Vídeo 8º congresso na visão dos estados

Assista aos depoimentos de representantes dos 24 estados brasileiros que estiveram presentes no 8º Congresso da Fenafar.


Presidentes dos sindicatos do Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso

 

Presidentes dos sindicatos do Ceará, Segipe e Rio Grande do Norte

 

Representantes do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal

 

Representantes de Rondônia, Alagoas e Mato Grosso do Sul

 

Presidentes dos sindicatos do Bahia e Piauí

 

Presidentes dos sindicatos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná

 

Presidentes dos sindicatos do Maranhão, Pernambuco e Paraíba.

 

Presidentes dos Sindicatos da Região Norte (Amazonas, Roraima e Acre).

8º congresso diante da crise e preciso revolucionar as praticas

O 8º Congresso da Fenafar começou com uma reflexão profunda do cenário político nacional e internacional, e o papel do trabalho no enfrentamento da crise política e econômica.


 

por Renata Mielli, de Cuiabá

 

Os convidados para debater o tema foram o jornalista Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, a professora Madalena Guasco, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino – Contee e o dentista Mauro Rubem, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Goiás. O vice-presidente da Fenafar, Rilke Novato coordenaou o debate.

 

A partir de abordagens distintas sobre o atual cenário político, um consenso fundamental ficou explícito e condicionou, de certo modo, todas as análises: a de que “o quadro é de muitas incertezas e tensão no mundo, na América Latina e no Brasil. Vivemos um momento de mais dúvidas que certezas, daí a importância de parar e refletir’, afirmou Altamiro Borges no início de sua intervenção.

 

Miro, que foi o primeiro a falar, foi taxativo ao dizer que diante deste quadro é imperativo “mudar os nossos hábitos e posturas dentro do movimento sindical e lutar muito mais. Quem estiver na mesmice, do dia após o outro, tem que parar. O quadro não está fácil. É preciso revolucionar as práticas”.

 

publico mesa 1

Crise sistêmica e prolongada

 

Ao descrever a grave situação econômica internacional, o jornalista destacou que se trata de uma crise sistêmica do capitalismo, de longa duração, que atinge o conjunto dos países, não apenas os periféricos, mas os pólos dinâmicos do sistema, como Japão, Estados Unidos, e a Europa. Ele destacou que uma das principais consequências da crise é o ataque aos direitos sociais e trabalhistas. Para ilustrar esse ataque, Miro citou os índices históricos de arrocho salarial e de desemprego nos EUA, e o corte linear de salários da Grécia da ordem de 25%, o mesmo ocorrendo na Espanha, Itália e Alemanha.

 

Neste cenário se deu um fenômeno chamado por muitos economistas de “desenvolvimento combinado e desigual do capitalismo – enquanto algumas potências entraram em declínio, países emergiram, com destaque para os que compõem os BRIC’s, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Esses países cresceram em taxas econômicas razoáveis, chegamos a ter no Brasil um PIB de 7,4%. Eles se articularam, criaram um Banco, e tomaram iniciativas para aumentar a sua integração, mas agora também são atingidos pela crise”, alertou Miro.

 

Ele explicou que para escapar da crise, esses países adotaram políticas anticíclicas – medidas para estimular o mercado interno – como a administração de preços de energia, petróleo; desoneração de impostos – 56 setores da economia tiveram seus impostos reduzidos. Medidas que na crise podem manter a economia em funcionamento. “Só que isso cobrou o seu preço e gerou problemas fiscais. Se a crise fosse rápida daria para navegar – mas como a crise é prolongada o governo precisou adotar medidas de ajustes, que acabaram recaindo para os trabalhadores”, disse.

 

 

O ovo da serpente fascista choca

 

8 congresso mesa 1 MiroEsse quadro econômico, de acordo com Altamiro, “gera manifestações políticas. Citando Gramsci, o velho não morreu e o novo ainda não se consolidou. Nestes períodos históricos algumas coisas assustadoras aparecem. Estamos vivendo extremos. Na Europa reaparece o neofacismo, manifestações de preconceito anti-imigrantes, porque os imigrantes estão atrapalhando o seu emprego. Ou seja, o ovo da serpente fascista choca. Nós estamos vendo isso em vários países da Europa, nos EUA, e também na América Latina. Ao mesmo tempo, há a resistência a esta ofensiva do capital, com explosão de revoltas sociais que se consolidaram como alternativas de poder, como o Podemos na Espanha e o Syriza na Grécia”.

 

“Mesmo neste cenário de alternativa a vida não tá fácil…. O Syriza ganhou a eleição na Grécia e vem a Troika e impõe um acordo de austeridade fiscal. Para se contrapor o governo faz um plebiscito que rejeita o pacote de austeridade. Ai, vem a Merkel [presidenta da Alemanha] e vai para cima da Grécia, gerando um estado de líquidez na economia grega, com os bancos fechando. É a chantagem do capital, é a ditadura dos banqueiros. Mesmo com apoio popular, com um plebiscito dizendo não à austeridade, diante da chantagem econômica o governo se viu obrigado a ir para a televisão e dizer que não dá para resistir e que precisa assinar um acordo. A Grécia está vendendo ilhas, patrimônio físico, estuda a venda do Paternon”, informou Miro.

 

Integração irrita a elite e o imperialismo

 

A professora Madalena Guasco destacou, como a política de integração latino-americana feita pelos governos “irritou” a elite brasileira e os Estados Unidos. “A aproximação do Brasil dos países aqui da América Latina, com o fortalecimento do Mercosul, com troca de elementos de desenvolvimento de um país para outro, isso irritou o imperialismo norte-americano que não tem interesse em que a América Latina se fortaleça como região e atue com soberania. Irritou também uma elite brasileira que odeia o fato de sermos latino-americanos e de não sermos europeus. Irrita porque essa política de desenvolvimento social interno, usando o Estado como indutor, trouxe direitos sociais que sempre foram negados historicamente no Brasil e nos países vizinhos. Isso irrita a elite brasileira e internacional”.

 

E no Brasil o impacto também é profundo

 

Altamiro Borges também se referiu ao cenário político nacional. Para ele, “a eleição de 2014 mostrou o esgotamento de um ciclo político no país – iniciado com a vitória de Lula – que mudou a linha de atuação do país sem ruptura, fazendo um condomínio de classes, no qual o Lula era o síndico. Uma projeto que estimulou o mercado interno, enfrentou a miséria, estabeleceu relações mais democráticas com o movimento social, uma política externa mais ativa e altiva, e que nesta onda de crescimento da economia permitiu que se atacassem gravíssimos problemas sociais. Foram incluídas 19 milhões de pessoas no mercado de trabalho, foi dado o direito às pessoas terem refeição, chegou energia elétrica em várias cidades que viviam de lampião, tudo isso foi uma pequena revolução. O resultado apertadíssmo da eleição, mostrou que o voto foi para evitar um retrocesso na eleição presidencial, mas no Congresso Nacional tomamos um tombo. Parlamentares importantíssimos não foram eleitos. O PT que tinha eleito 94 deputados em 2010, elegeu 50. Em compensação cresceram a bancada da bala, a bancada evangélica e a a bancada do agronegócio. A direita cresceu, a ponto de eleger para a presidência da Câmara dos Deputados, um lobista chamado Eduardo Cunha, que defende o dia do orgulho hetéro, a redução da maioridade penal, um representante da direita orgânica no Brasil”.

