e a sociedade civil organizada, realizou nesta segunda-feira (18) em São Paulo, um debate sobre a conjuntura politica do país em um contexto de golpe de Estado que fere a democracia e retira do povo conquistas históricas.

 

No fórum, foi definida a intensificação do calendário de ações pelo Fora Temer. Confira:

Julho

Dia 19/07 – Ato das Centrais Sindicais contra os juros altos e o desemprego

Dias 19 e 20/07– Tribunal Internacional de Julgamento dos Golpistas, no Rio de Janeiro, Teatro Casa Grande.

Dia 20/07 – Atividade no Rio de Janeiro com a presença de Dilma

Dia 21/07 – Recebe os Juristas em BSB

Dia 21 à 22/07 – Seminário Nacional da Plataforma da Energia, Indústria e Educação

Dia 25/07 – Dia latino-americano e Caribenho da Mulher Negra

Dia 25/07 – Mobilização unitária dos trabalhadores rurais em Aracajú-SE (Dilma)

Dias 25 à 30/07 – Jornada Nacional de Mobilização do MST.

Dia 26/07 – Plenária Nacional das Centrais Sindicais em São Paulo.

Dia 28/07 – Atividade da FBP, em São Luiz-MA, com a presença de Dilma

Dia 29/07 – Concentração de camponeses no Assentamento Dionísio Cerqueira, em no oeste de Santa Catarina.

Dias 27/07 a 30/07 – Jornada de Agroecologia em Lapa, no Paraná

Dia 30/07 – Plenária sobre a Reforma urbana e a luta pela Democracia, em São Paulo (Indicativo).

Dia 1/08 – Vigília Inter-Religiosa no Rio, tendo como eixo a exclusão social nas Olimpíadas.

Início de Agosto – Greve dos Petroleiros contra o desmonte da Petrobrás.

Agosto

Dia 5/08 – Marcha nacional contra o Golpe na abertura das Olimpíadas, no centro do Rio de Janeiro.

Dia 8/08 – Circo da Democracia em Curitiba-PR (Indicativo Dilma).

Dia 9/08 – Atos Fora Temer em todas as capitais.

Dias 11 a 15/08 – Jornada de lutas UNE – Fora Temer, Fora Mendonça, Contra Lei da Mordaça.

Dia 15/08 – Próxima reunião do Coletivo Nacional da FBP

Dias 24 à 29/08 – Votação no Senado e Mobilização Nacional em Brasília.

Novembro

12 à 15/11 – II Conferência da Frente Brasil Popular

Não ao Golpe, Fora Temer!

Fonte: Frente Brasil Popular

Em demonstração de unidade e força, centrais se mobilizam contra juros altos e desemprego

Contra os juros altos, o desemprego, a reforma da previdência e outros desmontes de direitos trabalhistas e sociais propostos por este governo interino, as principais centrais sindicais brasileiras reagem com luta e mobilização social.

 

Em reunião no Dieese, em São Paulo, na tarde desta quarta-feira (13), as lideranças das entidades definiram para a próxima terça-feira (19) um ato público em frente ao Banco Central, na avenida Paulista, contra os juros altos. A data marca o início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Na semana seguinte, no dia 26, um outro ato reunirá dirigentes sindicais de todo o país, de entidades nacionais e estaduais, em uma plenária no bairro da Liberdade para o lançamento de um manifesto que abordará as principais bandeiras defendidas pelo movimento sindical.

O avanço das ameaças aos direitos sociais e trabalhistas na atual gestão reforça a unidade entre as centrais sindicais que apostam na pressão popular e na mobilização social para barrar o retrocesso e buscar mudanças na política econômica que promovam o crescimento econômico.

“As bandeiras dessa luta – desemprego, juros altos, reforma da previdência – atingem as bases de todas as centrais por que ameaçam direitos de toda a classe trabalhadora”, diz Wagner Gomes, secretário geral da CTB, presente na reunião ao lado do vice-presidente da entidade, Nivaldo Santana.

Também compareceram Sérgio Nobre, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Santiago, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Álvaro Egea, da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), e Juruna, da Força Sindical. A Nova Central não enviou representantes, mas comunicou seu apoio às decisões.

