Medicamento cura, mas também pode matar!

Todos os anos, no dia 05 de maio, a categoria farmacêutica realiza a campanha para alertar a sociedade sobre os perigos do uso inadequado de medicamentos, para conscientizar a população sobre os riscos da automedicação. Fenafar lança cartilha sobre o tema.

Dados de 2013 do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz mostram que a intoxicação por medicamentos é responsável pelo maior número de casos de notificação no país. Do total de 42.128 casos relatados, 11.985 foram por medicamentos, o que representa 28,45%. Em segundo lugar aparecem os casos de intoxicação por picadas de escorpião com 5.903 casos. Veja tabela abaixo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (Nairóbi, Quênia, 1985), entende-se que há uso racional de medicamentos quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade.

A Federação Nacional dos Farmacêuticos também tem forte atuação no tema. A luta histórica da Fenafar para que as farmácias sejam consideradas pelo Estado brasileiro como estabelecimentos de saúde tem como centro a compreensão de que o medicamento é um insumo de saúde e não uma mercadoria e, portanto, não pode ser vendido em prateleira sem qualquer tipo de orientação profissional qualificada sobre o seu uso. E a categoria profissional habilitada para isso é a farmacêutica.

Veja abaixo o folder da Fenafar sobre a Campanha pelo Uso Racional de Medicamentos.