Nova diretoria do Sindicar-PR toma posse e confere o título de presidente honorária à Dra. Maria de Lourdes

A solenidade de posse da nova diretoria do SINDIFAR-PR (Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Paraná) para gestão de 2016 a 2019 aconteceu no dia 27 de abril. A Dra. Lia Mello de Almeida foi reconduzida ao cargo de presidente. 

 

A cerimônia foi realizada na sede do CRFPR (Conselho Regional de Farmácia do Paraná), em Curitiba, e contou com a presença do presidente do Conselho, Dr. Arnaldo Zubioli, de uma das fundadoras do SINDIFAR-PR, Dra. Maria de Lourdes Gomes de Castro Soares, e de vários farmacêuticos. A Dra. Maria de Lourdes foi, inclusive, a grande homenageada da noite. Recebeu o título de presidente honorária do SINDIFAR-PR.

“Ela merece essa homenagem por tudo aquilo que já fez e continua fazendo pela classe farmacêutica paranaense. Se todos os profissionais farmaceuticos se espelhassem no trabalho da Dra. Maria de Lourdes, com certeza, seríamos uma classe muito mais forte, valorizada e representativa, disse a Dra. Lia.

Dra. Maria de Lourdes, por sua vez, agradeceu a homenagem, relembrou um pouco dos 36 anos de história do sindicato, o qual esteve à frente por 18 anos, e se disse muito emocionada. “Eu tenho orgulho da profissão farmacêutica”, finalizou.

O presidente do CRFPR aproveitou a oportunidade para reforçar a parceria entre a entidade e o SINDIFAR-PR, dizendo que o Conselho não tem medido esforços em lutar pela valorização profissional do farmacêutico. “Mais uma vez a diretoria do sindicato toma posse, mais uma vez as nossas esperanças se renovam”, disse ele, desejando sucesso aos novos diretores.

Já a presidente reeleita do SINDIFAR-PR agradeceu pela confiança depositada em mais três anos de gestão e disse que vai continuar trabalhando para unir e fortalecer a classe farmacêutica, custe o que custar. “É somente através da união que podemos ir mais longe. Só unidos teremos mais voz, mais representatividade e mais força para lutarmos pelos nossos direitos”, defendeu.

“O sindicato é apenas o meio. Porque, na verdade, ele é feito de pessoas. No nosso caso, de farmacêuticos. E são esses farmaceuticos que têm a força para mudar o sistema e conquistar melhorias para a classe. Sem participação não há mudança”, concluiu.

Assembleia

Antes da posse, houve uma assembleia para discutir a última proposta do índice de reajuste salarial apresentada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná. Pela aprovação da maioria, foi aceita a proposta de 11,07% retroativa a março. O SINDIFAR-PR havia rejeitado as duas propostas anteriores.

Diretoria do SINDIFAR-PR gestão 2016/2019

Presidente: Lia Mello de Almeida

Presidente Honorária: Maria de Lourdes Gomes de Castro Soares

Vice-Presidente: Roberto Guerra Dall Stella

Primeiro Secretário: Emyr Roberto Carobene Franceschi

Segunda Secretária: Nádia Maria Celuppi Ribeiro

Primeiro Tesoureiro: Márcio Augusto Antoniassi

Segunda Tesoureira: Tereza Emiko Iwamoto

Diretor de Relações Intersindicais: Nilson Hideki Nishida

Vice-Diretora de Relações Intersindicais: Graciele de Pintor

Suplente da Diretoria: Sandra Iara Sterza

Conselho Fiscal – Efetivos

Adriane Zarife Klentzuk

Fabio Augusto do Carmo Santana

Marcos Antonio Rech

Conselho Fiscal – Suplentes

Benvenuto Juliano Gazzi

Jair José Woitchy

José Carlos Tozzetto Vettorazzi

Representantes junto à Federação Nacional dos Farmacêuticos

Lia Mello de Almeida e Márcio Augusto Antoniassi

Fonte: Sindifar-PR

BLITZ SINFARMA chega à Imperatriz e negociações avançam

Durante os dias 28 e 29 de abril de 2016, a Diretoria do SINFARMA estiveram presentes em Imperatriz para uma série de ações programadas em prol da categoria farmacêutica.

