Mais de 90% dos pontos contidos na contraproposta da CCT Hospitalar 2018/2019, apresentada pelo Sindhospe, foram rejeitados pelo Sinfarpe e Sinbio-PE. As três entidades sindicais iniciaram nesta segunda-feira, 11, a rodada de negociações da Convenção Coletiva de Trabalho para os farmacêuticos e biomédicos que atuam no segmento.
A oferta do patronato deixou claro que as novas regras da reforma trabalhista vão nortear o discurso dos empregadores para barrar as propostas aprovadas em assembleia pelos profissionais. Os sindicatos representativos dos trabalhadores não descartam a possibilidade de ir para dissídio.
“Pela primeira reunião, percebemos que não será uma negociação fácil. Os patrões não estão dispostos a conceder direitos aos trabalhadores. Muito pelo contrário, querem retirar deles conquistas alcançadas com muita luta ao longo de tantos anos. Se não chegarmos a um consenso, a saída será a Justiça”, disparou Veridiana Ribeiro, presidente do Sinfarpe. O Sindhospe ofereceu a fragmentação da carga horária dos farmacêuticos e biomédicos, com jornadas de 12×36, 20, 36 e 44 horas semanais. Todas as opções com salários proporcionais. Também retirou da pauta, a cláusula que garante aos sindicatos trabalhistas o direito de realizar as homologações das rescisões contratuais dos seus filiados.
Para Veridiana Ribeiro, a contraproposta dos patrões é uma afronta aos profissionais e um desrespeito às duas categorias. Em relação às homologações por exemplo, ela enfatiza o quanto é importante que os trabalhadores a façam em seus sindicatos para garantir cálculos rescisórios corretos e com todos os direitos assegurados. “Sem a intervenção da entidade sindical neste processo, os profissionais ficarão descobertos e poderão ter muitas perdas nos valores calculados pelo empregador”.
Na reunião, os dirigentes sindicais fizeram suas pontuações e devolveram a pauta à advogada do Sindhospe, Solange Bezerra, para que os donos dos hospitais a reavaliem. Após esse processo, outra rodada será marcada entre as partes para uma segunda etapa de negociações. Acompanharam a presidente do Sinfarpe neste primeiro encontro, os diretores Leonardo de Barros, Dimas Felipe e Risoleta Nogueira, a farmacêutica Viviane de Lima Franco e os advogados José Leniro e Josenildo Araújo. Representando o Sinbio-PE, o presidente André Silva.
Fonte: Sinfarpe
Sifep inclui em cláusula da CCT que homologação deve ser feita pelo sindicato
No processo de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho do segmento Farmácia e Distribuidoras de Medicamentos o Sifep incluiu cláusula definindo a obrigatoriedade da rescisão contratual ser intermediada pelo Sindicato.
A redação dada pela Cláusula Décima Segunda da CCT 2018-2018 sobre homologação é a seguinte: As rescisões de contrato de trabalho de empregados (as) farmacêuticos (as) das entidades deverão ser homologadas, no âmbito da entidade suscitante, a partir de 6 (seis) meses de trabalho. As homologações realizadas no período de 01.07.2017 até a data da homologação da convenção coletiva de trabalho do período de 01.07.2017 a 30.06.2018 sem a intermediação do SIFEP, não sujeitarão aos empregadores à multa prevista nesse instrumento normativo.
O Sindicato publicou nota pública para orientar os gerentes de RH, Proprietários Farmácia e Distribuidora de medicamentos, Contabilistas e Trabalhadores Farmacêuticos sobre o procedimento. “Diante disto alertamos que as Rescisões Contratuais a partir da data da homologação da Convenção Coletiva de Trabalho, em 17/04/2018, deverão ser homologadas na entidade sindical representante do trabalhador, a inobservância desta norma tornará a rescisão contratual nula e passível de sofrer multas por descumprimento de cláusula”, diz a nota do Sifep.
Da redação com informações do Sifep
SC: Acordo coletivo do comércio prevê ganho acima da inflação
Apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelo Sindicato, e mesmo sem o apoio de parte significativa da categoria, a negociação salarial para o ano de 2018, conduzida pela direção do SindFar-SC, conquistou um reajuste acima da inflação do período, mais um ganho real para todo os trabalhadores do comércio.
A presidente do SindFar-SC, Fernanda Mazzini e os representantes dos sindicatos patronais do comércio varejista de Santa Catarina, encerraram, na semana passada, a negociação salarial dos farmacêuticos para os anos de 2018 e 2019.