Serviço:

19-7 – Ato pela redução dos juros

Banco Central, na avenida Paulista, às 10hs

26-7 – Lançamento de manifesto unificado das centrais

Espaço Hakka, rua São Joaquim, 460

(horário ainda não definido)

Fonte: CTB

“Proposta de 80 horas semanais é provocação ao povo brasileiro”, diz nota das centrais sobre CNI

Lideranças das centrais sindicais lançaram nesta sexta-feira (8) uma nota contestando a declaração do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, que em uma reunião de empresários com o presidente interino Michel Temer se declarou favorável à ampliação para 80 horas da jornada de trabalho semanal, com 12 horas diárias.

 

O documento divulgado pelas centrais classifica a fala do empresário como um anacronismo que remete à “classe operária do século 19” e “uma provocação estapafúrdia ao povo brasileiro”. Atualmente, a jornada legal no país é de 44 horas e as centrais batalham para chegar a 40 horas – regime recomendado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e indicado por estudos realizados pelo Dieese e pelo Ipea no Brasil.

A seguir, a íntegra do documento:

Propor jornada de 80 horas semanais é uma provocação ao povo brasileiro

Nós sindicalistas repudiamos a sugestão, proferida pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, nesta sexta-feira (8), após uma reunião com o presidente interino Michel Temer e cerca de 100 empresários do Comitê de Líderes da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação), segundo a qual o Brasil deveria ampliar sua carga horária de trabalho em até 80 horas semanais e de 12 horas diárias para classe trabalhadora.

Neste momento em que os trabalhadores buscam diálogo com a classe política, bem como com a classe empresarial, a fim de estabelecer um consenso tripartite, benéfico para todos e sem prejuízo para nenhum dos envolvidos, tal afirmação, que faz lembrar a situação da classe operária do século 19, surge como uma provocação estapafúrdia ao povo brasileiro.

O que os trabalhadores querem e precisam é andar para frente, não retroceder na história. Neste sentido aproveitamos a oportunidade para reafirmar nossa bandeira pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salário.

A proposta da jornada de 80 horas semanais vai na contramão de todos os estudos sobre o trabalho no Brasil. Pesquisas do Dieese, por exemplo, apontam que a adoção das 40 horas semanais poderá gerar mais de 2 milhões de novos postos de trabalho. Na mesma linha, estudos do Ipea apontam que uma jornada de 12 horas semanais seria suficiente para produzir a mesma riqueza produzida com uma jornada legal de 44 horas.

A elevação do nível de emprego e dos salários irá beneficiar todo o país e promover o crescimento da economia brasileira, fortalecendo o mercado interno, ampliando o consumo e estimulando os negócios no comércio e na indústria.

A adoção de uma jornada de 80 horas semanais, por outro lado, acarretará em um atraso social, cultural e econômico, submetendo a classe trabalhadora a condições desumanas afetando (1) sua saúde e qualidade de vida; (2) sua possibilidade de escolaridade e conhecimento; (3) e reduzindo seu tempo de vida social e cultural.

Acreditamos que a redução da jornada de trabalho sem redução de salário é um meio indispensável para ampliar a oferta de emprego, na medida em que os ganhos de produtividade – fruto do desenvolvimento tecnológico e de formas mais avançadas de gerenciamento – requerem essa mudança. Qualquer medida contrária só ampliará a precarização e retirará direitos consagrados pela luta histórica da classe trabalhadora.

As centrais alertam a classe trabalhadora e o conjunto do povo brasileiro para que se mantenham alertas, vigilantes e mobilizados para a luta contra o retrocesso neoliberal neste difícil momento da vida nacional, marcada por uma brutal ofensiva dos capitalistas contra o Direito do Trabalho, a democracia e a soberania nacional.

Adilson Araújo, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Antônio Neto, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

José Calixto Ramos, Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

Paulo Pereira da Silva, Força Sindical

Ricardo Patah, União Geral dos Trabalhadores (UGT)

Vagner Freitas, Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Portal CTB

Comissão especial da Câmara aprova relatório sobre custeio da atividade sindical

A Comissão Especial sobre Financiamento da Atividade Sindical aprovou nesta quarta-feira (6), na Câmara dos Deputados, o relatório final do deputado Bebeto (PSB-BA) sobre o custeio. A última versão do texto, apresentado no último dia 24, propõe a criação de uma contribuição – a contribuição negocial – a ser paga pelo trabalhador, sindicalizado ou não. Representantes de centrais sindicais como a CTB participaram da reunião onde o texto foi discutido e votado pelos parlamentares membros da comissão.