A Blitz culminou com a visita a diversos estabelecimentos farmacêuticos da cidade para esclarecer aos farmacêuticos as funções do sindicato e a necessidade de todos se unirem pela luta em prol do trabalho farmacêutico digno e decente. Participaram da bliz o presidente do Sinfarma Carlos Toledo e os diretores Luciano Mamede e Malu Moreira, juntamente com o assessor jurídico do Sinfarma, o advogado Arnaldo Vieira, e da diretora de Organização Sindical da Fenafar Débora Melecchi.

Além destas visitas, outras atividades aconteceram: reunião com os farmacêuticos para elaborar propostas de convenções coletivas de trabalhos para farmácias, drogarias, laboratórios, hospitais e áreas afins; visita ao curso de farmácia da FACIMP; reuniões com as Presidências dos Sindicatos Patronais. A Diretoria do SINFARMA avaliou as atividades como extremamente positivas, destacando o alto grau de mobilização dos farmacêuticos de Imperatriz e região e se comprometendo que este foi apenas o primeiro passo para uma séria de outras atividades no interior do estado.

Negociação com o Sincorfar Sul

Na tarde de sexta-feira, 29, o Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Maranhão, Carlos Toledo, entregou ao Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Sul do Maranhão, o farmacêutico Peterson Macedo Lopes, a proposta da primeira convenção coletiva de trabalho dos farmacêuticos de farmácias e drogarias de Imperatriz e região, elaborada na reunião assembleia realizada dia 28 de abril com os farmacêuticos da cidade.

Além dos integrantes da blitz, participaram da reunião as farmacêuticas Lucélia Batista e Karla Bianca de Imperatriz. Durante a reunião, foi discutida a necessidade da proposta de salário, carga horária e demais direitos para os trabalhadores de Imperatriz e região, assim como a busca pela valorização do trabalho decente, da saúde e crescimento da economia.

Peterson Macedo se comprometeu em encaminhar a proposta para avaliação da diretoria do Sincofar Sul. O Sinfarma atualizará o andamento da mesa de negociações a todos os farmacêuticos.

Piso salarial farmacêutico!

Outra agenda importante da Blitz do Sinfarma na cidade de Imperatriz, foi a entrega da proposta da primeira convenção coletiva de trabalho para os

 farmacêuticos de hospitais, análises clínicas e demais estabelecimentos de saúde para todo o interior do Maranhão, elaborada na reunião assembleia realizada dia 28 de abril com os farmacêuticos, em Imperatriz.


Durante a reunião foi discutida a necessidade da proposta de salário, carga horária e demais direitos para os trabalhadores de todo o interior do estado, assim como a situação da saúde nos municípios do interior meranhense.O presidente do Sinfarma, Carlos Toledo, entregou a proosta ao Presidente dos Estabelecimentos de Saúde do Maranhão, Dr. Magno Borba.

O Dr. Magno Borba relatou o momento difícil da saúde no Maranhão e em todo o país com atraso de repasse das verbas públicas aos prestadores de serviços em saúdes, mas se comprometeu em encaminhar a proposta para avaliação da diretoria do SINDESEM o quanto antes.

Da redação com informações do Sinfarma

MA: Sindicato debateu em Imperatriz propostas para a categoria

Diretora de Organização Sindical da Fenafar, Débora Melecchi foi ao Maranhão para falar sobre as lutas e desafios para o sindicalismo farmacêutico, acompanhada de diretores do Sinfarma – Sindicato dos Farmacêuticos do Maranhão, que falaram da atuaçao da atual diretoria do sindicato.

 

Os profissionais presentes tomaram conhecimento das várias lutas em curso, propuseram e aprovaram uma minuta de pauta para ser apresentada ao comércio varejistas e estabelecimentos de Imperatriz e região.

A Assembleia Geral Extraordinária com os farmacêuticos da cidade de Imperatriz e região para discussão de duas propostas de Convenção Coletiva de Trabalho para garantia dos direitos dos trabalhadores nas farmácias e drogarias, assim como de hospitais, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde aconteceu na tarde do dia 28 de abril.

