Servidores da saúde no Acre lutam contra demissões

O Sindicato dos Farmacêuticos do Acre, ao lado de outros sindicatos como o indicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), o Sindicato dos Enfermeiros e outros está liderando uma mobilização contra a demissão de trabalhadores em função de uma recomendação do Ministério da Saúde para rescindir contratos firmados entre 1995 e 2008 e convocar os aprovados no concurso realizado em 2013.

 

A recomendação do MP é resposta à uma ação movida pelos concursados e que solicita ao governo a rescisão destes os contratos. Se o governo cumprir a recomendação, cerca de 380 pessoas de todas as categorias da saúde perderão seus empregos.

“Nessa lista temos 6 colegas de profissão, sendo 2 farmacêuticos e 4 bioquímicos. Os sindicatos dos servidores do Estado, da Enfermagem e dos Farmacêuticos se uniram para tentar ajudar esses servidores. Nós não somos contra a convocação dos concursados, mas somos contra essas demissões, uma vez que há um deficit muito grande de profissionais de todas as àreas e o futuro será o caos na saúde pública com a saída repentina desses servidores”, explica Isabela Sobrinha, diretora de Assuntos Jurídicos da Fenafar e diretora do Sindicato dos Farmacêuticos do Acre.

O presidente do Sintesac, Adaílton Cruz, destacou a responsabilidade do Governo do Estado, pois em nenhum momento este teria se mostrado sensível em relação aos pais de família que perderão os empregos: “Além disso, não se verifica a menor vontade do governo em contratar os substitutos. Estas ações do governo resultará em uma redução e uma piora nos serviços prestados à comunidade, a qual também vai ser duramente atingida”.

Adaílton destacou que os representantes sindicais repudiam qualquer demissão: “Somos a favor de repor e contratar os aprovados e ampliar as equipes da Saúde, pois as vagas existem e não há a necessidade de demitir servidores com experiência. Convoque os aprovados, mas mantenha os que já estão trabalhando”.

Isabela ressalta que a recomendação do Ministério Público pegou todos os servidores de surpresa. “Muitos estão em tratamento de saúde, de férias e não sabem o que fazer de agora em diante. A preocupaçao dos sindicatos é que o Estado em nenhum momento lutou por esses servidores que possuem contrato de 15, 20 anos e também não está se mostrando disposto a convocar os aprovados para cobrir esses colegas que serão demitidos”.

Ela denuncia, ainda, a falta de transparência nos encaminhamentos. “Os Sindicatos sugeriram ao Ministério Público que fizesse Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a geståo, por pelo menos 6 meses, para que os servidores organizem suas contas e o governo convoque os concursados. No entanto, o Ministério Público disse que estava disposto às negociações, mas que essa iniciativa deve partir da gestão, que tinha que apresentar quais categorias seriam imprescindíveis e que não pderiam ser tiradas sem uma reposição imediata. É o caso dos serviços de oncologia, nefrologia, urgência e emergência e SAMU. Porém, até agora o governo não se manifestou”, diz Isabela Sobrinha.

Os trabalhadores têm realizados várias manifestações na cidade. Na última quinta-feira, 9, realizaram uma manifestação em frente do Pronto Socorro do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). Em seguida os manifestantes se deslocaram em direção ao centro da cidade.

Após uma rápida manifestação no PS do Huerb, os manifestantes foram em passeata pela Avenida Getúlio Vargas em direção ao Centro da cidade, quando pararam em frente ao escritório do Governo, na Avenida Brasil, e ficaram em protesto contra a falta de sensibilidade do governo.

Em sua fala antes do início da passeata, Adaílton disse não ser admissível descartar pais de família como se fossem lixo, pois possuem anos de trabalho honesto prestado à Secretaria de Saúde e ao Estado. “Esse governador conseguiu destruir a estrutura da Saúde no estado: salário, estrutura física e agora quer acabar com os pais de família. Isso não pode ocorrer. A sociedade precisa saber o risco que está correndo e que ele quer apenas demitir sem contratar substituto”, afirmou.

Da redação com agências

CE: Sinfarce realiza Assembleia e reúne propostas para CCT 2017 SINDESSEC/SINDHEF

O Sindicato dos Farmacêuticos do Ceará reuniu ontem, dia 7 de março, no Meridional Convenções, a categoria farmacêutica com objetivo de reunir sugestões e recomendações para as negociações da nova Convenção Coletiva de Trabalho.