A negociação com a Fecomércio, que vale para os farmacêuticos do comércio de todo o estado, menos para a região de Itajaí, prevê reajuste de 4,38%, o que significa 1,81% do INPC acumulado nos últimos 12 meses e mais 2,57% de ganho real. O piso retroativo a 1º de março, passa a ser de R$ 3.100,00.
Para os profissionais que atuam nas cidades abrangidas pelo sindicato patronal da região de Itajaí, o reajuste ficou em 2,77%, sendo 1,81% da inflação, mais 0,97% de ganho real. O piso retroativo a 1º de março fica em R$ 3.700,00.
Os profissionais que recebem acima do piso e que atuam em farmácias comerciais em todas as regiões, terão seus salários reajustados em 2%, O auxílio-creche também terá reajuste de 2% para todos os farmacêuticos que atuam no comércio.
As negociações das demais áreas de atuação continuam, com previsão de fechamento do acordo para os próximos dias.
Veja os índices
Comércio do Estado
Piso atual – R$ 2.970,00
Novo Piso – R$ 3.100,00
INPC: 1,81 + ganho real: 2,57%
Total do reajuste: 4,38%
Reajuste para que ganha acima do piso e para o auxílio creche: 2,00%
Comércio Região de Itajaí
Piso atual – R$ 3.600,00
Novo Piso – R$ 3.700,00
INPC: 1,81 + ganho ral: 0,96%
Total do reajuste: 2,77 %
Reajuste para que ganha acima do piso e para o auxílio creche: 2,00%
Fonte: SindFar/SC
Sindifars participa de 4º Encontro de Direito Sindical debate o direito do trabalho, em Porto Alegre
Direito do Trabalho foi o tema central do 4º Encontro de Direito Sindical, promovido pela Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT) ocorrido nos dias 17 e 18 de maio em Porto Alegre.
Diante de tantos retrocessos dos direitos, o Sindicato dos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul não só apoiou o encontro, como se fez presente através das diretoras Célia Chaves e Debora Melecchi e também da assessoria jurídica do Escritório Paese.
Juntamente com juristas, advogados, juizes, ministério público, desembargadores e entidades sindicais foram feitos vários debates.
Para a diretora Célia, o encontro contou com a presença de profissionais da área do direito sindical que nos estimularam a reflexão de como enfrentar a crítica situação que enfrentamos enquanto entidades sindicais e enquanto trabalhadoras e trabalhadores após a brutal retirada de direitos imposta pelo maior retrocesso já aplicado a legislação trabalhista em nosso país.A presidente Débora comentou que o encontro foi fundamental para ouvir os representantes do direito quanto seus entendimentos e propostas para proteção social e enfrentamentos aos desafios para barrar tantos retrocessos.
Fonte: Sindifars
Sinfarmig completa 37 anos de trajetória marcada por uma história de resistência e luta
25 de maio é o dia em que o Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig completa 37 anos de existência. A entidade de base estadual que representa todos os farmacêuticos no Estado exibe uma linha do tempo assinalada por lutas árduas e conquistas históricas. A data marca a publicação da carta sindical pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Era o ano de 1981.
Durante estas quase quatro décadas, o Sindicato colecionou participações marcantes em debates nacionais, em fóruns de relevância social e instâncias de diálogo fundamental sobre a saúde pública no Brasil.
O Sinfarmig construiu relações importantes em vários segmentos de luta por direitos e viveu momentos históricos pela categoria ao lado de toda a classe trabalhadora em Minas Gerais e em âmbito nacional.
O Sindicato traçou a sua trajetória contínua em favor da profissão farmacêutica e também em prol da saúde pública de qualidade. A entidade sempre trabalhou em defesa da justiça social e pela consolidação da democracia.
Nestes anos colhemos vitórias importantes para os profissionais e embora cientes de que ainda há muito a conquistar infelizmente não sabemos como será o futuro do Sinfarmig. Isto porque a existência de uma entidade sindical só se justifica com a participação e o empenho da sua categoria.
Embora haja disposição e força para lutar por muito mais, os farmacêuticos não responderam ao nosso chamado. E sem este apoio não sabemos mais quanto tempo manteremos nossas portas abertas.
Entretanto, reafirmamos nossa determinação em manter as nossas atividades em favor dos profissionais enquanto tivermos recursos e fôlego para enfrentar esta luta que certamente não tem fim.