Na oportunidade os farmacêuticos discutiram a necessidade de estabelecer piso salarial, carga horária e demais demandas específicas. A reunião contou com a presença do Presidente do SINFARMA Carlos Toledo, dos diretores Luciano Mamede e Malu Moreira.

Da redação com Sinfarma

Sinfarmig conquista vaga no Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais

Um importante avanço para os farmacêuticos pode ser comemorado pela categoria a partir de agora. Após anos de diálogo, o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais – SINFARMIG finalmente conquistou o direito de compor o Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES/MG) em parceria com o Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG). Os farmacêuticos passam a ser representados pelo Sindicato que ocupa a vaga de suplente no Conselho. Atualmente o cargo efetivo é do CRF/MG.

Na avaliação do diretor do Sinfarmig, Nivaldo Júnior, a presença do Sinfarmig no (CES/MG) é de fundamental importância porque é um espaço deliberativo e permanente do SUS. “É no Conselho que há a efetivação do Controle social, onde profissionais de saúde, gestores e usuários discutem e deliberam sobre as políticas de saúde do estado e com certeza vamos poder participar mais de perto e engrossar as lutas da categoria”. Nivaldo Júnior explica que a vaga no CES/MG permitirá aos farmacêuticos trabalharem em prol de um SUS cada vez mais democrático, humanizado e equânime.

Os conselhos de saúde pela Lei Nº 8.142/90 garantem a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Eles são responsáveis também pela formulação de estratégias, diretrizes e controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. Além disso, o CES/MG contribui para a organização da saúde no Estado, recomendando a adoção de critérios que garantam qualidade na prestação de serviços de saúde e fiscalizando o desenvolvimento dessas ações.

Fonte: Sinfarmig

Sinfarmig assina acordo de PLR para farmacêuticos da Biomig

Nessa terça, 26/04, foi a vez da Biomig assinar o Acordo Coletivo de Trabalho – ACT com o Sinfarmig que regulamenta o pagamento do Programa de Participação nos Resultados – PPR (PLR) aos farmacêuticos contratados.

De acordo com a diretora do Sinfarmig, Júnia Lélis, trata-se de uma conquista muito importante por ser uma forma de reconhecer e estimular o trabalho dos profissionais dentro das suas atividades. “Acreditamos que a PLR é uma das melhores formas do empresário valorizar o farmacêutico, além de ser um direito social que incentiva o trabalhador a contribuir ainda mais com o crescimento da empresa em que atua”, explicou.

A Biomig é uma empresa especializada em Propaganda Médica, Venda e Logística de produtos de alto valor agregado. O ACT será encaminhado ao Ministério do Trabalho e após a sua homologação estará disponível no site do Sinfarmig.

Fonte:Sinfarmig

Jornada de 30 horas semanais, um direito do profissional farmacêutico!

A luta pela redução da jornada de trabalho para os farmacêuticos é uma das acões centrais da Fenafar na busca da valorização da categoria. O projeto de lei 513/15, de autoria da Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) que trata do assunto está em pauta na Comissão de Assuntos Sociais – CAS. O relator da matéria é o senador Otto Alencar e a sua discussão está prevista para acontecer no reunião do dia 27/04.

 

O projeto estabelece a jornada de trabalho de 30 horas semanais para o farmacêutico sem redução de salários, e busca equiparar a categoria farmacêutica às demais profissões da Saúde que já conquistaram a redução da jornada. As categorias dos médicos (Lei 3.999/61), odontólogos (Lei 3.991/61), médico-veterinários (Lei 8.216/91), fisioterapeutas (Lei 8.856/94), terapeutas ocupacionais (Lei 8.856/94), técnicos em radiologia/operadores de raios-X (Lei 7.394/85), advogados (Lei 8.906/94) e assistentes sociais (Lei 12.317/2010) já têm determinado em lei carga igual ou inferior a 30 horas semanais.

