Sindifars atuante na greve dos hospitais

O Sindifars segue atuante na greve organizada pelos sindicatos de trabalhadores na área da saúde. Nesta quinta-feira (10/11), foi realizada caminhada do Hospital Conceição até o Hospital Cristo Redentor. A diretora do Sindifars, Lísia Hausen Gabe, representou a entidade. Os sindicatos querem reajuste salarial com base na inflação do ano passado (9,95%) e a patronal nega o pedido.

“Há 18 sindicatos unidos para o pedido de reposição salarial. O Sindihospa ofereceu apenas 6%. O movimento grevista também é contra a PEC 55 e o que poderá ser restringido daqui a 20 anos. É de extrema importância a união multiprofissional neste momento”, defendeu Lísia.

Nesta sexta-feira (11/11), haverá assembleia em frente ao Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), às 13h30min, com possibilidade de nova caminhada e paralisação da avenida Assis Brasil, como ocorreu nesta quinta-feira.

Fonte: Sindifars

Projeto cultural Cine Sinfarmig distribui ingressos para farmacêuticos no mês de novembro

O Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig oferece os últimos ingressos de 2016 no mês de novembro do Projeto Cine Sinfarmig. A promoção é válida para todos os farmacêuticos sindicalizados que curtem uma boa sessão de cinema.

 

A parceria entre o Sinfarmig e o Cinema Belas Artes já dura décadas e quem quiser prestigiar pode passar na sede do Sindicato para retirar gratuitamente o seu par de ingressos. Os farmacêuticos poderão escolher qualquer sessão que estiver em cartaz, sem restrições de dias e horários.

As cortesias são limitadas, mas cada sindicalizado tem direito a dois convites não cumulativos de um mês para o outro. Os interessados devem comparecer ao Sinfarmig e apresentar documento de identificação de segunda a sexta-feira, das 9 às 18h.

A distribuição de ingressos faz parte do projeto CINE SINFARMIG, convênio com o Cinema Belas Artes que busca levar cultura e entretenimento a categoria.

Confira a programação das salas em http://migre.me/ubZih

Serviço:

Cinema Belas Artes

Rua Gonçalves Dias, 1581

Tel.: (31) 3273-3229

Fonte: Sinfarmig

Sinfarmig visita e apóia ocupação dos estudantes na Faculdade de Farmácia da UFMG

Aulões, palestras, oficinas e atividades políticas e culturais. Esse é o cenário da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As aulas teóricas ou em laboratórios deram lugar a ações e assembleias que passaram a fazer parte da rotina dos estudantes que protestam contra a PEC 55 (antiga PEC 241) que agora tramita no Senado Federal. Para os alunos da ocupação, a Proposta legaliza a retirada de direitos constitucionalmente garantidos à população. Além de representar uma ameaça direta ao Sistema Único de Saúde (SUS), levando a um desmonte progressivo da saúde pública.

 

O diretor do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sinfarmig) e da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Rilke Novato, visitou a ocupação nesta terça-feira, 08/11 e declarou apoio ao movimento dos estudantes. Segundo ele, é importante que a sociedade de modo geral não se acomode com os retrocessos perigosos que estão sendo impostos pelo atual governo. “Somos contra a PEC 55 e favoráveis a esse movimento pacífico de resistência dos alunos. Estamos impressionados com a organização e a mobilização deles”, ressaltou o diretor.

A ocupação da Faculdade de Farmácia no campus Pampulha da UFMG teve início dia 04/11, após três assembleias realizadas entre os estudantes e professores. Embora as atividades acadêmicas tenham sido suspensas, a programação é intensa e a organização feita por comissões é direcionadas a atividades culturais e políticas.

O protesto cresce em todo o país, prova disso é que mais de 170 universidades já estão ocupadas. Na UFMG, 18 prédios onde funcionam diferentes cursos estão sem aulas e dão lugar a atividades diárias de protesto contra a aprovação da PEC 55.

Mas a disposição e a determinação dos manifestantes é testada o tempo todo tanto por colegas de curso que não apóiam a iniciativa por motivos pessoais ou políticos, quanto por movimentos mais radicais como o MBL e o Desocupa UFMG.