Parabéns a todos que fizeram parte da história do Sinfarmig!
Parabéns aos farmacêuticos que valorizam a profissão!
Fonte: Sinfarmig
Sinfarmig divulga balanço do processo de negociação coletiva dos farmacêuticos
A Campanha Salarial 2018 está em curso e o Sindicato dos Farmacêuticos de Minas – Sinfarmig já realiza as negociações coletivas com algumas entidades patronais. Acompanhe o balanço das negociações até o momento:
Farmacêuticos Industriais
Negociação: Sinfarmig x Sindusfarq – Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos e Químicos para fins Industriais no Estado de Minas Gerais
Data-base: 1º de março
Status: pauta aprovada e protocolada no Sindusfarq aguardando agendamento de reunião para início das negociaçõesFarmácias, Drogarias e Distribuidoras
Negociação: Sinfarmig x Sincofarma (Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Minas Gerais)
Data-base: 1º de março
Status: Segunda rodada de negociações agendada – 05/06 às 10h(Fecomércio)Farmacêuticos Analistas Clínicos
Negociação: Sinfarmig x Sindlab (Sindicato dos Laboratórios de Patologia, Pesquisa e Análises Clinicas de Minas Gerais)
Data-base: 1º de maio
Status – Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2017 em vigência até 2019Farmacêuticos Hospitalares
Negociação: Sinfarmig x Sindhomg – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde do Estado de Minas Gerais
Data-base: 1º de junho
Status: pauta aprovada e protocolada no Sindhomg aguardando agendamento para início das negociaçõesFarmacêuticos de Transportadoras
Negociação: Sinfarmig x Setcemg – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais
Data-base: 1º de maio
Status: pauta aprovada e protocolada no Setcemg aguardando agendamento para início das negociaçõesFonte: Sinfarmig
Sifep fecha acordo que regulariza plantões aos domingos e feriados
O SIFEP – Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Paraíba, mantendo o seu ritmo de trabalho, com muito diálogo, debates e negociações, fechou mais dois Acordos Coletivos de Trabalho com duas empresas.
Os referidos acordos visam a regularização do trabalho dos farmacêuticos nos plantões aos domingos e nos dias feriados. Esses plantões variam de 6 a 12 horas.
Os profissionais beneficiados fazem parte da ‘Farmácia Rafaela’ e da ‘Mais Saúde Farma’.
VALORES: os valores acordados pelo SIFEP para a hora trabalhada são R$ 35,00 a hora aos domingos e R$42,00 a hora trabalhada nos dias feriados. Além dessas conquistas, um beneficio muito importante também foi acordado, que é o vale refeição de R$ 12,00 por plantão trabalhado.
SINDICALIZE-SE
Você pode tornar as ações de seu sindicato cada vez mais fortes, somando forças pela luta em defesa da valorização e união de nossa categoria. É fácil se filiar ao SIFEP. Basta acessar o nosso hotsite http://sifep.org.br/sindicalize/, preencher a ficha de filiação online na seção “Sindicalize-se” e pagar a contribuição anual no valor de R$ 75,00 (setenta e cinco reais), através de cartão de crédito ou boleto bancário.
Fonte: Sifep
Importância do sindicato: licença para acompanhamento de saúde de filhos
Você sabia que não há previsão por lei para que profissionais tenham licença para acompanhamento de saúde de seus filhos e parentes mais velhos, como pais? Isto faz com que muitos trabalhadores não consigam estar junto com seus familiares ou percam seus empregos por quererem estar próximos nos momentos de dificuldade.
O Sindifars sabe que nenhum profissional consegue executar suas funções de trabalho preocupado com parentes que estejam doentes, por isso, luta para incluir nas convenções de trabalho esse direito ao acompanhamento. Já obteve sucesso para os farmacêuticos que trabalham em hospitais beneficentes, religiosos e filantrópicos do Estado, além dos que trabalham em clínicas e hospitais de Porto Alegre.A seguir, leia os textos que constam nas convenções, na íntegra:
CCT – Sindiberf (Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul)
Vigência 01/08/16 a 31/07/18 – 42ª cláusulaO empregado com filhos menores de 14 anos ou inválidos de qualquer idade, e ainda com idosos sob a sua dependência econômica, na forma do Regulamento do Imposto de Renda, terá direito a dispensa equivalente ao total de uma carga horária de trabalho por mês, sem prejuízo da sua remuneração, para:
Acompanhar o filho ou idoso em consulta de saúde, desde que haja comprovação de comparecimento através de atestado profissional contendo o horário de atendimento e nome do atendido, devendo o farmacêutico, na saída e/ou retorno ao trabalho comunicar especificamente o motivo da ausência para registro das horas de afastamento;
Acompanhar a recuperação doméstica do filho ou idoso, caso haja indicação explícita da necessidade de permanência do empregado junto ao mesmo;
O somatório das horas utilizadas para consultas de saúde e acompanhamento da recuperação do filho ou idoso não poderá ultrapassar uma carga horária diária por mês;
No caso de ausência para hospitalização, o limite será de quatro dias de trabalho no mês e deverá ser comprovado através de boletim de internação;
Deverá ser observado o primeiro dia de retorno ao trabalho para a entrega do comprovante para o empregador.