 

Vale ressaltar que a categoria dos enfermeiros está na mesma luta. Sua discussão iniciou no senado federal (PLS 161/99) e atualmente encontra-se em pauta para votação final na câmara dos deputados (PL 2295/2000).

 

A Fenafar está acompanhando a tramitação do projeto e conclama à sociedade e a categoria a se somarem ao esforço de mobilização junto aos senadores para garantir a aprovação da proposta.

 

A proposta de redução da jornada está ancorado em estudos e diretrizes internacionais para a atuação dos profissionais de saúde. Em documento que procura aprofundar a análise do tema, a Fenafar destaca que “a redução da jornada de trabalho tem de ser vista como luta e como evolução constante na história das relações de trabalho que serve como indicador do grau de democracia, cidadania, de maturidade nas relações sociais e mesmo do processo de civilização de povos ou nações. É evidente a relação direta entre desenvolvimento humano e econômico, qualidade de vida e cultura democrática com jornadas de trabalho menores. Os países que lideram o ranking de desenvolvimento humano, não por acaso, são os que apresentam menores jornadas. Não se pode esquecer que as inovações tecnológicas e organizacionais constantemente introduzidas desde as últimas décadas do século 20 potencializam as oportunidades para redução da jornada”.

 

E nas conclusões, o documento da Fenafar aponta que: “A jornada de trabalho de 30 horas semanais faz parte de um processo de reconhecimento da dedicação e da importância dos farmacêuticos que, muitas vezes em condições absolutamente adversas, atendem com dedicação à população usuária. O conhecimento do farmacêutico sobre medicamentos, a facilidade de acesso a esse profissional pela população e a necessidade social do farmacêutico desempenhar um papel mais relevante que o de um simples elo intermediário entre o medicamento e o usuário, propicia as condições favoráveis para as mudanças nas condições e regime de trabalho desse profissional. A redução de jornada é uma forma de valorização do trabalho e deve ser encarada não como obstáculo, mas como fonte da democracia e da cidadania”.

 

Veja aqui o PDF sobre a Redução de jornada de trabalho para o farmacêutico

 

Da redação

Sinfarmig assina PLR para farmacêuticos da BIOMM

O Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig assinou nesta segunda, 18/04, o Acordo Coletivo de Trabalho – ACT com a BIOMM S.A. que regulamenta o Programa de Participação nos Resultados – PPR (PLR) a ser pago a categoria.

Para a diretora Júnia Lélis, “a PLR é uma reivindicação justa, é um direito social pelo qual os trabalhadores devem lutar como forma de reconhecimento pelo esforço e pelas atividades que desempenham na empresa”. O ACT foi encaminhado ao Ministério do Trabalho e assim que for homologado estará disponível no site do Sinfarmig.

Fonte: Sinfarmig
Publicado em 19/04/2016

Unidade dos trabalhadores da América Latina contra o retrocesso e por direitos

Por três dias, Montevidéu se tornou a capital mundial do movimento sindical. Sede do Encontro Sindical Nossa América, o ESNA, a capital uruguaia recepcionou mais de 70 organizações sindicais de 19 países (a maioria das Américas, mas Europa e Asia também estavam representadas) com o objetivo de aprofundar o debate sobre a conjuntura mundial e a crise econômica que vem colocando em risco os direitos, a dignidade e a integridade de milhões de trabalhadores em todo o mundo.

 

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB foi uma das entidades sindicais organizadoras do evento e levou ao debate o risco institucional vivenciado hoje no Brasil, compartilhando com os companheiros das Américas (e também do Japão e do Reino Unido) as ameaças aos direitos trabalhistas, às liberdades e às leis que lançam sobre o Brasil novamente a sombra do autoritarismo.

A diretora de relações internacionais da Fenafar, Gilda Almeida, que também é dirigente da CTB participou do encontro e avaliou que “avançam as pautas comuns e a unidade política dos trabalhadores na América Latina. A agenda de mudanças e de ampliação dos direitos está condicionada à unidade para enfrentar a onda conservadora que está sendo criada no continente”.