 

A categoria decidiu propor reajuste acima da inflação, gratificação de plantão, aumento no auxílio alimentação, triênio, gratificação pela jornada, titulação e gerência/supervisão, licença maternidade / paternidade diferenciada, além da manutenção de todas as cláusulas já acordadas na CCT 2016.

O encontro serviu, ainda, para que a direção do Sindicato esclarecesse dúvidas acerca da CCT homologada recentemente. Foi momento oportuno, também, para expor o processo de negociação que culminou em um documento avançado e de grande força para os profissionais farmacêuticos, com ganhos reais e benefícios de grande relevância.

Lavinia Magalhães, Vice-Presidente do Sinfarce, mostrou os números de participantes das Assembleias e falou sobre o quanto foi decisivo a participação da categoria. “Olha, foi a primeira vez que os farmacêuticos de estabelecimentos de saúde e dos filantrópicos foram às ruas, lutaram pelos seus direitos! Não temos dúvida de que essa iniciativa foi definitiva para a CTT que conquistamos!”

“O reajuste de 14% foi o maior do Brasil, nessa área da Farmácia. Como chegamos até aqui? Com luta! Nossa grande trunfo na mesa de negociação foi a mobilização. Isso não pode parar! Se queremos mais temos que continuar unidos, lutando, participando! Agora é momento avançar! Sempre em frente! Sempre mais!”, disse Márcio Batista, Presidente do Sinfarce, após apresentar as principais cláusulas da CCT 2016 e os textos que tornaram essa Convenção modelo nacional.

Fonte: Sinfarce

SC: Em nota conjunta, SindFar e CRF reiteram apoio aos municipários em greve na capital

Nesta segunda (13 de fevereiro), as duas mais importantes organizações da categoria farmacêutica do Estado reiteraram seu apoio à luta dos trabalhadores municipais de Florianópolis contra as medidas de arrocho adotadas pelo prefeito Gean Loureiro. Além do SindFar/SC, que já divulgou nota sobre o assunto, o Conselho Rergional de Farmácia de Santa Catarina (CRF/SC) também fortalece a luta dos servidores municipais. Cerca de 50 trabalhadores do município são farmacêuticos. “Suas remunerações muitas vezes são menores que o piso estabelecido, e são justamente as gratificações e demais benefícios que contribuem para tal equiparação”, esclarecem as organizações, em nota.

 

O manifesto também procura questionar as versões do fato repercutidas na imprensa local. “As informações ‘oficiais’ vêm sendo corroboradas pela imprensa, tornando-se quase inquestionáveis por grande parte dos cidadãos (…) A extinção do PCCS, que a Prefeitura prefere nomear como ‘suspensão’, não afeta apenas os servidores, mas tem impactos diretos na população”, diz o documento, produzido após reunião entre farmacêuticos que atuam no serviço municipal e representantes das organizações no dia 07 de fevereiro (foto).

pacote que, entre outras medidas, suspendeu diversos direitos garantidos pelo Plano de Cargos e Salários dos servidores foi encaminhado pelo prefeito apenas dez dias após assumir a prefeitura e aprovado pela Câmara Municipal mesmo após intensa manifestação dos trabalhadores. Entre os grevistas, a decepção é generalizada. “Votei no Gean e jamais esperava que ele fosse desconsiderar a expertise dos servidores que prestam serviços essenciais à população”, afirma um farmacêutico que há mais de uma década atua junto ao município de Florianópolis.

Leia na íntegra o manifesto conjunto do CRF/SC e SindFar/SC.

MANIFESTAÇÃO DE APOIO AOS SERVIDORES FARMACÊUTICOS DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS

A Prefeitura de Florianópolis vem divulgando que o Pacote Floripa Responsável, dito como o “pacote de cortes públicos”, não afetará a saúde da população nem os direitos dos trabalhadores do município. As informações “oficiais” vêm sendo corroboradas pela imprensa, tornando-se quase inquestionáveis por grande parte dos cidadãos. Mas a participação massiva dos trabalhadores do município e a resistência cotidiana dos municipários têm mostrado qual é a verdadeira face do pacote do prefeito Gean Loureiro.