Para além das ameaças e agressões, o que os estudantes mobilizados querem é ampliar o debate, unir forças e buscar o apoio da comunidade. Para isso, tentam conseguir doações para preparar um material explicativo sobre as ocupações a ser distribuído nas imediações do campus.

O recado dos estudantes é “é de fundamental importância a sociedade saber que a luta é por um projeto de país sem perda de direitos, é bom que todos saibam que não vamos desistir”. Os contatos com os representantes da ocupação e para doações podem ser feitos pelo paralisafafar@gmail.com

Fonte: Sinfarmig

Entidades do Movimento Social lançam Carta Aberta contra a PEC 55

Dezenas de entidades do movimento social brasileiro denunciam as graves consequências que a aprovação da PEC 55 (ex-PEC 241) poderá trazer à sociedade. Fenafar, Escola Nacional dos Farmacêuticos e outras entidades farmacêuticas assinan a nota. Leia abaixo na íntegra:

 

Carta Aberta
#nãoPEC241
#nãoPEC55

No momento em que o país atravessa uma grave crise política e institucional, avançam no Congresso Nacional e no Poder Executivo propostas que atentam contra direitos trabalhistas e sociais, que se aprovadas e implementadas representarão um perigoso retrocesso para a sociedade.

Dentre as medidas que estão em debate, a PEC no. 241 (neste momento PEC 55, no Senado Federal) – que congela os investimentos do Estado por 20 anos em Saúde, Educação e outras áreas sociais – representa a morte do Sistema Único de Saúde (SUS) e, consequentemente, o agravamento dos problemas de saúde e saneamento, bem como o fim da educação pública brasileira e o desmantelamento de políticas públicas.

Conforme informações de especialistas, com aprovação desta PEC, estima-se uma perda de R$ 400 bilhões de reais nos próximos 20 anos para o SUS. E ao lado desta PEC, o governo estuda a criação de Planos de Saúde Populares para substituir o SUS, num flagrante desrespeito à Constituição, já que a Carta Magna reconhece a Saúde como Direito de Todos e Dever do Estado. 

Para a educação, como a proposta prevê cortes e congelamentos, além do fim dos concursos públicos, teremos o desmonte das instituições públicas de ensino e um futuro no qual só poderão ter acesso à educação os estudantes cujos pais possam pagar pelo acesso ao curso superior, por exemplo. Ou seja, representa a extinção da educação pública brasileira. Tal afirmativa se sustenta, também, no cálculo de especialistas de que R$ 24 bilhões de reais poderão deixar de ser investidos por ano em educação.

E o funcionalismo público também será atingido com a aprovação destes termos previstos neste ajuste fiscal. Caso o limite de gastos seja descumprido por um dos três Poderes ou por um órgão, o mesmo não poderá conceder aumentos para seus funcionários nem realizar concursos públicos. Outras sanções são impedir a criação de bônus e mudanças nas carreiras que levem a aumento de despesas. Há também consequências que não são citadas na PEC, mas podem vir após sua implementação, como o congelamento de salários e redução ou mesmo a suspensão dos concursos públicos.

Quando a discussão são os direitos trabalhistas, a primazia do “negociado sobre o legislado” ataca direitos como férias, 13º salário, licenças maternidade e paternidade entre outros. O desmonte da estrutura do Ministério do Trabalho e da Justiça do Trabalho, através do sucateamento de sua estrutura e a Reforma da Previdência é outra medida que penaliza o trabalhador e a trabalhadora, com o flagrante alinhamento de setores do judiciário, que através de decisões reforçam a retirada de Direitos dos Trabalhadores, a exemplo de deliberações do STF, contra o princípio da ultratividade, contido na Súmula n° 277, que garante a manutenção das conquistas obtidas em Convenções Coletivas de Trabalho anteriores, o que certamente terá impacto nas negociações coletivas de todos os trabalhadores brasileiros, como o corte de ponto e salários aos servidores públicos que entrarem em greve.

Nós, abaixo assinados, nos posicionamos veementemente em defesa da democracia, da Constituição Federal e pelo fortalecimento das políticas públicas. Por isso, nos manifestamos contra essas medidas propostas como ajuste fiscal, porque representam um retrocesso para o país e para todo o povo brasileiro.