 

O relatório incorpora as propostas definidas pelas centrais sindicais e Dieese. O texto regulamenta os critérios para a contribuição negocial e preserva a contribuição sindical. Nas negociações, o relator concordou em excluir o item que estabelecia multa em caso de atitude antissindical por parte do empregador. Também foi retirada a proposta de projeto de lei complementar sobre desconto para aposentados e empregados domésticos.

Para o vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, “em princípio, o resultado foi positivo, mas a preocupação é com a tramitação em plenário”. O representante jurídico da central, Magnus Farkatt, disse que “o parecer do relator ocorreu nos termos do que foi discutido, de modo a impedir exageros na cobrança e inibir ações com o objetivo de inviabilizar a contribuição”.

A contribuição negocial, prevista no relatório de Bebeto, será cobrada mensalmente tanto de empregados quanto de empregadores, com exceção do mês de cobrança da contribuição sindical. O valor a ser arrecadado será fixado em assembleia de negociação salarial ou convenção coletiva e não poderá ultrapassar 1% da remuneração bruta anual do trabalhador.

Essa contribuição, destinada ao pagamento das despesas jurídicas, técnicas e administrativas das negociações coletivas, já é cobrada atualmente por alguns sindicatos, mas há questionamentos na Justiça sobre sua validade e extensão.

Fonte: CTB

CNTU realiza 9ª Jornada Brasil Inteligente

Atividade acontecerá em São Paulo, no auditório do Sindicato dos Engenheiros, no dia 1º de julho, e debaterá “Brasil 2022: o País que queremos”.

 

Acontece no dia 1º de julho, a partir das 9 horas, em São Paulo, a 9ª Jornada Brasil Inteligente, promovida pela CNTU. O evento terá como foco o projeto “Brasil 2022: o País que queremos” e a discussão sobre a necessidade de se conquistar o alargamento e aprofundamento da democracia e do desenvolvimento.

“A mobilização social orientada nesse sentido pode nos qualificar a dar um salto em 2022 rumo a um projeto nacional de avanços socioeconômicos, científicos e culturais que inclua a totalidade da população brasileira”, afirma o presidente da CNTU, Murilo Celso de Campos Pinheiro.

Na avaliação de Allen Habert, diretor de Articulação Nacional da confederação e coordenador da atividade, é preciso identificar os “nós górdios” que devem ser desatados para que se complete o grito da independência do País. É a esse esforço de compreensão da realidade que a 9ª jornada se propõe.

Para dar conta dessa tarefa, o evento contará com duas discussões centrais travadas em mesas-redondas que debaterão cultura, economia e política. Entre os participantes, estarão o compositor e maestro Jorge Antunes, a socióloga e cineasta Isa Grinspum Ferraz e a advogada Carmen Bressane, da Auditoria Cidadã da Dívida, o analista político João Guilherme Vargas Netto e a economista Ceci Juruá.

A 9ª Jornada contará ainda com a participação do arquiteto Ruy Ohtake, que integra o Conselho Consultivo da CNTU e fará a apresentação da logomarca do projeto “Brasil 2022” que está sendo criada por ele. “É uma grande honra e alegria para a CNTU contar com o engajamento dele, que é um dos maiores arquitetos brasileiros, nesse projeto”, comemora Habert.

Completa o evento a plenária do Conselho Consultivo da CNTU, com a posse dos seus novos integrantes e depoimentos sobre “Ciência, tecnologia, inovação, educação e cultura rumo ao Brasil 2022”.

Confira a programação.

A 9ª Jornada Brasil Inteligente tem participação gratuita e será transmitida online durante todo o dia pelo site da CNTU (www.cntu.org.br).