 

Na sua avaliação, “não estamos vivendo no Brasil apenas uma retomada das ideias neoliberais de desmonte do trabalho, do Estado e da Nação, estamos vivendo uma retomada da onda neofacista. Mas isso teve início a mais tempo e que agora ganhou mais peso na sociedade”.

 

Mídia como simulacro

 

Os palestrantes também fizeram uma crítica profunda à mídia brasileira, que segundo Miro “é o principal partido da direita brasileira. A mídia é a grande força oposicionista, ela que agenda a política e faz a cabeça de milhões de pessoas, porque a mídia são empresas privadas que têm interesses econômicos e políticos.

 

8 cong mesa 1 madalenaMadalena destacou que a mídia atua como simulacro. “Nenhuma mídia consegue fazer simulacro sem base real. O que a mídia faz é não relacionar A com B nas notícias que dá. A mídia não se coloca contra a corrupção, ela se coloca contra a corrupção da Petrobras e do PT. Corrupção tem em todos as esferas da sociedade brasileira. Se eles fizessem a luta contra a corrupção eles teriam questionado o fato de o Congresso Nacional ter votado uma reforma política que manteve o financiamento privado de campanha, a principal base da corrupção na política. Eles lutam para minar, sangrar o governo. As explicações são muito rápidas. E nós temos dificuldade de travar esse debate no campo das ideias”.

 

No Brasil a crise é política e econômica

 

“Muitos estão polemizando se o Brasil está vivendo uma crise política ou uma crise econômica. Nós estamos vivemos uma crise política e econômica dialeticamente relacionadas”, afirmou a professora Madalena Guasco.

 

Madalena ressaltou também que é importante reconhecer que uma parte da crise política e econômica é fruto de erros cometidos pelo governo. “A medida que o governo tomou para enfrentar a crise econômica é a pior, porque vai levar a recessão e ao desemprego. O governo também tem dificuldade de articular a sua base e de conversar com o movimento social. Aquela atitude que o governo Lula tinha de conversar com os movimentos sociais foi abandonada. O movimento sindical nacional ficou sabendo das medidas impopulares pelo noticiário e isso traz um problema político, porque fortalece justamente as forças conservadoras e ai nós ficamos numa defensiva”.

 

8 cong mesa 1 mauro ruben 1Para o presidente da CUT-GO, Mauro Ruben, é fundamental analisar os erros que foram cometidos neste período. “Não podíamos esperar que o governo fizesse o papel dos movimentos sociais, mas esperávamos que o governo tivesse cumprido melhor o seu papel de fazer uma debate político na sociedade. Não construímos um núcleo, um pensamento crítico. Nós criamos uma grande massa de incluídos”, mas para ele foi um erro não ter discutido com a sociedade o sentido destes programas, colocando-os como “programas republicanos, ignorando a luta de classes”.

 

A presidente da Contee alertou para um problema que precisa ser considerado quando avaliamos a atuação do movimento sindical nesta conjuntura. Na sua avaliação, estamos vivendo um umomento de defensiva, “mas a defensiva que vivemos hoje é diferente da defensiva que viviámos na época do FHC. Aquela era uma defensiva no contexto de resistência à aplicação de um projeto neoliberal. Hoje nós estamos na defensiva numa crise mundial do capitalismo e contra uma crise econômica no âmbito de um projeto que nós ajudamos a construir, é uma defensiva de outra qualidade. Porque se não soubermos nos colocar neste debate vamos deixar o capital ganhar, de outro lado também não podemos fazer coro com os setores golpistas”.

 

O que fazer?

 

Diante desta crise, de um quadro de incertezas, o que fazer? Como retomar o crescimento? Para a professora Madalena Guasco “temos que estabelecer um diálogo de como ser protagonistas e ao mesmo tempo ter clareza de que não podemos ser objeto de ação da direita e dos facistas. Não é uma situação fácil. Temos que ser protagonistas na hora de ir para a rua, mas temos que ter voz para falar. Nós vamos ser ouvidos como se todas as medidas para enfrentar a crise são recessivas e para retirar direitos dos trabalhadores?”, pergunta.

 

E ela mesma procura responder dizendo que só tem uma clareza; “temos que defender o que eles querem nos tirar, que é a nossa soberania, temos que defender a Petrobras. Temos que impedir que eles coloquem o Brasil dentro da abertura da OMC, acabando com o papel do Estado. Temos que defender o SUS, que eles querem privatizar, a Educação Pública, que eles querem privatizar. Então, apesar das críticas que eu tenho a atual condução política, a forma de enfrentamento da crise econômica, eu não tenho outra saída a não ser ir para a rua contra o golpe, em defesa do Estado de Direito, em defesa da democracia e por mais direitos”.

 

Para o presidente da CUT, é o momento de sair às ruas e o próximo encontro marcado é o dia 20 de agosto, por mais direitos e em defesa da democracia.

Na avaliação de Altamiro Borges, os setores da direita estão dividos entre duas tendências, uma que defende o impeachment e outra que quer manter um processo de desistabilização e engessamento da Dilma e o desgaste da esquerda e de outras lideranças, como Lula. “Seja um ou outro cenário, estamos correndo risco de um grande retrocesso. Diante disso, temos que ter uma atividade muito radical, sair da mesmice, não dá para achar que está tudo bem e que eu vou tocando a vida do sindicato. Se houver uma onda regressiva o seu sindicato acabou. A mentalidade só da luta econômica, só da luta da categoria, de só cuidar da máquina do sindicato, essa mentalidade não serve para este momento. Este momento exige muita coragem para enfrentar o debate de ideias, exige colocar o trabalhador nas ruas contra a direita e por avanços nos direitos”, concluiu Miro.

 

Publicado em 06/08/2015

Congresso da fenafar discute o trabalho farmacêutico

Trabalho Farmacêutico: para cuidar bem das pessoas! Este é o tema do 8º Congresso da Federação Nacional dos Farmacêuticos que começa na próxima semana, entre os dias 06 e 08 de agosto, na cidade de Cuiabá.


 

 

Para preparar o Congresso, a Fenafar realizou encontros estaduais de farmacêuticos em todo o país, reunindo profissionais que atuam no comércio, na rede hospitalar privada, no SUS, em laboratórios de análises clinícas, na gestão, no ensino, na vigilância sanitária e em tantas outras áreas que contam com a presença de farmacêuticos.

 

 

Para o presidente da Fenafar, Ronald Ferreira dos Santos, este ciclo de encontros – que também debateram as propostas que a categoria deverá apresentar na 15ª Conferência Nacional de Saúde – dão continuidade à política da Federação de valorizar a discussão com a base da categoria. “O que dá força para a Fenafar é o fortalecimento dos seus sindicatos filiados para lutar em defesa da valorização do trabalho farmacêutico. As várias campanhas desenvolvidas pela Fenafar nos últimos anos (Farmácia Estabelecimento de Saúde, 30 horas, Piso Salarial Nacional, Movimento Saúde + 10) e tantas outras sempre tiveram em seu centro levar para a sociedade a discussão sobre o papel do farmacêutico como profissional de saúde, e a necessidade dele ser valorizado em todas as suas áreas de atuação. Ao mesmo tempo, sempre buscamos levantar alto a bandeira em defesa da saúde pública e do SUS, por compreendermos que este é um dos caminhos de consolidar políticas públicas que consagram um direito social inalienável. Assim, neste 8º Congresso da Fenafar, conseguimos unificar estas duas preocupações de forma especial, já que nosso congresso antecede uma Conferência Nacional de Saúde”, avalia Ronald que também é membro do Conselho Nacional de Saúde.