Associação dos Servidores do GHC (Aserghc)

Associação Brasileira da Rede Unida

Associação Brasileira de Educação Farmacêutica

Associação Cultural José Martí/RS

Associação de Trabalhadores em Educação do Município de Porto Alegre (ATEMPA)

Associação dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais da Regional Fronteira 

Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG)

Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras/RS

Centro Acadêmico de Nutrição Pedro Escudero / UFRGS (CANPE/UFRGS)

Coletivo dos Residentes (RIS/GHC)

Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam)

Conselho Estadual de Saúde/RS (CESRS)

Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre (CMSPOA)

Diretório Acadêmico da Escola de Enfermagem da UFRGS (DAEE/UFRGS)

Diretório Acadêmico da Faculdade de Farmácia da UFRGS

Escola Nacional dos Farmacêuticos

Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia

Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecosul)

Federação Gaúcha das Associações de Moradores (Fegam)

Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar)

Fórum em Defesa do SUS/GHC

Frente Gaúcha da Escola sem Mordaça

OCUPA SUS

Sindicato das Secretárias e dos Secretários no Estado do Rio Grande do Sul (Sisergs)

Sindicato dos Assistentes Sociais do Rio Grande do Sul (Sasers)

Sindicato dos Empregados de Ijuí

Sindicato dos Empregados no Comércio de Farroupilha

Sindicato dos Empregados em Empresas Exibidoras, Distribuidoras e Produtos de Filmes e Vídeos

Cinematográficos do Rio Grande do Sul (Seecergs)

Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul (Sergs)

Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul (Sindifars)

Sindicato dos Fonoaudiólogos do Rio Grande do Sul (SindfonoRS)

Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa)

Sindicato dos Nutricionistas do Rio Grande do Sul (Sinurgs)

Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em

Casas de Saúde do Rio Grande do Sul (Sindisaúde)

Sindicato dos Psicólogos no Estado do Rio Grande do Sul (Sipergs)

Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Rio Grande do Sul (Sinditest RS)

Sindicato dos Técnicos, Tecnólogos e Auxiliares em Radiologia Médica do Estado do Rio Grande do

Sul (Sinttargs)

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bagé

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Uruguaiana

Sindicomerciários de Montenegro

União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes)

União Brasileira de Mulheres/POA

União Brasileira de Mulheres/RS

União da Juventude Socialista (UJS)

União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa)

União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro)

União Nacional dos Estudantes (UNE)

Fenafar realiza curso de formação sindical em Minas Gerais

Nos dias 4 e 5 de novembro, a Federação Nacional dos Farmacêuticos – Fenafar realizou um Curso de Formação Sindical para a diretoria do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig.

 

A iniciativa, considerada um dos pontos definidos como estruturantes, foi aprovada durante o Planejamento Estratégico da Gestão da Fenafar, realizado em março de 2016. Estão programados até agosto de 2018 várias iniciativas de formação em parceira com o Centro de Estudos Sindicais e do Trabalhador – CES, em todos os sindicatos da base da Fenafar.

Em Belo Horizonte, o curso foi realizado no auditório do Sinfarmig, e contou com a presença de diretores da nova gestão (2016/2018), além dos funcionários da entidade. Entre os assuntos abordados A Origem do Sindicato e a História do Movimento Sindical Brasileiro, que foi apresentado pelo historiador Renato Bastos. A professora Celina Arias falou sobre as Negociações Coletivas com a colaboração da diretora de Organização da Fenafar, Debora Melecchi. As “Concepções Sindicais’’ foram destacadas pelo professor Adelmo Rodrigues.

Para a diretora da Fenafar e do Sinfarmig, Júnia Lelis, o curso cumpriu o objetivo de qualificar e orientar os participantes sobre a importância do enfrentamento às adversidades do mundo sindical. Para ela, a capacitação dos diretores sobre as estratégias para superar os desafios das negociações trabalhistas é fundamental, sobretudo, num momento conjuntural adverso. “Entendemos que a formação para uma atuação mais eficaz no movimento sindical em nível estadual e nacional deve ser permanente e sempre contextualizada” defende Júnia Lelis.