Fonte: CNTU

Portal CTB lança vídeo-reportagem sobre direitos que estão sob ameaça; confira aqui

O Portal CTB acaba de lançar um novo vídeo-reportagem sobre a conjuntura política e, desta vez, foca nas ameaças aos direitos da classe trabalhadora representadas pela reforma da previdência e pela extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

 

Intitulado “O preço do golpe”, a reportagem foi às ruas ouvir a opinião dos brasileiros do campo e da cidade. Políticos, trabalhadores, trabalhadoras e lideranças sindicais falam sobre as mudanças que estão em curso no país e que vêm se agravando ao longo do governo interino de Michel Temer, podendo gerar um enorme retrocesso nos direitos e garantias sociais e trabalhistas até então assegurados.

Entre os destaques, a reforma previdenciária e a proposta de igualar a idade mínima para o benefício entre homens e mulheres, e também o forte baque que representará à agricultura nacional o fim do MDA, denunciado por lideranças do campo, como o presidente da Contag, Alberto Broch, e o dirigente da CTB, Vilson Luiz da Silva, e José Alves Duarte, da Fetag-BA, entre outros.

 

Fonte: CTB Publicado em 27/06/2016

Fórum das Mulheres das centrais sindicais decide rechaçar retrocessos do governo golpista

Em reunião, nesta terça-feira (21), o Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) decidiu que não interessa para as mulheres dialogar com o governo golpista e machista de Michel Temer.

 

“Tiramos uma posição unânime contra o golpe”, afirma Gilda Almeida, secretária de Finanças Adjunta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e integrante da Comissão Nacional de Mulheres da central. Gilda também é diretora de relações internacionais da Fenafar.

Gilda explica que “as dirigentes das secretarias de mulheres das centrais que compõem o Fórum (CTB, CUT, Nova Central, Força Sindical e UGT) definiram posição contra todas as medidas que estão sendo tomadas pelo governo golpista”.

Por isso, o FNMT é contra a reforma da previdência, essencialmente sobre elevar a idade mínima para aposentadoria para 65 anos. Também “vamos elaborar um documento contra os retrocessos na saúde pública, na educação, na cultura e nos direitos sociais e individuais, propostos por Temer”.

Na reunião ficou definido ainda que é muito importante defender a manutenção dos programas sociais, como o Bolsa Família, o Universidade Para Todos (ProUni), o Financiamento Estudantil (Fies), dentre outros necessários para “combater a desigualdade social”, reforça.

O Programa de Valorização do Salário Mínimo foi entendido com essencial para aquecer a economia e elevar o patamar de vida dos mais pobres, principalmente, o FNMT defende “que os aumentos acima da inflação para o mínimo sejam referência para o pagamento de aposentadorias e pensões, como tem sido feito nos últimos anos”.

O FNMT vai ainda lançar um documento que para “debater o impacto sofrido pelas trabalhadoras com o rebaixamento da Secretaria de Políticas para as Mulheres, assim como os projetos perniciosos que tramitam no Congresso Nacional”.

Também foi deliberado marcar audiência pública na Câmara dos Deputados ou no Senado para denunciar a violência e a discriminação que as mulheres sofrem no Brasil, “amplificada com esse governo golpista”, diz Gilda.

Além de defender que é fundamental combater a cultura do estupro, o FNMT definiu o lançamento de uma cartilha abordando a Convenção 156, da Organização Internacional do Trabalho, que pretende a igualdade de oportunidades e de tratamento para trabalhadores e trabalhadoras, assim como as suas responsabilidades familiares.

Outra unanimidade do FNMT foi sobre a necessidade de participação no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e a importância de se contrapor ao projeto de lei 07/2016, que pretende alterar a Lei Maria da Penha, prejudicando as vítimas de violência.

“As mulheres das centrais sindicais presentes decidiram também a realização de um ato público em Brasília em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde), da educação pública e de combate à violência contra as mulheres e pelo fim da cultura do estupro”, finaliza Gilda.

Fonte: CTB

Cresce mobilização social contra o golpe e Frente Brasil Popular lança agenda de luta; confira

Após a reunião do coletivo nacional da Frente Brasil Popular (FBP), nesta segunda-feira (20), ficou definida uma extensa agenda de mobilizações populares em todo o país para os próximos meses de 2016. As atividades incluem atos de protesto, marchas, caminhadas, festivais e debates, todos norteados pelas palavras de ordem: “Não ao golpe. Fora Temer!”.