 

 

Como nos últimos Congressos, a Fenafar e a Escola Nacional dos Farmacêuticos aproveitam o momento para realizar outros dois importantes eventos de forma simultânea, para ampliar o escopo dos debates para além dos temas em discussão. Desta maneira, acontecerá no mesmo período o 7º Simpósio Nacional de Assistência Farmacêutica e o 5º Encontro de Farmacêuticos no Controle Social da Saúde.

 

“Nossa expectativa e aprofundar cada vez mais a elaboração política e teórica da categoria para qualificar nossa intervenção nos espaços de controle social da saúde, apresentando propostas inovadoras e em consonância com os desafios do Brasil no campo da Saúde e, em particular, da Assistência Farmacêutica. E este processo tem sido enriquecido com os Simpósios nacionais e encontros dos farmacêuticos que atuam nos conselhos de saúde e em outros espaços de controle social. E este processo de debate, elaboração e formação tem tornado a Fenafar, seus sindicatos e a Escola Nacional em organizações de referência para a discussão destas políticas”, salientou o presidente da Fenafar.

 

Veja, abaixo, a programação do 8º Congresso da Fenafar, do 7º Simpósio Nacional de Assistência Farmacêutica e do 5º Encontro de Farmacêuticos no Controle Social.

 

05 de agosto de 2015 (Quarta-feira)

 

 

Chegada à Cuiabá

 

17h às 22h – Credenciamento de Delegados

 

20h30 as 10h30 – Jantar

 

06 de Agosto de 2015 (Quinta-feira)

 

09h às 12h – Credenciamento de Delegados

 

12h01 às 14h – Credenciamento de Suplentes

 

09h – Abertura dos Trabalhos – Boas Vindas – leitura e aprovação do Regimento Interno – Ronald dos Santos, Rilke Novato e Maruza Carlesso.

 

10h às 12h – Conjuntura Nacional – Cenário político e econômico nacional e internacional e suas interfaces com o papel do Trabalho no processo de desenvolvimento do Brasil.

 

Ementa: Apresentação sobe a realidade social e econômica do Brasil e do mundo, e sua interface para a construção de um país que tenha no trabalho sua centralidade para o desenvolvimento.

 

Palestrantes:

 

Altamiro Borges – Jornalista Centro Alternativo de Mídias – Barão de Itararé

 

Prof. Madalena Guasco – Coordenação Nacional da Contee

 

Mauro Rubem – Presidente da Central Única dos Trabalhadores de Goiás

 

Moderador: Rilke Novato Públio

 

12h às 13h – Almoço

 

13h10 às 16h – Trabalho e Educação – O Trabalho como Centro no processo de Formação Profissional

 

Ementa: Papel do Farmacêutico no Brasil do século XXI, as transformações no mundo do trabalho e os impactos na formação profissional do Farmacêutico, a reengenharia, a revolução tecnológica, as transições do século XXI (demográfica, epidemiológica, nutricional etc…) Como a formação, a educação farmacêutica podem agregar valor ao trabalho farmacêutico?

 

Palestrantes:

 

Paulo Arrais – Coordenador Nacional da ABEF – Assoc. Brasileira de Ensino Farmacêutico

 

Alexandre Medeiro – Diretor de Gestão da Educação em Saúde do Ministério da Saúde

 

Magda Scherer – Professora do Dep. de Saúde Coletiva e do Prog. de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UNB e pesquisadora – NESP/UnB.

 

Moderadora: Silvana Nair Leite – Presidente da Esc. Nac. dos Farmacêuticos e Dir. de Educação da Fenafar

 

16h30 as 17h30 – Apresentação: Diagnóstico da Assistência Farmacêutica em Mato Grosso – TCE/MT

 

Ementa: Auditoria Operacional do TCE/MT que teve por objetivo avaliar se a Assistência Farmacêutica atende às necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS em Mato Grosso, de forma eficiente, econômica, universal e integral, no que se refere aos componentes básico e especializado.

 

Expositores:

 

Bruno de Paula Santos Bezerra – Auditor Público Externo do Tribunal de Contas de Mato Grosso – TCE/MT

 

Luiz Eduardo da Silva Oliveira – Auditor Público Externo do Tribunal de Contas de Mato Grosso – TCE/MT.

 

17h30 as 18h30 – Assembleia Estatutária

 

19h às 21h – Abertura Institucional dos Eventos

 

21h – Coquetel

 

07 de Agosto de 2015 (Sexta-Feira)

 

08h30 às 11h – Organização Sindical – As organizações dos Trabalhadores e do povo brasileiro e seus desafios

 

Ementa: A contradição antagônica entre as forças do trabalho e do capital impõem obstáculos para as conquistas dos trabalhadores, restringindo direitos, limitando sua organização, é neste quadro que propomos discutir o papel dos sindicatos, sua representação e a importância de seu reconhecimento e fortalecimento constante por parte dos profissionais farmacêuticos para a obtenção de condições dignas de trabalho.

 

Palestrantes:

 

Adilson Araújo – Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

 

Célia Machado Gervásio Chaves – Tesoureira da Fenafar

 

José Ribeiro – Representante OIT ( Organização Internacional do Trabalho)

 

João Luis Dourado – Presidente Estadual da CUT/MT

 

José Marcio Batista – Presidente do Sinfar/CE e Diretor de Relações Institucionais da Fenafar

 

11h10h às 13h30 – Saúde e Assistência Farmacêutica – Saúde: Direito ou mercadoria? Farmácia: Estabelecimento de Saúde ou comércio?

 

Ementa: centralidade do trabalho farmacêutico na garantia do acesso e da qualificação dos serviços de saúde e de assistência farmacêutica nos setores públicos e privados em todas as esferas de gestão, observando-se o cuidado ao paciente, tendo na farmácia um serviço de saúde a disposição da comunidade e referência no serviço de atenção básica à saúde.

 

Palestrantes:

 

Professor Francisco Funcia – professor livre-docente de economia na Universidade Munic. de São Caetano do Sul-USCS, Consultor da COFIN/CNS e da Fundação Getulio Vargas-FGV Projeto.

 

Maria do Socorro de Souza – Presidente do Conselho Nacional de Saúde

 

Ronald Ferreira dos Santos – Presidente da Fenafar

 

Marco Aurélio Pereira – Coordenador do Prog. Farmácia Popular do Brasil – e Ex-Presidente do Sind. dos Farm. do Est. de São Paulo.

 

Moderador: Alexandre Henrique Magalhães – Presidente do CRF-MT e Dir. Reg. Centro-Oeste da Fenafar.

 

13h30 às 14h30 – Almoço

 

14h30 – Apresentação do Resultado Final dos 19 Encontros Estaduais de Farmacêuticos Preparatórios a 15ª CNS

 

Expositora: Silvana Nair Leite – Presidente da Escola Nacional dos Farmacêuticos

 

15h10 às 19h – Grupos de Trabalho

 

19h10 – Jantar

 

08 de Agosto de 2015 (Sábado)

 

08h30 – Inicio da Plenária Final

 

12h às 13h – Almoço

 

09h às 12h – Processo Eleitoral

 

16h Proclamação do Resultado Eleitoral

 

17h – Posse da Nova Diretoria Eleita

 

18h – Encerramento

 

21h – Festa de Posse da Diretoria da Fenafar e 30 anos do Sinfar/MT

Bahia e Piauí realizaram encontros de farmacêuticos preparatórios ao 8º congresso da fenafar

Encontro Estaduais de Farmacêuticos do Piaui e Bahia aconteceram neste sábado, 08 de maio, reunindo profissionais e estudantes de farmácia para discutir os desafios da categoria.