Além dos diretores e funcionários do Sinfarmig estiveram presentes diretores convidados representando o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde- SIND-SAÚDE dos Municípios de Betim, Igarapé, São Joaquim de Bicas e Ibirité, e da Federação dos Diabéticos de BH e região, além de farmacêuticos que atuam no ramo de farmácias e drogarias.

Na avaliação final, os participantes aprovaram a abordagem feita no curso que procurou mesclar a realidade da conjuntura nacional e o histórico das lutas sindicais. Para o diretor do Sinfarmig e da Fenafar, Rilke Novato, o conteúdo é importante porque nos remete à profundas e sérias preocupações quanto ao destino das entidades sindicais e das conquistas trabalhistas alcançadas ao longo das décadas. “Mais do que nunca precisamos nos manter mobilizados para resistirmos e impedirmos retrocessos já em andamento que podem ser adotados pelo governo golpista com o apoio de um poder judiciário reacionário”, alerta.

Fonte: Sinfarmig

Escola Nacional dos Farmacêuticos realiza curso em SP sobre a história do trabalho farmacêutico

O curso Trajetória do trabalho farmacêutico no Brasil, da industrialização ao cuidado do paciente aconteceu na sede do Sindicato dos Farmacêuticos de São Paulo no sábado, 05 de novembro.

 

Ministrado pela professora e diretora da Escola Nacional dos Farmacêuticos Marselle de Carvalho, o curso ofereceu um panorâma da profissão ao longo da história do Brasil. Marselle explica que partiu de algumas premissas para desenvolver o curso. “A primeira foi discutir o trabalho, o que é, quais suas características, o contexto em que ele está inserido e que os sentidos e significados do trabalho não são fixos, eles mudam de acordo com o contexto”. A segunda, foi mostrar que “o trabalho farmacêutico é um trabalho de saúde que tem características particulares. Ele ocorre na esfera dos serviços e é prestado no interior de estabelecimentos de saúde”.

Marselle demonstrou que o trabalho do farmacêutico está inserido neste contexto, “embora em alguns momentos da história do Brasil ele estivesse mais ligado ao comércio e em outro mais ligados aos estabelecimentos de saúde”. Isso se deve, de acordo com a professora, porque “a história do trabalho farmacêutico no Brasil tem momentos de continuidade e descontinuidade, em alguns momentos esteve mais próximo ou mais distante desse trabalho diretamente ligado ao cuidado com as pessoas. Um marco disso foi a instalação da indústria no Brasil, que faz com que os farmacêuticos fossem empurrados para outros trabalhos para sobreviver, uma vez que as farmácias se reconfiguraram e se transformaram em grandes estabelecimentos comerciais. Isso levou os farmacêuticos irem buscar trabalho em outras áreas, como por exemplo nas análises clínicas”, destaca.

A influência do trabalho também se reflete na formação. “Outro ponto que discutimos é a influência do mundo do trabalho na formação desse trabalhador. De tempos em tempos nós tivemos reestruturações ou revisões do ensino farmacêutco no Brasil em função disso. Por exemplo, a reforma de 62/63 que pelo trabalho estar mais voltado para as análises clínicas e indústria, promoveu uma mudança nos currículos que esteve vigente até 2002. Essa mudança acabaou centralizando a formação em áreas que não eram tradicionalmente ocupadas pelo farmacêutico. Isso acabou levando a uma adjetivação da nossa formação que foram as habilitações, análises clínicas e indústrias. Isso pautou a nossa formação até a publicação das Diretrizes Currículares Nacionais de 2002, que agora pautadas pelas exisgências do Sistema Único de Saúde de que tipo de farmacêutico o SUS precisaria. Assim, o que passa a orientar a formação do profissional é o SUS, que absorve cerca de 20% dos profissionais”.

Marselle chamou a atenção durante o curso que mesmo assim, “atualmente a formação do trabalho farmacêutico ainda é hegemônicamente pautada pelas farmácias comerciais, mas existe um aumento da participação do farmacêutico no setor público, especialmente no ambito da farmácia hospitalar e da atenção básica. Isso tem promovido algumas modificações desse trabalhador nas suas características e identidade, reorientando seu trabalho para o cuidado com as pessoas. Porque essa é uma das orientações do SUS, especialmente a partir de 2008, quando esse profissional foi incorporado no Núcleo de Apoio à Saúde da Família, que trabalha na lógica do matriciamento, do trabalho em equípe, da articulação multiprofissional e que exige desse farmacêutico habilidades de comunicação e de cuidado do paciente que não é só mais o gerenciamento do conteúdo da caixinha de medicamento, mas o cuidado direto desse usuário do sistema”, afirmou.