O pacote prevê a extinção do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), além de gratificações, licenças e outros benefícios que são direitos dos trabalhadores. No caso dos farmacêuticos, suas remunerações muitas vezes são menores que o piso estabelecido, e são justamente as gratificações e demais benefícios que contribuem para tal equiparação. A extinção do PCCS, que a Prefeitura prefere nomear como “suspensão”, não afeta apenas os servidores, mas tem impactos diretos na população.

As medidas comprometem o exercício da Assistência Farmacêutica do município, a qual é referência nacional quanto à qualidade e efetividade. Também comprometem a nossa luta histórica conjunta com diversas entidades para o aumento do número de farmacêuticos no SUS. O descaso com o trabalho dos profissionais de saúde precariza o atendimento, os serviços prestados à população e o acesso a exames e medicamentos.

A saúde da população não pode correr mais riscos nem sofrer mais restrições orçamentárias. Reduzir os custos em saúde pode agravar os problemas financeiros do município. Em um ambiente de crise, as pessoas precisam ainda mais de saúde pública, afinal, sem saúde, não podem trabalhar para melhorar a economia.

Estamos unidos na resistência e na luta pela manutenção dos direitos dos trabalhadores e por uma saúde pública de qualidade. Declaramos nosso apoio aos funcionários municipais de Florianópolis em greve e nos colocamos à disposição dos profissionais farmacêuticos para esclarecimentos e articulações.

Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina
Sindicato dos Farmacêuticos

Fenafar lança campanha contra Ensino à Distância para os cursos de Farmácia

A Federação Nacional dos Farmacêuticos lança a campanha “A vida não é virtual” para denunciar a resolução nº 01 de 11 de março de 2016, do Ministério da Educação, que autoriza o funcionamento de cursos de graduação na Modalidade de Educação a Distância – EaD, e que incluem os cursos de graduação em saúde.

 

Em documento, a Fenafar destaca que “as graduações em saúde devem ser pautadas em princípios humanos, éticos e científicos. A interação social e as experiências interprofissionais precisam ser desenvolvidas a partir dos anos iniciais e percorrer todo o processo de aprendizagem, preparando os graduandos em atividades curriculares e complementares, sob responsabilidade da IES, dentro e fora da universidade e alcançando seu amadurecimento para os estágios finais, devidamente supervisionados, como já preconizado pela Resolução 350/2005 do Conselho Nacional de Saúde. O contato humano direto e a supervisão próxima e direta é imprescindível para a este processo de aprendizagem, somente assim é possível vivenciar e incorporar práticas inovadoras e de modificação da realidade, lidando com a construção das experiências que o campo traz na vida real”.

A entidade não se contrapõem ao desenvolvimento de tecnologias de educação a distância e reconhece que elas têm proporcionado importantes avanços didáticos e inclusão de jovens e adultos na educação superior, principalmente em áreas remotas. No entanto, alerta o documento, “a formação na área da saúde exige o contato humano e a interação social como base, além de um conjunto de conteúdos técnicos e tecnológicos que dependem de ampla carga horaria prática, no campo das ciências biológicas e químicas”.

Para a Fenafar, que sempre foi pautada nas lutas em defesa da sociedade, “a formação de profissionais de saúde exige um sério compromisso com a qualidade, sob pena de colocar em risco a segurança das pessoas e da sociedade”.

A entidade faz um chamamento a outras organizações com o objetivo de realizar uma grande campanha de esclarecimento à sociedade e aos cidadãos que buscam por uma graduação.  

Da redação

CTB realizará seu 4º Congresso em agosto e já inicia processo de debates

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil já deu início aos preparativos do seu 4º Congresso Nacional que acontecerá em Salvador, entre os dias 24 e 26 de agosto de 2017. O evento, que deve reunir 1,2 mil sindicalistas do Brasil e do mundo, também marca os dez anos de vida da central, fundada em 12 de dezembro de 2007.

 

“A CTB é uma central de luta. Nasceu no calor da crise econômica mundial (deflagrada em 2007) e completará 10 anos em 2017 lutando contra outra grave crise que vem dominando o país”, diz o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo.

A realização do congresso, neste cenário conturbado e hostil à classe trabalhadora, será em si mesma um ato político de resistência, unidade e força contra a brutal ofensiva neoliberal que vem atacando direitos sociais e trabalhistas no país.