Nos casos de internação os afastamentos acima referidos, deverão ser comunicados para o empregador, até 24h após o início das mesmas.
CCT – Sindihospa (Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre)
Vigência 01/08/2017 a 31/07/2019 – 50ª cláusulaSerão consideradas dispensas ao trabalho, sem prejuízo da remuneração, o atraso ou ausência do empregado quando para acompanhar filho menor de 16 (dezesseis) anos ou inválido de qualquer idade, e, ainda, idosos sob sua dependência econômica, na forma do Regulamento do Imposto de Renda, a atendimento de saúde, limitada a dispensa ao equivalente a 1 (uma) jornada diária da carga horária do empregado, por mês, e desde que haja comprovação, através do atestado médico competente, que contenha o horário de atendimento, nome do dependente atendido, tipo de atendimento e o nome do acompanhante, até 24 (vinte e quatro) horas após a ausência do empregado.
Parágrafo Primeiro: No caso de ausência para hospitalização, ou convalescença doméstica por doença infecto-contagiosa, limite será de 4 (quatro) dias no mês.
Esses direitos só estão nessas CCTs porque o Sindifars propôs nas negociações e obteve esses avanços. O Sindifars segue na luta para estender esse benefício a todos os farmacêuticos, independente da área de atuação. Essa conquista foi possível porque você contribuiu para isso nos últimos anos. Seja sócio, não fique só. O valor anual da contribuição social é R$ 90,00. Solicite sua guia e, em 2018, aposte mais uma vez no seu sindicato.
Fonte: Sindfars
Nota Política da Diretoria Executiva da Fenafar aos seus sindicatos Filiados
Reúnida na última última terça-feira, 15/05, a diretoria da Federação Nacional dos Farmacêuticos discutiu a atual situação política do país e as graves consequências para a livre organização dos trabalhadores que representa o fim da contribuição sindical. Leia, abaixo, a íntegra da Nota aprovada pela Diretoria Executiva.
Há dois anos, o Brasil vive sobe o espectro do cerceamento dos direitos conquistados na Constituição Cidadã de 1988. A retirada de uma Presidenta legitimamente eleita, deu lugar a uma horda de golpistas que, de assalto, retiram cotidianamente os direitos dos trabalhadores.
Os trabalhadores e suas organizações foram o alvo prioritário e a mira certa contra a ofensiva conservadora e radical restauração de uma política neoliberal no país, que nos levou a uma crise política, social e econômica nunca antes vista.
A Reforma Trabalhista — aprovada pelas bancadas ruralista, empresarial e dos interesses do grande capital — liquida a CLT e fragiliza as relações de trabalho, permitindo jornadas de 12 horas, grávidas e lactantes trabalhando em locais insalubres, reduz o descanso e intervalo para o almoço, permite o trabalho remoto, fragmenta as férias e retira as restrições quanto a terceirização das atividades fim dos empregadores, dentre tantos outros direitos.
A reforma trabalhista também retira o fim da compulsoriedade da contribuição sindical e faz restrições ao recolhimento da contribuição assistencial aos sócios. Tais medidas têm o claro objetivo de estrangular os sindicatos e deixar a classe trabalhadora desprotegida, a mercê da coerção dos patrões.
Para além de todo este retrocesso, temos a PEC da Morte (EC 95), que ao congelar por 20 anos os investimentos em saúde, educação e outros, condenou à morte milhares de brasileiros, haja vista que tal medida impede o crescimento econômico, aumenta o desemprego, gera milhões de sub-ocupações de trabalho, que expõem o trabalhador a condições de adoecimento e a acidentes de trabalho. Sem considerar o impacto na Ciência e Tecnologia, a produção de novos fármacos e tecnologias no setor saúde.