No Piaui, o encontro aconteceu no Auditório do Curso de Farmácia da Universidade Federal do Piaui, em Teresina. O encontro começou com uma apresentação do panorama geral das agendas e discussões em torno dos temas da Assistência Farmacêutica e do trabalho do farmacêutico, no setor público e privado, e o papel das entidades e dos farmacêuticos nas intervenções diárias pela valorização do trabalho e na defesa da saúde. Foram apresentados os temas do 8º Congresso da Fenafar, os Eixos da 15ª Conferência Nacional de Saúde e o diagnóstico das oficinas dos 10 anos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica.

 

Para a diretora de organização sindical da Fenafar, Débora Melecchi, o encontro atingiu o seu objetivo e foi muito frutífero, pela troca de experiências e pelo nível do debate. Ela avalia que a experiência de realização períodica de seminários e debates com a categoria tem sido um instrumento fundamental para fortalecer os sindicatos e as lutas em defesa dos interesses dos farmacêuticos e em defesa da saúde.

Na Bahia também foram apresentados os debates que estruturam o 8º Congresso da Fenafar e os eixos temáticos da 15ª Conferência Nacional de Saúde. Um dos objetivos dos encontros estaduais de farmacêuticos e aprofundar as discussões junto aos farmacêuticos, para qualificar ainda mais a intervenção da categoria na 15ª CNS.

 

Para Dalmare Anderson, diretor suplente da Fenafar que esteve no encontro baiano, o evento “foi um dia de congregação de saberes entre: usuários, farmacêuticos e gestores do SUS. Como processo de acumulação de debates trazidos pela Escola Nacional dos Farmacêuticos e pela Fenafar, desde o ano passado com a realização das Avaliações da PNAF, foi realizado o Encontro de Farmacêuticos no Controle Social do Estado da Bahia com o objetivo de traçar importantes encaminhamentos no que tange a assistência farmacêutica para os processos de conferências de saúde que estão iniciando”.

 

Entre os temas debatidos, Dalmare destacou as questões relativa ao acesso, qualidade dos serviços, ciência e tecnologia, informação e as reformas estruturantes. “O debate consegue fazer com que os participantes consigam ter uma ampla visão das reais necessidades do país, para que alcancemos um novo ciclo de desenvolvimento, com aprofundamento da solidariedade constitucional e da justiça social que o Brasil vem vivendo nos últimos anos. Mais uma vez a Fenafar e a Escola, junto dos sindicatos, são atores importantes no incentivo e na realização destes debates.

 

Para a diretora da Escola Nacional dos Farmacêuticos e Secretária Geral do Sindicato dos Farmacêuticos de Santa Catarina, durante a discussão no Encontro da Bahia “os participantes apontaram pontos importantes como a intensificação da luta para a não aprovação do PL nº 4330/2004 (atual PLC nº 30/2015 em tramitação no Senado), que libera a terceirização em todos os ramos de atividades; pela efetivação e aplicação da Lei nº 13.021/14 que transforma a farmácia em um estabelecimento de saúde, com o aumento da fiscalização do CRF e das Vigilâncias locais; e pela apreciação e aprovação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular nº 321/2014 (Saúde +10), que determina a destinação de 10% das receitas correntes brutas da União para o financiamento do SUS. Outro ponto de grande importância também abordado foi a necessidade de garantir recursos e autonomia financeira para os Conselhos de Saúde. Abordou-se, também, a discussão de como realizar a educação permanente dos conselheiros de saúde, para que os temas abordados e a metodologia adotada reflitam, de fato, da necessidade dos mesmos e qualifiquem a atuação desses atores no controle social”.

 

Na avaliação de Fernanda Manzini, “a discussão do Evento demonstrou que as lutas dos farmacêuticos vão além da luta pela garantia de uma assistência farmacêutica que promova a qualidade de vida dos usuários. É o trabalho farmacêutico voltado para um cidadão que possui direitos sociais. Para a garantia de um Sistema Único de Saúde público, gratuito e de qualidade é preciso lutar pela ampliação do financiamento e contra os ataques que o Congresso vem promovendo recentemente como a aprovação do PL nº 4330/2004, da Emenda Constitucional nº 86/2015 (Orçamento Impositivo) e da Lei nº 13019/2014”.

Os encontros que estão sendo realizados utilizam uma metodologia dinâmica, que possibilita a participação efetiva de todos, e que prevê desde a votação de propostas, inseridas em temas gerais, como a discussão e os encaminhamentos de ações que dêem concretude nos avanços necessários para a categoria dos farmacêuticos, os trabalhadores da saúde e a política de saúde.

Através das propostas e temas mais votados é realizado um diálogo entre farmacêuticos, demais profissionais da saúde, gestores, prestadores e usuários sobre a importância da Assistência Farmacêutica, que passa pela inserção deste profissional em programas como o Estratégia da Família e o Mais Especialidades, a efetiva aplicação da Lei 13021/14, a produção de medicamentos, a revisão dos modelos de gestão, os recursos financeiros para a saúde, a educação permanente, dentre outros.

 

Da redação
Publicado em 12/05/2015, atualizado às 18:46h

Programação do 8º Congresso da fenafar

Trabalho Farmacêutico: para cuidar bem das pessoas!
Cuiabá-MT de 05 a 08 de Agosto de 2015

 

5 de agosto de 2015 (Quarta-feira)

Chegada à Cuiabá

17h às 22h – Credenciamento de Delegados

20h30 as 10h30 – Jantar

06 de Agosto de 2015 (Quinta-feira)

09h às 12h – Credenciamento de Delegados

12h01 às 14h – Credenciamento de Suplentes

09h – Abertura dos Trabalhos – Boas Vindas – leitura e aprovação do Regimento Interno – Ronald dos Santos, Rilke Novato e Maruza Carlesso.

10h às 12h – Conjuntura Nacional – Cenário político e econômico nacional e internacional e suas interfaces com o papel do Trabalho no processo de desenvolvimento do Brasil.

Ementa: Apresentação sobe a realidade social e econômica do Brasil e do mundo, e sua interface para a construção de um país que tenha no trabalho sua centralidade para o desenvolvimento.

Palestrantes: 
Palestrante 01 – Altamiro Borges – Jornalista Centro Alternativo de Mídias – Barão de Itararé
Palestrante 02 – Prof. Madalena Guasco – Coordenação Nacional da Contee

Palestrante 03 – Mauro Rubem – Presidente da Central Única dos Trabalhadores de Goiás
Moderador: Rilke Novato Públio

12h às 13h – Almoço

13h10 às 16h – Trabalho e Educação – O Trabalho como Centro no processo de Formação Profissional

 

Ementa: Papel do Farmacêutico no Brasil do século XXI, as transformações no mundo do trabalho e os impactos na formação profissional do Farmacêutico, a reengenharia, a revolução tecnológica, as transições do século XXI (demográfica, epidemiológica, nutricional etc…) Como a formação, a educação farmacêutica podem agregar valor ao trabalho farmacêutico?

Palestrantes: 
Palestrante 01 – Paulo Arrais – Coordenador Nacional da ABEF – Assoc. Brasileira de Ensino Farmacêutico
Palestrante 02 – Alexandre Medeiro – Diretor de Gestão da Educação em Saúde do Ministério da Saúde

Palestrante 03 – Magda Scherer – Professora do Dep. de Saúde Coletiva e do Prog. de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UNB e pesquisadora – NESP/UnB.
Moderadora: Silvana Nair Leite – Presidente da Esc. Nac. dos Farmacêuticos e Dir. de Educação da Fenafar

 

16h30 as 17h30 – Apresentação: Diagnóstico da Assistência Farmacêutica em Mato Grosso – TCE/MT

Ementa: Auditoria Operacional do TCE/MT que teve por objetivo avaliar se a Assistência Farmacêutica atende às necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS em Mato Grosso, de forma eficiente, econômica, universal e integral, no que se refere aos componentes básico e especializado.