A diretora da Escola Nacional dos Farmacêuticos resumiu o curso como um “um passeio pela trajetória histórica do trabalho farmacêutico a partir do contexto econômico, social e político de cada período histórico do Brasil, onde este trabalhdor sai da característica do boticário, com formação artesanal – e que depois passa a ser uma farmacêutico diplomado – , para um trabalhador que se insere na lógica do mercado e comércio e acabaca sendo um vendedor de produtos, numa relação fria e distante do paciente; mas que nos dias atuais tenta retomar a relação de cuidado das pessoas, retomando a proximidade com o paciente, como ele tinha lá no início da profissão”.

Para o diretor do formçaão do Sinfar-SP, Fábio Garcia, “o curso foi importante principalmente para os novos que estão ingressando no sindicato, para conhecer um pouco da história. O curso é importante para resgatar o papel do farmacêutico na sociedade e resgatar os depoimentos dos diretores mais antigos”.

O presidente do Sinfar, Glicério Maia, disse que “o curso é de suma importância, já que ocorre no contexto das comemoraçoes dos 70 anos do Sindicato. Tivemos um balizamento da linha do tempo de todos os projetos e lutas que o movimento sindical fez para que a categoria reconheça o seu papel. A partir da nova gestão pretendemos ampliar esse tipo de iniciativa”.  

Da redação

ACT da Pague Menos é fechado com Sinfarpe e farmacêuticos da rede terão os mesmos salários.

O Acordo Coletivo de Trabalho com a Pague Menos foi fechado na sexta-feira, 04, com o Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Pernambuco (Sinfarpe) e os profissionais da rede, que compareceram em massa ao auditório da Faculdade Maurício de Nassau. De acordo com a presidente da entidade sindical, Veridiana Ribeiro, o acordo não foi o ideal, mas não há dúvida que foi o melhor neste momento de crise e dificuldades de negociações com o patronato no Estado e em todo o país.

 

Os valores foram estabelecidos de acordo com carga horária. Para as 30 horas semanais, por exemplo, o valor fechado foi de R$ 2.436,35. Para a carga horária de 36 horas semanais , o valor foi de R$ 2.923,62 e para 40 horas, R$ 3.248,46. Para os plantões normais, com carga horária máxima de 12 horas, os valores ficaram os seguintes: hora trabalhada diurno, R$ 24,36; hora trabalhada noturno, R$ 29,23; ´para os domingos e feriados, com carga máxima de 12 horas, os valores serão os seguintes: hora trabalhada diurno, R$ 32,48; hora trabalhada noturno, R$ 38,98.

O Sinfarpe chegou a judicializar a rede por contratar profissionais por um salário de R$ 1.600 e outros por R$ 2.000. Essa diferença quebrava o princípio da isonomia, por isso, uma ação foi movida contra a empresa, conforme declarou a líder sindical. “Todos os farmacêuticos agora terão os mesmos salário, de acordo com a carga horária estabelecida”, informou o assessor jurídico do sindicato, Josenildo Araújo.

Outra conquista com o Acordo Coletivo foi a expansão deste para todo o Estado, já que a rede havia cogitado oferecer os valores lineares apenas para o Recife. “O valor foi estendido em nível estadual. Uma vitória fantástica para a categoria!”, comemorou Veridiana.

Mais de 75 profissionais assinaram a ata de presença e a proposta da Pague Menos foi acatada por unanimidade pela categoria. “Avaliamos que este foi um bom evento para o sindicato e a base ligada à rede Pague Menos, que está de parabéns por valorizar o profissional e entender a importância dele para o funcionamento dos estabelecimentos. Que a ação da empresa sirva de exemplo para as demais redes”, avaliou o diretor do sindicato, Rodrigo Sales.

Compareceram à reunião, a presidente Verdiana Ribeiro, a diretora do Sinfarpe, Maria José Tenório, e o assessor jurídico da entidade, Josenildo Araújo. Por parte da Pague Menos, participaram a supervisora Adriana Gomes da Silva e a coordenadora farmacêutica, Micalyne Soares do Egito.