Para os farmacêuticos, em especial, este é um cenário de caos, porque a ausência de políticas de incentivo à produção tecnológica, somada à implantação da revolução 4.0 — que imprime uma automatização de serviços no setor de análises clínicas e da indústria — impacta profundamente na atenção farmacêutica e retira postos de trabalho. A categoria corre sério e eminente risco estrutural do seu ambiente de trabalho, e sem amparo e arcabouço legal dos sindicatos.
No campo da saúde, onde atua a categoria farmacêutica, os dados contabilizados são muitos: redução do programa Mais Médicos, fim do programa Farmácia Popular – unidade própria, (Enquanto o Farmácia Popular abrangia 112 medicamentos, gratuitos ou com desconto, o Aqui Tem Farmácia Popular oferta 25 produtos – com alcance de 9,8 milhões de pessoas por mês), redução dos repasses de co-pagamento do Programa Aqui Tem Farmácia Popular; redução do atendimento médico nas UPAS, passando de no mínimo 4 para dois profissionais dia; retrocessos na Política Nacional de Saúde Mental; Retrocessos na Política Nacional de Atenção Básica, planos de saúde populares, e a terceirização da atividade fim do setor saúde.
Precisamos continuar resistindo, conscientizando e mobilizando os farmacêuticos, pois sem o sindicato o trabalho não é um ambiente seguro. Ao mesmo tempo, é preciso intensificar as ações de judicialização pelo que nos é de direito, a manutenção da compulsoriedade. Assim como a a sindicalização e a manutenção dos sindicatos também devem ser intensificadas. A luta do movimento sindical, neste momento, é de resistência e tem que estar associada à luta por democracia e soberania do país. A luta pela retirada da horda que hoje assume o poder do Planalto e que assola e esquarteja a classe trabalhadora tem que ter centralidade entre as entidades sindicais.
Há um mês voltamos anos na história e vivemos em um país, cujo o presidente mais bem avaliado da história é preso político, e cujo o crime é estar em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de votos da classe trabalhadora. Prender Lula é retirar da maioria da população o seu direito de escolha, e esta é uma afronta à democracia e à soberania do Brasil.
2018, é ano de eleições, e temos a oportunidade de arrumar a casa e dar uma guinada nesta situação de caos e desânimo. A base da Fenafar estará reunida em agosto para a construção dos novos rumos da categoria, em seu 9º Congresso, que conclama à unidade farmacêutica. Neste momento fortaleceremos o nosso compromisso com os farmacêuticos e com o Brasil, construindo as pontes necessárias para a construção de uma frente ampla e democrática, e apoiando candidatos progressistas, comprometidos com as causas da classe trabalhadora, conforme preconiza o tema do nosso congresso: Farmacêuticos unidos em defesa do trabalho e do Brasil, por mais democracia, mais salário digno, mais saúde e mais qualidade de vida!
Diretoria Executiva da Fenafar
É hora de agir: já está disponível o modelo de ação judicial para receber a contribuição sindical
O modelo de Ação de Cumprimento de Obrigação de Fazer, para que os sindicatos entrem na Justiça para obrigar os patrões a repassar a contribuição sindical, determinada por lei, já está pronta.
Agora cabe a cada instituição sindical convocar e realizar uma assembleia geral, aprovando a contribuição sindical e em seguida fazendo a sua petição para que as empresas que estão se negando a repassar esse imposto, sejam obrigadas a fazê-lo.
Orientações para contribuição sindical
CONTRIBUICAO SINDICAL MINUTA 1
CONTRIBUICAO SINDICAL MINUTA 2
De acordo com Magnus Farkatt, assessor jurídico da CTB, essa ação deve ser movida contra cada empresa que se recusa a efetuar esse repasse. “Não é aconselhável mover a ação contra empresas que já estejam sendo processadas pela instituição sindical com o mesmo fim, as outras empresas referentes à categoria do sindicato em questão podem ser processadas”, diz.
Adilson Araújo, presidente da CTB, afirma ser muito importante que as instituições sindicais filiadas à central que mais cresce no Brasil, entrem com esse modelo de ação. “A hora é de resistência. Precisamos agir para derrotar não só a reforma trabalhista, mas o próprio governo golpista, que extermina nossos direitos e destrói o Estado brasileiro e a nação”, finaliza.
Fonte: CTB