Expositores:

Bruno de Paula Santos Bezerra – Auditor Público Externo do Tribunal de Contas de Mato Grosso – TCE/MT
Luiz Eduardo da Silva Oliveira – Auditor Público Externo do Tribunal de Contas de Mato Grosso – TCE/MT.

17h30 as 18h30 – Assembleia Estatutária

19h às 21h – Abertura Institucional dos Eventos

21h – Coquetel

07 de Agosto de 2015 (Sexta-Feira)

08h30 às 11h – Organização Sindical – As organizações dos Trabalhadores e do povo brasileiro e seus desafios

Ementa: A contradição antagônica entre as forças do trabalho e do capital impõem obstáculos para as conquistas dos trabalhadores, restringindo direitos, limitando sua organização, é neste quadro que propomos discutir o papel dos sindicatos, sua representação e a importância de seu reconhecimento e fortalecimento constante por parte dos profissionais farmacêuticos para a obtenção de condições dignas de trabalho.

 

Palestrantes:

Palestrante 01 – Adilson Araújo – Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Palestrante 02 – Célia Machado Gervásio Chaves – Tesoureira da Fenafar
Palestrante 03 – José Ribeiro – Representante OIT ( Organização Internacional do Trabalho)
Palestrante 04 – João Luis Dourado – Presidente Estadual da CUT/MT
Moderador: José Marcio Batista – Presidente do Sinfar/CE e Diretor de Relações Institucionais da Fenafar

11h10h às 13h30 – Saúde e Assistência Farmacêutica – Saúde: Direito ou mercadoria? Farmácia: Estabelecimento de Saúde ou comércio?

Ementa: centralidade do trabalho farmacêutico na garantia do acesso e da qualificação dos serviços de saúde e de assistência farmacêutica nos setores públicos e privados em todas as esferas de gestão, observando-se o cuidado ao paciente, tendo na farmácia um serviço de saúde a disposição da comunidade e referência no serviço de atenção básica à saúde.

Palestrantes:

Palestrante 01 – Professor Francisco Funcia – professor livre-docente de economia na Universidade Munic. de São Caetano do Sul-USCS, Consultor da COFIN/CNS e da Fundação Getulio Vargas-FGV Projeto.
Palestrante 02 – Maria do Socorro de Souza – Presidente do Conselho Nacional de Saúde
Palestrante 03 – Ronald Ferreira dos Santos – Presidente da Fenafar

Palestrante 04- Marco Aurélio Pereira – Coordenador do Prog. Farmácia Popular do Brasil – e Ex-Presidente do Sind. dos Farm. do Est. de São Paulo.
Moderador: Alexandre Henrique Magalhães – Presidente do CRF-MT e Dir. Reg. Centro-Oeste da Fenafar. 

13h30 às 14h30 – Almoço

14h30 – Apresentação do Resultado Final dos 19 Encontros Estaduais de Farmacêuticos Preparatórios a 15ª CNS

Expositora: Silvana Nair Leite – Presidente da Escola Nacional dos Farmacêuticos

15h10 às 19h – Grupos de Trabalho

19h10 – Jantar

08 de Agosto de 2015 (Sábado)

08h30 – Inicio da Plenária Final

12h às 13h – Almoço

09h às 12h – Processo Eleitoral

16h Proclamação do Resultado Eleitoral

17h – Posse da Nova Diretoria Eleita

18h – Encerramento

21h – Festa de Posse da Diretoria da Fenafar e 30 anos do Sinfar/MT

Convocação do 8º Congresso da fenafar em 2015

  1. Local: Cuiabá-MT: A presente proposta leva-se em conta a candidatura do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Mato Grosso, para sediar o 8º Congresso da Federação Nacional dos Farmacêuticos, comprometendo-se com o apoio necessário para a realização do mesmo. Bem como garantir a realização do Congresso nas mais diversas regiões do País, pela primeira vez no estado do Mato Grosso, e a 2ª vez a ser sediado na região centro-oeste.
  2. Data: A indicação de realização do 8º congresso da Fenafar é para os dias: 06(quinta-feira), 07(sexta-feira) e 08(sábado) de Agosto de 2015E em conformidade com os critérios do Estatuto da Fenafar.
  3. Temário: Trabalho Farmacêutico: para cuidar bem das pessoas! – Justificativa: O presente temário busca reflexão interna da categoria farmacêutica e dos sindicatos ao trabalho farmacêutico: sua importância e relevância na melhoria de vida do cidadão, de modo a apontar ações que repercutam para a sociedade, mas especialmente aos poderes executivos, legislativos e judiciários. Buscando incluir no debate o olhar de todos os delegados e convidados, nas diferentes áreas de atuação do farmacêutico, em especial análises clínicas e farmácias, no setor público e privado, e que tragam encaminhamentos políticos, mas também sirvam de subsídios para os processos de negociação dos sindicatos e apontem as novas posturas/condutas dos profissionais no seu dia a dia. De maneira aproximarmos as nossas defesas à prática do profissional.
  4. Comissão Organizadora: Ronald dos Santos, Rilke Novato, Maruza Carlesso, Veridiana Ribeiro, Célia Chaves, Debora Melecchi, José Marcio Batista, Sergio Luis Gomes, Alexandre Henrique Magalhães, Caroline Junckes, Junia Vieira Lelis, Cecilia Motta, Eliane Simões e Wille Marcio Callazans.
  5. Comissão Eleitoral: A comissão eleitoral será composta 3(Três) membros titulares e 3(três) suplentes, e que atendam aos seguintes critérios: Ser farmacêutico em dia com suas contribuições sindicais em sindicatos filiados à fenafar; Os sindicatos deverão indicar sua intenção em Compor a Comissão durante a realização do Conselho de Representantes; SC – Fernanda Mazzini ; MT –  Cleyton Eduardo  Silva; GO – Mirtes Barros Bezerra; ES – Sirlete Maria Orleti;  AM – PR – Marcio Antoniassi .  Obs.: Os membros da Comissão Eleitoral não poderão candidatar-se aos cargos eletivos da Diretoria e Conselho Fiscal da Fenafar.
  6. Critério de Participação e eleição de delegados: – Obs.: Somente poderão eleger delegados os sindicatos filiados a Fenafar, e que estiverem com suas contribuições associativas regularizadas junto à tesouraria da Fenafar. – A Eleição dos delegados somente será realizada por meio de Assembleias convocadas pelos sindicatos filiados, conforme seus estatutos, através de edital, para debater os temas do 8º Congresso e eleição de delegados e suplentes. As assembleias deverão ocorrer entre o período de 1ª de Abril a 30 de Junho de 2015. Os Documentos contendo, Edital de Convocação, lista de presença e ata de eleição dos delegados, deverão ser entregues a Fenafar, com postagem até o dia 15 de julho de 2015. Base de Dados: Solicitar ao Conselho Federal de Farmácia o número de farmacêuticos inscritos tendo como referência o ano de 2014Obs.: A solicitação somente será possível de retorno a partir de janeiro de 2015.
  7. Dos critérios para eleição de delegados: – Para cada Fração posterior de até 100 farmacêuticos inscritos na base serão eleitos 7(sete) delegados; –  Para cada fração posterior a 1000 farmacêuticos será eleito mais 1 (um delegado); – O total de suplentes será de 20% do número de delegados eleitos, –  Para os estados onde não há sindicato filiado à Fenafar, poderão ser indicados até 5 (cinco) observadores ao congresso.
  8. Proposta de Valor para taxa de inscrição: O valor de referência para a taxa de inscrição de delegados, observadores e convidados ao 8º Congresso será de R$ 1.000,00 (Um Mil Reais) incluindo as despesas de hospedagem, alimentação, traslado e material gráfico e promocional para o período de realização do Congresso.