O avanço da central nestes quase dez anos se traduz em números: com mais de 1,2 mil sindicatos filiados, 700 devidamente regularizados, e mais de 400 em processo de regularização, a CTB é hoje a terceira maior central do país no ranking do Ministério do Trabalho e a segunda em representatividade, liderando mais de 8 milhão de trabalhadores e trabalhadoras.

Os dados oficiais estão na última aferição realizada pelo MTE e mostram que a central alcançou índice de representatividade de 10,8%. A pesquisa também confirmou que a CTB é a central que mais cresce (13%), no Brasil, se comparada às outras organizações sindicais.

O 4º Congresso Nacional irá contemplar toda a representatividade nacional e mundial da CTB. Sua programação incluirá, na abertura, um seminário internacional, que trará ao país dirigentes sindicais de diversos países para debater a conjuntura e compartilhar as diferentes lutas políticas e sindicais em curso pelo mundo.

Nos outros dois dias, o foco será no debate de conjuntura, balanço das atividades e elaboração de um documento e de um plano de luta. Personalidades públicas ilustres também deverão dar sua contribuição no debate, mas os nomes ainda não estão confirmados.

“Estamos convencidos de que marchando com unidade, clareza e consciência, o movimento sindical, a classe trabalhadora e e as forças progressistas reunirão as condições necessárias para barrar o golpe e relançar um novo projeto nacional de desenvolvimento fundado na valorização do trabalho, na democracia e na soberania nacional”, afirma Araújo.

Subisídio aos debates

O documento que servirá de base de discussão para o 4º Congresso Nacional da CTB já está disponível para as etapas estaduais de debates, jornada que se estenderá de 1º de março a 30 de junho. (Clique aqui para acessar o documento)

O texto elabora uma ampla e profunda análise das conjunturas nacional e internacional, um plano de luta e um balanço dos últimos anos da gestão.

É composto de quatro partes: “Conjuntura internacional: um cenário de crise”, “Conjuntura nacional: um golpe do capital contra o trabalho”, “Plano de luta” e “Um balanço exitoso”.

No âmbito mundial, destaca a instabilidade e a crise econômica e geopolítica do capitalismo em sua versão neoliberal, a onda conservadora que avança na América Latina, com retrocessos e derrotas das forças progressistas em alguns países.

A realidade nacional é contextualizada a partir do golpe de Estado, caracterizado como um golpe do capital contra o trabalho, e a restauração neoliberal em curso, bem como a resistência e a luta da classe trabalhadora, centrais sindicais, movimentos sociais e organizações de esquerda.

A análise conjuntural é seguida por um capítulo dedicado ao plano de luta da central, encerrando com um balanço do atual mandato.

Da redação com CTB

SP: Ato em frente a Secretaria de Saúde denuncia fechamento das farmácias nas UBS

Dezenas de farmacêuticos estiveram nesta quinta-feira, 9, em frente à Secretaria Municipal de Saúde para protestar contra a proposta do prefeito João Dória de fechar as farmácias das Unidades Básicas de Saúde. A manifestação foi marcada na assembleia do Sindicato dos Farmacêuticos de São Paulo, que aconteceu no último dia 04.

 

O presidente do Sinfar-SP, Glicério Maia, disse no ato que o sindicato vai lutar para impedir o fechamento de mais de 570 farmácias e defender o trabalho dos farmacêuticos e outros profissionais, que nas UBS’s atendem o usuário e prestam o atendimento farmacêutico.

“Assistência Farmacêutica é um direito de todo cidadão, estamos lutando para que as pessoas tenham o direito de ter assistência farmacêutica no SUS”, disse a farmacêutica Flávia durante o ato.

Assim como na assembleia, o ato contou com a participação de representantes de usuários e de várias organizações sociais. Entre eles, Sérgio Lima, do núcleo Itaquera do Fórum Popular de Saúde de São Paulo. Ele tem realizado manifestações na Zona Leste por causa da falta de medicamentos na farmácia da Unidade Básica de Saúde do Jardim Helian, no Parque do Carmo. “Sempre tinha alguma coisa; já peguei durante muito tempo até medicamento de uso controlado para minha mulher. Mas agora não tem nada. E para piorar, não temos nem farmácia no bairro”.