Gilda foi uma das participantes da mesa de abertura do evento que contou a conferência do ex-presidente Pepe Mujica. Ele lembrou que muitos trabalhadores morreram lutando por direitos que, por vezes, levaram décadas para serem conquistados e reconhecidos. Amaldiçoou o apelo do sistema capitalista que, em conluio com a mídia massificadora, forma cidadãos cada vez mais consumistas, alimentando o círculo vicioso do capital.

O admirado líder uruguaio afirmou que a América Latina enfrenta “uma época amarga” de sua história, mas ‘no hay que esmorecer’: “A imensa maioria dos povos compartilha de uma realidade que não é dos condes, rainhas e milionários. E o direito dessa imensa maioria tem de prevalecer”, disse ele a uma plateia de trabalhadores de mais de 70 organizaçõe sindicais de 19 países, na Universidade de la Republica, região central de Montevidéu.

Documento afirma lutas e apresenta agenda

Ao final do encontro, um documento foi produzido coletivamente com uma agenda de lutas e um forte compromisso de princípios, defesa e solidariedade entre as nações. A “Declaração de Montevidéu” contempla os principais temas de consenso entre os países.

Vale notar que, sob o mesmo nome, foi lançado há 49 anos, em setembro de 1967, uma outra Declaração de Montevidéu, essa assinada pelo ex-presidente João Goulart que, exilado no Uruguai desde o golpe no Brasil, tentava junto à Frente Ampla (com Juscelino Kubitschek e outros) restaurar a democracia no país. O documento é um valioso libelo histórico em defesa da democracia, da liberdade e dos direitos dos trabalhadores.

Propósitos contemplados no ESNA e enaltecidos no encerramento do evendo no sábado (2).

Divanilton Pereira, secretário de relações internacionais da CTB e coordenador da FSM Cone Sul, destaca a representatividade do coletivo presente no ESNA neste momento de conjuntura adversa. “O encontro teve um resultado positivo, reviu paradigmas e formulou uma pauta concreta, com ações focadas na articulação unitária, defesa da democracia e valorização do trabalho: eixos fundamentais para a construção de uma nova proposta civilizatória”, diz ele.

Integração e mídia

Entre todos os países presentes, as diferenças não são tão expressivas quando as semelhanças vivenciadas por suas trabalhadoras e trabalhadores nestes tempos em que o movimento sindical mundial enfrenta uma inflexão dramática após mais de uma década de avanços.

Brasil, Paraguai, Venezuela, Argentina e Honduras são alguns dos países que sofrem diretamente com a ofensiva imperialista e do capital, com ataques à liberdade sindical, criminalização de movimentos sociais, redução de direitos e violência da soberania nacional.

A Declaração de Montevidéu denuncia agressões aos direitos humanos e a tentativa imperialista de frustrar os tratados internacionais firmados entre os países da região, principalmente a Unasul, Celacl e Alba:

“A realização do VII ESNA acontece em um momento de profunda crise mundial do capitalismo e uma brutal ofensiva imperialista contra os povos de todo o mundo. Na América há a intenção de acabar com alguns avanços em matéria de mudanças políticas e integração, caso da ALBA-TCP, a UNASUL e especialmente a CELAC, que exclui de sua organização os EUA e o Canadá. É evidente a ofensiva imperialista em Honduras e no Paraguai, e agora na Venezuela, no Brasil e na Argentina. No plano geopolítico, se pretende limitar o papel da China, sua aproximação com a Rússia e agrupamentos como os BRICS. É um claro exemplo de hegemonia contra qualquer intenção de multilateralismo das relações internacionais.”

O documento também deu destaque para a necessidade de conscientizar os trabalhadores e formar opiniões que fujam da maciça dominação dos grandes grupos de mídia comprometidos com o poder econômico que continuam a dominar os meios de comunicação.

“A desigualdade e empobrecimento generalizado de nossos povos é consequência direta do regime capitalista e de suas propostas de saída da crise que ocultam a manipulação da consciência social promovida pelas classes dominantes. Neste sentido se destaca o papel dos meios de comunicação concentrados e propriedade de consórcios de mídia de caráter transnacional. Trata-se de uma estratégia integral que modula a cultura social majoritária para afirmar um sentido comum favorável aos interesses dos que mandam e dominam a sociedade contemporânea”.