Resoluções do 8º Congresso da fenafar

1. Apoiar as políticas de fortalecimento da soberania nacional dos países latino-americanos.

 

2. Apoiar políticas de integração e fortalecimento da América Latina, do Mercosul e em defesa da autodeterminação dos povos.

 

3. Participar ativamente dos Fóruns e do Movimento Sindical Internacional com objetivo de unificar a luta pelo desenvolvimento sustentável e com valorização do trabalho, como por exemplo, o Fórum Nostra América.

 

4. Lutar pelo efetivo fim do bloqueio econômico a Cuba, e apoiar sua independência e soberania.

 

5. Apoiar o desenvolvimento da produção científica e tecnológica de fármacos e medicamentos nos países do BRICS, MERCOSUL, e em outros países da América Latina.

 

6. Lutar pelo fechamento das bases militares dos EUA instaladas na América Latina e em todos os outros países que afrontam a soberania dos mesmos.

 

7. Defender a Amazônia brasileira e lutar pela defesa incondicional da biodiversidade e dos recursos naturais do país.

 

8. Estimular políticas e ações que visem à redução da violência em suas várias manifestações.

 

9. Lutar e defender uma Política Macroeconômica que reduza os juros. Por uma reforma tributária com arrecadação e utilização dos impostos de forma socialmente justa, priorizando o desenvolvimento nacional e a garantia dos direitos sociais do povo brasileiro.

 

10. Defender o crescimento do setor produtivo nacional, visando a geração de empregos.

 

11. Defender a democratização dos meios de comunicação, com liberdade de expressão para todos e todas, rompendo com a hegemonia de grupos econômicos para garantir a diversidade e pluralidade na mídia, o respeito aos direitos humanos, e a valorização da cultura regional.

 

12. Defender a continuidade e ampliação dos investimentos públicos nas áreas sociais e em programas de geração de emprego e renda.

 

13. Defender o fortalecimento da saúde e a valorização do trabalho como meios para o crescimento interno do país.

 

14. Reivindicar uma política que garanta o pleno emprego, de forma que os trabalhadores mantenham seus postos de trabalho, reduzindo o índice do desemprego e promovendo o incentivo ao primeiro emprego.

 

15. Defender que a geração de empregos seja acompanhada de políticas públicas voltadas à garantia de salários e condições dignas de trabalho, com ampliação dos direitos dos trabalhadores.

 

16. Defender a reforma agrária e uma política agrícola nacional que leve em conta a segurança e soberania alimentar e tecnológica no campo para o fortalecimento da agricultura familiar.

 

17. Defender uma política de valorização de alimentos orgânicos e medidas protetivas contra o uso excessivo de agrotóxicos que contribuem para o alto índice de intoxicação.

 

18. Defender uma política salarial de reajustes automáticos do salário mínimo que garanta a verdadeira recuperação do poder de compra do cidadão brasileiro.

 

19. Participar ativamente nas eleições de 2016 e 2018, defendendo plataformas comprometidas com políticas e justiça social, defesa do SUS e valorização do trabalho e da profissão farmacêutica.

 

20. Defender as reformas democraticas populares (Reforma Política, Reforma Tributária, Reforma do Judiciário, Democratização dos Meios de Comunicação, Reforma do Sistema de Segurança Pública e Reforma do Pacto Federativo) que atendam as reivinvicações do povo brasileiro.

 

a) Reforma do Judiciário: Controle social efetivo do Poder Judiciário, transparência, isenção e fim dos privilégios.

 

b) Reforma do Sistema de Segurança Pública: Unificação do Sistema de Segurança, desmilitarização das polícias estaduais, com carreira única para seus integrantes.

 

c) Reforma do pacto federativo: Responsabilização dos entes federativos proporcionais à capacidade de gestão e arrecadação.

 

21. Lutar para que parte dos recursos do pré-sal sejam de fato destinados para a saúde e educação.

 

22. Defender a elaboração e aprovação de uma Reforma Política que contemple os interesses da população brasileira, não subordinada à ingerência de poderes econômicos; contra o financiamento empresarial de campanhas políticas e pelo aprofundamento do debate.

 

23. Lutar pela implementação da Política de Logística Reversa de Medicamentos nos setores público e privado, frente ao nosso compromisso com a Saúde e o Meio Ambiente.

 

24. Apoiar ações de combate à corrupção.

 

25. Defender proposta de criminalização do desvio de recursos públicos como crime de lesa-pátria e obrigação de restituição aos cofres públicos.

26. Defesa da Petrobrás e das políticas de conteúdo nacional.

 

27. Inserir a categoria farmacêutica no debate da legalização da cannabis sp, na perspectiva de uma discussão técnica e científica, e ampliar o debate sobre a discriminalização do uso de drogas.

 

28. Defender a utilização do uso terapêutico, medicinal, de pesquisa e científico da cannabis sativa.

 

29. Defender o Estado Democrático de Direito socialmente referenciado, com respeito à cidadania, à dignidade humana e à soberania do Brasil.

 

30. Enfrentar com coragem e ousadia a onda conservadora de cunho fascista que ressurge alimentada pelo ódio, o preconceito e a intolerância, valorizando os princípios fundamentais do mundo do trabalho, da solidariedade, a paz e o respeito à dignidade humana.

 

31. Lutar contra a ofensiva conservadora que está em curso, em especial no Congresso Nacional, denunciando tentativas de aprovação de projetos de leis que atentem contra o Estado laico, os direitos trabalhistas, a autonomia sindical, direitos da juventude, direito dos idosos, direitos humanos, a participação popular, o SUS público, a demarcação de terras indígenas e outros povos tradicionais, os direitos dos LGBT e outros segmentos sociais, e demais conquistas populares.

 

32. Defender intransigentemente a democracia e a soberania do voto popular, repudiando tentativas de setores da sociedade, apoiados pela grande mídia, que querem impor o impeachment ao mandato da presidenta Dilma.

 

33. Apoiar projetos de lei que tratam do impedimento de participação de contratos/ licitações/convênios com municípios/estados de empresas que financiaram campanhas eleitorais.

 

Sindicalismo forte e atuante

 

1. Lutar contra as emendas à Constituição que violem direitos trabalhistas.

 

2. Combater a Emenda 45/04, que diz respeito à necessidade de comum acordo para ajuizamento de dissídio coletivo, pois desta forma ficam os trabalhadores impedidos de acessar o Poder Judiciário.

 

3. Defender a liberdade e autonomia sindical como preconizado na Constituição Federal.

 

4. Garantir a implementação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) pela garantia contra a dispensa imotivada.

 

5. Apoiar e lutar pela implementação da Convenção 151 da OIT, pela proteção do direito de organização, de negociação e condições de trabalho dos servidores públicos.

 

6. Lutar para que o Brasil ratifique a Convenção 156 da OIT, pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.

 

7. Combater a proposta de alteração do Artigo 618 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no sentido de não permitir que o negociado prevaleça sobre o legislado, garantindo os avanços já conquistados nas convenções coletivas ou acordos coletivos de trabalho.