A situação é tão séria, segundo Lima, que os moradores protestaram ontem (8) em frente à unidade de saúde para cobrar reabastecimento e distribuição de medicamentos. “Abrimos o microfone para as pessoas opinarem sobre a falta de remédios e o processo que pode levar ao fechamento da farmácia que funciona ali. O pessoal está tão indignado que queria sair em marcha ontem mesmo. Mas decidimos esperar mais uns dias até que haja uma definição. Se for preciso, vamos marchar, trancar a Avenida Jacu Pêssego”, disse.

O líder comunitário conta que foram feitos cartazes e até um mural, onde os usuários colaram as receitas médicas que não foram atendidas por falta de remédios. “Se for necessário, vamos procurar a supervisão de saúde, buscar outros órgãos. Esse desabastecimento, proposital, é para reforçar junto à comunidade a percepção negativa em relação às farmácias do SUS, de que não funcionam. Isso aí é para dizer ‘olha, está ruim, não tem mais jeito, vamos ter mesmo de fechar’. Essa é a nossa opinião.”

Privatização da Saúde

Embora afirme tratar-se apenas de uma proposta ainda em estudo, a gestão Doria sinaliza que o projeto avança rapidamente. Depois de se reunir com executivo da rede Raia Drogasil, o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara, alegou no último dia 31, não ter condições de entregar remédios nas UBS “porque é impossível competir com a rede logística das farmácias (privadas)”. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Pollara afirmou que “só para eu ter o estoque de remédios nas UBSs, tenho de ter um investimento de R$ 100 milhões. Sendo que esse remédio já está lá na prateleira da farmácia”.

No último dia 8, os gestores anunciaram que laboratórios farmacêuticos estariam “doando” 165 tipos de medicamentos, “sem contrapartida” para a prefeitura, para suprir a falta de remédios na rede municipal. Versão questionada pela vereadora Juliana Cardoso (PT). Para ela, esses laboratórios serão beneficiados pela prefeitura, que pagará pelos remédios desses laboratórios que serão distribuídos nas farmácias comerciais. Um negócio estimado em mais de R$ 300 milhões por ano.

Da redação com RBA

RN: Farmacêuticos que atuam no ramo de transporte conquistam CCT inédita

Foi uma luta de muitos meses, muito diálogo e negociação que teve um defecho vitorioso para os farmacêuticos potiguares que trabalham em empresas de transporte. O Sindicato dos Farmacêuticos do Rio Grande do Norte assinou com Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logísticas (SETCERN) a Convenção Coletiva de Trabalho para 2017.

 

Entre as cláusulas conquistadas pela categoria, jornadas de 2 e 4 horas de segunda a sexta com pisos de R$ 1000,00 e R$ 1500,00 respectivamente. Os farmacêuticos que recebem acima do piso obtiveram um reajuste de 10%. A CCT descreve as atribuições do farmacêutico que atua no ramo de transportes, prevê abonos, multa para desvio de função, dentre vários outros itens que podem ser acessados na íntegra aqui.

A presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Rio Grande do Norte, Jacira Prestes, explica que o Sinfarn negociava, até então, convenções em três ramos de atividade. “A partir deste ano somamos mais uma. Os proprietários das transportadoras não reconheciam os farmacêuticos como categoria diferenciada. Mas depois de algumas meses conseseguimos mudar isso”, comemora.

Jacira explicou que neste processo de negociação o sindicato “pode conhecer mais a realidade destes profissionais que atuam na área de transporte. Pudemos estar junto com eles, sentir o que mais anseiam, seus pleitos. Nossa profissão é muito variada, atuamos em muitas áreas diferentes, e muitas vezes as necessidades distintas”.

Ela avalia, também, que com a conquista desta CCT o sindicato deu um passo para “equilibrar o mercado, porque às vezes você tem empresas que não pagam a gratificação, que não reconhece o farmacêutico como integrante de uma classe diferenciada e usa convenções de outras categorias, estamos lutando para enfrentar isso”.

Da redação

MG: Sindicato dos hospitais nega acordo e farmacêuticos vão ao dissídio coletivo

A reunião de mediação dos farmacêuticos hospitalares nesta segunda-feira, 06/02, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE) terminou mais uma vez sem acordo por causa do descaso do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde do Estado de Minas Gerais – Sindhomg que obrigou a categoria a ir para dissídio coletivo. O dissídio coletivo é instaurado quando não há acordo entre trabalhadores e empregadores e a categoria profissional ingressam com ação na Justiça do Trabalho.