E para isso, frisou a importância de se investir nas mídias alternativas:

“Importante destacar os esforços de integração dos meios de comunicação, entre os quais se pode mencionar a Telesur, com a qual assumimos o compromisso de ser solidários, e toda manifestação de comunicação popular”.

Abaixo, a agenda apresentada pela Declaração de Montevidéu das ações combinadas entre todos os paíes presentes no encontro para este ano:

1. Jornada mundial em solidariedade à Venezuela no dia 19 de abril de 2016.

2. Jornadas continentais de 18 a 25 de maio de 2016, de luta em defesa da

democracia, da soberania, da integração, dos direitos sociais e especialmente a defesa

do direito à greve e contra a criminalização da luta social.

3. Jornada pela retirada das tropas do Haiti em 1 de junho de 2016.

4. Solidariedade com as liderança sindicais e sociais que estão presas: Julia Amparo Lotan

(Guatemala), Milagro Sala (Argentina), Huber Ballesteros, Oscar López (Puerto Rico preso

nos EUA) e os 13 companheiros camponeses do Curuguaty no Paraguai; exigimos liberdade imediata.

5. Reparação às família dos 43 desaparecidos no México, como parte da luta do povo mexicano.

6. Reconhecimento da luta histórica do SME, desde sua autonomia de classe.

7. Solidariedade com a luta da classe trabalhadora francesa contra reforma trabalhista que está em curso.

Desde o ESNA, convocamos a todos a lutar por estas demandas no 4/11, para promover uma grande jornada continental sem exclusões e lutar a favor da democracia, da paz, da integração soberana dos povos, dos direitos sociais, do direito à greve e outras reivindicações de nossos povos; e contra o livre comércio que sustenta as transnacionais e o imperialismo. A data escolhida é para comemorar o histórico Não à ALCA declarado em 2005.

Viva o VII° ESNA!!!

Viva a unidade internacionalista das trabalhadoras e dos trabalhadores!!!

Montevidéu, 2 de abril de 2016”

Da redação com CTB

MG: Termina sem acordo segunda rodada de negociações com Sincoparam/MG

Depois de uma reunião de mais de três horas, a oferta do sindicato patronal para o reajuste salarial de apenas 8,5% foi recusada pelo Sinfarmig. O índice proposto é bem abaixo da inflação acumulada no período, de 11,07%. A representante do sindicato, Junia Lellis, disse que a entidade vai lutar para ter, no mínimo, o reajuste equiparado ao INPC.

 

“Só quero (queremos) saber do que pode dar certo, não temos tempo a perder”. Aquela conhecida letra de uma música dos Titãs norteou a atuação do Sinfarmig na segunda rodada de negociações dos profissionais que atuam em farmácias, drogarias e distribuidoras, na tarde dessa segunda (11). Depois de quase três horas de argumentações da diretoria do Sinfarmig, os representantes do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Minas Gerais- Sincofarma/MG anunciaram uma oferta de reajuste de apenas 8,5%. O índice abaixo da inflação acumulada no período de 1º de março de 2015 até 28 de fevereiro de 2016, de 11,07%, foi imediatamente recusado pelos farmacêuticos. “Nós representamos milhares de profissionais no Estado e não aceitaremos propostas como esta que não condizem com a responsabilidade de um farmacêutico. A categoria espera um ano por este momento de poder sentar à mesa, negociar e ver as suas reivindicações transformadas em conquistas” argumentou a diretora Júnia Lelis.

A entidade patronal manteve o discurso da crise para justificar a proposta apresentada que não repõe nem as perdas inflacionárias do período e pediu que os farmacêuticos fossem compreensivos. O Sincofarma/MG insistiu na tese de que trabalha pela manutenção dos empregos e que não há como avançar em relação ao aumento real. A diretoria do Sinfarmig contestou mostrando os dados do faturamento do comércio varejista e o recente reajuste dos medicamentos acima da inflação.