 

A Frente é formada por dezenas de entidade civis, sindicais e partidárias e nasceu como uma força política e social contra o avanço conservador em curso no país, com ameaça de forte retrocesso nos direitos sociais e trabalhistas. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil-CTB, presidida por Adilson Araújo, integra o movimento desde o ato de sua fundação no ano passado.

A proposta agora é intensificar a mobilização popular e os próximos meses abrigarão uma diversidade de protestos e manifestações por direitos sociais. Alguns deles devem contar com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Nesta sexta-feira (24) um ato em defesa da Petrobras, do pré-sal e da soberania nacional ocorrerá em São Paulo, na avenida Paulista.

Na outra semana, na quarta-feira (29), haverá o Ato em defesa da Democracia, da Educação Pública, e dos Direitos dos trabalhadores em Educação, que vai mobilizar todos os segmentos relacionadas com a educação para denunciar as medidas do governo interino de Michel Temer. O protesto será em frente ao Ministério da Educação e Cultura, em Brasília.

No dia 6 de julho haverá uma marcha em Brasília em defesa do SUS, e entre os dias 18 e 23 de julho diversos atos vão marcar a semana de manifestações pela saúde pública no país. Os servidores públicos das esferas federal, estadual e municipal saem às ruas no dia 12 de julho na Marcha Nacional dos Servidores dos Servidores Públicos, em Brasília.

Outros temas que serão lembrados nos protestos e mobilizações populares são os direitos das mulheres, a defesa de uma política externa “ativa e altiva” e a permanente resistência ao golpe e à retirada de direitos sociais e trabalhistas.

Olimpíadas

Uma marcha popular marcará a abertura das Olimpíadas no dia 5 de agosto, no Rio de Janeiro, e um acampamento de resistência em Brasília – o Acampamento Nacional Popular – vai acompanhar a votação do impeachment que deverá acontecer entre os dias 16 e 17 de agosto.

Confira os eventos já programados no país:

Junho

Dia 24/06 – Ato em defesa da Petrobrás em São Paulo

Dia 25/06 – Marica- RJ: encerramento do Festival Internacional da Utopia

Dia 27/06 – Caravana da Democracia em Pernambuco

Dia 28/06 – Ceará: Ato da Juventude com Dilma e encontro com governador e ato de rua

Dia 29/06 – Pará Ato em Belém

Dia 29/06 – Encontro de Direitos Humanos contra o Golpe em Brasília

Dia 29/06 – Ato Nacional em defesa da Educação

Dia 30/06 – Plenária Nacional da Educação

Dia 30/06 – São Paulo ato das Mulheres – a confirmar

Dia 30/06 – Festival Internacional da Resistência (Salvador-BA)

Julho

Dia 2/07 – Caminhada da Liberdade, da Democracia e contra o Golpe – Salvador – BA

Dia 4/07 – Ato dos Juristas no auditório Petrônio Portela no Senado Federal

Dia 4/07 – Ato “Em defesa de uma política externa ativa e altiva”, com Celso Amorim, em São Paulo, na Casa de Portugal.

Dias 5 e 6/07 – Encontro dos Juristas em Defesa da Democracia em Brasília

Dia 6/07 – Movimento Negro contra o Golpe – Ato em Belo Horizonte

Dia 6/07 – Marcha em defesa do SUS, da Seguridade Social e da Democracia em Brasília.

Dia 11 a 16/07 – Jornada Nacional de Panfletagem

Dia 12/07 – Marcha dos Servidores das Estatais em Brasília

Segunda quinzena de Julho (indicativo) – “Encontro Nacional da Classe Trabalhadora”, em São Paulo.

Dia 18/07 – Reunião do Coletivo Nacional da FBP, em São Paulo.

Dia 18 ao 23/07 – Semana nacional em defesa do SUS – Contra a retirada dos médicos estrangeiros

Dias 19 e 20/07– Tribunal Internacional de Julgamento dos Golpistas, no Rio de Janeiro, Teatro Casa Grande.

Dia 25/7 – Dia latino-americano e Caribenho da Mulher Negra

Dia 25/7 – Mobilização unitária dos trabalhadores rurais em Aracajú-SE

25 a 31/7: Jornada Nacional dos Trabalhadores Rurais.