 

O impasse está sendo conduzido pelo Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais – Sinfarmig desde a data-base da categoria 1º de junho de 2016. Foram feitas várias tentativas de diálogo com reuniões diretas com a entidade patronal, além de uma no Ministério Público do Trabalho e outras na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

O Sindhomg negou toda a contraproposta feita pelo Sinfarmig na reunião realizada no dia 26/01/17, que reivindicava reajuste salarial de 10% (sendo 5% aplicado a partir de 01/06/2016, complementado pela correção de mais 5% aplicada a partir de 01/01/2017). A entidade patronal também recusou autorizar a prática da escala especial de plantão 12×36 condicionada à implantação, a partir de 01/01/2017, do Piso Salarial de R$ 3.800,00 para jornada semanal de 40 horas.

A entidade patronal ofereceu somente o reajuste de 5% parcelado em quatro vezes. O Sinfarmig considerou um absurdo já que a inflação do período de junho de 2015 a maio de 2016 foi de 9,49%.

A decisão agora está nas mãos da Justiça do Trabalho e o Sinfarmig espera que seja garantida uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) mais digna para os farmacêuticos hospitalares.

Fonte:Sinfarmig

PB: Justiça concede liminar em ação judicial proposta pelo Sifep contra a rede de farmácias Pague Menos

O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Paraíba (SIFEP) homologou, no último mês de janeiro, uma ação no Tribunal Regional do Trabalho (13ª Região), contra a Rede de Farmácias Pague Menos S/A, por não apresentar comprovação dos pagamentos referentes aos seguros de vida e de acidente pessoais, aos profissionais farmacêuticos contratados pela empresa. A rede de farmácias Pague Menos S/A tem um prazo de 30 dias, expedido pela juíza do Trabalho, Ana Cláudia Magalhães Jacob, para apresentar defesa.

 

A garantia do pagamento do seguro de vida e de acidentes pessoais, segundo o presidente do Sindicato, Sérgio Luís, é um direito da categoria, estabelecida em convenção coletiva, e o não cumprimento dessa decisão judicial, acarretará em o pagamento de multa diária.

Sérgio Luís falou ainda que o Sindicato dos Farmacêuticos vem fiscalizando os estabelecimentos comerciais e a situação contratual dos profissionais de farmácia. “Nós estivemos solicitando às empresas farmacêuticas que nos fossem apresentados os documentos que comprovassem a regularização dos pagamentos do seguro aos profissionais de farmácia, e a Rede de Farmácias Pague Menos S/A em nenhum momento se pronunciou sobre isso, e nós resolvemos acionar a justiça para que seja cumprida tal reivindicação, tendo em vista que o seguro é um direito do profissional”, disse o farmacêutico.

O SIFEP entrou com ação em favor dos profissionais farmacêuticos para o cumprimento da lei que estabelece que “As empresas pagarão integralmente para todos os farmacêuticos (as), um seguro de vida e acidentes pessoais, mensalmente, por empregado…”, mantida por ocasião do acordo celebrado nos autos do processo. A empresa Pague Menos tem até o dia 26 de fevereiro para apresentar defesa.

Fonte: Sifep

Sinfargo lança campanha “Farmacêutico Laranja Não”

O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás, Sinfargo, vai realizar durante todo o mês de fevereiro, a campanha “Farmacêutico Laranja Não”. Com o objetivo de alertar profissionais farmacêuticos, sobre as ilegalidades praticadas em farmácias. O sindicato vai atuar com ações de divulgação, panfletagem e visitas aos estabelecimentos.

 

A campanha “Farmacêutico Laranja Não!” é uma ação na luta contra empresários que oferecem uma parceria criminosa com farmacêuticos, o inserindo como sócios na empresa em que atuam, livrando a empresa de despesas como FGTS, 13°, férias, deixando o farmacêutico co-responsável por dívidas trabalhistas, fiscais e outras que possam surgir da empresa.

O farmacêutico é a parte mais prejudicada por não receber seus direitos, salários menores que o piso da categoria, carga horária abusiva, chegando a trabalhar até 12 horas e sem receber horas extras.

Farmacêutico Laranja Não!!!

Farmacêutico valorize seu trabalho!!

Meu trabalho tem valor!

Fonte: Sinfargo