Fonte: Sinfarpe

SC: Publicada convenção da categoria farmacêutica que atua nas transportadoras

Exatamente oito meses após a data-base, saiu a convenção dos/as farmacêuticos/as que atuam nas transportadoras em Santa Catarina. Com a publicação do termo pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o piso salarial passa oficialmente de R$ 2.597,45 para R$ 2.885,25.

 

Embora o acordo entre o SindFar e o sindicato patronal tenha sido fechado em 17 de maio, houve atraso na homologação do termo pelo Ministério do Trabalho e Emprego, segundo a presidente do SindFar, Fernanda Mazzini (Nanda). Conforme a presidente, muitas empresas já devem estar repasando o reajuste baseado no acordo, mas as que optaram por aguardar a publicação do termo devem obrigatoriamente fazê-lo a partir da próxima folha de pagamento.

O termo tem validade entre 1º de março de 2016 e 1º de março de 2017. Nanda alerta que os colegas que ainda não receberam o aumento salarial também tem direito a retroativo a 1º de março. “Caso a diferença do retroativo ou mesmo o reajuste não seja concedido, os colegas devem entrar em contado com o sindicato para que possamos ajudar a pressioar os patronais”, explica a farmacêutica.

Acesse aqui o termo e confira outros direitos assegurados pela convenção coletiva dos farmacêuticos das transportadoras.

Fonte: SindFar/SC

Sindifars decide aderir à greve nos hospitais

O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul (Sindifars), em assembleia geral extraordinária realizada em conjunto com os demais sindicatos da área da saúde, no último dia 27, definiu realizar greve por 48 horas, a partir das 7 horas da manhã do dia 9 de novembro de 2016. A justificativa da decisão é a frustração das categorias na negociação do reajuste salarial.

Ainda, ficou deliberada a continuidade da assembleia para o dia 11 de novembro de 2016, a fim de ser realizada uma avaliação do movimento, bem como a eventual manutenção do movimento grevista caso não seja apresentada nova proposta pelo sindicato patronal (Sindihospa).

No período, em respeito aos usuários e as previsões da Lei de Greve, serão mantidos em funcionamento apenas os atendimentos das necessidades inadiáveis da população.

“Estavam presentes representantes de várias entidades, que expuseram indignação quanto à postura do Sindhospa. Todos concordaram que devemos lutar pela reposição do INPC +5%”, declarou a diretora do Sindifars, Helena Cavalcanti Ransolin.

Fonte: Sindfars

Sinfarmig recebe Maternidade Santa Fé em nova rodada de negociação de Acordo Coletivo de Trabalho

Na manhã desta segunda-feira, 31 de outubro, o Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais – Sinfarmig se reuniu com a assessoria jurídica da Maternidade Santa Fé para negociar Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para jornada de 12X36.

 

Obedecendo a determinação estabelecida pela Lei nº 13.021/2014, combinada com a Resolução nº 556/2011 do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e Portaria nº 4.283/2010 do Ministério da Saúde e também das novas exigências do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG) quanto á exigência da efetiva prestação de Assistência Farmacêutica pelo profissional nas farmácias hospitalares.

Para que a jornada 12X36 possa ser implantada na farmácia hospitalar, segundo a Súmula 444, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ela deve estar prevista em “Convenção Coletiva de Trabalho” (CCT) ou “Acordo Coletivo de Trabalho” (ACT). O acordo deve ser obrigatoriamente negociado e firmado entre o sindicato profissional, o Sinfarmig e cada empregador.

O Sinfarmig aproveitou a oportunidade para reivindicar melhores condições de trabalho e melhor remuneração, inclusive com fixação de “Piso Salarial”

Esta foi à segunda vez que a Maternidade Santa Fé e o Sinfarmig se reuniram sem chegar a um acordo. Vale destacar, entretanto, que a reunião foi positiva quanto às chances de melhoria no salário dos farmacêuticos e fixação de Piso Salarial. A proposta do empregador é de reajuste salarial de 48%. Uma nova reunião deverá ser agendada.

Fonte: Sinfarmig