Dia 26/7 – Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia, em Fortaleza-CE

Dia 29/7 – Concentração de camponeses no Assentamento Dionísio Cerqueira, em no oeste de Santa Catarina

Dia 30/7 – Jornada de Agroecolog no Paraná

Dia 30/07 – Plenária sobre a Reforma urbana e a luta pela Democracia, em São Paulo

Agosto

Dia 1/8 – Vigília Inter-Religiosa no Rio, tendo como eixo a exclusão social nas Olimpíadas.

Dia 5/8 – Marcha nacional contra o Golpe na abertura das Olimpíadas, no centro do Rio de Janeiro.

10 dias prévio à votação no Senado – Acampamento Popular em Brasília

17/08 – Indicativo de Votação no Senado

28/08 – Plenária da FBP em São Paulo

Novembro

12 a 15/11 – II Conferência da Frente Brasil Popular

Fonte: CTB

Dia Nacional de Mobilização contra o golpe é nesta sexta-feira (10) em todo o Brasil

A Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo vão realizar, na próxima sexta-feira (10), o Dia Nacional de Mobilização. A manifestação tem o intuito de ocupar as ruas e avenidas de todo o país em defesa dos direitos dos brasileiros e pela retirada do presidente golpista Michel Temer do poder.

 

O ato irá acontecer simultaneamente em diversas cidades do país. Em São Paulo, a concentração acontece a partir das 17h, no Vão Livre do Masp, na avenida Paulista e deve reunir milhares de pessoas. Em Salvador, a data será marcada por uma grande caminhada no Centro da cidade. A concentração será no Campo Grande, a partir das 15h.

“Com menos de um mês da aplicação do golpe, a conta já chegou aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não esconde o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff: Reforma da previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, FIES, PROUNI e PRONATEC, criminalização e perseguição dos movimentos sociais”, afirma em nota o movimento.

De acordo com Adilson Araújo, presidente nacional da CTB, será uma mobilização decisiva da luta contra o golpe. “Estamos com um golpe em curso e os primeiros dias do governo interino já mostraram certamente o programa neoliberal e conservador de Temer. Então a nossa mobilização quer ganhar apoio da classe trabalhadora para esse enfrentamento, uma vez que serão os setores populares os mais atingidos por esse conjunto de retiradas de direitos anunciados nos últimos dias. Nesse sentido, a CTB orienta toda sua militância, bem como os dirigentes nos estados, a não medir esforços na mobilização em torno da agenda unitária dos movimentos sociais contra o golpe”, convocou Adilson Araújo.

O ato integra uma série de atividades que compõem o calendário nacional de lutas, que inclui ainda a realização de um Encontro Nacional da Classe trabalhadora, na segunda quinzena de julho. Confira abaixo:

Dias 1 à 7/06 – Semana de Mobilização em Defesa do SUS e da Seguridade Social. Fora Temer!

Dia 6/06 – Ato Nacional contra as Privatizações das estatais, às 14h na Fundição Progresso no Rio de Janeiro.

Dia 8/06 – Mobilização Nacional em Defesa da Assistência Social.

Dia 10/06 – Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações “Não ao Golpe, Fora Temer”.

Dia 12/06 – Dia dos Namorados – atividades #AmorSimGolpeNão Dia 15/06 – Paraíba encontro com Governador e Ato de Rua (Dilma)

Dia 16/06 – Bahia encontro governador e ato de Rua em Salvador (Dilma)

Dia 16/06 – Reunião do Coletivo Nacional da FBP, em São Paulo.

Dia 17/06 – Recife: debate na UFPE e ato (Dilma)

Dias 18 e 19/06 – I Encontro de Comunicação da Frente Brasil Popular em São Paulo.

Dia 21/06 – São Paulo ato das Mulheres (Dilma)

Dia 25/06 – Marica- RJ encerramento do Festival Internacional da Utopia (Dilma)

Dia 28/06 – Ceará Ato da Juventude com Dilma e encontro com governador e ato de rua (Dilma) Dia 29/06 – Pará Ato em Belém (Dilma)

Dia 12/07 – Marcha dos Servidores das estatais em Brasília Segunda

Julho – “Encontro Nacional da Classe Trabalhadora”, em São Paulo.

Fonte: Portal CTB