Júnia Lelis insistiu na cláusula da obrigatoriedade da conta-salário para os farmacêuticos, que foi uma das mais solicitadas nas assembléias da categoria. Mas o Sincofarma/MG novamente negou o pedido dizendo que a prática poderia engessar a forma de pagamento aos trabalhadores e inviabilizar algumas contratações. O Assessor Jurídico do Sinfarmig, Luciano Marcos, lembrou que a conta-salário não gera custo para o empregador e é uma segurança para o empregado. Além disso, é respaldada pela Portaria MTE n. 3281/84. O Advogado sugeriu ao sindicato patronal que encontre uma alternativa e apresente na próxima reunião de modo a atender essa solicitação.

Sem acordo a entidade patronal solicitou um prazo para estudar nova contraproposta para as reivindicações. Júnia Lélis terminou a reunião enfatizando que o Sinfarmig nunca fechou uma convenção no comércio varejista abaixo do INPC e essa não será a primeira vez. A diretoria aguarda também, uma resposta para outros pontos da pauta como ganho real de 5%, adicional de 10% para o RT, hora extra de 200% aos domingos e feriados e adicional de insalubridade de 20% sobre o salário-base.

Uma nova reunião ficou agendada para o dia 20 de abril, às 10h30, na sede da Federação do Comércio à Rua Curitiba, 561/5º andar, Centro de BH. A negociação coletiva é aberta à categoria e a diretoria do Sinfarmig acredita que a participação dos farmacêuticos pode ser decisiva nesse momento da campanha salarial

Fonte: Sinfarmig

Sinfarce realiza assembleias gerais para discutir convenção

O Sindicato dos Farmacêuticos do Ceará realizou ontem, 4 de abril, Assembleias conjuntas para os Farmacêuticos das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado do Ceará e para os Farmacêuticos de Estabelecimentos dos Serviços de Saúde do Estado do Ceará.

 

A categoria, reunida no Meridional Convenções, discutiu cláusula a cláusula, promovendo grandes mudanças e avanços com relação às Convenções anteriores.

Márcio Batista, presidente do SINFARCE, discorreu, inicialmente, sobre o contexto de negociação ao longo do anos com os sindicatos representativos das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas, lembrando que, em muitos pleitos para a categoria, existe barreiras no diálogo, pois os entes alegam graves crises na manutenção das Entidades.

 

No entanto, Márcio lembrou que, qualquer processo de avanço com ganhos reais e definitivos para a categoria, dependem, exclusivamente, da conscientização política, feita de maneira contínua e perene.

 

“Ora, é imprescindível que haja essa conscientização. Todo trabalhador é explorado, seja de que área for. O que não podemos permitir é que essa exploração extrapole nossa dignidade. Precisamos nos conscientizar e entender que somente através da participação de todos, podemos mostrar nossa importância e avançar. Sem luta não há avanço. Essa é a percepção da nossa Diretoria.”

 

Os Farmacêuticos presentes tiraram dúvidas, questionaram, mudaram textos em diversas cláusulas e construíram, juntos, em salutar processo de empoderamento, o documento que será apresentado para os Sindicatos patronais.

 

As propostas serão enviadas ainda esse mês e a categoria se comprometeu a participar da nova Assembleia que deverá discutir as contra propostas.

Entre as mudanças na nova Convenção, e que ainda será apreciado em reunião com o Sindicato Patronal, estão: reajustes salariais acima da inflação, solicitação de gratificação de Responsabilidade Técnica (RT), licença-maternidade, aplicação da licença-paternidade, abonamento de falta para participação em cursos de pós-graduação, entre outras reivindicações da categoria.

 

Laís Farias, Farmacêutica desde 2014, formada pela Universidade Federal do Ceará, soube das Assembleias pelo Facebook e decidiu participar.

 

“Atualmente estou fazendo Mestrado em Patologia, na Ufc, mas já trabalhei na área. Fui para dar minha contribuição para nossa categoria, independente de qualquer coisa. Acho que a reunião evoluiu em muitos pontos da nossa Convenção; ela estava devassada. No entanto, achei pouca a participação dos colegas.”

 

Fonte: Sinfarce