 

8. Realizar e apoiar campanhas que defendam a unicidade sindical e a permanência da cobrança da arrecadação sindical enquanto fortalecimento do sistema confederativo.

 

9. Intensificar a campanha nacional pela jornada máxima de 30 horas, com a ampliação das ações por parte dos sindicatos, dos farmacêuticos e demais profissionais de saúde.

 

10. Continuar a luta pela redução da jornada de trabalho, sem redução dos salários, para todos os trabalhadores, devendo articular-se com outras entidades sindicais, com o Fórum Nacional pela Valorização da Profissão Farmacêutica, os fóruns estaduais e com parlamentares.

 

11. Cobrar das autoridades públicas de todos os entes federativos, acionando inclusive o Ministério Público, para que estejam definidos nos editais de concursos públicos, garantia de salários e jornadas de trabalho dignas, com planos de carreira, cargos e salários em regimes estatutários.

 

12. Intensificar a ação da FENAFAR e dos sindicatos nas mesas de negociação do SUS (nacional, estaduais e municipais) e na defesa do estabelecimento de planos de carreira e salários que atendam aos interesses dos profissionais farmacêuticos na condição de trabalhadores de saúde.

 

13. Combater toda e qualquer forma de precarização do trabalho, bem como denunciar ao Ministério Público a não contratação de servidores através de concurso público, contra a contratação dos serviços terceirizados de todo o tipo e contratação temporária, a fim de evitar a fragilidade dessas relações no setor público e privado.

 

14. Lutar para que o Senado Federal vote contra a aprovação do PLC 30/15 que dispõem sobre a terceirização do trabalho.

 

15. Estimular a participação dos sindicatos e da FENAFAR nos Fóruns Estaduais e no Fórum Nacional contra as privatizações.

 

16. Atuar contra qualquer forma de privatização dos serviços públicos.

 

17. Combater a desigualdade étnico-racial, de gênero e de classe social no acesso ao emprego, aos salários e às condições de trabalho.

 

18. Viabilizar, desenvolver e apoiar projetos, ações e mobilizações que visem à consolidação e fortalecimento da categoria farmacêutica.

 

19. Ampliar as ações voltadas à organização sindical da categoria farmacêutica.

 

20. Mobilizar, fortalecer e apoiar entidades e grupos que tenham interesse na integração dos sindicatos estaduais à FENAFAR, visando o crescimento e valorização da profissão com diversas instituições da categoria/órgãos.

 

21. Realizar campanhas e ações estratégicas, contando com a parceria de outras entidades/órgãos, para estimular a filiação sindical.

 

22. Estimular a organização da diretoria de educação e de secretaria da juventude no âmbito dos sindicatos.

 

23. Reafirmar e ampliar o diálogo e as parcerias da FENAFAR e seus sindicatos com as entidades dos estudantes de farmácia e de ensino, na perspectiva de gerar interfaces positivas e ampliar o debate político sobre as questões de interesse da categoria e dos trabalhadores.

 

24. Realizar cursos de formação política, sindical e de políticas de saúde para trabalhadores, diretores sindicais e estudantes.

 

25. Ampliar as ações de divulgação, informação e debate com a categoria, em conjunto com os sindicatos, utilizando os instrumentos e as ferramentas de comunicação disponíveis.

 

26. Realizar campanhas e ações que busquem a compreensão sobre o papel do profissional farmacêutico na sociedade.

 

27. Fortalecer, contribuir e instrumentalizar os sindicatos para participaram das negociações coletivas e campanhas salariais.

 

28. Lutar contra a interferência do Ministério Público do Trabalho (MPT) no funcionamento dos sindicatos e em relação às práticas anti-sindicais.

 

29. Buscar apoio junto às centrais sindicais, no que se refere ao desenvolvimento de temas que tratem da formação do cidadão e políticas no ensino básico, fundamental e superior.

 

30. Lutar por um piso nacional para os farmacêuticos.

 

31. Promover a valorização do trabalho do farmacêutico em todas as áreas de atuação.

 

32. Conquistar espaço de representação da FENAFAR em todos os fóruns/grupos de trabalho/câmaras nacionais que venham definir regras/normas ou outros que venha intervir no trabalho do farmacêutico.

 

33.Fomentar a construção da unidade política, de planos de lutas e organizacional através do fortalecimento do Fórum Nacional de Valorização da Profissão Farmacêutica divulgando e executando sua agenda no contexto nacional da categoria.

 

34. Acompanhar todos os projetos de leis relacionados à saúde, às relações do trabalho em especial ao âmbito farmacêutico.

 

35. Orientar os sindicatos para que se atentem quanto aos textos de chamamento dos editais dos concursos públicos de forma a garantir o direito dos farmacêuticos.

 

36. Lutar pela inclusão dos farmacêuticos nas equipes de vigilância sanitária, mediante concurso público, com valorização no plano de cargos, carreiras e salários do regime de dedicação exclusiva a que estão expostos, por impedimento das Leis 5991/1973 e 6360/1976 e Resolução CFF 596/2014.

 

37. Lutar para que os entes públicos garantam quantitativos suficientes de farmacêuticos para suprir todas as responsabilidades técnicas e também atribuições diárias destes profissionais em todas as áreas de atuação nas ações de saúde pública.

 

38. Apoiar e acompanhar a agenda da classe trabalhadora em torno dos seis eixos aprovados na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat): Crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno; Valorização do trabalho decente com igualdade e inclusão social; Estado como indutor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental; Democracia com efetiva participação popular; Soberania e integração internacional; Direitos Sindicais e Negociação Coletiva.

 

39. Criar instrumentos na perspectiva de garantir a liberação dos trabalhadores, dos setores público e privado, sem prejuízo do dia de trabalho, para participação nas instâncias do controle social e entidades da categoria.

 

40. Apoiar programas de governo que prevejam a proteção ao empregado, desde que não ocorra a redução de salário.

 

41. Exigir e estimular que nas minutas das convenções coletivas de trabalho estejam previstas o cumprimento do artigo da CLT e a instrução normativa do MTE que prevêem que os órgãos fiscalizadores devem cobrar o comprovante do pagamento da contribuição sindical para emissão das licenças/alvarás sanitários.

 

42. Apoiar o PL 4135/12 que prevê a integralidade da assistência farmacêutica no SUS.

 

43. Lutar contra o sucateamento das vigilâncias sanitárias e do MTE visando garantir a estruturação de RH e infraestrutura.

 

44. Apoiar a contratação dos farmacêuticos como assessoria técnica junto as defensorias públicas.

 

45. Estimular elaboração de projetos de lei (municipais, estaduais e federal) que prevejam a instituição da semana do uso racional de medicamentos, para promover ações educativas junto à população.

 

Saúde, SUS e Assistência Farmacêutica

 

1. Defender o SUS público, universal e integral de forma incondicional.

 

2. Lutar pela ampliação do acesso à Assistência Farmacêutica com qualidade e racionalidade como uma das formas de defesa do SUS.

 

3. Lutar pela regulamentação e implementação efetiva da Lei 13.021/2014 que considera a Farmácia como Estabelecimento de Saúde.

 

4. Lutar pela concretização da Assistência Farmacêutica como parte do eixo fundamental das políticas públicas de saúde.

 

5. Lutar pela integralidade e interdisciplinariedade na Assistência Farmacêutica.

 

6. Lutar pela inserção da Assistência Farmacêutica nas políticas de atenção à saúde, com ações que envolvam o ciclo da AF, atendimento humanizado, qualidade e equidade no acesso aos medicamentos essenciais, ações de prevenções de doenças, promoção da saúde, recuperação dos agravos e ainda integração com as ações de vigilância e de apoio diagnóstico.

 

7. Lutar pela integração da Assistência Farmacêutica às Redes de Atenção à Saúde (RAS), inclusive como Ponto de Atenção, como condição para a garantia da integralidade da atenção.

 

8. Lutar pela regulamentação e implantação das recomendações do Ministério da Saúde, contidas na publicação “Diretrizes para Estruturação das Farmácias no âmbito do SUS”.

 

9. Lutar pelo reconhecimento dos estabelecimentos farmacêuticos em todas as unidades de saúde como farmácia, criando incentivos para garantir a presença integral do profissional farmacêutico, a estruturação física e organizacional dos serviços de Assistência Farmacêutica.

 

10. Lutar para que os planos nacional, estaduais e municipais de saúde contemplem os serviços e cuidados farmacêuticos e inclusão destes na Tabela de Procedimentos e Órteses do SUS e no Sistema de Informações Ambulatorial (SIA-SUS), com metas e indicadores bem definidos, e constando como política intersetorial com aspecto, ações, orçamento e financiamento que permeiem a gestão (estruturação de serviços e recursos humanos), custeio de serviços, de insumos e medicamentos.

 

11. Lutar pela implementação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SNVS).

 

12. Pleitear ao Conselho Nacional de Saúde a realização da Conferência Nacional de Vigilância em Saúde e da 2ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica.

 

13. Lutar pelo cumprimento da Lei 6259/75, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, que estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências.

 

14. Lutar por uma Política Nacional na área de Análises Clínicas.

 

15. Lutar pelo fortalecimento do controle social e pelo respeito e cumprimento às suas deliberações, com ampla participação no processo da 15ª Conferência Nacional de Saúde, por todo o acúmulo construído em 2014/2015, com os encontros proporcionados pela Fenafar e pela Escola Nacional dos Farmacêuticos.

16. Incentivar a participação e a formação dos farmacêuticos para atuarem nos conselhos de saúde, bem como estimular a criação das comissões de Assistência Farmacêutica, no âmbito dos mesmos.

 

17. Lutar pela ampliação do financiamento público do SUS e engajamento na campanha Saúde +10, com a aplicação de 10% das receitas correntes brutas da União, utilizadas para ações e serviços de natureza pública, tendo a taxação das grandes fortunas como uma das fontes de arrecadação.

 

18. Lutar contra a privatização da gestão do SUS, especialmente OS´s, Ocip´s, empresas públicas (EBSERH) e quaisquer outros modelos de gestão privada.

 

19. Lutar pela normatização do ressarcimento ao setor público dos atendimentos de pacientes que deveriam ser custeados por planos de saúde suplementar.

 

20. Discutir o desenvolvimento e a regulamentação dos trabalhadores que atuam no apoio das atividades privativas do farmacêutico.

 

21. Fortalecer a campanha “Cinco de Maio – Pelo URM”, promovido pela ENEFAR nos estados interessados, entendendo e respeitando a autonomia e iniciativa dos estudantes na organização da mesma.

 

22. Lutar pela criação de estratégias e Políticas Públicas de Promoção à saúde com financiamento regulamentado para ações de práticas integrativas e prevenção já previstos na Portaria Nº 971 de 03 de maio de 2006 (PNPIC).

 

23. Criar estratégias de fortalecimento para a atuação do farmacêutico na prática clínica em todos os níveis de atenção à saúde.

 

24. Fortalecer a discussão sobre a judicialização da saúde, envolvendo os atores de forma resolutiva e responsável, bem como lutar para a inserção de farmacêuticos junto às esferas envolvidas na judicialização de medicamentos.

 

25. Lutar pela qualificação e integralidade da Assistência Farmacêutica no âmbito do Programa Aqui Tem Farmácia Popular, exigindo o compromisso aos ditames da Lei 13.021 aos estabelecimentos conveniados, sob pena de perda da concessão.

 

26. Lutar pela inclusão de farmacêuticos nas equipes de Vigilância Sanitária dos Estados e Municípios, em consonância ao Decreto nº 85878/81Articular junto aos representantes das entidades farmacêuticas, do Judiciário, do Ministério Público, do CONASEMS, do CONASS, do COSEMS, Comitês intergestores e Conselhos de Saúde, ações para orientá-los quanto à legislação sanitária e à necessidade da presença de farmacêuticos exercendo a Assistência Farmacêutica, para o fortalecimento e a consolidação do SUS.

 

Educação e Trabalho

 

1. Promover a discussão em torno do âmbito profissional, resgatando o acúmulo que a FENAFAR possui sobre o tema e sintonizando com o atual estágio de desenvolvimento do trabalho farmacêutico.

 

2. Propor reformulação da Política Nacional de Educação Superior no Brasil, no sentido de criar uma política educacional que integre, de forma orgânico-sistêmica, a formação das profissões da área da saúde com o SUS.

 

3. Planejar estratégias educativas para a população como forma de desenvolver a concepção de direitos à saúde e sobre o uso correto de medicamentos.

 

4. Pleitear junto aos órgãos de fomento linhas de financiamento para desenvolver, divulgar e discutir pesquisas que contribuam com o aprimoramento da gestão do trabalho e da educação na assistência farmacêutica de maneira articulada com universidades, serviços, vigilâncias, conselhos de saúde, e demais segmentos.

 

5. Lutar para que a academia direcione sua produção científica e tecnológica para as necessidades nacionais, articulada com a formação acadêmica voltada para a realidade social com ênfase no SUS.

 

6. Promover atividades nos cursos de Farmácia para estimular os futuros profissionais a atuarem em conformidade com as Políticas de Saúde em parceria com o movimento estudantil e outros atores.

 

7. Lutar para garantir ações de educação permanente e continuada para os profissionais em todos os âmbitos da assistência farmacêutica, contextualizada nos cenários das realidades regional e local, e incluindo as relacionadas com as políticas de práticas integrativas e complementares.

 

8. Discutir e intervir sobre a educação farmacêutica, fortalecendo a ABEF e Escola Nacional de Farmacêuticos incluindo o debate sobre educação e trabalho na agenda de atividades sindicais.

 

9. Defender a criação e implantação de estratégias de formação e qualificação docente para o ensino da Assistência Farmacêutica de acordo com os princípios do SUS.

 

10. Defender a valorização das residências multiprofissionais e em áreas profissionais da saúde.

 

11. Promover a discussão com a sociedade sobre a definição de critérios para a abertura e funcionamento de estabelecimentos farmacêuticos.

 

12. Defender que as residências multiprofissionais em saúde sejam reconhecidas como título de pós-graduação voltadas para a formação em serviço, devendo ser valorizadas em concurso público com pontuação superior a pós-graduação lacto sensu.

 

13. Lutar pela inclusão e valorização do trabalho farmacêutico, com remuneração digna, e a inclusão do profissional em diferentes áreas estratégicas, como a vigilância sanitária e alimentos.

 

14. Fomentar e desenvolver ações em parceria com os órgãos de fiscalização do trabalho, do exercício profissional e demais órgãos competentes pela valorização do trabalho farmacêutico.

 

15. Debater novas formas da valorização da produção da pesquisa acadêmica do país.

 

16. Defender que os eventos técnico-científicos (congressos, simpósios, etc) sejam mais acessíveis economicamente aos estudantes, profissionais e população.